Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE FRATURA DE MATERIAIS DEMET/EM/UFOP ESTRUTURAS NÃO METÁLICAS ESTRUTURA DE MATERIAIS Características de Materiais Não-Metálicos Propriedade Metais Cerâmicos Polímeros Densidade baixa-elevada baixa-média muito baixa Condutividade elétrica elevada baixa baixa Condutividade térmica elevada baixa baixa Ductilidade baixa-elevada muito baixa baixa Resistência à tração baixa-elevada baixa-média baixa Resistência à compressão baixa-elevada elevada baixa Tenacidade à fratura baixa-elevada baixa baixa Temperatura em serviço elevada muito elevada baixa Resistência à corrosão baixa-média elevada média Ligação metálica iônica ou covalente covalente Estrutura maioria cristalina cristalina complexa amorfa Propriedades de Materiais Não-Metálicos Propriedades de Materiais Não-Metálicos Propriedades de Materiais Não-Metálicos Propriedades de Materiais Não-Metálicos Propriedades de Materiais Não-Metálicos Propriedades de Materiais Não-Metálicos Cerâmica: palavra de origem grega = KERAMOS = argila queimada. Origem: vasos de argila de 6.500 anos antes de Cristo, vidro de silicatos no Egito há 1.500 anos antes de Cristo. Os materiais cerâmicos são normalmente combinações de metais com elementos não metálicos. Os principais tipos são: óxidos, nitretos e carbonetos. A este grupo de materiais também pertencem os argilo-minerais, o cimento e os vidros. Do ponto de vista de ligações químicas, eles podem ser desde predominantemente iônicos até predominantemente covalentes. Eles são tipicamente isolantes térmicos e elétricos. São também mais resistentes a altas temperaturas e a ambientes corrosivos do que os metais e os polímeros. Eles são muito duros, porém frágeis. Materiais Cerâmicos Cerâmicas Cristalinas • Incluem os silicatos tradicionais e os muitos compostos óxidos e não-óxidos bastante usados em tecnologias tradicionais e avançadas. Vidros • São sólidos não-cristalinos com composições comparáveis às cerâmicas cristalinas. A ausência de cristalinidade, que resulta de técnicas de processamento específicas, fornece um conjunto exclusivo de propriedades mecânicas e ópticas. Vitrocerâmicas • São cerâmicas cristalinas formadas inicialmente como vidros, e depois cristalizadas de uma maneira cuidadosamente controlada. Classificação de materiais cerâmicos em função de sua aplicação. Materiais Cerâmicos Vidros Vidros Vitrocerâmicas Argilas Produtos estruturais Louças brancas Refratários Ácidos Básicos Neutros Especiais Abrasivos Cimentos Cerâmicas avançadas Classificação de materiais cerâmicos em função de sua aplicação. Classificação de materiais cerâmicos em função de sua fabricação. Microestrutura da cerâmica de tantalato de magnésio e bário, obtida por prensagem e sinterização. MEV, 10000X. Cristais de caulinita (argila) observados no MEV, 21000X. Amostra de porcelana (argila) observada no MEV, 1500X. Microestrutura de uma vitrocerâmica (devitrificado) observado no MEV, 65000X. As longas lâminas aciculares conferem uma não-usual resistência e tenacidade ao material. Microestrutura de uma vitrocerâmica com pequeno tamanho de grão, mínimo vidro residual e pouca porosidade. Filme fino de diamante observado no MEV, 1000X. Fotomicrografia de carboneto de silício, MO, 50X. Fotomicrografia de óxido de alumínio, MO, 100X. Exemplo de cimento usado na produção de moldes para fundição de metais. Grãos de areia de sílica ligados com silicato de sódio. MEV, 60X. Estrutura de Materiais Cerâmicos Estrutura dos materiais cerâmicos - depende de: a) Características da ligação (iônica, covalente ou parcialmente metálica) b) Tamanho dos átomos c) Método de processamento Cerâmicos cristalinos: a) Ligação covalente b) Ligação iônica Cerâmicos vítreos: a) Obtidos por resfriamento do mineral a partir do estado líquido b) Obtidos por condensação de vapor em um substrato frio c) Obtidos por eletro-deposição ou reação química A ligação predominante na maioria dos materiais cerâmicos é a iônica. Suas estruturas cristalinas são compostas de íons ao invés de átomos