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FILOSOFIA E ÉTICA AV2

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Enviado por FERNANDO RUFINO DE BARROS em

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feFILOSOFIA E ETICA 
Aula 06 
Você lembra da aula passada? Nela, vimos diversos exemplos (como o do boxeador e da 
cleptomaníaca, entre outros) que demonstraram atos acerca da responsabilidade moral a 
partir da pressuposição de ausência tanto de coação externa em termos dos atos voluntários, 
quanto de coação interna no que concerne aos atos compulsivos ou involuntários. A 
responsabilidade só é desencadeada quando consideramos a existência de um ser humano 
livre, deliberando e agindo por conta própria. 
Nesta aula veremos que os homens interagem no exercício do poder, dos negócios e 
das leis, estando sujeitos a limites impostos pelo Estado, pela Economia e pelo 
Direito. 
Ficamos bem longe da idéia de que os homens têm o direito de exercer livremente sua 
vontade no campo moral: um grau parcial de autonomia marcaria os diversos 
comportamentos e relações humanas na vida em sociedade. E é justamente esta 
graduação que nos permite refletir sobre a existência de ações nas quais, sob o peso de 
referências sociais, econômicas e jurídicas, tornamo-nos responsáveis moralmente por 
aquilo que escolhemos fazer, proporcionando-nos uma margem de liberdade ética. 
 
Daniela é uma senhora que está na “melhor idade”. Aos 62 anos, ela é muito ativa, mas tornou-
se viúva e seus filhos moram longe. Enfim, ela se sente sozinha morando em uma casa na qual 
só há um habitante. Sua irmã, Tatiana, resolveu lhe presentear com um gato para fazer 
companhia, e Daniela ficou muito feliz com o presente. Passados alguns meses, Daniela e o gato 
eram inseparáveis, e ela adquiriu o hábito de levar o pequeno felino a todo lugar que ia. 
Ao tentar entrar em um supermercado com seu gato, a funcionária Ariane, que trabalha no 
estabelecimento, barrou Daniela, dizendo: “neste recinto não é possível entrar com animais”. 
Daniela ficou indignada, pois alegou que nunca se separa de seu gato, e que se responsabilizaria 
por qualquer dano. Mesmo assim, Daniela foi impedida de entrar. 
As determinações que incidem sobre a responsabilidade 
Como vimos na tela anterior, logo no começo, o sujeito moral só é capaz de agir em relação a 
si mesmo e aos outros na medida em que suas ações são coagidas por determinadas causas, a 
saber: 
 
Liberdade versus necessidade 
Duas grandes dimensões se opõem, a este respeito. Pois se estamos falando de um 
determinismo que nos leva a encontrar causas para guiar a vida em sociedade, o modo 
pelo qual agimos não é ordenado segundo nosso querer, mas conforme o que tem e não 
pode necessariamente deixar de ser: liberdade versus necessidade. Sem analisarmos o 
sentido desta oposição, não podemos resolver o problema ético fundamental colocado 
pela responsabilidade moral. E é uma reflexão de tal porte que nos conduz a três 
posições filosóficas básicas (clique nas caixas para ver): 
 
 
 
Ainda sobre Determinismo 
O matemático, físico e astrônomo francês Pierre-Simon Laplace (1749-1827) resumiu bem o 
valor do determinismo para as ciências da natureza no século XVIII, ao afirmar que “um 
calculador divino, que conhecesse a velocidade e a posição de cada partícula do universo num 
dado momento, poderia predizer todo o curso futuro dos acontecimentos na infinidade do 
tempo” (VÁZQUEZ:2002,121). 
 
