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Resumo Técnica Cirúrgica prova 1: Hérnia Inguinal: Limites da região inguinal: espinha ilíaca Antero-superior(superior)+tubérculo púbico+borda lateral do reto(medial)+ prega inguinal(inferior) -Planos de dentro para fora na região inguinal: peritônio>gordura pré-peritoneal>fáscia transversal>músculo transverso>músculo oblíquo interno>músculo oblíquo externo>aponeurose do OE> TCSC>pele -Ligamento inguinal são as últimas fibras da aponeurose do OE que vão em ponte até o tubérculo púbico -Anel inguinal superficial: últimas fibras da aponeurose OE que se abrem próximas ao tubérculo púbico para dar passagem ao funículo espermático no homem ou ligamento redondo na mulher. - Canal inguinal Posterior: Fáscia Transversalis; Anterior: Aponeurose do músculo OE; Superior: tendão conjunto; Inferior: ligamento inguinal; “parede medial”: borda lateral do reto - Passa pelo canal inguinal o funículo espermático ou o ligamento redondo com aderências posteriores a fáscia transversalis. -No assoalho do canal inguinal passam 2 vasos por trás da fáscia transversalis, os vasos epigástricos profundos inferiores. Esses vasos servem de referência para Hérnia direta ou indireta, as indiretas saem LATERAIS a esses vasos, caindo juntamente ao funículo, as diretas passam MEDIAIS a esses vasos numa zona de fragilidade da fáscia chamada de TRIÂNGULO DE HESSERT ou de HESSELBACH (formado por Vasos epigástricos, borda lateral do reto e ligamento inguinal) -Lembrar que superficial no funículo há o nervo ilioinguinal e esse deve ser preservado HI Indireta HI direta Fator predisponente Persistência do contudo peritônio vaginal ou do consuto de Nück Triângulo de Hessert largo Fator desencadeante Aumento da Pressão intra abdominal Esforço físico com pressão no local TTO CIRÚRGICO: H.I. indireta H.I. direta 1.Incisão de FELIZET: paralela a prega inguinal, do tubérculo púbico até ultrapassar metade do ponto médio entre a espinha ilíaca AS e o tubérculo púbico. 2.Incisão do TCSC fazendo hemostasia dos vasos (ramos da femoral) 3. Identifica o anel inguinal superficial e abre a aponeurose do OE até chegar no funículo espermático 4. Libera o funículo das aderências da fáscia transversalis, do m.OI e do m.Transverso em toda sua extensão. 5.identifica os vasos epigástricos OBS: a abertura dos planos se dá sempre na mesma extensão, nunca afunilar. 6. Se houver m.cremaster envolvendo o funículo esse e separado 7. Abre-se anteriormente a túnica fibrosa próxima ao bordo superior para identificar o saco herniário. Cuidado para preservar todas as estruturas naturais do funículo espermático 8. Pinçar o peritônio que forma o saco herniário 9. Disseca o saco até encontrar os vasos epigástricos 10. Conferir o conteúdo do saco, se for epiplon ou alça intestinal sem sinal de necrose pode empurrar de volta a cavidade abdominal 11. Liga o saco herniário no colo, amarra e corta o excedente 12. fechamento da túnica fibrosa 13. PLASTIA 6. Abaulamento medial aos vasos epigástricos 7. Se for pequena apenas empurra o conteúdo para a cavidade abdominal e faz a plastia 8. Se for volumosa incisa fáscia transversal de forma navicular 9. Pinça o peritônio do saco herniário 10. Sutura em bolsa e corta o excedente 11. sutura fáscia transversalis 12. PLASTIA Técnica de Plastias: -MC WAY: Abre-se a fáscia transversalis, identifica o ligamento pectíneo e encurta a fáscia suturando sua borda medial no ligamento, usando-o como elemento de sustentação. A sutura deve ficar +- a 1cm da veia ilíaca externa (Como fica o funículo ????). Sutura com fio inabsorvível - Linchenstein: interpõe uma tela de polipropileno entre o tendão conjunto, fáscia transversalis e o ligamento inguinal preservando a posição anatômica das estruturas. Fixa em baixo com sutura contínua ou não com fio de prolene. FINALIZAR: fechar aponeurose do OE com fio inabsorvível, fechar TCSC com fio de absorção lenta, fechar a pele. Hérnia Crural: Região crural: superior: ligamento inguinal; medial: m.pectíneo; lateral: m.tensor da fáscia lata; -Triângulo de Scarpa: superior: lig inguinal, medial: adutor longo da coxa; lateral: sartório Ligamento inguinal vai até o tubérculo púbico, próximo ao tubérculo ele emite fibras posteriormente até a linha pectínea no púbis, essa reflexão de fibras é o LIGAMENTO LACUNAR que forma a borda medial do anel crural. O limite lateral é a iminência ileopectínea -No anel crural passam os vasos ilíacos externos, a veia