eletricamente neutros, como no caso dos metais. Portanto, nos materiais cerâmicos iônicos, além do tamanho relativo dos cátions e ânions, deve-se ter neutralidade elétrica. Os cátions, geralmente metais que cedem elétrons, são habitualmente menores que os ânions. Os cristais iônicos são geralmente mais complexos que os cristais metálicos. Os materiais cerâmicos iônicos são compostos por elementos metálicos e não metálicos, havendo freqüentemente vários átomos (íons) presentes. Estruturas cerâmicas estáveis são formadas quando os ânions que envolvem os cátions estão em contato entre si. O número de coordenação, que neste caso é o número de ânions envolvendo um cátion, depende da relação entre o raio iônico do cátion (rc) e o raio iônico do ânion (ra); rc/ra. Materiais Cerâmicos Cristalinos Iônicos Numerosos materiais cerâmicos têm um determinado caráter covalente nas suas ligações químicas. Para alguns, principalmente nitretos e carbonetos, este caráter covalente é predominante. O exemplo mais familiar de cristal covalente é o diamante, em que cada átomo de carbono está ligado (por ligações covalentes) a quatro outros átomos de carbono. Outros elementos do grupo IV A da tabela periódica apresentam este tipo de estrutura: germânio, silício e estanho cinza, o qual é estável abaixo de 13 C. O carboneto de silício β (β - SiC ) é outro exemplo típico de cristal cerâmico predominantemente covalente. Na sua estrutura CFC, cada átomo de silício tem quatro átomos de carbono como vizinhos, e cada átomo de carbono tem também quatro átomos de silício como vizinhos. Materiais Cerâmicos Cristalinos Covalentes Materiais Cerâmicos Amorfos Os materiais cerâmicos iônicos do tipo composto estequiométrico, como o NaCl, a exemplo dos metais puros, têm uma enorme propensão à cristalização. A cristalização é neste caso uma maneira eficiente do sólido manter a neutralidade elétrica e estes materiais praticamente inexistem na forma amorfa. Os materiais cerâmicos com forte caráter covalente têm maior propensão à formação de fase amorfa do que os iônicos. Este é, por exemplo, o caso da sílica. A sílica cristalina consiste de tetraedros, onde predominam fortes ligações covalentes . A sílica fundida é obtida aquecendo-se o quartzo acima de 1700 C. Nesta temperatura, o coeficiente de viscosidade da sílica é cerca de 108 vezes maior que o da água líquida. Isto se deve às fortes ligações covalentes. No estado líquido, algumas ligações são quebradas e outras distorcidas, mas o líquido preserva alguma rigidez. Durante o resfriamento à partir do estado líquido, os embriões de fase cristalina têm dificuldades de crescer e a cristalização pode ser evitada obtendo-se um sólido amorfo. A fase amorfa da sílica pode ser obtida com velocidades de resfriamento relativamente baixas. Uma maneira muito eficiente de diminuir o ponto de fusão da sílica e também diminuir a viscosidade do líquido é a adição de óxidos de sódio, cálcio e chumbo. Por exemplo, a adição de cerca de 25% em moles de Na2O no sistema SiO2 - Na2O, diminui o ponto de fusão da mistura para temperaturas abaixo de 900 C. Além disto, os cátions Na+ dificultam a cristalização e facilitam a formação de fase vítrea. • Ligação: -- geralmente iônica, às vezes covalente. -- o caráter iônico aumenta com a diferença de eletronegatividade. Caráter iônico grande versus pequeno da ligação: Ligação Cerâmica SiC: pequeno CaF2: grande Estruturas Cristalinas Cerâmicas Estruturas de óxidos – Ânions de oxigênio muito maiores do que os cátions do metal – Oxigênio densamente empacotado em uma rede (geralmente CFC) – Cátions nos vazios da rede de oxigênio Quais sítios os cátions ocuparão? Seleção do Sítio 1. Tamanho dos sítios – o cátion se ajusta no sítio 2. Estequimetria – Se todos os sítios de um tipo estão ocupados os cátions se alojam em outros tipos de sítios. 