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Endócrino - aula 5

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Enviado por Natalia Sousa em

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Catabolismo Catabolismo 
AGL (fonte de energia) 
 GLICEMIA 
Efeitos fisiológicos dos glicocorticóides 
1- Efeito sobre o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios 
* Gliconeogênese 
Liberação de glicose 
Potencializa a ação de outros 
hormônios hiperglicemiantes 
*Gliconeogênese- formação de glicose a partir de precursores como lactato, aminoácidos (especialmente 
alanina e glutamina) e, em menor proporção, glicerol. 
 
Efeito estimulatório 
da insulina 
Proteólise 
Síntese de proteína 
Efeito estimulatório 
da insulina 
Ação lipolítica 
Pâncreas 
O pâncreas é uma glândula mista, com um componente exócrino e um como endócrino. 
Componente exócrino - sintetiza e 
segrega enzimas no, duodeno que 
são essenciais à digestão no intestino. 
Componente endócrino - sintetiza e 
segrega hormônios insulina e 
glucagon no sangue. 
O pâncreas exócrino é encontrado em todo o órgão; dentro do pâncreas 
exócrino, massas celulares distintas denominadas ilhotas de Langerhans estão 
dispersas e constituem o pâncreas endócrino. 
Vesícula 
biliar 
Ducto cístico 
Papila menor do 
duodeno 
Papila maior do 
duodeno 
Hormônios que regulam a glicemia 
AUMENTA OS NÍVEIS 
SANGUÍNEOS DE GLICOSE 
 
DIMINUI OS NÍVEIS 
SANGUÍNEOS DE GLICOSE. 
Aula 5- professora Sharon Landgraf Schlup 
O líquido ingerido passa rapidamente através dos rins, 
sendo eliminado na urina. 
Origem da palavra Diabetes Mellitus 
Desde da Grécia Antiga já havia a descrição 
de uma doença , em que os acometidos 
urinavam excessivamente, apresentando 
sede cada vez mais intensa. 
Por essas características, a doença foi chamada 
de diabetes, que em grego significa sifão. 
Mellitus = doce, uma vez que a urina dos diabéticos apresenta um gosto adocicado. 
Definição de Diabetes Mellitus 
O Diabetes Mellitus caracteriza-se pela incapacidade do hormônio insulina em exercer 
seus efeitos , seja pela ausência total ou parcial deste hormônio e/ou a resistência a 
este. 
Esta incapacidade gera um quadro de hiperglicemia crônica produzindo uma série 
de distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. 
Prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil 
Por Grupos Etários 
Faixa etária 
http://www.anad.org.br/institucional/Prevalencia.asp 
Cerca de uma para cada 17 pessoas no mundo tem uma forma de Diabetes. 
• Clínico 
 
• Laboratorial : 
 Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL 
 Glicemia Casual ≥ 200 mg/dL 
 Curva Glicêmica  ausência da fase 2 
Diagnóstico 
0
20
40
60
80
100
120
140
0 50 100 150
Tempo (min)
C
on
c 
G
li 
(m
g%
)
Curva glicêmica normal 
125
130
135
140
145
150
155
0 50 100 150
Tempo (min)
C
on
c 
G
lic
 (m
g%
)
Curva glicêmica diabética 
Classificação da Diabetes Mellitus 
 Existem pelo menos três formas diferentes de diabetes mellitus classificadas de 
acordo com as normas da American Diabetes Association (ADA): 
1- Diabetes Mellitus insulinodependente ou Diabetes do tipo I 
 
2- Diabetes Mellitus não-insulinodependente ou Diabetes do tipo II 
 
3- Diabetes Gestacional 
 
Insulina 
açúcar 
Diabetes tipo I versus tipo II : diferenças 
Diabetes tipo I versus tipo II : semelhanças 
Diabetes tipo I 
Definição: este tipo de diabetes caracteriza-se pela incapacidade das células beta 
em sintetizar e/ou secretar insulina. A falta de hormônio geralmente é atribuída a 
uma destruição seletiva das células beta. 
Etiologia da Diabetes tipo I 
É a forma menos frequente da doença, afetando entre 5 e 10% do total de doentes. 
Causas: 
 
 Fatores genéticos 
 
 Doença auto-imune- causa uma lenta e gradual queda da viabilidade das 
células beta pancreáticas. 
 