fica medial. O anel crural fica entre o ligamento inguinal, o ligamento pectíneo, ligamento lacunar e veia ilíaca externa, forrado pela fáscia transfersalis -entre a veia ilíaca externa e o ligamento lacunar é onde passa o peritônio parietal para formar a hérnia crural. O saco herniário empurra a fáscia transversalis até o anel oval, onde passa o cajado da safena, que faz uma barreira, se persistir o fator desencadeante da hérnia, o saco herniário passa pelo anel oval se exteriorizando. TTO Cirúrgico Via de Acesso de preferência por via inguinal, pois assim pode puxar a hérnia a partir do colo, fecha-lo e cortar o excedente. Identifica o colo atrás da fáscia transversalis. Plastia pode ser feita por McWay ou com tela de polipropileno fixando no ligamento pectíneo. Hérnia umbilical Sintomas qnd encarcera. No RN não é necessário fechar por cirurgia a menos que a hérnia seja maior de 2cm de diâmetro. Ocorre mais em mulheres entre 25 e 40 anos. TTO cirúrgico: Pequena Média Grande Volume 1.Incisão infraumbilical levemente arciforme abrindo pele, tcsc 2.Disseca o saco herniário 3.Abrir o peritônio com cuidado 4. elevar as bordas com pinças 5.Tratar o conteúdo do saco 6.fechar o peritônio com chuleio simples com fio de absorção lenta 2-0 7.Fecha a aponeurose . Se for firme e resistente só aproxima e fecha com ponto simples com fio inabsorvível 0 ou 1. Se for fraca faz EMBRICAMENTO DE MAYO 8.Fixar a pele do umbigo na aponeurose 9.fechar subutâneo e pele. 1 até a 6 é igual, 7. Abre e descola a bainha anterior do reto para fazer o fechamento por embricamento de Mayo 8. Fixa o umbigo na aponeurose 9. Fecha tcsc e pele. Resseca a pele, o tcsc, o saco herniário e até o umbigo. Ressecção em elipse Dissecação em monobloco da periferia para o centro Trata o conteúdo herniário, Fecha o peritônio Se a aponeurose não tiver tensão faz embricamento de mayo, se tiver e for muito resistente, usa tela de polipropileno Tem que colocar dreno! Fechar subcutâneo e pele. Tecnica Embricamento de Mayo: fio inabsorvível 0 ou 1. Pega longe do primeiro bordo, via por dentro e pega, por dentro, mais próximo do bordo no 2º, depois entra por dentro novamente no 1º e longe do bordo...Aproximando os pontos vai ficar um bordo sobre o outro, fica uma lâmina solta e um bordo livre. Na 2ª camada faz pontos em U invertendo, pega longe do bordo inferior e perto do superior. Hérnia Epigástrica Ocorre entre o apêndice Xifóide e o umbigo. O peritônio protrai a partir de uma falha na aponeurose. TTO CIRURGICO: Se a Hérnia for pequena faz pequena incisão transversal, abre e trata o saco herniário no sentido longitudinal, faz embricamento de mayo para fechar aponeurose ou ponto simples aproximando, fecha tcsc e pele. Se a hérnia for grande ou se houver mais de 1 bem próximas: Incisão que aborde toda a extensão de hérnia, disseca a aponeurose, confere o conteúdo de dentro do saco, amarra no colo e corta o excedente. Aponeurose fecha com embricamento de Mayo com sobreposição do lado direito sobre o esquerdo (longitudinal). Hérnia Incisional Causas Básicas: Pré Op Trans Op Pós Op Obeso, desnutrido Laparotomia inadequada,drenagem pela incisão,técnica inadequada com traumatismo dos tecidos e isquemia desses, presença de sangramento e hematoma infectado Tosse, espirro, vômito, infecção da parede, distensão abdominal Nesse tipo de hérnia muitas vezes não se tem aponeurose bem definida, ela é fibrótica e resistente tornando difícil fazer um embricamento. Para abrir e tratar o saco faz incisão pararretal, disseca a aponeurose, abre o peritônio, trata o conteúdo herniário, fecha o saco no colo, fecha o peritônio com chuleio simples com fio de absorção lenta, aproxima o músculo, faz embricamento na bainha anterior, fecha tcsc e pele. A bainha anterior é tratada ou por aproximação simples, ou por embricamento de Mayo ou por tela de prolene, depende da aparência e consistência da aponeurose. Se colocar tela tem q colocar dreno sempre por 2 a 5 dias. A tela deve ser fixada com fio monofilamentar 1-0 inabsorvível – mononylon ou prolene. Suturas gastrintestinais - planos: em 1 ou em 2 planos - Plano perfurante/total ou Plano não-perfurante/seromuscular - contínuas ou separadas *Contínuas para plano total: 1. Chuleio Simples ( post ou ant) 2. Schimieden (ant) 3. Connel (ant) *Separado Total 1. Ponto simples total *Contínua Seromuscular 1. Cushing 2. Lembert * Separado seromuscular 1. Lembert >Chuleio simples: mucosa-serosa, serosa-mucosa; 2 a 3 