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introdução a parasitologia

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Enviado por Angelo Valente em

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PARASITOLOGIA HUMANA – Relação parasito-hospedeiro
Diferentes formas de associação entre os seres vivos:
1- Foresia
2- Comensalismo
3- Mutualismo
4- Simbiose
5- Parasitismo
O parasitismo é uma relação direta e estreita entre 2 organismos (o hospedeiro e o
parasito). A relação é unilateral. O parasito vive a custa do hospedeiro, (e sem ele, 
geralmente morrerá.) e sofreu adaptações evolutivas para tal.
Tipos de parasitas
1- ectoparasitas; 2- endoparasitas
3- estenoxenos; 4- eurixenos
5- facultativos
6 – monoxenos; 7 - heteroxenos
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EVOLUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARASITÁRIA
Co-evolução de parasita e hospedeiro (adaptações)
Parasitos perdem capacidade de sintetizar subst. essenciais ao metabolismo
e ficam dependentes de seu hospedeiro (vários graus de dependência)
Parasitos desenvolvem órgãos de fixação (cápsula bucal, dentes, lâminas, ventosas)
Parasitos com hipertrofia da capacidade reprodutiva.
Reprodução mais complicada quando há hospedeiro intermediário. Necessidade 
de encontrar o hospedeiro!!
Fatores necessários ao sucesso do parasitismo
1- Contato adequado com o hospedeiro
2- encontrar o habitat adequado
3- reação do hospedeiro
Fatores do hospedeiro que dificultam a implantação do parasito
1- Ação do suco digestivo
2- pele
3- fagocitose 4- fatores humorais 5- resistência etária
6 – Dieta 7- constituição genética
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Ações do parasito sobre o hospedeiro
1- ações mecânicas (lesão)
2- ações espoliadoras (subtração de nutrientes)
3- ação irritativa e inflamatória
PRINCIPAIS TIPOS DE HABITAT DOS PARASITOS
Aparelho digestivo
Fígado e vias biliares
Tecido conjuntivo
Sangue
Linfa
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MECANISMO DE INFECÇÃO (permitem a invasão de um nicho)
Penetração passiva : são ingeridos ou inoculados por insetos vetores
Penetração ativa: na pele ou mucosas. Atividade líticas e mecânicas para 
transpor o epitélio (ação de enzimas, adesão a receptores de membrana, 
ações mecânicas)
PROCESSOS PATOLÓGICOS
Parasitismo – prejuízos para um ou ambos organismos. Geralmente não afeta o 
das respectivas populações
Parasitos patogênicos; que causam danos, doença ou enfermidade no hospedeiro
A patogenecidade é um atributo qualitativo.
Virulência: gravidade das lesões que podem resultar do parasitismo. (grau de 
nocividade)
Fatores de virulência: linhagem do parasito (cepa); capacidade invasora; via de 
inoculação, localização definitiva. Idade, estado nutricional e imunitário do
hospedeiro.
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Doença: resulta de alterações em estruturas celulares causadas direta ou 
indiretamente pelo parasito
Alterações em organelas e macromoléculas, destruição de membranas
Prejudicar o fornecimento de oxigênio; alterar a resposta imunológica
Mecanismos das lesões relacionadas com agentes infecciosos
1- ação direta dos parasitos nas células do hospedeiro (citopática)
2- ação de toxinas dos parasitos
3- indução da resposta imunológica aos antígenos infecciosos
4- Inflamação desencadeada pelo parasito
A INFLAMAÇÃO é o processo mais importante em toda patologia, pelas modificações
que acarreta no meio interno: saída de líquidos e células do sangue para o interstício.
Inflamação aguda: quadro persiste por dias ou semanas
Inflamação crônica: quando a inflamação aguda não é seguida de cura, e sim de 
fenômenos de longa duração que se misturam a fenômenos de reparação (fibroses e
granulomas).
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PROFILAXIA
Conjunto de medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle das doenças.
Baseadas na epidemiologia de cada doença.
Principais:
Medidas contra vetores e reservatórios
Vacinação
Saneamento básico (habitações, higiene pessoal, tratamento de água)
Controle de doadores de sangue
Controle da transmissão congênita
Educação sanitária
Inspeção de alimentos consumidos
Andar calçado
Descarte adequado de lixo
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS PARASITOSES
Material biológico
1- Sangue total – diagnóstico de malária, filariose, doença de Chagas
Método direto e esfregaços com coloração de Giemsa ou Leishman
2- Soro
Reações de precipitação, hemoaglutinação, fixação do complemento, 
imunofluorescência, ELISA.
3- Biopsia
Biopsia retal e de pele
4- Cultura (de larvas de helmintos,tricomonadídeos, leishmanias e T. cruzi)
5- Fezes: métodos coprológicos
Exame macroscópico: vermes adultos ou parte deles
Exame microscópico: ovos ou larvas de helmintos, cistos e trofozoítos de protozoários
Métodos quantitativos (não muito usado)
Métodos qualitativos
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Processos de enriquecimento
Sedimentação espontânea (método de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz)
Sedimentação por centrifugação
Flutuação espontânea: Método de Willis. Pesquisa de ovos leves (ancilostomídeos)
Concentração de larvas por migração ativa (hidro e termotropismo): Método de Rugai
OBS: algumas espécies só são evidenciadas com técnicas especiais
Resultado negativo: não deve ser conclusivo
A produção de larvas, ovos e cistos não é uniforme
Exame direto a fresco: baixa sensibilidade
Para identificação de protozoários e larvas de helmintos: corar com lugol.
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Principais protozoários e helmintos que parasitam o homem
1- Protozoários das vias geniturinárias
Trichomonas sp
2- Protozoários intestinais
Giardia lambliae
Entamoeba sp
Balantidium coli
Esporozoários e coccídios
3- Protozoários do sangue e tecidos
Leishmania sp
Trypanossoma cruzi
Plasmódios
Toxoplasma gondii
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4- Helmintos Cestóides
Tênias 
Hidatidose
5- Helmintos trematódeos
Schistosoma mansoni
Fasciola hepática
6- Helmintos Nematóides
Ascaris lumbricoides
Ancilostomídeos
Strongyloides stercoralis
Enterobius vermicularis
Trichuris trichiura
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Trichomonas sp
Entamoebas
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Escólex da Tênia
Fasciola hepática

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