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Catabolismo Catabolismo AGL (fonte de energia) GLICEMIA Efeitos fisiológicos dos glicocorticóides 1- Efeito sobre o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios * Gliconeogênese Liberação de glicose Potencializa a ação de outros hormônios hiperglicemiantes *Gliconeogênese- formação de glicose a partir de precursores como lactato, aminoácidos (especialmente alanina e glutamina) e, em menor proporção, glicerol. Efeito estimulatório da insulina Proteólise Síntese de proteína Efeito estimulatório da insulina Ação lipolítica Pâncreas O pâncreas é uma glândula mista, com um componente exócrino e um como endócrino. Componente exócrino - sintetiza e segrega enzimas no, duodeno que são essenciais à digestão no intestino. Componente endócrino - sintetiza e segrega hormônios insulina e glucagon no sangue. O pâncreas exócrino é encontrado em todo o órgão; dentro do pâncreas exócrino, massas celulares distintas denominadas ilhotas de Langerhans estão dispersas e constituem o pâncreas endócrino. Vesícula biliar Ducto cístico Papila menor do duodeno Papila maior do duodeno Hormônios que regulam a glicemia AUMENTA OS NÍVEIS SANGUÍNEOS DE GLICOSE DIMINUI OS NÍVEIS SANGUÍNEOS DE GLICOSE. Aula 5- professora Sharon Landgraf Schlup O líquido ingerido passa rapidamente através dos rins, sendo eliminado na urina. Origem da palavra Diabetes Mellitus Desde da Grécia Antiga já havia a descrição de uma doença , em que os acometidos urinavam excessivamente, apresentando sede cada vez mais intensa. Por essas características, a doença foi chamada de diabetes, que em grego significa sifão. Mellitus = doce, uma vez que a urina dos diabéticos apresenta um gosto adocicado. Definição de Diabetes Mellitus O Diabetes Mellitus caracteriza-se pela incapacidade do hormônio insulina em exercer seus efeitos , seja pela ausência total ou parcial deste hormônio e/ou a resistência a este. Esta incapacidade gera um quadro de hiperglicemia crônica produzindo uma série de distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil Por Grupos Etários Faixa etária http://www.anad.org.br/institucional/Prevalencia.asp Cerca de uma para cada 17 pessoas no mundo tem uma forma de Diabetes. • Clínico • Laboratorial : Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL Glicemia Casual ≥ 200 mg/dL Curva Glicêmica ausência da fase 2 Diagnóstico 0 20 40 60 80 100 120 140 0 50 100 150 Tempo (min) C on c G li (m g% ) Curva glicêmica normal 125 130 135 140 145 150 155 0 50 100 150 Tempo (min) C on c G lic (m g% ) Curva glicêmica diabética Classificação da Diabetes Mellitus Existem pelo menos três formas diferentes de diabetes mellitus classificadas de acordo com as normas da American Diabetes Association (ADA): 1- Diabetes Mellitus insulinodependente ou Diabetes do tipo I 2- Diabetes Mellitus não-insulinodependente ou Diabetes do tipo II 3- Diabetes Gestacional Insulina açúcar Diabetes tipo I versus tipo II : diferenças Diabetes tipo I versus tipo II : semelhanças Diabetes tipo I Definição: este tipo de diabetes caracteriza-se pela incapacidade das células beta em sintetizar e/ou secretar insulina. A falta de hormônio geralmente é atribuída a uma destruição seletiva das células beta. Etiologia da Diabetes tipo I É a forma menos frequente da doença, afetando entre 5 e 10% do total de doentes. Causas: Fatores genéticos Doença auto-imune- causa uma lenta e gradual queda da viabilidade das células beta pancreáticas. Infecções virais- muitos casos são diagnosticados logo após a um episódio de infecção viral. Alguns contribuem para o desenvolvimento de um fenótipo auto-imune. Algumas espécies virais apresentam proteínas que se assemelham às proteínas encontradas na superfície das células beta. Com isso, o sistema imune também ataca as células beta. Alguns destroem as células beta por