Sandro é um jovem que sofreu um trágico acidente de carro, e quase morreu ao colidir. Ele era 
um atleta de alta performance, e o acidente praticamente tirou tudo que ele mais gostava de 
fazer: nadar. No momento em que saiu do quarto, Sandro viu uma imagem que o abalou 
profundamente: uma cadeira de rodas. No mesmo momento em que viu tal objeto, tomou a 
decisão: não queria mais continuar vivendo. Durante uma das diversas idas ao hospital, Sandro 
solicitou ao médico que o acompanhava que injetasse nele uma substância poderosa o suficiente 
para lhe tirar a vida. O médico imediatamente disse que não, que não poderia fazer isso. Sandro 
alegou que sim, pois deveria ter a liberdade de decidir se continua vivendo ou não. 
Ainda sobre liberdade 
A liberdade, neste sentido, manifestaria um poder de agir sem nenhuma outra causa que não 
fosse a própria existência desse poder. Um dos grandes defensores desta posição na filosofia 
foi Charles Renouvier (1815-1903), nascido em Montpellier, tendo estudado na Escola 
Politécnica de Paris. Entre temáticas diversas desenvolvidas por sua reflexão, concentrou-se, 
do ponto de vista prático, numa forte defesa da liberdade contra qualquer espécie de 
determinismo. 
Aula 07 
Por onde começa a Ética? 
 
 
Oriente versus Ocidente 
 
 
 
 
 
Com Aristóteles, a ética torna-se uma disciplina filosófica. Sua filosofia critica o dualismo 
ontológico de Platão, a separação dos mundos sensível e inteligível, sendo marcada por três 
etapas: 
1. Período platônico – corresponde aos anos que Aristóteles permaneceu na Academia 
(367-348/7 a.C), nome da escola fundada por Platão em Atenas (ali ensinava-se 
dialética, encontrando-se o saber por constantes questionamentos, o que trouxe para o 
termo Academia, desde então, a acepção de local onde o saber não apenas é ensinado, 
mas produzido), Uma primeira obra desse período é o Eudemo (352 a.C, 
aproximadamente), em que mantém as teses características do platonismo: a existência 
do mundo das idéias separadas, a substancialidade da alma, a imortalidade e a 
transmigração. A esse período pertenceriam também diálogos que se relacionam com o 
livro I da Metafísica, bem como partes mais antigas dos textos de lógica; 
2. Período de transição (347-335 a.C) – Aristóteles critica as doutrinas platônicas, 
nomeadamente a teoria das idéias transcendentes, dos números ideais e da eternidade do 
mundo tal como Platão desenvolveu no Timeu, e revisa suas próprias concepções, 
esboçando já um pensamento original. A composição dos livros da Metafísica aparece 
em três séries: (primeira) – dominada pelo conceito da Filosofia como ciência de 
substâncias transcendentes e supra-sensíveis, mas iniciando já uma crítica do 
platonismo; (segunda) – a Filosofia entendida como ciência de um ser suprasensível, 
contraposta à Física que versa sobre os seres sensíveis; (terceira) – a Filosofia primeira 
possuindo como objeto o ser enquanto ser, em toda a sua amplitude; 
3. Período aristotélico – corresponde à segunda estância em Atenas, quando o Liceu é 
fundado (335-323 a.C). Aristóteles chega à formulação do seu próprio sistema, ainda 
que conserve alguns traços do platonismo inicial. Relega a Filosofia a um segundo 
plano, ocupando-se preferencialmente de estudos sobre as ciências naturais, em que se 
ressaltam a valorização do que é empírico, ou seja, o mundo concreto dos seres viventes 
(cf. FRAILLE:1965a). 
 
