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GLÂNDULAS O epitélio glandular é formado por células isoladas ou grupamentos de células formando estruturas individualizadas (glândulas). As substâncias sintetizadas e liberadas pelas células glandulares recebem denominação de produto de secreção Varia quimicamente: Glicoprotéica - célula caliciforme Protéica - células acinosas do pâncreas Triglicerídeo - gordura da glândula sebácea Esteróides - hormônio derivado do colesterol, produzido pelas glândulas supra-renais. * Podem ser classificadas: Quanto ao número de células; Quanto a natureza de sua secreção; Quanto a diferenciação; Quanto ao mecanismo de secreção; Quanto ao número de células: Glândulas unicelulares: são células secretoras, intercaladas nos epitélios simples cilíndrico e pseudo-estratificado cilíndrico. Ex.: célula caliciforme. Célula caliciforme da traquéia Quanto ao número de células: Glândulas multicelulares: são as glândulas exócrinas e endócrinas que se originam da invaginação do epitélio superficial, proliferando para o conjuntivo subjacente e posteriormente diferenciando-se. Esôfago: pluricelulares (HE, 400X). Quanto ao número de células: Superfície epitelial secretora : é um epitélio de revestimento no qual a maioria das células é secretora. Ex.: revestimento epitelial do estômago. Quanto à ação: Exócrinas: liberam na superfície o produto de secreção - diretamente ou através de ductos excretores. Endócrinas: produto de secreção é lançado na corrente circulatória. Os produtos secretados são chamados de hormônios. Glândulas exócrinas DUCTO PORÇÃO SECRETORA As glândulas exócrinas: São classificadas quanto: ducto excretor: Simples (ducto excretor único) Composta (ducto excretor ramificado ) forma do seu adenômero : Acinosas (ou alveolares) Tubulosas túbulo-acinosas. DUCTO SIMPLES DUCTO COMPOSTO Glândulas Exócrinas Glândulas Exócrinas Glândulas Exócrinas Tipos de secreção das Glândulas exócrinas Mucoso: secreção espessa (muco), com conteúdo elevado de mucinas; Seroso: secreção fina, aquosa, contendo proteínas e glicoproteínas; Seromucoso: secreção mista, de espessura intermediária; Glândulas Endócrinas As glândulas endócrinas: Cordonais - as células secretoras se dispõem formando cordões. Ex. adrenal, hipófise. Vesiculares ou Foliculares - as células se agrupam formando vesículas ou folículos que acumulam secreção. Ex. somente a tireóide. Mecanismos de secreção: Merócrinas Apócrinas Holócrinas Mecanismos de secreção: Merócrinas: somente o produto de secreção é liberado. Ex.: glândulas salivares. Glândula salivar Mecanismos de secreção: Holócrina: toda a célula se torna produto de secreção. Ex.: glândulas sebáceas. Glândula sebácea Mecanismos de secreção: Apócrinas: o produto de secreção é acompanhado por parte do citoplasma apical das células. Ex.: glândulas mamárias. Glândula sudorípara GLÂNDULAS SALIVARES Glândulas Salivares Glândulas Exócrinas Saliva SALIVA fluido incolor, levemente espesso, o qual é despejado na cavidade bucal por meio de ductos que se abrem na superfície da mucosa bucal. Glândulas Salivares Maiores Labiais,bucais, palatinas, linguais. Glândulas Salivares Menores 10% do total da saliva 70% do muco Glândulas Salivares - Embriologia Glândula parótida: 4ª e 6ª semana de vida embrionária. Glândula submandibular: 6ª semana Glândula sublingual e glândulas salivares menores: 8ª e 12ª semana. As glândulas salivares são formadas a partir do epitélio que reveste a cavidade bucal primária. Células do epitélio bucal embrionário multiplicam-se em direção ao ectomesêmquima (tecido conjuntivo) subjacente. As células epiteliais se multiplicam e se especializam e formam as glândulas salivares. Algumas células transformam-se em células secretoras da glândula, e outras transformam-se em ductos da glândula. Glândulas Salivares - Embriologia Glândulas Salivares Parênquima (Tecido epitelial glandular) Estroma (Tecido conjuntivo) Parênquima Unidades secretoras terminais: adenômeros (ácinos) Sistema de ductos Estroma Tecido conjuntivo (cápsula e septos): vasos sanguíneos e linfáticos e nervos ESTRUTURA Unidade glandular ou unidade morfofuncional : adenômero ou ácino Porção secretora + Sistemas de ductos Parênquima Glandular: estruturas secretoras terminais (ácinos) que se abrem em ductos. Ductos: Intercalares Estriados Excretores (extralobular) Estrutura Parênquima são as terminações secretoras organizadas em lóbulos e um sistema de ductos ramificados. Septos inter lobulares Estroma da Glândula Salivar Estroma: cápsula de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas que circunda e reveste as glândulas maiores. Tecido conjuntivo frouxo. Fibroblastos, macrófagos, mastócitos, leucócitos, plasmócitos. Fibras