invasão direta. Etiologia da Diabetes tipo I É a forma menos frequente da doença, afetando entre 5 e 10% do total de doentes. Causas: Exposição a agentes químicos: - Ingestão acidental de piriminil ( droga usada para matar ratos), assim como a droga pentamidina ( usada no tratamento de pneumonia) - Carneiro defumado, contém nitroso-derivados que são particularmente tóxicos para as células beta A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) diariamente para que a glicose possa ser absorvida pelas células. A Diabetes tipo I tem solução?? Tipos de insulina Insulina Basal: • Insulina que cobre as necessidades do organismo entre as refeições e durante a noite, ou seja, ao longo do dia. É uma insulina de ação lenta ou intermediária. Insulina para Bolus: • São insulinas que possuem ação mais rápida, por isso destinam-se a evitar hiperglicemia pós-prandial, relacionada à refeição. São aplicadas antes das refeições. Insulinas Bifásicas (insulina lenta + insulina rápida): • As insulinas bifásicas contêm dois tipos de insulina, de modo a proporcionar picos e tempos de duração diferentes. Diabetes tipo II Definição: caracteriza-se por diversos graus de resistência periférica (músculo e tecido adiposo) e hepática à insulina. Uma das peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção pelas células musculares e adiposas ; por muitas razões, essas células não conseguem metabolizar a glicose presente na corrente sangüínea. Diabetes tipo I Diabetes tipo II versus Diabetes tipo II Atinge 90 a 95% das pessoas com diabetes. Seu aparecimento está relacionado ao decréscimo de atividades físicas que acompanham as pessoas sedentárias. A MAIORIA DOS AFETADOS ESTÁ ACIMA DOS 40 ANOS E É OBESA. Diabetes tipo II GLUT-4 A diminuição do transporte de glicose para as células dos tecidos muscular e adiposo parece envolver a incapacidade da insulina em induzir a ativação do IRS-1, diminuindo desta forma a quantidade de proteínas transportadoras de glicose (GLUT 4). Etiologia da Diabetes tipo II Causas: Fatores genéticos- - Anormalidade da pró-insulina: mutações do gene da insulina produzem formas raras de diabetes. Esta mutação leva a síntese de pró-insulina com alta resistência à degradação, reduzindo a produção de insulina livre. Entretanto a hiperglicemia resultante é moderada, pois a pró-insulina induz, no nível metabólico, algumas repostas observada para insulina. Geralmente respondem bem a insulina exógena Causas: Fatores genéticos- - Pacientes com defetios genéticos na ação periférica da insulina - Doença auto-imune: a ligação dos anticorpos no receptor de insulina diminui a afinidade da insulina nos receptores dos tecidos periféricos. Síndrome metabólica (obesidade)- Etiologia da Diabetes tipo II Aumento da massa adiposa, promove aumento da liberação de ácido graxos na circulação Como esse tecido está insensível a insulina, o efeito deste hormônio na diminuição da liberação de AGS deste tecido para o sangue está suprimido, mesmo durante o período absortivo. O aumento dos AGs na circulação leva o aumento de sua utilização no músculo, o que diminui a oxidação de glicose. Estimulando a maior liberação de insulina. A Diabetes tipo II tem solução?? Hipoglicemiantes orais Estes agentes são especialmente importantes para o diabético não dependente de insulina (tipo II) e quando utilizados em conjunto com dietas hipocalóricas constituem a base medicamentosa para o tratamento desta doença. Grupo I Redutores da absorção intestinal de glicose Grupo II Redutores da produção Hepática de glicose Grupo III Medicamentos que estimulam a secreção de insulina endógena Grupo IV Medicamentos que melhoram a performance dos receptores periféricos para glicose Acarbose Biguanidas como metformina Sulfuniluréias e análogos de aminoácidos Tiazolidinedionas A Diabetes tipo II tem solução?? Hipoglicemiantes orais São inibidores