As essências das coisas diferem entre si pelos elementos que entram em suas composições, 
existindo uma única essência simplíssima, a de Deus, que não necessita possuir nem matéria, 
nem potencialidade, não estando sujeita a qualquer transformação. Mas, as demais essências 
compõem-se de ato, potência, forma e matéria, e seus graus de perfeição dependem de seus 
princípios formais. Por isso, há um bem próprio de Deus, e outros bens encontrados 
respectivamente nas substâncias celestes, nos homens, nos animais, nas plantas e nos minerais. 
O objeto da ética consiste em investigar as características do bem, da perfeição e da felicidade 
que são atribuídas ao homem, com o fim de ajustá-los à orientação prática da conduta humana. 
Segundo Aristóteles, o homem deve contentar-se com o ser e o bem que possui, pois está 
limitado, essencial e temporalmente, pela sua substância mortal e corruptível. 
Como determinar o bem? 
O conceito de realidade, assim, condiciona a formulação da ética aristotélica, dominada 
por um relativismo radical. Ele considera que toda ação humana está orientada para a 
realização de algum bem, ao qual
estão unidos o prazer e a felicidade. O problema é 
determinar em que consiste esse bem. Para tal, algumas condições deveriam ser 
preenchidas: 
1. o bem deve ser perfeito e suficiente por si mesmo, para que o homem que o possua 
seja feliz; 
2. o bem deve buscar-se por si mesmo e não com o fim de conseguir outro bem 
qualquer; 
3. o bem deve ser uma coisa presente; 
4. o bem deve consistir de atividade mais elevada que o homem possa consagrar-se; 
5. o bem deve tornar o homem bom; 
6. a posse do bem deve ser fixa, estável e contínua, encontrada ao longo de uma vida 
completa. 
Começando a terminar... 
O homem ético seria aquele que conseguisse viver conforme manda a razão, alcançando o 
ideal de uma vida virtuosa. No primeiro livro da Ética a Nicômaco, com você viu na Aula 1, 
Aristóteles apenas esboça seu ideal de perfeição humana; no décimo livro, no entanto, 
demonstra que o bem próprio do homem consiste na realização de uma vida teórica ou 
contemplativa, na qual se manifeste a atividade da maior potência humana que é a 
inteligência. 
Para Aristóteles, os prazeres sensíveis, assim como as riquezas, seriam excluídos da noção de 
bem. 
Aula 08 
Revendo a Idade Média 
O período medieval caracteriza-se por uma profunda fragmentação econômica e política. Vamos 
conhecer um pouco mais sobre esse período? Então continue nesta tela o passeio: 
Tal fragmentação se deve ao surgimento de duas classes que marcam o regime feudal. 
• Nesse quadro, a religião garante uma certa unidade social, pois a política depende da 
Igreja – instituição que defende a religião – exercendo um forte poder espiritual e 
centralizando integralmente a vida intelectual. 
• Os senhores feudais, donos absolutos de terras ou feudos 
• Os camponeses e servos, os quais eram vendidos e comprados com as terras às quais 
pertenciam e que não podiam abandonar. 
Sob essas circunstâncias, “a moral concreta, efetiva, e a ética – como doutrina moral – estão 
impregnadas (...) de um conteúdo religioso que encontramos em todas as manifestações da vida 
medieval” (SÁNCHEZ VÁZQUEZ:2002,275-276). 
Neoplatônicos e pensadores cristão 
 
 
Ética cristã 
Em linhas gerais, a ética cristã não foi necessariamente de índole ascética, ainda que 
parta de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, das relações do homem 
com seu criador e do modo de vida prático que os homens devem seguir para obter a 
salvação no outro mundo. 
A Ascética consiste no esforço metódico e continuado, com a ajuda da graça, para 
favorecer o pleno desenvolvimento da vida espiritual, aplicando meios (oração, 
penitência, retiro, exame de consciência etc.) e superando obstáculos. 
Deus, gerador do mundo e dos homens, é considerado como um ser bom, onisciente e todo-
poderoso. O ser humano pertenceria a Deus, concentrando na esfera divina seu fim último e 
tomando-a como bem mais alto e valor supremo. Deus exige obediência e sujeição a seus 
mandamentos, que, no mundo humano, terreno, tomam a forma de imperativos supremos. 
Entendendo a ética cristã 
 