3. Hibridização da ligação Ligação iônica & Estrutura 1. Tamanho - estruturas estáveis: --maximiza o # de mais próximos vizinhos de carga oposta. - - - - + instável • Neutralidade de Carga: --a carga líquida da estrutura deve ser nula. --Forma geral: - - - - + estável - - - - + estável CaF2: Ca 2+ cation F - F - anions+ AmXp m, p determined by charge neutrality • No Coordenação aumenta com No de Coordenação e Raio Iônico 2 rcation ranion Coord # < 0.155 0.155 - 0.225 0.225 - 0.414 0.414 - 0.732 0.732 - 1.0 3 4 6 8 linear triangular tetraédrico octaédrico cubic ZnS (zincblende) NaCl (sodium chloride) CsCl (cesium chloride) r cation r anion Questão: Quantos ânions se pode colocar ao redor de um cátion? Raio iônico de diversos cátions e ânions. Dependência do número de coordenação com a relação rc/ra. Tamanho do sítio do cátion • Determine minimum rcation/ranion for octahedron site (C.N. = 6) a 2ranion 2ranion 2rcation 2 2ranion ranion rcation 2ranion rcation ( 2 1)ranion 2ranion 2rcation 2a 4140 anion cation . r r Seleção do sítio II 2. Estequiometria – Se todos os sítios de um tipo estão ocupados os cátions se alojam em outros tipos de sítios. Ex: A célula unitária CFC tem 4 OH e 8 TD sítios. Se para um cerâmico específico cada célula tem 6 cátions e os cátios preferem os sítios OH 4 em OH 2 em TD Seleção do sítio III 3. Hibridização da ligação– ligação covalente significativa – Os orbitais híbridos podem ter impacto se existe um caráter significativo da ligação covalente – Por exemplo, no SiC • XSi = 1.8 and XC = 2.5 %.)XXionic% 511]}exp[-0.25(-{1 100 character 2CSi • cerca de 89% ligação covalente • ambos Si e C preferem hibridização sp3 • então o SiC apresenta sítios TD • Com base no raio atômico, qual estrutura cristalina seria prevista para o FeO? • Resposta: 5500 1400 0770 anion cation . . . r r Baseado nesta relação, --coord # = 6 --estrutura = NaCl Exemplo: Previsão da estrutura do FeO Ionic radius (nm) 0.053 0.077 0.069 0.100 0.140 0.181 0.133 Cation Anion Al3+ Fe2+ Fe3+ Ca2+ O2- Cl- F- Algumas estruturas cristalinas cerâmicas mais comuns. AX Crystal Structures AX–Type Crystal Structures include NaCl, CsCl, and zinc blende 939.0 181.0 170.0 Cl Cs r r Cesium Chloride structure: cubic sites preferred So each Cs+ has 8 neighboring Cl- Rock Salt Structure Same concepts can be applied to ionic solids in general. Example: NaCl (rock salt) structure rNa = 0.102 nm rNa/rCl = 0.564 cations prefer OH sites rCl = 0.181 nm MgO and FeO MgO and FeO also have the NaCl structure O2- rO = 0.140 nm Mg2+ rMg = 0.072 nm rMg/rO = 0.514 cations prefer OH sites So each oxygen has 6 neighboring Mg2+ So each Zn2+ has 4 neighboring O2- Zinc Blende structure ?? 529.0 140.0 074.0 2 2 O Zn HO r r • Size arguments predict Zn2+ in OH sites, • In observed structure Zn2+ in TD sites • Why is Zn2+ in TD sites? – bonding hybridization of zinc favors TD sites Ex: ZnO, ZnS, SiC AX2 Crystal Structures Fluorite structure • Calcium Fluorite (CaF2) • cations in cubic sites • UO2, ThO2, ZrO2, CeO2 • antifluorite structure – cations and anions reversed ABX3 Crystal Structures • Perovskite Ex: complex oxide BaTiO3 Silicate Ceramics Most common elements on earth are Si & O • SiO2 (silica) structures are quartz, crystobalite, & tridymite • The strong Si-O bond leads to a strong, high melting material (1710ºC) Si4+ O2- crystobalite – Combine SiO4 4- tetrahedra by having them share corners, edges, or faces – Cations such as Ca2+, Mg2+, & Al3+ act to neutralize & provide ionic bonding Silicates Mg2SiO4 Ca2MgSi2O7 Layered Silicates • Layered silicates (clay silicates) – SiO4 tetrahedra connected together to form 2-D plane • (Si2O5) 2- • So need cations to balance charge = • Kaolinite clay alternates (Si2O5) 2- layer with Al2(OH)4 2+ layer Layered Silicates Note: these sheets loosely bound by van der Waal’s forces Layered Silicates • Can change the counterions – this changes layer spacing – the layers also allow absorption of water • Micas KAl3Si3O10(OH)2 • Bentonite – used to seal wells – packaged dry – swells 2-3 fold in H2O – pump in to seal up well so no polluted ground water seeps in to contaminate the water supply. Amorphous Silica • Silica gels - amorphous SiO2 – Si4+ and O2- not in well-ordered lattice – Charge