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Stuart B. Schwartz: anomalia em Minas Gerais: vigoroso crescimento econômico com uma vasta população escrava, aparentemente separada do setor de exportação”
Após o declínio do ouro, Minas Gerais observou um processo de estagnação econômica. No entanto, as próprias características de propriedade de escravos permitiram que estes fossem empregados na pequena agricultura que veio após o ciclo mineratório. 
A economia das Minas Gerais surge como uma verdadeira anomalia para muitos historiadores. Por um lado, temos a involução econômica decorrente do declínio da atividade mineratória. Por outro, observa-se o crescimento da quantidade de escravos importados na região, que se mantém como a maior importadora colonial de cativos africanos. Esta dicotomia pode ser facilmente explicada quando consideramos Minas Gerais no contexto do desenvolvimento agrícola brasileiro nos fins do século XVIII. Os roceiros agora produziam para abastecer os mercados do Rio de Janeiro e aquele fornecido pelas unidades exportadoras, de tal forma podiam obter retornos suficientemente altos para aumentarem a demanda por mão-de-obra.