mm no máximo da borda, entre um ponto e outro no máximo 5mm. >Schimieden: tomada sempre de dentro para fora, mucosa-serosa, mucosa-serosa; tem melhor afrontamento das bordas, sem acavalamento. >Cushing: tomada do ponto paralelo a linha de sutura, pega serosa e muscular >Lembert: chuleio simples seromuscular, a tomada é perpendicular a linha de sutura. Pode ser contínuo ou separado A sutura gastrintestinal é feita em dois planos devido a sua luz contaminada, faz um por fora seromuscular que vai evitar a contaminação de toda cavidade abdominal por saída de contaminantes da luz intestinal e evita problema de fístulas. A camada serosa cicatriza rápido e forma fibrina celando a região da sutura em 24hrs, isolando da cavidade. Pode fazer plano único em : ferimentos de intestino pequenos, bolsa seromuscular, anastomose T-T intestinal na pediatria, piloroplastia. Laparotomias Mediana: ABERTURA FECHAMENTO PONTO FIO Pele Gordura pré-peritoneal e peritônio+ fáscia transversal Chuleio simples 1 ou 0, absorção lenta –catigute cromado TCSC Linha Alba Ponto em X 1 ou 2, Inabsorvível- seda, nylon, prolene Linha Alba TCSC Ponto simples 3-0 ou 4-0, absorção lenta – catigute cromado ou vycril Gordura pré-peritoneal e peritônio Pele Sarnofi ou Donnati 3-0, inabsorvível- Nylon Supra e infra umbilical a técnica é a mesma, só tem diferença anatômica . Pararretal Interna: 1 a 2 cm lateral e paralelo a linha média. ABERTURA FECHAMENTO PONTO FIO Pele Peritônio+gordura pré-peritoneal+Fáscia transvesal+ Bainha posterior do reto Chuleio simples ou ancorado 1 ou 0, absorção lenta – catigute cromado TCSC Reinserção do m.reto na linha Alba Pontos em U 1 ou 0, absorção lenta – catigute cromado Bainha anterior do m.Reto Bainha anterior do reto Ponto em X 1 ou 0, inabsorvível Dissecção da Borda medial do m.Reto TCSC Ponto simples 3-0 ou 4-0, absorção lenta, catigute cromado ou vycril Bainha Posterior do reto Pele Sarnofi ou Donnati 3-0, inabsorvível - Nylon Gordura pré-peritoneal e peritônio Na pararretal externa é a mesma coisa, só muda o sentido de afastamento da borda muscular do Reto abdominal. Transrretal: Incisão deve ser pequena para lesar o menor número de feixes vasculo-nervosos, e quanto mais para lateral maior o número. Incisões muito grandes facilitam hérnias, atrofia muscular, hipoestesia abdominal. ABERTURA FECHAMENTO PONTO FIO Pele Peritonio+ gordura+ fáscia transversal +bainha posterior do reto Chuleio simples ou ancorado 0 ou 1, absorção lenta TCSC Aproximação das fibras do reto Pontos em U 0, absorção lenta Bainha anterior do reto Bainha anterior do reto Ponto em X 1 ou 0, inabsorvível Divulssão das fibras do reto TCSC Ponto simples 3 ou 4-0, absorção lenta Bainha Posterior do reto Pele Sarnofi ou Donnati 3-0, nylon Gordura e peritônio Pfannestiel: Incisão 1 ou 2 cm acima do púbis, usada em cesáreas e cirurgias ginecológicas. Incisão levemente arciforme, simétrica com concavidade superior. Os 3 primeiros planos de ABERTURA são em sentido TRANSVERSAL, depois são LONGITUDINAIS. Isso mantém a parede resistente e tem menor incidência de hérnias. ABERTURA FECHAMENTO PONTO FIO Pele Gordura+peritonio+f. tranversalis Chuleio simples 1 ou 0, absorção lenta TCSC Aproximação das bordas musculares Pontos em U 1 ou 0, absorção lenta Bainha anterior do Reto – Descola a bainha do músculo para os lados e para cima liberando a rafe Bainha anterior do reto Chuleio contínuo (gineco e uro) Pontos em X 1 ou 0 inabsorvível é outra opção 0, absorção lenta, vycril Secciona a Rafe mediana TCSC Ponto simples 3 ou 4-0 de absorção lenta Divulciona as fibras do m.reto (acima) e do piramidal (abaixo)-longitudinal Pele Intradérmica 5-0, inabsorvível Fascia transversalis Gordura pré-peritoneal e peritonio Mc Burney Acha o ponto de Mc. e faz incisão metade acima e metade abaixo com inclinação paralela ao lig inguinal. ABERTURA FECHAMENTO PONTO FIO Pele Peritônio, gordura pré, fáscia transversalis Chuleio contínuo 0, absorção lenta TCSC Transverso Pontos em U 0, absorção lenta M.OE e sua bainha MOI Pontos em U 0, absorção lenta M.OI MOE e sua aponeurose Pontos em X 0 ou 1, inabsorvível M.Transverso TCSC Fáscia transversalis Pele Gordura e peritonio Subcostal de Koscher ABERTURA FECHAMENTO PONTO FIO Pele 1 a 2 cm abaixo do rebordo costal contornando-o TCSC MOE (lat) Bainha anterior do M.Reto (medial) Fibras do MOE e do MReto Bainha post do M.Reto (medial) e M.Transverso (Lat) Fáscia transversalis gordura pré peritoneal e peritônio