balanced by H+ (to form OH-) at “dangling” bonds • very high surface area > 200 m2/g – SiO2 is quite stable, therefore unreactive • makes good catalyst support Silica Glass • Dense form of amorphous silica – Charge imbalance corrected with “counter cations” such as Na+ – Borosilicate glass is the pyrex glass used in labs • better temperature stability & less brittle than sodium glass Composições e características de alguns dos mais comuns vidros comerciais. • Quartz is crystalline SiO2: • Basic Unit: • Glass is amorphous • Amorphous structure occurs by adding impurities (Na+,Mg2+,Ca2+, Al3+) • Impurities: interfere with formation of crystalline structure. (soda glass) Glass Structure Si04 tetrahedron 4- Si4+ O2- Si4+ Na+ O2- • Specific volume (1 ) vs Temperature (T): • Glasses: -- do not crystallize -- change in slope in spec. vol. curve at glass transition temperature, Tg -- transparent - no crystals to scatter light • Crystalline materials: -- crystallize at melting temp, Tm -- have abrupt change in spec. vol. at Tm Glass Properties T Specific volume Supercooled Liquid solid Tm Liquid (disordered) Crystalline (i.e., ordered) T g Glass (amorphous solid) • Annealing: --removes internal stress caused by uneven cooling. • Tempering: --puts surface of glass part into compression --suppresses growth of cracks from surface scratches. --sequence: Heat Treating Glass further cooled tension compression compression before cooling hot surface cooling hot cooler cooler --Result: surface crack growth is suppressed. Vidros Metálicos Vidros metálicos: processamento sob extremas condições de resfriamento = 106 a 108 s-1. Trabalho de Duwez et al. (1960): lâminas de 0,07 a 0,12 mm de espessura, produção de 1800 m/min. Arranjos atômicos (a) cristalino e (b) vítreo. Carbon Forms • Carbon black – amorphous – surface area ca. 1000 m2/g • Diamond – tetrahedral carbon • hard – no good slip planes • brittle – can cut it – large diamonds – jewelry – small diamonds • often man made - used for cutting tools and polishing – diamond films • hard surface coat – tools, medical devices, etc. Carbon Forms - Graphite • layer structure – aromatic layers – weak van der Waal’s forces between layers – planes slide easily, good lubricant Carbon Forms – Fullerenes and Nanotubes • Fullerenes or carbon nanotubes – wrap the graphite sheet by curving into ball or tube – Buckminister fullerenes • Like a soccer ball C60 - also C70 + others Aplicações recentes para materiais cerâmicos Aplicações a partir de 1970: a) Memória de computadores – aplicações magnéticas b) Usinas de energia nuclear – varetas de UO2 c) Sonar de submarinos – titanato de bário piezoelétrico d) Motores de turbinas a jato – revestimentos de turbinas metálicas e) Componentes eletrônicos – substratos de Al2O3 e SiC f) Dispositivos eletro-óticos – niobato de lítio g) Materiais óticos transparentes – rubi e ítrio em lasers, fibras óticas h) Ferramentas de corte – nitreto de boro, diamante, carboneto de tungstênio i) Materiais refratários j) Armamentos l) Aplicações estruturais • Need a material to use in high temperature furnaces. • Consider the Silica (SiO2) - Alumina (Al2O3) system. • Phase diagram shows: mullite, alumina, and crystobalite as candidate refractories. Application: Refractories Composition (wt% alumina) T( C) 1400 1600 1800 2000 2200 20 40 60 80 1000 alumina + mullite mullite + L mullite Liquid (L) mullite + crystobalite crystobalite + L alumina + L 3Al2O3-2SiO2 tensile force Ao Addie die • Die blanks: -- Need wear resistant properties! • Die surface: -- 4 m polycrystalline diamond particles that are sintered onto a cemented tungsten carbide substrate. -- polycrystalline diamond helps control fracture and gives uniform hardness in all directions. Application: Die Blanks • Tools: -- for grinding glass, tungsten, carbide, ceramics -- for cutting Si wafers -- for oil drilling bladesoil drill bits • Solutions: coated single crystal diamonds polycrystalline diamonds in a resin matrix. Application: Cutting Tools -- manufactured single