competitivos da α- 1,6 glicosidase intestinal e diminuem o ritmo de ataque as ramificações das moléculas de amido, impedindo parcialmente a digestão de açúcares da dieta. Efeito colateral: provocam sensação de fastio, dores abdominais, cólica e gases. Acarboses A Diabetes tipo II tem solução?? Hipoglicemiantes orais O mecanismo exato de ação da metaformina não é bem estabelecido, mas sabe-se que ela é capaz de reduzir a produção hepática de glicose em até 20%, reduzir discretamente a absorção de glicose no intestino delgado, além de contribuir para a melhora da absorção periférica da glicose. Metaformina A Diabetes tipo II tem solução?? Hipoglicemiantes orais Sulfoniluréia Fecha os canais de K+ Células despolarizadas Aumento o influxo de cálcio Exocitose dos grânulos de insulina A Diabetes tipo II tem solução?? Hipoglicemiantes orais Agem como restauradores da sensibilidade periférica a insulina, por uma ação intracelular na sinalização pós-receptor de insulina. Tiazoldinedionas Estes agentes ligam-se ao receptor nuclear, que age como um desrepressor da transcrição de certos genes sensíveis a insulina. FATP- transportador de ácidos graxos Problemas causados pela glicemia elevada Altos níveis de glicose favorece a formação de moléculas (como proteínas) irreversivelmente modificáveis, por vezes de meia vida muito longa, chamadas de produtos finais de glicação avançada (PGAs). Neste mecanismo: 1- a glicose se liga a um grupamento amino da cadeia lateral de um aminoácido de uma proteína e forma uma base de schiff (é um grupo funcional que contém uma ligação dupla carbono-nitrogênio com o átomo de nitrogênio conectado a um grupo arila ou alquila) 2- a base de Schiff um rearranjo molecular (rearranjo de Amadori) formando estruturas mais estáveis. 3- pode haver condensação de dois produtos de Amadori, formando imidazóis. Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Complicações da Diabetes Podemos subdividir as doenças associadas ao diabetes em dois grupos quanto a origem do problema: 1- complicações microvasculares ( afetam olhos, rins, nervos periféricos) 2- macrovasculares ( ligados a doenças coronariana, acidentes vasculares cerebrais e periféricos) Todos esses problemas possuem um ponto em comum: São causados por uma redução progressiva do calibre das artérias e veias devido ao acúmulo constante de produtos de glicação avançada e pela formação de placas de ateroma. Retinopatia Na retinopatia diabética os danos são causados pelo acúmulo de sorbitol. Isto está associado a um engrossamento da membrana basal do tecido e perda celular da retina. O acúmulo do sorbitol pode causar ainda um efeito hiperosmótico, com entranda de grande quantidade de água na retina, produzindo catarata. Nefropatia diabética O excesso de glicose inibe a produção de glicosaminoglicanos importantes para o perfeito funcionamento da matriz extracelular do glomérulo. Neuropatia diabética A doença se manifesta de diferentes formas e os sintomas pode incluir: Perda da sensibilidade e sudorese nos pés Impotência sexual Incontinência urinária A forma mais comum de neuropatia associada ao diabetes é a polineuropatia sensório motora simétrica distal, que afeta a extremidade dos membros inferiores. Ocorre queda da inervação simpática do suprimento vascular dos pés e pernas com consequente perda da sensibilidade a temperatura e ao toque. A redução da sensibilidade aumenta a chance de injúrias e úlceras. 36 Lesões da membrana basal de artérias de grande e médio porte Diminuição do fluxo sanguíneo Falta de O2 Necrose Tecidual I A M (infarto agudo do miocárdio) A V C Gangrena Complicações macrovasculares (acidente vascular cerebral) Diabete gestacional Neste caso, a hiperglicemia materna, juntamente com o aumento do trânsito doa ácidos graxos e aminoácidos para o feto, é o fator que causa o crescimento anormal do feto.