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Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Luís Fernando C. Monteiro, D.Sc. Professor Adjunto – UERJ / FEN / DETEL Análise da Máquina CC 2 Modelo da Máquina CC com Excitação Independente Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua vF RF LF iF + - + - EA VA RA LA iA + - Circuito de Armadura VA = RA∙iA + LA ∙ diA + EA dt EA = k ∙ ∙ Circuito de Campo VF = RF∙iF + LF ∙ diF dt e = k ∙ ∙ iA 3 Equação de equilíbrio dos torques elétrico e mecânico e - mec = J ∙ d + B ∙ dt J => Momento de Inércia da Máquina B => Coeficiente de Amortecimento e > mec => velocidade aumenta e = mec => velocidade constante e < mec => velocidade diminui Análise da Máquina CC Termo pode ser desprezado Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 4 Análise da Máquina CC Considerando a máquina com velocidade constante e desprezando o coeficiente de amortecimento, os torques elétrico e mecânico são iguais. Isto resulta em: e = mec => k ∙ ∙ iA = mec => iA = mec k ∙ Quem determina o valor da corrente de armadura é o torque mecânico! Por outro lado, a velocidade em função do torque elétrico é dada por: = vA - RA ∙ iA = vA - RA ∙ e = 0 - a ∙ e k ∙ k ∙ k ∙ (k ∙ )2 Velocidade em vazio Coeficiente angular Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 5 Análise da Máquina CC e 01 1 (e) = 01 - a ∙ e 2 (e) = 02 - a ∙ e02 … n (e) = 0n - a ∙ e 0n Família de curvas de velocidade por torque elétrico para um motor de corrente contínua para diferentes valores da tensão de armadura Lembrando que: 0n = VAn k ∙ e, VA1 > VA2 > … > VAn Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 6 Análise da Máquina CC e 01 1 (e) = 01 - a ∙ e 2 (e) = 02 - a ∙ e02 … n (e) = 0n - a ∙ e 0n Interação entre a carga e o motor, aplicando ao eixo do motor uma carga com torque constante. mec 1 2 n Pode ser observado que o motor opera em uma velocidade para uma dada tensão de armadura. À medido que a tensão de armadura dimunui, a velocidade diminui proporcionalmente. Logo, pode ser observado que a velocidade de acionamento é diretamente proporcional à tensão aplicada nos terminais do circuito de armadura! Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 7 Análise da Máquina CC e 01 1 (e) = 01 - a ∙ e 2 (e) = 02 - a ∙ e02 … .. n (e) = 0n - a ∙ e 0n mec 1 2 n Quando é aplicada uma tensão negativa nos terminais do circuito de armadura, a motor consome uma potência ativa negativa, a velocidade angular do motor diminui gradativamente até que o movimento cesse por completo. Durante este período em que ocorre a frenagem do motor, há uma demanda de energia da motor para a rede elétrica. Este tipo de acionamento pode ser feito com a utilização de pontes retificadoras controladas com tiristores! Operação no segundo quadrante. Torque positivo e velocidade negativa Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 8 Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores + - VCC ICC is vs VCC ICC retificador inversor VCC positivo e ICC positivo => Energia transferida do lado ca para o lado cc e a velocidade do motor aumenta VCC positivo e ICC igual a zero => motor opera com velocidade constante VCC negativo e ICC positivo => Energia transferida do lado cc para o lado ca e a velocidade do motor diminui Operação da ponte retificadora controlada por tiristores Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 9 Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores vcc vs vCCvS LS = 0 iS T1 T3 T4 T2 vS vCC iS vS t = Valor médio da tensão do lado CC ? Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento - Ponte Retificadora Monofásica 10 van-vbn vbn-vcn vcn-van vccvCC T1 T3 T5 T4 T6 T2 a b c n ia ia van vCC vcavbc vab vcn Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Valor médio da tensão do lado CC ? Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento - Ponte Retificadora Trifásica 11 Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Ângulo de disparo = 0º Circuito Trifásico - Tensão do lado CC vCC vab vbc vcavan vbn vcn 12Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Ângulo de disparo = 30º vCC vab vbcvca van vbn vcn Circuito Trifásico - Tensão do lado CC 13 vCC vab vbcvca van vbnvcn Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Ângulo de disparo = 60º Circuito Trifásico - Tensão do lado CC Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 14Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Ângulo de disparo = 90º Circuito Trifásico - Tensão do lado CC vCC vabvbc vca vanvbn vcn 15Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Ângulo de disparo = 120º Circuito Trifásico - Tensão do lado CC vCC vabvbc