crystal or polycrystalline diamonds in a metal or resin matrix. -- optional coatings (e.g., Ti to help diamonds bond to a Co matrix via alloying) -- polycrystalline diamonds resharpen by microfracturing along crystalline planes. • Example: Oxygen sensor ZrO2 • Principle: Make diffusion of ions fast for rapid response. Application: Sensors A Ca2+ impurity removes a Zr4+ and a O2- ion. Ca2+ • Approach: Add Ca impurity to ZrO2: -- increases O2- vacancies -- increases O2- diffusion rate reference gas at fixed oxygen content O2- diffusion gas with an unknown, higher oxygen content -+ voltage difference produced! sensor • Operation: -- voltage difference produced when O2- ions diffuse from the external surface of the sensor to the reference gas. Applications: Advanced Ceramics Heat Engines • Advantages: – Run at higher temperature – Excellent wear & corrosion resistance – Low frictional losses – Ability to operate without a cooling system – Low density • Disadvantages: – Brittle – Too easy to have voids- weaken the engine – Difficult to machine • Possible parts – engine block, piston coatings, jet engines Ex: Si3N4, SiC, & ZrO2 Applications: Advanced Ceramics • Ceramic Armor – Al2O3, B4C, SiC & TiB2 – Extremely hard materials • shatter the incoming projectile • energy absorbent material underneath Applications: Advanced Ceramics Electronic Packaging • Chosen to securely hold microelectronics & provide heat transfer • Must match the thermal expansion coefficient of the microelectronic chip & the electronic packaging material. Additional requirements include: – good heat transfer coefficient – poor electrical conductivity • Materials currently used include: • Boron nitride (BN) • Silicon Carbide (SiC) • Aluminum nitride (AlN) – thermal conductivity 10x that for Alumina – good expansion match with Si Os materiais poliméricos são constituídos de macromoléculas orgânicas, sintéticas ou naturais. Os plásticos e borrachas são exemplo de polímeros sintéticos, enquanto o couro, a seda, o chifre, o algodão, a lã, a madeira e a borracha natural são constituídos de macromoléculas orgânicas naturais. Os polímeros são baseados nos átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, flúor, e em outros elementos não metálicos. A ligação química entre átomos da cadeia é covalente, enquanto a ligação intercadeias é fraca. Os materiais poliméricos são geralmente leves, isolantes elétricos e térmicos, flexíveis e apresentam boa resistência à corrosão e baixa resistência ao calor. Materiais Poliméricos Estrutura de Materiais Poliméricos Características: Estrutura mais complexa do que metais e cerâmicos. Mais baratos e mais facilmente produzidos. Baixos valores de resistência mecânica e de rigidez. Baixa condutividade elétrica e de calor. Mais resistentes à corrosão do que os metais, mas exposição prolongada à luz ultra-violeta e alguns solventes pode causar sua degradação. Estrutura química: Polímeros são formados por gigantes cadeias de moléculas (macromoléculas), com átomos de C ligados de forma covalente e formando a base da cadeia = mero. Estrutura de Materiais Poliméricos Monômero: base do polímero. Polimerização: ligação de diversos monômeros, formando as cadeias. Exemplo: monômero cloreto de vinil – C2H3Cl polimerização: cloreto de polivinil PVC n: grau de polimerização n CC H I Cl I H I H I Estrutura de Materiais Poliméricos Tipos de polímeros: a diferenciação ocorre pela sua estrutura e forma molecular, tamanho e peso molecular, quantidade e tipo de ligação (covalente ou de Van der Waals). De acordo com a configuração das cadeias. De acordo com o tipo de unidade repetida. De acordo com a ordem de colocação de grupos laterais a uma cadeia principal. Polímeros amorfos ou parcialmente cristalinos: Grau de cristalinidade: fração do material polimérico que é totalmente cristalino. Exemplos: polietileno linear pode ser cristalizado 90%. polietileno bifurcado pode apenas 65% Peso molecular: é o produto do peso molecular da unidade repetitiva (mero) pelo número de unidades repetidas. A