 
O cristianismo acredita na elevação do homem do mundo terrestre, perecível e imperfeito à 
assunção de uma ordem sobrenatural, a partir da qual se concretiza uma vida plena, feliz e 
verdadeira, sem as desigualdades e injustiças terrenas. Sob o caminho dessa concretização, 
propondo, assim, a solução de graves problemas do mundo. 
“o cristianismo introduz uma idéia de enorme riqueza moral: a da igualdade entre os homens. 
Todos os homens, sem distinção - escravos e livres, cultos e ignorantes -, são iguais diante de 
Deus e são chamados a alcançar a perfeição e a justiça num mundo sobrenatural” (SÁNCHEZ 
VÁZQUEZ:1972,277). 
A mensagem cristã de igualdade é lançada num mundo em que os homens conhecem as 
maiores desigualdades: a divisão entre escravos e homens livres, ou entre servos e senhores 
feudais. Como ressalta Vázquez (1972,277), a ética cristã medieval, no entanto, “não condena 
esta desigualdade social e chega, inclusive, a justificá-la. A igualdade e a justiça são 
transferidas para um mundo ideal, enquanto aqui se mantém e sanciona a desigualdade 
social”. 
Começando a terminar 
Podemos afirmar que a formulação conceitual da ética cristã herda conceitos platônicos 
e aristotélicos, submetendo-os a um processo de cristianização, que transparece nas 
éticas de Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1226-1274). 
 
Para Santo Agostinho, a ascensão da alma que em Platão se eleva do mundo sensível 
ao inteligível, transforma-se na elevação até Deus, cujo fim é o êxtase místico ou 
felicidade (ainda que a experiência, a experiência pessoal, a interioridade, a vontade 
e o amor sejam valorizadas na filosofia agostiniana). 
Para São Tomás de Aquino, retomando Aristóteles, destacam-se a contemplação e o 
conhecimento que daí decorre; ele se afasta da divisão das virtudes e da ética como 
doutrina dos costumes, no entanto, quando afirma que o fim supremo do conhecimento 
é Deus, entendido como bem objetivo, cuja posse gera felicidade, bem subjetivo. 
 
Aula 09 
Esse período (o da ética moderna) é marcado pela criação de uma nova sociedade que 
substitui a ordem feudal da Idade Média, sob uma série de mudanças. Vamos ver como essas 
mudanças se deram? 
 
No plano econômico, incremento de forças produtivas em relação ao desenvolvimento 
científico, constituindo a ciência moderna, mediante uma perspectiva científica mais prática 
(tendo, como maior defensor, Francis Bacon, 1561-1626), e pela importância atribuída à 
técnica e experiência, inaugurando o método das ciências naturais, com Galileu-Galilei (1564-
1642). 
No plano social, aparecimento de uma nova classe social – a burguesia – inicialmente na 
França (com a Revolução Francesa, 1789), desenvolvendo-se, no século seguinte, 
principalmente na Inglaterra. 
Implantou-se, assim, um sistema em que o trabalhador, ao trocar sua força de trabalho por um 
salário, não é dono dos meios de produção. 
O meios de produção passam ao domínio da classe burguesa que, ao vender as mercadorias 
produzidas pelos trabalhadores, atribui um sobrevalor ao produzido, obtendo uma mais-valia 
ou lucro: o capitalismo. 
No plano espiritual, perda do papel de guia atribuído à Igreja Católica, pois a religião deixa de 
ser a forma ideológica dominante. Separam-se, em linhas gerais: razão/fé, natureza e 
homem/Deus, Estado/Igreja. 
 
 
 