colágenas tipo I. Substância fundamental: proteoglicanas e glicoproteínas. Vasos sanguíneos e linfáticos. Nervos (SNA simpático e parassimpático). Estroma Glandular DUCTOS INTERCALARES: São pequenos em diâmetro e localizados entre os ácinos e os ductos estriados. DUCTOS ESTRIADOS: estão sempre rodeados por vasos sangüíneos pequenos. DUCTOS EXCRETORES ou COLETORES: o fluído chega até a cavidade bucal através desses ductos DUCTOS DE GLÂNDULAS SALIVARES Ducto intercalar: epitélio cúbico simples Ducto estriado: epitélio colunar simples Ductos excretores : epitélio colunar estratificado que se transforma gradualmente em pavimentoso estratificado (epitélio oral) DUCTOS DE GLÂNDULAS SALIVARES DUCTOS DE GLÂNDULAS SALIVARES s: ácino; c: ducto; e: estroma Ductos Excretores: Parótida: Ducto parotídeo - abertura na bochecha na altura do segundo molar superior. Submandibular: Ducto submandibular - abertura ao lado do freio lingual, no soalho da boca. Sublingual: ducto sublingual – abertura ao lado do freio lingual, próximo ou junto ao da submandibular. Ducto Excretor Ducto Excretor Ducto Excretor - Pâncreas Ducto Intercalar Ducto Estriado Ducto Estriado Glândula sublingual Glândula Parótida: Ácinos serosos (1) Ducto Estriado - Epitélio simples cúbico (2) Ducto Excretor (3) - Epitélio estratificado cilíndrico (3) Tecido conjuntivo interlobular (4) Glândula submandibular: Estriado (2) Epitélio simples cúbico Excretor (3) Epitélio estratificado cilíndrico Tecido conjuntivo interlobular (4) Os ácinos são formados por células: Serosas Mucosas Seromucosas Mioepiteliais Células Serosas: piramidais, ápice voltado para o lúmen da unidade secretora. Núcleo esférico, terço basal, citoplasma basofílico. Ácino Seroso: síntese, armazenamento e secreção de proteínas, pequena quantidade de carboidratos e grânulos de zimogênio (precursor da amilase salivar). ESTRUTURA Unidade Funcional = ácinos seroso mucoso Ácino Seroso Células mucosas: piramidais, núcleos achatados, localizados na base,pouco corada em HE (muito carboidrato). Ácino mucoso: rico em carboidrato (muco), pobre em proteínas e enzimas. ESTRUTURA seroso mucoso Grânulos de secreção Ácino mucoso Células mioepiteliais: encontradas entre os ácinos e os ductos intercalares (uma para cada). “Polvo abraçando uma rocha”: 4 a 8 prolongamentos. Actina e miosina: função contrátil (esvaziamento da secreção). Células mioepiteliais Origem no epitélio bucal no momento em que as glândulas salivares crescem para o interior do mesênquima. Saliva Glândulas salivares maiores: 85% da saliva. Umidificar e lubrificar a mucosa e o alimento; Digestão de carboidratos e lipídios; Secretar substâncias protetoras (IgA, lisozima e lactoferrina); Manutenção do pH neutro; Formação da película adquirida sobre os dentes; 600 a 1200 mL/dia pH 6,0 a 7,4. Funções da Saliva: Sede: ↓ na quantidade de água corpórea, ↓ secreção salivar e ↑ ingestão de água. Efeito bacteriano: substâncias antibacterianas (leucotoxinas, lisozimas) Fonação: ↓ secreção salivar interfere na fonação. Efeito tampão: efeito neutralizador da acidez bucal devido ao bicarbonato, fosfato e proteínas salivares. Componentes químicos: água (99,5%), nitrogênio, enxofre, potássio, sódio, cloro, cálcio, magnésio, ácido úrico e ácido cítrico. Proteínas estruturais: mucina, estaterrina, aglutininas, lactoferrina, gustina e sialina. Proteínas enzimáticas: amilase, fosfatase ácida, estearase, lisozima, peroxidase, anidrase carbônica e calicreína. Proteínas imunológicas: IgA salivar. Composição química Saliva A saliva é um líquido aquoso que contém principalmente proteínas e glicoproteínas. ↑ mucina: secreção mucosa (viscosidade à saliva). ↑ proteína: secreção serosa. Atua preponderantemente na mastigação. SEROSA Atua preponderantemente na gustação e deglutição . MUCOSA Mucosa: sublinguais e acessórias Serosa: parótidas Mista: submandibulares Viscosa com ↑ quantidade de mucina e ↓ quantidade de amilase MUCOSA Fluída com pouca mucina e 4X mais amilase SEROSA Mucina: glicoproteínas (principais constituintes do muco). Amilase: digere parcialmente o amido e converte-o em maltose. Parótida: serosa Submandibular: serosa/mucosa Sublingual: mucosa Quanto mais viscosa a saliva, maior chance de formação de cárie, pois a mucina facilita a formação de biofilme bacteriano. Glândula Parótida – 25% saliva Ácino Seroso Glândula Parótida Glândula Submandibular – 70% saliva Células serosas e mucosas (seromucosas) Glândula Submandibular Células serosas e mucosas Glândula Submandibular Células mucosas (A) e serosas (B) Ácinos mucosos Glândula Sublingual – 5% da saliva Ácinos mucosos Glândula Sublingual Glândula Sublingual Ácinos mucosos