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Livros Trabulzi Tortora COGUMELOS BOLORES LIQUENS LEVEDURAS Habitantes do solo, agua, atmosfera, homem, animais,vegetais ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CELULAR FORMAS MORFOLOGICAS FORMAS REPRODUTIVAS BOLORES E LEVEDURAS ATUAL ?? Celula Animal Celula Vegetal Celula Procariota Glucanas Mananas Quitina ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CELULAR Glicolipidios Proteínas Ergosterol CAPSULA?(MUCOPOLISSACARIDICA) TRABULZI, 2008 ASPECTOS MORFOLOGICOS e REPRODUTIVOS: LEVEDURAS 2 a 10 um ASPECTOS MORFOLOGICOS: BOLORES Micelio Diferentes Tipos de Micélio e formas reprodutivas dos fungos VEGETATIVO AEREO OU REPRODUTIVO TRABULZI, 2008 Leveduras Bolores REPRODUÇÃO ASSEXUADA: BOLORES Macroconidios Microconidios REPRODUÇÃO SEXUADA: MEIOSE (Cogumelos) NUTRIÇÃO EXIGENCIAS NUTRICIONAIS: • OXIGENIO • UMIDADE • TEMPERATURAS DE 20-25 C OU 37 C • MATERIA ORGANICA, ALTO CONTEUDO DE CARBOHIDRATOS • ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES DO MEIO: LIPASES, LACTASES, AMILASES, ETC CRESCIMENTO • Lento de 1 a 4 semanas • pH 5,6 • Pouca luz CONSIDERAÇÕES GERAIS DOS FUNGOS Como os fungos causam doenças? A maioria resulta da inalação dos esporos ou também esporos que penetram por cortes ou feridas. Ainda temos via oral como as Aflatoxinas (grãos) ao ingerir estas micotoxinas: denominação especifica para as toxinas produzidas por fungos. Criptococcus neoformans Histoplasma capsulatum VIAS DE DISPERSÃO Solo Agua Vegetais Homem Animais Solo Agua Vegetais Homem Animais Substratos diversos Ar atmosférico Agua Homem Animais Insetos HABITAT SUBSTRATO TRABULZI, 2008 Os fungos são microrganismos saprófitos, de vida livre, habitam na natureza em diferentes nichos, estabelecendo sempre uma relação de simbiose (comensalismo,mutualismo) Ao se estabelecer num nicho ou habitat diferente, o fungo deve-se adaptar as novas condições que podem ate ser desfavoráveis. Essa capacidade de adaptação pode levar a uma forma resistente sendo que para este novo ambiente pode resultar em AGRESSÃO Porque os fungos podem causar doenças: FATORES DE VIRULENCIA vs ATIVIDADE NORMAL Os fungos são de vida livre, estão presentes em vários nichos da natureza. Essa capacidade de decomposição leva a pensar se realmente esta presença de enzimas, toxinas, etc. podem ser considerados fatores de virulência ou se trata de apenas usar aquilo que dispõe para enfrentar um novo habitat. A relação ou interação como este hospedeiro leva a um desequilíbrio ou desbalance ........nova relação termina em doença? Conceito : Fatores próprios do fungo que podem ajudar nesta nova fase de adaptação e relação com o hospedeiro . Esses fatores são MECANISMOS / FATORES DE VIRULENCIA EM FUNGOS TERMOTOLERANCIA DIMORFISMO COMPONENTES DA PAREDE CELULAR PRESENÇA DA CAPSULA MOLECULAS DE ADESÃO ENZIMAS DEGRADATIVAS TOXINAS MECANISMOS DE EVASÃO RESPUESTA IMUNE TERMOTOLERANCIA CONCEITO: A capacidade de sobreviver e multiplicar a 37 oC, uma temperatura diferente de seus nichos habituais na natureza. Propriedade compartilhada pela maioria dos fungos patogénicos: Criptococcus neoformans-Histoplasma capsulatum-Sporotrick schenki-Paracoccidoides brasiliensis Esta adaptação esta relacionada a proteínas de shock térmico ajudando no processo de