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* * * PARASITOLOGIA HUMANA – Relação parasito-hospedeiro Diferentes formas de associação entre os seres vivos: 1- Foresia 2- Comensalismo 3- Mutualismo 4- Simbiose 5- Parasitismo O parasitismo é uma relação direta e estreita entre 2 organismos (o hospedeiro e o parasito). A relação é unilateral. O parasito vive a custa do hospedeiro, (e sem ele, geralmente morrerá.) e sofreu adaptações evolutivas para tal. Tipos de parasitas 1- ectoparasitas; 2- endoparasitas 3- estenoxenos; 4- eurixenos 5- facultativos 6 – monoxenos; 7 - heteroxenos * * * EVOLUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARASITÁRIA Co-evolução de parasita e hospedeiro (adaptações) Parasitos perdem capacidade de sintetizar subst. essenciais ao metabolismo e ficam dependentes de seu hospedeiro (vários graus de dependência) Parasitos desenvolvem órgãos de fixação (cápsula bucal, dentes, lâminas, ventosas) Parasitos com hipertrofia da capacidade reprodutiva. Reprodução mais complicada quando há hospedeiro intermediário. Necessidade de encontrar o hospedeiro!! Fatores necessários ao sucesso do parasitismo 1- Contato adequado com o hospedeiro 2- encontrar o habitat adequado 3- reação do hospedeiro Fatores do hospedeiro que dificultam a implantação do parasito 1- Ação do suco digestivo 2- pele 3- fagocitose 4- fatores humorais 5- resistência etária 6 – Dieta 7- constituição genética * * * Ações do parasito sobre o hospedeiro 1- ações mecânicas (lesão) 2- ações espoliadoras (subtração de nutrientes) 3- ação irritativa e inflamatória PRINCIPAIS TIPOS DE HABITAT DOS PARASITOS Aparelho digestivo Fígado e vias biliares Tecido conjuntivo Sangue Linfa * * * MECANISMO DE INFECÇÃO (permitem a invasão de um nicho) Penetração passiva : são ingeridos ou inoculados por insetos vetores Penetração ativa: na pele ou mucosas. Atividade líticas e mecânicas para transpor o epitélio (ação de enzimas, adesão a receptores de membrana, ações mecânicas) PROCESSOS PATOLÓGICOS Parasitismo – prejuízos para um ou ambos organismos. Geralmente não afeta o das respectivas populações Parasitos patogênicos; que causam danos, doença ou enfermidade no hospedeiro A patogenecidade é um atributo qualitativo. Virulência: gravidade das lesões que podem resultar do parasitismo. (grau de nocividade) Fatores de virulência: linhagem do parasito (cepa); capacidade invasora; via de inoculação, localização definitiva. Idade, estado nutricional e imunitário do hospedeiro. * * * Doença: resulta de alterações em estruturas celulares causadas direta ou indiretamente pelo parasito Alterações em organelas e macromoléculas, destruição de membranas Prejudicar o fornecimento de oxigênio; alterar a resposta imunológica Mecanismos das lesões relacionadas com agentes infecciosos 1- ação direta dos parasitos nas células do hospedeiro (citopática) 2- ação de toxinas dos parasitos 3- indução da resposta imunológica aos antígenos infecciosos 4- Inflamação desencadeada pelo parasito A INFLAMAÇÃO é o processo mais importante em toda patologia, pelas modificações que acarreta no meio interno: saída de líquidos e células do sangue para o interstício. Inflamação aguda: quadro persiste por dias ou semanas Inflamação crônica: quando a inflamação aguda não é seguida de cura, e sim de fenômenos de longa duração que se misturam a fenômenos de reparação (fibroses e granulomas). * * * PROFILAXIA Conjunto de medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle das doenças. Baseadas na epidemiologia de cada doença. Principais: Medidas contra vetores e reservatórios Vacinação Saneamento básico (habitações, higiene pessoal, tratamento de água) Controle de doadores de sangue Controle da transmissão congênita Educação sanitária Inspeção de alimentos consumidos Andar calçado Descarte adequado de lixo * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS PARASITOSES Material biológico 1- Sangue total – diagnóstico de malária, filariose, doença de Chagas Método direto e esfregaços com coloração de Giemsa ou Leishman 2- Soro Reações de precipitação, hemoaglutinação, fixação do complemento, imunofluorescência, ELISA. 3- Biopsia Biopsia retal e de pele 4- Cultura (de larvas de helmintos,tricomonadídeos, leishmanias e T. cruzi) 5- Fezes: métodos coprológicos Exame macroscópico: vermes adultos ou parte deles Exame microscópico: ovos ou larvas de helmintos, cistos e trofozoítos de protozoários Métodos quantitativos (não muito usado) Métodos qualitativos * * * Processos de enriquecimento Sedimentação espontânea (método de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz) Sedimentação por centrifugação Flutuação espontânea: Método de Willis. Pesquisa de ovos leves (ancilostomídeos) Concentração de larvas por migração ativa (hidro e termotropismo): Método de Rugai OBS: algumas espécies só são evidenciadas com técnicas especiais Resultado negativo: não deve ser conclusivo A produção de larvas, ovos e cistos não é uniforme Exame direto a fresco: baixa sensibilidade Para identificação de protozoários e larvas de helmintos: corar com lugol. * * * Principais protozoários e helmintos que parasitam o homem 1- Protozoários das vias geniturinárias Trichomonas sp 2- Protozoários intestinais Giardia lambliae Entamoeba sp Balantidium coli Esporozoários e coccídios 3- Protozoários do sangue e tecidos Leishmania sp Trypanossoma cruzi Plasmódios Toxoplasma gondii * * * 4- Helmintos Cestóides Tênias Hidatidose 5- Helmintos trematódeos Schistosoma mansoni Fasciola hepática 6- Helmintos Nematóides Ascaris lumbricoides Ancilostomídeos Strongyloides stercoralis Enterobius vermicularis Trichuris trichiura * * * Trichomonas sp Entamoebas * * * Escólex da Tênia Fasciola hepática