vca vanvbn vcn 16Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Ângulo de disparo = 150º Circuito Trifásico - Tensão do lado CC vCC vabvbc vca vanvbn vcn 17Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores Ângulo de disparo = 180º Circuito Trifásico - Tensão do lado CC vCC vab vbc vca van vbn vcn Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 18Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua VA = RA∙iA + LA ∙ diA + EA dt Equações - motor CC com Excitação Independente e - mec = J ∙ d + B ∙ dt EA = k ∙ ∙ e = k ∙ ∙ iA Transformada de laplace deste conjunto de equações VA(S) = RA ∙ IA(S) + SLA ∙ IA(S) + k ∙ ∙ (S) k ∙ ∙ IA(S) = mec + SJ ∙ (S) + B ∙ (S) 19 Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua VA(S) - k ∙ ∙ (S) SLA + RA IA(S) = k ∙ ∙ IA(S) - mec(S) SJ + B (S) = Expressões para a corrente (IA) e a velocidade () k ∙ ∙ VA(S) (SLA + RA) ∙ (SJ + B) ∙ (k∙)2 (S) = - k ∙ ∙ mec(S) (SLA + RA) ∙ (SJ + B) ∙ (k∙)2 Equação equivalente 20Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Diagrama de Blocos do modelo dinâmico AA RsL 1 k + BsJ 1 k )(S)(SVA -+ - )(SEA )(SI A )(Se )(Smec 21Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Funções de transferência em malha fechada k ∙ (SLA + RA) ∙ (SJ + B) ∙ (k∙)2 =G1(S) = (S) VA(S) mec(S) = 0 k ∙ (SLA + RA) ∙ (SJ + B) ∙ (k∙)2 =G2(S) = (S) mec(S) VA(S) = 0 22Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Funções de transferência em malha fechada k ∙ (SLA + RA) ∙ (SJ) ∙ (k∙)2 G1(S) = Considerando, como condição particular, o coeficiente de atrito B = 0, a função de transferência G1(S) pode ser descrita da seguinte forma: = 1 k ∙ ∙ LA ∙ J (k ∙ )2 S2 + RA ∙ J (k ∙ )2 S + 1 Onde: RA ∙ J (k ∙ )2 => Constante de tempo mecânico (m) LA RA => Constante de tempo elétrico (e) 23Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves EstáticasCapítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Análise das constantes de tempo G1(S) = Utilizando as constantes m e e, a função de transferência G1(S) é dada por: 1 k ∙ ∙ m ∙ eS2 + S + 1m Considerando que a constante mecânica (m) é muito maior do que a constante elétrica (e), é plausível fazer a seguinte aproximação: S m = S (m + e) Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Análise das constantes de tempo G1(S) = Logo, a função de transferência G1(S) pode ser descrita da seguinte forma: 1 k ∙ ∙ ( Sm + 1 ) ∙ (Se + 1) A constante elétrica (e) indica o quanto a corrente de armadura cresce em função de um incremento da tensão aplicada nos terminais do circuito de armadura. Por outro lado, a constante mecânica (m) indica o quanto a velocidade aumenta em função de um incremento da tensão aplicada nos terminais do circuito de armadura. 23+1 Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Variação da corrente com um incremento da tensão iA(t) e = constante IA(0-) iA(t) t 25 Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Simulação do modelo da Máquina CC 26 Seja um motor de corrente contínua com tensão de alimentação de 400 V, 22.75 hp, 3600 rpm, Ra=0.34 ohms, J = 0.035 Kg.m2, La= 1.13 mH, B=0 N.m/rad/s, K∙=1.061 volt/rad/s, atuando em malha aberta e acionando uma carga de conjugado constante de 40 Nm. 1 0.035s Transfer Fcn3 1 0.00113s+0.34 Transfer Fcn2 t To Workspace3 Ia To Workspace2 vel To Workspace1 Va To Workspace Step1 Step 1.061 Gain2 1.061 Gain1 Clock 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 tempo (s) Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 27 Tensão Corrente Velocidade Partida da Máquina CC 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 -100 0 100 200 300 400 500 Tempo (s) Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 28 Tensão Corrente Velocidade Partida da Máquina CC com Aumento Gradativo da Tensão 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 -500 0 500 1000 Tempo (s) Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 29 Tensão Corrente Velocidade Comportamento da Máquina CC com a Variação da Tensão Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 30 Inclusão da Malha para Controlar a Velocidade 1 0.035s Transfer Fcn3 1 0.00113s+0.34 Transfer Fcn2 t To Workspace3 Ia To Workspace2 vel To Workspace1 Va To Workspace Step1 PID(s) PID Controller 1.061 Gain2 1.061 Gain1 350 Constant Clock 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 -200 0 200 400 600 800 1000 1200 Tempo (s) Tecnologia e Seleção de Conversores de Freqüência e Chaves Estáticas Capítulo 2 – Acionamento com Ponte Retificadora a Tiristores e Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua Modelo Dinâmico da Máquina de Corrente Contínua 31 Resultado da simulação Tensão Corrente Velocidade