 Infecções virais- muitos casos são diagnosticados logo após a um episódio de 
infecção viral. 
Alguns contribuem para o 
desenvolvimento de um 
fenótipo auto-imune. 
Algumas espécies virais 
apresentam proteínas que 
se assemelham às proteínas 
encontradas na superfície 
das células beta. Com isso, 
o sistema imune também 
ataca as células beta. 
Alguns destroem as células beta 
por invasão direta. 
Etiologia da Diabetes tipo I 
É a forma menos frequente da doença, afetando entre 5 e 10% do total de doentes. 
Causas: 
 
 Exposição a agentes químicos: 
 
- Ingestão acidental de piriminil ( droga usada para matar ratos), assim como a 
droga pentamidina ( usada no tratamento de pneumonia) 
 
- Carneiro defumado, contém nitroso-derivados que são particularmente 
tóxicos para as células beta 
A solução é injetar insulina subcutânea 
(embaixo da pele) diariamente para que a 
glicose possa ser absorvida pelas células. 
 
A Diabetes tipo I tem solução?? 
Tipos de insulina 
Insulina Basal: 
• Insulina que cobre as necessidades do organismo entre as refeições e durante a 
noite, ou seja, ao longo do dia. É uma insulina de ação lenta ou intermediária. 
Insulina para Bolus: 
• São insulinas que possuem ação mais rápida, por isso destinam-se a evitar 
hiperglicemia pós-prandial, relacionada à refeição. São aplicadas antes das 
refeições. 
 
Insulinas Bifásicas (insulina lenta + insulina rápida): 
• As insulinas bifásicas contêm dois tipos de insulina, de modo a proporcionar picos 
e tempos de duração diferentes. 
 
Diabetes tipo II 
Definição: caracteriza-se por diversos graus de resistência periférica (músculo e tecido adiposo) 
e hepática à insulina. Uma das peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. 
O problema está na incapacidade de absorção pelas células musculares e adiposas ; por muitas 
razões, essas células não conseguem metabolizar a glicose presente na corrente sangüínea. 
Diabetes tipo I Diabetes tipo II versus 
Diabetes tipo II 
Atinge 90 a 95% das pessoas com 
diabetes. Seu aparecimento está 
relacionado ao decréscimo de atividades 
físicas que acompanham as pessoas 
sedentárias. 
A MAIORIA DOS AFETADOS ESTÁ ACIMA DOS 40 ANOS E É OBESA. 
Diabetes tipo II 
GLUT-4 
A diminuição do transporte de glicose para as células dos tecidos muscular e 
adiposo parece envolver a incapacidade da insulina em induzir a ativação do IRS-1, 
diminuindo desta forma a quantidade de proteínas transportadoras de glicose 
(GLUT 4). 
Etiologia da Diabetes tipo II 
Causas: 
 
 Fatores genéticos- 
- Anormalidade da pró-insulina: mutações do gene da insulina produzem 
formas raras de diabetes. Esta mutação leva a síntese de pró-insulina com 
alta resistência à degradação, reduzindo a produção de insulina livre. 
Entretanto a hiperglicemia resultante é moderada, pois a pró-insulina induz, 
no nível metabólico, algumas repostas observada para insulina. 
Geralmente respondem bem a insulina exógena 
Causas: 
 
 Fatores genéticos- 
- Pacientes com defetios genéticos na ação periférica da insulina 
 
- Doença auto-imune: a ligação dos anticorpos no receptor de insulina diminui 
a afinidade da insulina nos receptores dos tecidos periféricos. 
 
 Síndrome metabólica (obesidade)- 
 
 
 
Etiologia da Diabetes tipo II 
Aumento da massa adiposa, promove aumento da liberação de ácido graxos na circulação 
Como esse tecido está insensível a insulina, o efeito deste hormônio na 
diminuição da liberação de AGS deste tecido para o sangue está suprimido, 
mesmo durante o período absortivo. 
O aumento dos AGs na circulação leva o aumento de sua utilização no músculo, o que diminui 
a oxidação de glicose. Estimulando a maior liberação de insulina. 
A Diabetes tipo II tem solução?? 
Hipoglicemiantes orais 
Estes agentes são especialmente importantes para o diabético não dependente de 
insulina (tipo II) e quando utilizados em
conjunto com dietas hipocalóricas 
constituem a base medicamentosa para o tratamento desta doença. 
Grupo I 
Redutores da absorção 
intestinal de glicose 
Grupo II 
Redutores da produção 
Hepática de glicose 
Grupo III 
Medicamentos que estimulam 
a secreção de insulina endógena 
Grupo IV 
Medicamentos que 
melhoram 
a performance dos 
receptores 
periféricos para glicose 
Acarbose Biguanidas como 
metformina 
Sulfuniluréias e 
análogos de aminoácidos 
Tiazolidinedionas 
 
A Diabetes tipo II tem solução?? 
Hipoglicemiantes orais 
São inibidores competitivos da α- 1,6 glicosidase 
intestinal e diminuem o ritmo de ataque as 
ramificações das moléculas de amido, impedindo 
parcialmente a digestão de açúcares da dieta. 
 
