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Título 13 - Teoria do Erro Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 13 Tema Teoria do Erro. Erro de Tipo Objetivos O aluno deverá ser capaz de: ? Conhecer o plano de aula. ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais. ? Reconhecer as Teorias acerca do Erro e seus efeitos jurídico-penais. ? Identificar as espécies de Erro: essencial e acidental ? Diferenciar Erro de Tipo e Erro de Proibição. ? Reconhecer, diante das situações fáticas apresentadas, a incidência do Erro de Tipo na realização da conduta e consectários penais. ? Identificar as espécies de Erro de Tipo. ? Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie. ? Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. Estrutura do Conteúdo 1. Conceito de Erro. 2. Distinção entre Erro de Tipo e Delito Putativo por Erro de Tipo. 3. Distinção entre Erro de Tipo e Erro de Proibição: 3.1 Natureza Jurídica e efeitos. 4. Espécies de Erro de Tipo ? Leia o art. 20, do Código Penal 4.1 Essencial e Acidental. 4.2 Escusável e Inescusável 4.3 Erro provocado por terceiro ? Leia o art. 20,§2°, do Código Penal. 4.4 Erro sobre o objeto. 4.5 Erro sobre pessoa. ? Leia o art. 20,§3°, do Código Penal. 4.6 Erro na execução (aberratio ictus) e Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis)- distinção. ? Leia os art. 73 e 74, do Código Penal. - Distinção entre Erro sobre pessoa e aberratio ictus. 4.7 Erro sobre o nexo causal ou aberratio causae. 4.Descriminantes putativas, e as teorias extremada e limitada da culpabilidade. ? Leia o art. 20,§1°, do Código Penal. Indicação Bibliográfica ? Leia o Capítulo XIX. Erro de Tipo - pp.243 a 263, do livro: CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal.v.1., conforme plano de ensino. ? Leia os art. 20, 73 e 74, todos do Código Penal. Aplicação Prática Teórica 1) Leia o texto caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. PM mata vítima de assalto e ladrões fogem Fonte: Folha Online, em Brasília , 08/04/2005 – última atualização às 09h03. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u476303.shtml “Vítima confundida com assaltante e morta com dois tiros disparados pela própria polícia, um policial militar com pouco mais de três anos de experiência preso em flagrante e os verdadeiros assaltantes, que fugiram a pé, soltos. Esse foi o final de uma desastrosa operação policial na zona sul de São Paulo, ontem pela manhã. Segundo testemunhas, o caso caminhava para uma solução tranqüila até que uma série de erros causou a morte de uma das vítimas e permitiu a fuga dos bandidos. Na confusão, o manipulador de laboratório Luiz Francisco da Costa Batista, 22, foi atingido por engano no tórax e na perna. Ele morreu no hospital. O soldado da PM, Paulo Roberto Betinelli Rodrigues, 23, que atendia a chamada de roubo, foi indiciado por homicídio doloso (com intenção) por ter dado os tiros e foi encaminhado para o presídio. Os criminosos sequer foram identificados. Às 6h05, o comerciante Hildon Chaves, 50, futuro sogro de Batista, tirava o carro da garagem, na vila Santa Catarina (zona sul), quando foi surpreendido por dois ladrões. De acordo com Chaves, um dos assaltantes queria entrar na casa, onde estavam Batista e outros familiares. A PM foi chamada. Chaves disse que já tinha conseguido convencer os ladrões a deixar o local. Eles tinham guardado as armas na cintura e estavam indo embora quando o primeiro carro da PM chegou. O comerciante disse que ele e os assaltantes foram obrigados a erguer os braços. Foi a partir daí, segundo Chaves, que os erros começaram. Mesmo rendido, um dos ladrões se abaixou, jogou um revólver 38 embaixo do carro de Chaves e saiu em disparada. Nesse momento, um segundo carro da PM chegava ao local. Dois policiais saíram atrás do suspeito e outros dois - entre eles Rodrigues-- ficaram na frente da casa do comerciante. Batista estava dentro da casa, mas saiu quando viu os policiais chegarem. chaves disse que o segundo assaltante tentou entrar na garagem, mas foi contido por seu futuro genro. "Ele [Batista] tentou conter o assaltante, que conseguiu se desvencilhar e fugir", relatou Chaves. O criminoso passou pela frente do policial. Batista, que vinha atrás, levou dois tiros. "ele estava de camiseta e cueca. Dava para ver que ele tinha acabado de acordar." O PM Rodrigues afirmou que a vítima apanhou a arma do assaltante e foi em sua direção. Chaves nega essa versão. "eu tinha o mesmo ângulo de visão do PM e não vi o Luiz Fernando [Batista] com a arma na mão, nem depois dos tiros, quando ele estava caído no chão", disse o comerciante.” Ante o exposto, com base nos estudos realizados acerca das Teorias sobre o Erro, qual tese defensiva poderá ser apresentada pelo Policial Militar ? 2) Sobre o erro no Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:(Juiz de Direito/PR - 2007) a) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. b) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Contudo, não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. c) Não responde pelo crime o terceiro que determina o erro: d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidade da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 3) Assinale a alternativa correta sobre aberratio ictus, que ocorre quando o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa: (Exame OAB/SP- 1 Fase. Jan/2007) a) o agente responde como se tivesse praticado o crime contra a pessoa que pretendia ofender. b) não é possível ocorrer a aberratio ictus numa causa justificada. c) no caso de ser também ofendida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso material. d) as expressões aberratio ictus e aberratio criminis são sinônimas. Plano de Aula: 13 - Teoria do Erro DIREITO PENAL I Estácio de Sá Página 1 / 2 Título 13 - Teoria do Erro Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 13 Tema Teoria do Erro. Erro de Tipo Objetivos O aluno deverá ser capaz de: ? Conhecer o plano de aula. ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais. ? Reconhecer as Teorias acerca do Erro e seus efeitos jurídico-penais. ? Identificar as espécies de Erro: essencial e acidental ? Diferenciar Erro de Tipo e Erro de Proibição. ? Reconhecer, diante das situações fáticas apresentadas, a incidência do Erro de Tipo na realização da conduta e consectários penais. ? Identificar as espécies de Erro de Tipo. ? Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie. ? Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. Estrutura do Conteúdo 1. Conceito de Erro. 2. Distinção entre Erro de Tipo e Delito Putativo por Erro de Tipo. 3. Distinção entre Erro de Tipo e Erro de Proibição: 3.1 Natureza Jurídica e efeitos. 4. Espécies de Erro de Tipo ? Leia o art. 20, do Código Penal 4.1 Essencial e Acidental. 4.2 Escusável e Inescusável 4.3 Erro provocado por terceiro ? Leia o art. 20,§2°, do Código Penal. 4.4 Erro sobre o objeto. 4.5 Erro sobre pessoa. ? Leia o art. 20,§3°, do Código Penal. 4.6 Erro na execução (aberratio ictus) e Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis)- distinção. ? Leia os art. 73 e 74, do Código Penal. - Distinção entre Erro sobre pessoa e aberratio ictus. 4.7 Erro sobre o nexo causal ou aberratio causae. 4.Descriminantes putativas, e as teorias extremada e limitada da culpabilidade. ? Leia o art. 20,§1°, do Código Penal. Indicação Bibliográfica ? Leia o Capítulo XIX. Erro de Tipo - pp.243 a 263, do livro: CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal.v.1., conforme plano de ensino. ? Leia os art. 20, 73 e 74, todos do Código Penal. Aplicação Prática Teórica 1) Leia o texto caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. PM mata vítima de assalto e ladrões fogem Fonte: Folha Online, em Brasília , 08/04/2005 – última atualização às 09h03. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u476303.shtml “Vítima confundida com assaltante e morta com dois tiros disparados pela própria polícia, um policial militar com pouco mais de três anos de experiência preso em flagrante e os verdadeiros assaltantes, que fugiram a pé, soltos. Esse foi o final de uma desastrosa operação policial na zona sul de São Paulo, ontem pela manhã. Segundo testemunhas, o caso caminhava para uma solução tranqüila até que uma série de erros causou a morte de uma das vítimas e permitiu a fuga dos bandidos. Na confusão, o manipulador de laboratório Luiz Francisco da Costa Batista, 22, foi atingido por engano no tórax e na perna. Ele morreu no hospital. O soldado da PM, Paulo Roberto Betinelli Rodrigues, 23, que atendia a chamada de roubo, foi indiciado por homicídio doloso (com intenção) por ter dado os tiros e foi encaminhado para o presídio. Os criminosos sequer foram identificados. Às 6h05, o comerciante Hildon Chaves, 50, futuro sogro de Batista, tirava o carro da garagem, na vila Santa Catarina (zona sul), quando foi surpreendido por dois ladrões. De acordo com Chaves, um dos assaltantes queria entrar na casa, onde estavam Batista e outros familiares. A PM foi chamada. Chaves disse que já tinha conseguido convencer os ladrões a deixar o local. Eles tinham guardado as armas na cintura e estavam indo embora quando o primeiro carro da PM chegou. O comerciante disse que ele e os assaltantes foram obrigados a erguer os braços. Foi a partir daí, segundo Chaves, que os erros começaram. Mesmo rendido, um dos ladrões se abaixou, jogou um revólver 38 embaixo do carro de Chaves e saiu em disparada. Nesse momento, um segundo carro da PM chegava ao local. Dois policiais saíram atrás do suspeito e outros dois - entre eles Rodrigues-- ficaram na frente da casa do comerciante. Batista estava dentro da casa, mas saiu quando viu os policiais chegarem. chaves disse que o segundo assaltante tentou entrar na garagem, mas foi contido por seu futuro genro. "Ele [Batista] tentou conter o assaltante, que conseguiu se desvencilhar e fugir", relatou Chaves. O criminoso passou pela frente do policial. Batista, que vinha atrás, levou dois tiros. "ele estava de camiseta e cueca. Dava para ver que ele tinha acabado de acordar." O PM Rodrigues afirmou que a vítima apanhou a arma do assaltante e foi em sua direção. Chaves nega essa versão. "eu tinha o mesmo ângulo de visão do PM e não vi o Luiz Fernando [Batista] com a arma na mão, nem depois dos tiros, quando ele estava caído no chão", disse o comerciante.” Ante o exposto, com base nos estudos realizados acerca das Teorias sobre o Erro, qual tese defensiva poderá ser apresentada pelo Policial Militar ? 2) Sobre o erro no Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:(Juiz de Direito/PR - 2007) a) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. b) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Contudo, não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. c) Não responde pelo crime o terceiro que determina o erro: d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidade da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 3) Assinale a alternativa correta sobre aberratio ictus, que ocorre quando o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa: (Exame OAB/SP- 1 Fase. Jan/2007) a) o agente responde como se tivesse praticado o crime contra a pessoa que pretendia ofender. b) não é possível ocorrer a aberratio ictus numa causa justificada. c) no caso de ser também ofendida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso material. d) as expressões aberratio ictus e aberratio criminis são sinônimas. Plano de Aula: 13 - Teoria do Erro DIREITO PENAL I Estácio de Sá Página 2 / 2