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Farmacocinética Quantitativa: Farmacocinética Quantitativa: Modelos, Biodisponibilidade e Modelos, Biodisponibilidade e BioequivalênciaBioequivalência DISCIPLINA BMF310: Farmacocinética e Farmacodinâmica Fundamental (NT) / 2013-2 Carlos Alberto Manssour Fraga Professor Titular Programa de Graduação em Farmacologia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro ModelosModelos FarmacocinéticosFarmacocinéticos Metodologia de expressão quantitativa do curso temporal do fármaco através do corpo e de se calcular parâmetros farmacocinético significativos (Biodisponibilidade – Cmax, tmax; Meia-Vida de Eliminação; Volume de Distribuição; Clearance; Meia-Vida Plasmática) Aplicações: � Caracterizar o comportamento do fármaco no paciente; � Predizer a concentração do fármaco em vários diferentes� Predizer a concentração do fármaco em vários diferentes tecidos com o regime de uso; � Calcular a dose ideal para o regime de tratamento individual dos pacientes; � Avaliar a bioequivalência entre diferentes formulações; � Explicar eventuais interações medicamentosas. ModelosModelos CompartimentadosCompartimentados ModelosModelos AbertosAbertos (OPEN) e (OPEN) e FechadosFechados (CLOSED):(CLOSED): � O termo “aberto” significa que, a dose do fármaco administrado, é removida do corpo por um mecanismo de excreção (para a maioria dos fármacos, o principal orgão de excreção são osfármacos, o principal orgão de excreção são os rins) � Se o fármaco não é removido do corpo então o modelo é considerado “fechado”. ModeloModelo de de Um Um CompartimentoCompartimento Assume-se que: IV (bolus) IV (infusão contínua) Assume-se que: � O fármaco no plasma está em rápido equilíbrio com o fármaco tecidos extravasculares; � Esta não é uma representação exata entretanto ela pode ser explorada para alguns fármacos como uma razoável aproximação; � O fármaco atinge instantaneamente o compartimennto plasmático; � A eliminação do fármaco segue uma cinética de primeira ordem. ModeloModelo Linear Linear –– CinéticaCinética de de PrimeiraPrimeira OrdemOrdem A A taxataxa de de presençapresença ((concentraçãoconcentração) do ) do fármacofármaco:: � dx = taxa entrada (disponibilidade) – taxa de saída (eliminação) dt � Considerando que a taxa de entrada ou absorção é ausente, podemos representar a equação: dx = - taxa de saída dt Se a taxa de saída ou eliminação segue uma cinética de � Se a taxa de saída ou eliminação segue uma cinética de primeira ordem: dx/dt = -kEX (eq.1) � A fase de eliminação tem três parâmetros: � Constante da taxa de eliminação � Meia-vida plasmática � Clearance MeiaVida de Eliminação (Plasmática): t1/2 = 0.693 KE Pode ser facilmente obtido do gráfico de log C versus t Meia-vida é um parâmetro secundário que depende de parâmetros primários tais como a clearance e o volume de distribuição. t1/2 = 0.693 Vd ClT Volume de Volume de DistribuiçãoDistribuição AparenteAparente � Definido como o volume de fluido corporal no qual o fármaco parece ser distribuído. � Vd = quantidade de fármaco no corpo = X (DOSE) concentração plasmática do fármaco C Vd = Xo/Co = i.v. bolus dose/Co � E.g. 30 mg i.v. bolus, conc. plasmática = 0.732 mcg/ml. Volume de distribuição = 30 mg / 0.732 mcg/ml = 30000 mcg / 0.732 mcg/ml = 41 litros. Clearance (Clearance (DepuraçãoDepuração)) Clearance = Vel. Eliminação Conc. Plasmática ou Cl = dx /dt C Desta forma: Clearance Renal = Vel de Eliminação Renal Medida da eliminação de um composto (FÁRMACO) do plasma é expresso por volume depurado / tempo Clearance Renal = Vel de Eliminação Renal C Clearance Hepática = Vel de Eliminação Hepática C Clearance (Outros Orgãos) = Vel de Eliminação pelo Orgão C � Clearance Total: