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1 Capítulo 8 Transformações Lineares 8.1 Transformações Lineares Arbitrárias T : V → W é uma transformação linear se: a) T(u+v) = T(u) + T(v) b) T(cv) = c T(v) T : V → V é chamado de operador linear Exemplos de transformações lineares • Multiplicação por matriz • Projeção ortogonal • Mudança de base • Derivada • Integral • Exemplos de transformações não-lineares: – Norma – Determinante Propriedades de transformações lineares • T(0) = 0 • T(−v) = −T(v) • T(v-w) = T(v) − T(w) • T(cu+dv) = c T(u) + d T(v) Encontrando transformações lineares a partir das imagens de vetores de uma base Se T : V → W e S = {v 1 ,v 2 ,...,v n } é base de V e v Є V Então: v = c 1 v 1 + c 2 v 2 + … + c n v n T(v) = c 1 T(v 1 ) + c 2 T(v 2 ) + … + c n T(v n ) Exemplo 14, p.261 Composição u Є U T 1 : U → V T 2 : V → W Composta de T 2 com T 1 : T 2 ◦T 1 (T 2 ◦T 1 )(u) = T 2 ( T 1 (u) ) (T 2 ◦T 1 ) : U → W Se T 1 e T 2 são transformações lineares, T 2 ◦T 1 também é. ● u ● T 1 (u) ● T 2 (T 1 (u)) T 1 T 2 U V W T 2 ◦T 1 Exemplo 15, p. 261 2 Composição com operador identidade • T : V → V (operador linear) • I : V → V (operador identidade) • T( I(v) ) = T(v) • I( T(v) ) = T(v) • T◦I = I◦T = T Composição múltipla (T 3 ◦T 2 ◦T 1 )(u) = T 3 ( T 2 ( T 1 (u) ) ) Exercícios – Seção 8.1 • 2, 3, 6, 8, 14, 16, 17a, 19a, 22 8.2 Núcleo e Imagem T : V → W é uma transformação linear • Nuc(T) ou núcleo de T – Conjunto de vetores em V que T leva a 0. • Im(T) ou imagem de T – Conjunto de vetores em W que são imagem por T de pelo menos um vetor em V. Núcleo e imagem: exemplos • Multiplicação por matriz • Operador identidade • Rotação no plano • Projeção ortogonal Núcleo e imagem: propriedades Se T : V → W a) Nuc(T) é um subespaço de V b) Im(T) é um subespaço de W Prova: Teorema 8.2.1, p. 265 3 Posto e nulidade • Revisão da seção 5.6 – pos(A) = posto da matriz A = dimensão do espaço-coluna de A = dimensão do espaço- linha de A – nul(A) = nulidade de A = dimensão do espaço-nulo de A • Seja T : V → W – pos(T) = posto de T = dimensão de Im(T) – nul(T) = nulidade de T = dimensão de Nuc(T) Exemplo 8, p. 266 Posto e nulidade: Teorema 8.2.2 Se T A : IR n → IR m é a multiplicação por A m×n a) nul(T A ) = nul(A) b) pos(T A ) = pos(A) Exemplo 7, p. 265 Posto e nulidade: Teorema 8.2.3 • Revisão da seção 5.6 A : matriz com n colunas pos(A) + nul(A) = n • Se V é um espaço n-dimensional e seja T : V → W • Então: pos(T) + nul(T) = n • “Em TL’s, posto+nulidade = dimensão do domínio” Exemplo anterior Exercícios – Seção 8.2 • 1, 2, 7a, 8a, 10, 11, 14 8.3 Transformações lineares inversas • Transformação linear injetora T: V → W Leva vetores distintos de V em vetores distintos de W • Exemplo de T.L. injetora: T A : IR n → IR n y = A x (onde A é n×n) T A é injetora se A é invertível Exemplo de TL não-injetora T : P n → P n−1 T(p) = T( p(x) ) = d p(x) T(x 2 ) = 2x T(x 2 + 1) = 2x dx Exemplo 2: multiplicação por matriz 4 T.L. injetora • Se T : V → W é uma transformação linear, são afirmações equivalentes: a) T é injetora b) Nuc(T) = { 0 } c) nul(T) = 0 Prova (Teorema 8.3.1, p. 269) Exemplo 4, p.269 Operador linear - Teorema • Se T : V → V é um operador linear, são afirmações equivalentes: a) T é injetora b) Nuc(T) = { 0 } c) nul(T) = 0 d) Im(T) = V Transformações lineares inversas • Se T é injetora: T : V → W T -1 : Im(T) → V v w V W T T -1 • Se T é operador linear injetor: T : V → V Im(T) = V T -1 : V → V T(v) = w T -1 (w) = v T -1 ( T(v) ) = T -1 (w) = v T( T -1 (w) ) = T -1 (v) = w v w V W T T -1 Exemplo 6, p. 270 Exemplo 7, p. 270 Composição de T.L.’s injetoras Se T 1 : U → V e T 2 : U → V são T.L.’s injetoras Então: a) T 2 ◦T 1 é injetora b) (T 2 ◦T 1 ) -1 = T 1 -1 ◦T 2 -1 (troca a ordem) • Prova: Teorema 8.3.3, p. 270. Inversa de composição múltipla • (T 3 ◦T 2 ◦T 1 ) -1 = T 1 -1 ◦T 2 -1 ◦T 3 -1 (troca a ordem) • Se T A , T B , T C são operadores matriciais, isto é, multiplicação pelas matrizes A, B, C [T C ◦T B ◦T A ] = C B A [T C ◦T B ◦T A ] -1 = (C B A) -1 = A -1 B -1 C -1 Isto é: [T C ◦T B ◦T A ] -1 [T C ◦T B ◦T A ] x = A -1 B -1 C -1 C B A x = A -1 B -1 B A x = A -1 A x = x 5 Exercícios – Seção 8.3 • 2a,b • 3a,d • 4 • 5 • 6 • 12 8.4 Matrizes de Transformações Lineares Arbitrárias • Motivação: – Permite calcular a transformação linear usando multiplicação matricial – Implementação rápida em computadores x T(x) [x] B [T(x)] B’ cálculo direto multiplicação de matriz • T : V → W B={v 1 ,v 2 ,...,v n } : base de V B’={w 1 ,w 2 ,...,w m } : base de W • x Є V • T(x) Є W • [x] B Є IR n • [T(x)] B’ Є IR m x T(x) [x] B [T(x)] B’ V W IR n IR m T : V → W T A : IR n → IR m T A ([x] B ) = [T(x)] B’ T A é a multiplicação pela matriz A: [T(x)] B’ = A [x] B Como se calcula a matriz A? x T(x) [x] B [T(x)] B’ V W IR n IR m T T A [T(x)] B’ = A [x] B Transformando a base B={v 1 ,v 2 ,...,v n } [T(v 1 )] B’ = A [v 1 ] B [T(v 2 )] B’ = A [v 2 ] B .... [T(v n )] B’ = A [v n ] B Mas: = 0 1 0 ][ 2 MB v = 1 0 0 ][ MBn v = 0 0 1 ][ 1 MB v ... Seja: [T(v 1 )] B’ = A [v 1 ] B = [T(v 2 )] B’ = A [v 2 ] B = .... [T(v n )] B’ = A [v n ] B = Isto é: ↓↓↓ ↑↑↑ = n A aaa L21 ↓ ↑ = ↓↓↓ ↑↑↑ 121 0 0 1 aaaa M L n ↓ ↑ = ↓↓↓ ↑↑↑ 221 0 1 0 aaaa M L n ↓ ↑ = ↓↓↓ ↑↑↑ nn aaaa 1 0 0 21 M L ( )[ ] ( )[ ] ( )[ ] ↓↓↓ ↑↑↑ = ''2'1 TTT BnBB A vvv L 6 [T(x)] B’ = A [x] B [T(x)] B’ = [x] B [T(x)] B’ = [T] B’,B [x] B Matriz de T em relação às bases B e B’ ( )[ ] ( )[ ] ( )[ ] ↓↓↓ ↑↑↑ = ''2'1 TTT BnBB A vvv L ( )[ ] ( )[ ] ( )[ ] ↓↓↓ ↑↑↑ ''2'1 TTT BnBB vvv L [ ] ( )[ ] ( )[ ] ( )[ ] ↓↓↓ ↑↑↑ = ''2'1,' TTTT BnBBBB vvv L Resumo T : V → W B={v 1 ,v 2 ,...,v n } : base de V B’ : base de W x Є V [T(x)] B’ = [T] B’,B [x] B [ ] ( )[ ] ( )[ ] ( )[ ] ↓↓↓ ↑↑↑ = ''2'1,' TTTT BnBBBB vvv L x T(x) [x] B [T(x)] B’ cálculo direto multiplicação de matriz [T] B’,B Exemplos • Exemplo 1 e 2, p. 274: T : P 1 → P 2 B = {1, x} : base de P 1 B’ = {1, x, x 2 } : base de P 2 T( p(x) ) = x p(x) • Exemplo 3, p. 275: – T : IR 2 → IR 3 Com bases canônicas • T : IR n → IR m – B : base canônica de IR n – B’ : base canônica de IR m • [x] B = x • [T(x)] B’ = T(x) • [T] B’,B = [T] • Isto: [T(x)] B’ = [T] B’,B [x] B • Vira: T(x) = [T] x Matrizes de operadores lineares • T : V → V (B’ = B) • [T] B’,B = [T] B,B = [T] B • [T(x)] B = [T] B [x] B [ ] ( )[ ] ( )[ ] ( )[ ] ↓↓↓ ↑↑↑ = BnBBB vvv TTTT 21 L Exemplo 6, p. 276 T : P 2 → P 2 Matrizes de transformações compostas T 1 : U → V T 2 : V → W T 2 ◦T 1 : U → W B : base de U B” : base de V B’ : base de W [T 2 ◦T 1 ] B’,B = [T 2 ] B’,B” [T 1 ] B”,B 7 Composição múltipla [T 3 ◦T 2 ◦T 1 ] B’,B = [T 3 ] B’,B”’ [T 2 ] B”’,B” [T 1 ] B”,B base B base B” base B”’ base B’ T 1 T 2 T 3 Exemplo 7, p. 277 T 1 : P 1 → P 2 T 2 : P 2 → P 2 Matrizes de transformações inversas T : V → V (operador linear) B : base de V Afirmações equivalentes: a) T é injetora b) [T] B é invertível [T -1 ] B = ([T] B ) -1 x T(x) [x] B [T(x)] B [T] B ([T] B ) -1 T T -1 Seção 8.4 - Exercícios • 2 • 4 • 5 • 9 • 12