resistência à deformação (processamento) aumenta com o peso molecular. Tipos de Materiais Poliméricos Tipos de Materiais Poliméricos Polímeros termorrígidos: são polímeros com cadeias entrecruzadas, que não amolecem quando aquecidos, mas se decompõem. A natureza do entrelaçamento das cadeias torna estes polímeros bastante resistentes. São totalmente amorfos. Exemplos: borracha vulcanizada (borracha + enxofre), com resistência mecânica 10 vezes superior à borracha, fenólica, poliester, poliuretano, polimetano, silicone, epoxi, baquelite. Polímeros termoplásticos: são os polímeros que amolecem ou se fundem com o aquecimento. Sua cadeia é geralmente linear. Muitos termoplásticos são parcialmente cristalinos, e alguns são totalmente amorfos. Exemplos: polietileno, polipropileno, poliestireno, PVC e polimetilmetacrilato PMMA. Elastômeros (borrachas): são estruturalmente similares aos termoplásticos, que se alongam elasticamente de maneira acentuada até a temperatura de decomposição, e mantêm estas características em baixas temperaturas. Exemplos: borracha natural, neopreno, borracha de estireno, borracha de butila, borracha de nitrila. O que é um polímero? Poli mero muitas unidade repetida C C C C C C HHHHHH HHHHHH Polyethylene (PE) ClCl Cl C C C C C C HHH HHHHHH Polyvinyl chloride (PVC) HH HHH H Polypropylene (PP) C C C C C C CH3 HH CH3CH3H repeat unit repeat unit repeat unit História antiga dos polímeros • Polímeros naturais usados na antiguidade: – madeira – borracha – algodão – lã – couro – seda • As mais antigas civilizações: – bolas de borracha usadas pelos Incas – Noé usou o pitch (resina natural) para a arca Composição dos polímeros A maioria dos polímeros é constituída por moléculas de hidrocarbonetos, – i.e. feitos de H e C Hidrocarbonetos saturados não saturados Hidrocarbonetos saturados – Todas as ligações são simples pares de elétrons covalentes. – Conseqüentemente, cada carbono dentro da cadeia é cercado por quatro átomos vizinhos. – Como não há possibilidade de novos átomos serem adicionados à cadeia, estas moléculas são consideradas saturadas. CnH2n+2 : parafinas C C H H H H H H Hidrocarbonetos não-saturados • Moléculas com ligações covalentes duplas e triplas: cada átomo de carbono não está ligado ao máximo (4) número de átomos. – Dupla ligação – etileno ou eteno - CnH2n • 4-ligações, mas só 3 átomos ligados ao C – Tripla ligação – acetileno ou etino - CnH2n-2 C C H H H H C C HH Outros exemplos de grupos de hidrocarbonetos. Isomerismo Dois compostos com a mesma fórmula química podem possuir arranjos atômicos diferentes. Estruturas diferentes de moléculas que têm a mesma composição são denominadas de isômeros. As diferenças na estrutura afetam as propriedades das moléculas. Ex: C8H18 • n-octano • 2-metil-4-etil pentano (iso-octano) C C C C C C C CH H H H H H H H H H H H H H H H H H H3C CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH3= H3C CH CH3 CH2 CH CH2 CH3 CH3 H3C CH2 CH3( )6 Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Trançada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Esquema de classificação para as características moleculares dos poliméricas. Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Trançada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Química dos polímeros • Polimerização de radical livre • Iniciador: exemplo – peróxido de benzoila C H H O O C H H C H H O2 C C H H HH monomer (ethylene) R + free radical R C C H H H H initiation R C C H H H H C C H H HH + R C C H H H H C C H H H H propagation dimer R= 2 Química dos polímeros Nota: polietileno é justamente um longo HC - parafina é um curto polietileno Exemplos de polímeros mais comuns Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Trançada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Tamanho dos polímeros O tamanho de uma molécula é determinado dividindo-se o seu peso molecular pelo peso molecular do mero. Este número recebe o nome de grau de polimerização, GP. (peso molecular do polímero) GP = (peso molecular do mero) O grau de polimerização é