ClT = ClR + ClH + Cloutros � De acordo com a definição anterior: Cl = dx /dt C � Substituindo na equação dx/dt = KE X (DOSE), temos que: ClT = KE X/ C � Se vol. de distribuição ( Vd = X/C ), temos que: ClT =KE Vd Plasma & Outros Tecidos do Corpo R0 Taxa de Infusão de Ordem Zero KE ModeloModeloAbertoAberto de Um de Um CompartimentoCompartimento:: InfusãoInfusão IntravenosaIntravenosa Fármaco ModeloModeloAbertoAberto de Um de Um CompartimentoCompartimento:: AdministraçãoAdministração ExtraExtra--vascularvascular � Quando o fármaco é administrado por uma via extra- vascular (e.g. oral, IM, retal), absorção é um pré- requisito para sua atividade terapêutica. � dX/dt = Taxa de Absorção – Taxa de Eliminação ModeloModelo Linear Linear AbertoAberto Um Um CompartimentoCompartimento: : Via OralVia Oral ModeloModelo Linear Linear AbertoAberto de de DoisDois CompartimentosCompartimentos: : Via IVVia IV Tempo de Tempo de MeiaMeia--Vida de Vida de EliminaçãoEliminação ((ComparaçãoComparação)) BiodisponibilidadeBiodisponibilidade dede umum medicamentomedicamento éé definidadefinida comocomo aa velocidadevelocidade ee aa extensãoextensão dede absorçãoabsorção dede umum fármacofármaco aa partirpartir dada formaforma farmacêuticafarmacêutica parapara aa circulaçãocirculação sistêmicasistêmica.. F = ASCoral x doseiv ASCiv doseoral BiodisponibilidadeBiodisponibilidade oral oral apapósós a administração a administração de duas formulações diferentesde duas formulações diferentes Eventuais razões para Eventuais razões para BiodisponibilidadeBiodisponibilidade (F<1)(F<1) � Liberação incompleta do fármaco a partir da forma farmacêutica; � Pouca permeabilidade do fármaco através dos tecidos no sítio de absorção; �Tempo insuficiente para a absorção de todo fármaco;fármaco; � Instabilidade do fármaco no sítio de administração; � Metabolismo pré-sistêmico (p.ex., metabolismo na parede intestinal ou efeito de primeira passagem); � Problemas fisiológicos pertinentes ao paciente; � Interações medicamentosas. BioequivalênciaBioequivalência � Sistemas devem ser farmacêuticamente equivalentes e apresentarem iguais biodisponibilidades. � STEADY-STATE BIOEQUIVALENCE STUDY OF CLOZAPINE TABLET IN SCHIZOPHRENIC PATIENTS (J Pharm Pharmaceut Sci 8(1):47-53, 2005. Clozapina ToxicidadeToxicidade dada FenitoínaFenitoína (Australia 1968)(Australia 1968) MudançaMudança de de excipienteexcipiente ““inerteinerte” (CaSO” (CaSO44 �� lactose) lactose) emem formulaçãoformulação dede FenitoínaFenitoína resultouresultou emem toxicidadetoxicidade epidêmicaepidêmica F Bochner, Proc Aust Assoc Neurol, 1973 CaracterísticasCaracterísticas TemporaisTemporais do do EfeitoEfeito dos dos FármacosFármacos: : JanelaJanela TerapêuticaTerapêutica ASC A > B: ASC A > B: SignificadoSignificadoTerapêuticoTerapêutico ???? 5 6 7 8 9 s e r u m c o n c e n t r a t i o n Drug A 0 1 2 3 4 5 0 5 10 15 20 25 Time after drug administered (hours) s e r u m c o n c e n t r a t i o n Drug A Drug B ASC A > B: B ASC A > B: B nãonão é é efetivoefetivo 5 6 7 8 9 s e r u m c o n c e n t r a t i o n Drug A MEC MEC = Minimum Effective Concentration 0 1 2 3 4 5 0 5 10 15 20 25 Time after drug administered (hours) s e r u m c o n c e n t r a t i o n Drug A Drug B Esquema de Doses RepetidasEsquema de Doses Repetidas � Conceito: Infusão e Estado de Platô Esquemas de Doses RepetidasEsquemas de Doses Repetidas � Concentração Média de Platô Css = Concentração de Platô Desejada D/τ = Velocidade de Administração τ = Intervalo entre as Doses Elaboração de um Esquema de DosagemElaboração de um Esquema de Dosagem � p. ex. homem 68 Kg / Teofilina Css desejada= 15 µg/mL CL = 0,65 mL.min-1.Kg-1 F = 1 (IV) � Dose de Ataque e de Manutenção �Ajuste Individula da Dosagem