adaptação e acelera o processo de transição de HIFA ESTADO LEVEDURIFORME FATORES DE VIRULENCIA DIMORFISMO FATORES DE VIRULENCIA Conceito: Fungos que apresentam durante seu ciclo de vida duas formas morfológicas: Micelial e Leveduriforme Na natureza o fungo dimorfico frequentemente esta na forma micelial Forma Micelial produção de conidios/esporos Inalação/ corte feridas Mais tempo em suspensão ou no ambiente Este dimorfismo esta relacionado a fatores como: TEMPERATURA NUTRICIONAIS RESPOSTA IMUNE O HOSPEDEIRO •Componentes da parede celular • Presença de cápsula FATORES DE VIRULENCIA FATORES DE VIRULENCIA β-glucanas: Presença aumentada na forma micelial, facilmente digerido pelos fagócitos (β-glucanases), estimula a resposta inflamatória α-glucanas: Altamente associado a virulência, resiste a fagocitose, aumentado na forma leveduriforme e nos conídios. Rigidez à parede celular. Resistência a defesas do hospedeiro GALACTOMANANAS presente na parede celular das hifas e conídios ------- união a fibronectinas e lamininas presentes nos tecidos do hospedeiro QUITINA Polissacarídeo relacionado também a virulência: Ausência de quitina diminui o tamanho da hifa e produção de conídios (ex. Asp.Fumigatus) CAPSULA Criptococcus neoformans tem Glucuroxylomanana inibe fagocitose GLUCANAS FATORES DE VIRULENCIA MOLECULAS DE ADESÃO Primeiro passo para colonização e disseminação de qualquer microorganismo é ADESÃO. A parede celular de alguns fungos (H. capsulatum,P. brasilensis, C. neof.) tem substâncias que permitem a adesão a superfície celular dos tecidos Glicoesfingolipidios Glicoproteinas P 43 de P. Brasilensis se une as lamininas do tecido do hospedeiro FATORES DE VIRULENCIA Ataque direto ao hospedeiro TOXINAS TOXINAS (Micotoxinas) A ingestão de toxinas: intoxicação. Toxinas producidas por Aspergillus: • conídios possui uma toxina difusível que afeta macrófagos e permite a permanência no pulmão • Hifas produzem toxinas de efeito variado nos macrófagos e tecidos FATORES DE VIRULENCIA Ataque direto ao hospedeiro ENZIMAS DEGRADATIVAS ENZIMAS DEGRADATIVAS: Produzidas normalmente na natureza, mas sua produção pode estar aumentada no hospedeiro. São excelentes decompositores na natureza. •Proteases: Participam na adesão a superfície de mucosas , destruição de imunoglobulina, invasão ao tecido do hospedeiro. Podem estar nas hifas ajudando a penetrar no tecido conectivo •Fosfolipases: Ajudam a fragilizar as membranas das células do tecido para maoior penetração •Lípases. Fragilizam membranas celulares •Elastases Participam ativamente na melhor adesão e penetração do fungo no tecido do •Colagenases hospedeiro abrindo passagens no epitélio alveolar FATORES DE VIRULENCIA EVASÃO DA RESPOSTA IMUNE INATA As infecções fungicas são normalmente contidas pela resposta imune inata. Pacientes imunocomprometidos passam a desenvolver infecções fungicas a conseqüência da falha de esta resposta. Infecções oportunistas Componentes celulares que diminuem ou inibem a fagocitose Supressão de produção de citocinas (moléculas ativadoras da resposta i.) Inibe a atividade dos fagócitos Evita ou modula a atividade fagolissosomica Evadem o sistema ROS (sustâncias reativas ao oxigeno) que estimula a atividade macrofagica e polimorfonucleares: Presença de melanina na parede celular dos conídios.