Efeito colateral: provocam sensação de fastio, dores 
abdominais, cólica e gases. 
Acarboses 
A Diabetes tipo II tem solução?? 
Hipoglicemiantes orais 
O mecanismo exato de ação da metaformina não 
é bem estabelecido, mas sabe-se que ela é capaz 
de reduzir a produção hepática de glicose em até 
20%, reduzir discretamente a absorção de glicose 
no intestino delgado, além de contribuir para a 
melhora da absorção periférica da glicose. 
Metaformina 
A Diabetes tipo II tem solução?? 
Hipoglicemiantes orais 
Sulfoniluréia 
Fecha os canais de K+ 
Células despolarizadas 
Aumento o influxo de cálcio 
Exocitose dos grânulos de insulina 
A Diabetes tipo II tem solução?? 
Hipoglicemiantes orais 
Agem como restauradores da sensibilidade 
periférica a insulina, por uma ação intracelular na 
sinalização pós-receptor de insulina. 
Tiazoldinedionas 
Estes agentes ligam-se ao receptor nuclear, que 
age como um desrepressor da transcrição de 
certos genes sensíveis a insulina. 
FATP- transportador de ácidos graxos 
Problemas causados pela glicemia elevada 
Altos níveis de glicose favorece a formação de moléculas (como proteínas) irreversivelmente 
modificáveis, por vezes de meia vida muito longa, chamadas de produtos finais de glicação 
avançada (PGAs). 
Neste mecanismo: 
 
1- a glicose se liga a um grupamento 
amino da cadeia lateral de um 
aminoácido de uma proteína e forma 
uma base de schiff (é um grupo 
funcional que contém uma ligação 
dupla carbono-nitrogênio com o 
átomo de nitrogênio conectado a um 
grupo arila ou alquila) 
 
2- a base de Schiff um rearranjo 
molecular (rearranjo de Amadori) 
formando estruturas mais estáveis. 
 
3- pode haver condensação de dois 
produtos de Amadori, formando 
imidazóis. 
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 
Complicações da Diabetes 
Podemos subdividir as doenças associadas ao diabetes em dois grupos quanto a origem do 
problema: 
 
1- complicações microvasculares ( afetam olhos, rins, nervos periféricos) 
 
2- macrovasculares ( ligados a doenças coronariana, acidentes vasculares cerebrais e 
periféricos) 
Todos esses problemas possuem um ponto em 
comum: 
 
 São causados por uma redução progressiva do 
calibre das artérias e veias devido ao acúmulo 
constante de produtos de glicação avançada e 
pela formação de placas de ateroma. 
Retinopatia 
Na retinopatia diabética os danos são causados pelo 
acúmulo de sorbitol. Isto está associado a um 
engrossamento da membrana basal do tecido e perda 
celular da retina. O acúmulo do sorbitol pode causar ainda 
um efeito hiperosmótico, com entranda de grande 
quantidade de água na retina, produzindo catarata. 
Nefropatia diabética 
O excesso de glicose inibe a 
produção de glicosaminoglicanos 
importantes para o perfeito 
funcionamento da matriz 
extracelular do glomérulo. 
Neuropatia diabética 
A doença se manifesta de diferentes formas e os sintomas pode incluir: 
 
 Perda da sensibilidade e sudorese nos pés 
 Impotência sexual 
 Incontinência urinária 
A forma mais comum de neuropatia 
associada ao diabetes é a 
polineuropatia sensório motora 
simétrica distal, que afeta a 
extremidade dos membros inferiores. 
Ocorre queda da inervação simpática 
do suprimento vascular dos pés e 
pernas com consequente perda da 
sensibilidade a temperatura e ao 
toque. A redução da sensibilidade 
aumenta a chance de injúrias e úlceras. 
36 
Lesões da membrana basal de artérias de grande e médio porte 
 Diminuição do fluxo sanguíneo 
Falta de O2 
Necrose Tecidual I A M 
(infarto agudo do miocárdio) 
A V C 
Gangrena 
Complicações macrovasculares 
(acidente vascular cerebral) 
Diabete gestacional 
Neste caso, a hiperglicemia materna, 
juntamente com o aumento do trânsito doa 
ácidos graxos e aminoácidos para o feto, é o 
fator que causa o crescimento anormal do 
feto.

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