expresso em meros/molécula. Por exemplo, uma molécula de policloreto de vinila contendo 1000 átomos de carbono, 1500 de hidrogênio e 500 de cloro, contém meros cada um com respectivamente 2, 3 e 1 dos átomos citados acima. Para esta molécula, GP = 500. ClCl Cl C C C C C C HHH HHHHHH Polyvinyl chloride (PVC) Tamanho dos polímeros Quando um polímero é formado a partir de pequenas moléculas, nem todas as moléculas grandes formadas são de mesma dimensão. Como é de se esperar, algumas crescem mais que outras. Logo, um polímero contém moléculas dentro de uma faixa de dimensões. Dessa forma, é necessário calcular um grau de polimerização médio, a fim de se ter um único índice. PESO MOLECULAR médio populacional médio ponderal iiw iin MwM MxM Mi: peso molecular médio dentro de uma faixa de tamanho i xi: fração do número total de cadeias dentro de uma faixa de tamanho i wi: fração ponderal de moléculas dentro de uma faixa de tamanho i Exemplo de cálculo do peso molecular Considere as distribuições mostradas abaixo para o PVC. Para este material, determine o peso molecular médio populacional, o peso molecular médio ponderal, e o grau de polimerização. Peso molecular do mero PVC: 2(12,01) + 3(1,01) + 1(35,45) = 62,50g/mol GPn = 21150/62,50 = 338 GPw = 23200/62,50 = 371 ClCl Cl C C C C C C HHH HHHHHH Polyvinyl chloride (PVC) Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Trançada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Polímeros – Forma molecular Representação esquemática de como a forma das cadeias do polímero é influenciada pelo posicionamento dos átomos de carbono (círculos sólidos). Não há nenhuma razão para supor que as cadeias de moléculas dos polímeros sejam arranjadas em uma linha reta. As cadeias são capazes de rotação e flexão em três dimensões, sem quebra de ligações atômicas. Representação esquemática de uma molécula polimérica, contendo numerosos entrelaçamentos. Esta característica é responsável por diversas propriedades dos polímeros, como a elevada elasticidade das borrachas. Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Trançada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans • Configurações de uma cadeia covalente e resistência: Direção de aumento de resistência Estruturas Moleculares Ramificada Trançada RedeLinear secondary bonding Taticidade Taticidade – estereoregularidade da cadeia C C H H H R R H H H CC R H H H CC R H H H CC C C H H H R C C H H H R C C H H H R R H H H CC C C H H H R R H H H CC R H H H CC R H H H CC isotática – todos os grupos R no mesmo lado da cadeia sindiotática – grupos R em lados alternados atática – grupos R aleatórios Isomerismo cis/trans C C HCH3 CH2 CH2 C C CH3 CH2 CH2 H cis cis-isopreno (borracha natural) grupos não-saturados no mesmo lado da cadeia trans trans-isopreno (borracha látex) grupos não-saturados em ambos os lados da cadeia Co-polimerização Dois ou mais monômeros polimerizados juntos (este processo é comparável à solução sólida nos cristais metálicos e cerâmicos). • random – A e B variam aleatoriamente na cadeia • alternating – A e B se alternam na cadeia • block – grandes blocos de A alternados com grandes blocos de B • graft – cadeias de B enxertadas na estrutura de A A – B – random block graft alternating Cristalinidade dos Polímeros Ex: célula unitária do polietileno • Os cristais precisam conter as cadeias do polímero em alguma direção – Estrutura Chain folded 10 nm Os polímeros raramente são 100% cristalinos • Muito difícil para manter todas as camadas alinhadas • % Cristalinidade: % do material que é cristalino. -- TS e E geralmente aumentam com % cristalinidade. -- Recozimento causa o crescimento de regiões cristalinas % cristalinidade aumenta. região cristalina região amorfa Cristalinidade dos Polímeros • Monocristais– somente se o crescimento for cuidadosamente lento. Formas de Polímeros Cristalinos Spherulite surface • Esferulitas – crescimento rápido – forma estruturas lamelares (camadas) Nucleation site Formas de Polímeros Cristalinos Esferulitas – polarização cruzada Maltese cross