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HEG - Aula 20 – 21/05/2015 Texto Joel Mokyr – The Enlighted Economy Argumento: não é verdade que não havia ciência alguma, que só era técnico. Pesquisas disseminadas por toda Europa, não apenas um só cara genial super inovador. Bretão médio tinha pouca noção, se é que alguma, de que algo estava acontecendo. Exemplo do campo, cenário de Jane Austen. Palavra central: rotinização do progresso técnico Progresso técnico passa a ser rotineiro. Antes progresso técnico não era rotineiro. Página 80: “By 1830 Thomas Macauley predicted that a century hence Britons would not only be better fed, clad, and housed but also they would number fifty million, on account of ‘machines constructed on principles yet undiscovered’”. Ideia do progresso construída a partir do século XVIII. Antes: você nasce um artesão, você morre um artesão. A maioria das pessoas não tinha noção de que estavam vivendo em um período de transformação. Lembrando que renda per capta não cresceu a taxas muito maiores, mas ter permanecido a mesma com o crescimento populacional do tamanho que houve era um grande feito. Middlands, áreas de mineração próxima da escócia. Efeitos da Revolução Industrial eram mais perceptíveis em regiões onde ouviam mais industrias e mineração. Três escolas (mais ou menos) descritas pelo Mokyr: Uma mais tecnológica dando mais importância as macroinvencoes.”Maior invenção foi a de inventar” Segunda, mais marxista, dá importância à organização de fábricas, alienação, mudança de propriedade dos meios de produção. Terceira: revisão acerca do crescimento per capta: ao contrario do que afirmava ate então, não houve uma descontinuidade sensível da taxa de crescimento da renda per capta causada na época da Revolução industrial. Existe mais ou menos um consenso que a tecnologia foi o que permitiu a expansão alem dos limites do crescimento econômico fosse possível. Mokyr quer descrever o “Iluminismo Industrial”. Mokyr enfatiza dimensão cultural. Ambiente cultural que facilitou a disseminação de conhecimentos úteis. Enfatiza o papel das sociedades cientificas (Learned Societies), como a Royal Society. Canalizar as forcas da natureza era uma intenção da época. Mokyr destaca a importância do cenário institucional da época. Ligação entre “cientistas” (possuidores de conhecimentos úteis) e artesões/empresários (pessoas dispostas a colocar aqueles conhecimentos em praticas para ganhar dinheiro) foi fundamental. Havia um ambiente intelectual propicio para essas trocas (“fertilização cruzada entre pensadores e fazedores”). Há vieses que dizem que na revolução industrial não foi usada ciência, apenas progressos puramente técnicos. Mokyr discorda. Visam gerar melhorias para sociedade, mas sem perder lucro de vista. Disseminação de informação era importante.