Teoria moral de Kant 
 
No século XVIII, marcado pelo movimento intelectual denominado Iluminismo, 
exalta-se a capacidade que tem o homem de conhecer e agir por uma luz própria da 
razão. São criticadas posições éticas que conduzem à heteronomia, debatendo-se, 
antes, a liberdade da vontade em relação ao determinismo da natureza, ou do vínculo 
entre leis morais e naturais. 
Para Kant, o único bem em si mesmo é a boa vontade, aquela que age por puro respeito ao 
dever, visando à sujeição do homem à lei moral – autonomia humano-moral. O dever torna-se, 
nesse quadro, incondicionado ou absoluto, abrangendo algo que se estende a todos os seres 
humanos em quaisquer tempos ou condições: forma universal que não tem um conteúdo 
concreto – formalismo ético kantiano. 
Deontologia da norma 
Como devemos agir, que tipos de atos somos moralmente obrigados a realizar, por sua vez, 
conduzem à elaboração de uma teoria da obrigação moral em Kant, denominada deontologia 
da norma (do grego déon, dever): aquela que não faz a obrigatoriedade de uma ação 
depender exclusivamente das consequências dos atos ou das normas. 
A tendência de derivar a obrigatoriedade de uma ação unicamente de suas consequências 
marca, nos séculos XVIII e XIX, uma ética utilitarista, abrangendo dois sentidos (cf. formulação 
original de Jeremy Bentham e John Stuart Mill):
Numa outra vertente do século XIX, encontramos o intuicionismo ético, desenvolvido 
principalmente na Inglaterra, cujos representantes principais foram George Edward Moore 
(1873-1958), William David Ross (1877-1971), Harold Arthur Prichard (1871-1947) e Henry 
Sidgwick (1838-1900). 
Para esses autores, a bondade e a obrigatoriedade (avaliação de que algo constitui um dever) 
não são propriedades apreendidas pela observação empírica, dos fatos, nem tampouco 
mediante um processo racional de análise e demonstração. O bom seria indefinível (cf. 
Moore), impondo-se os deveres sem necessidade de prova, por serem evidentes e captados de 
uma maneira direta e imediata: através da intuição (Prichard, Ross). Segundo Sidgwick, a 
intuição abrangeria a coincidência do dever individual com o dever dos seres humanos nas 
mesmas circunstâncias. 
Nietzsche e Brentano 
 
Duas últimas importantes contribuições para o domínio ético são encontradas ainda 
no século XIX: Friedrich Nietzsche (1844-1900) e de Franz Brentano (1838-1917). 
O primeiro, analisando os valores da cultura européia, os quais vê encarnados no 
cristianismo, socialismo e igualitarismo democrático, sustenta que são formas de 
uma moral a ser superada mediante a formulação de um ponto vista além do bem e 
do mal, pois são manifestações de uma vitalidade decadente, ou ascetismo. 
A essa degradação valorativa, ele opõe a vontade de viver ou vontade de 
potência, girando em torno da dimensão de forças e instintos como criadoras de 
valores situados fora da moral tradicional. 
 
Já para Brentano, seria possível estabelecerem-se leis universais de caráter 
axiológico (axiologia – filosofia dos valores), na medida em que há um subjetivismo 
ético que se relaciona a uma teoria objetiva do valor. Este é enunciado sob atos de 
preferência (valorização) ou repugnância (desvalorização); assim, a experiência que 
algo seja bom inclui um aspecto subjetivo (para alguém) e a intenção que leva um 
homem a preferir algo. 
 
Aula 10 
Breve síntese 
Analisamos três posições filosóficas ao tratarmos da relação entre liberdade e 
responsabilidade moral, pois somente é responsável quem é livre (ou seja, possui 
autonomia) para decidir e agir. 
 
Como determinar o bem? 
O conceito de realidade, assim, condiciona a formulação da ética aristotélica, dominada 
por um relativismo radical. Ele considera que toda ação humana está orientada para a 
realização de algum bem, ao qual estão unidos o prazer e a felicidade. O problema é 
determinar em que consiste esse bem. Para tal, algumas condições deveriam ser 
preenchidas: 
1. o bem deve ser perfeito e suficiente por si mesmo, para que o homem que o possua 
seja feliz; 
2. o bem deve buscar-se por si mesmo e não com o fim de conseguir outro bem 
qualquer; 
3. o bem deve ser uma coisa presente; 
4. o bem deve consistir de atividade mais elevada que o homem possa consagrar-se; 
5. o bem deve tornar o homem bom; 
6. a posse do bem deve ser fixa, estável e contínua, encontrada ao longo de uma vida 
completa 
 
Fim

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