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17/3/2011 1 Bioquímica Lucas – Dawidson – Rafael Sugestão de Bibliografia • Bioquímica – Stryer (ordem da 6ª edição) • Princípios de Bioquímica – Lehninger • Bioquímica Básica – Marzzocco e Torres 17/3/2011 2 Conteúdo 1 14 e 15/3 Introdução ao curso Lucas 18/3 pH e tampões Lucas 2 21 e 22/3 Proteínas Lucas 25/3 Explorando proteínas e proteomas Lucas 3 28 e 29/3 DNA, RNA e o fluxo da informação genética Lucas 1/4 Explorando Genes e Genomas Lucas 4 4 e 5/4 Evolução e Bioinformática Lucas 8/4 Hemoglobina Lucas 5 11 e 12/4 Enzimas: conceitos básicos e cinética Lucas 15/4 Estratégias de catálise Lucas 6 18 e 19/4 Estratégias de regulação Lucas 22/4 Recesso – Tiradentes - 7 24 e 25/4 Glicídeos Lucas 29/4 Lipídeos e Membranas Celulares Lucas 8 2 e 3/5 Vias de transmissão de sinais Dawidson 6/5 Canais e bombas de membranas Lucas 9 9 e 10/5 Resolução das listas de exercícios e revisão Lucas 13/5 Prova Lucas Conteúdo 10 16 e 17/5 Metabolismo: Esboço e conceitos básicos Dawidson 20/5 Glicólise Dawidson 11 23 e 24/5 Gliconeogênese Dawidson 27/5 Ciclo de Krebs Dawidson 12 30 e 31/5 Fosforilação oxidativa Dawidson 3/6 GD Dawidson 13 6 e 7/6 Prova Dawidson 10/6 Via das pentoses Rafael 14 13 e 14/6 Metabolismo do Glicogênio Rafael 17/6 Metabolismo de Ácidos graxos Rafael 15 20 e 21/6 Biossíntese e degradação de aa e ciclo da uréia Rafael 24/6 Recesso – Corpus Christi - 16 27 e 28/6 Integração do metabolismo Rafael 1/7 GD Rafael 17 4 e 5/7 Prova Rafael 8/7 Prova Suplementar Rafael 17/3/2011 3 Observações • Conteúdo extenso! • Matemática básica • Chamada • Provas • Divisão de notas – listas! • Aulas no moodle Bioquímica – Introdução Capítulo 1 (Stryer) 17/3/2011 4 Unidade bioquímica / diversidade biológica • Apesar de todas as diferenças existentes entre os seres vivos, os processos bioquímicos existentes são muito conservados. – DNA � RNA � Proteínas – Proteínas homólogas: seqüências divergentes; estrutura e função similares – Ciclos metabólicos são também conservados (exemplo: glicose e O2 � CO2 e água Exemplo: proteínas homólogas (Russell et al., 1997) 17/3/2011 5 Árvore da vida • Analisando dados bioquímicos de espécies diferentes, é possível montar as chamadas “árvores da vida”, que organizam diferentes seres vivos de acordo com sua história evolutiva. Química e Bioquímica • As biomoléculas obedecem as mesmas leis químicas observadas para as moléculas inorgânicas. Porém, alguns tipos de interação entre átomos são mais comuns entre moléculas biológicas. 17/3/2011 6 Interações covalentes e não-covalentes • As interações covalentes, as mais fortes observadas em biomoléculas, são formadas pelo compartilhamento de um par de elétrons entre átomos adjacentes. Seu comprimento de ligação é em torno de 1.5Å (onde 1Å = 10-10m). • Quando mais de um par de elétrons é compartilhado, forma-se uma ligação covalente múltipla. • Há também interações não-covalentes, mais fracas, mas extremamente importantes. • Ordem de grandeza - 350 kJ/mol C-C - 410 kJ/mol C-H - 4 kJ/mol van der Waals • Interações hidrofóbicas são reforçadas em solventes polares • Interações soluto-soluto e solvente-soluto ~ KT - formação e quebra constante (randômico) • Muitas interações fracas � interação forte • No nível molecular, a complementaridade entre as moléculas reflete a complementaridade e as fracas interações entre grupos polares, carregados e hidrofóbicos na superfície das moléculas. Interações não covalentes 17/3/2011 7 Pontes de hidrogênio com solutos polares Eletronegativos Eletronegativos ligados covalentemente ao H • Átomos de hidrogênio covalentemente ligados ao carbono não participam de pontes H Pontes de hidrogênio importantes em biomoléculas • dissolução de açúcares 17/3/2011 8 Exemplo: DNA • O DNA é uma molécula polimérica, formada de milhares de sub-unidades repetitivas. • Uma parte do DNA é idêntica para todas as subunidades: a desoxirribose e o fosfato DNA: bases • Já as bases são variáveis e existem em quatro tipos: adenina, guanina, timina e citosina. 17/3/2011 9 Estrutura do DNA • Dois filamentos de DNA se combinam na forma de uma dupla hélice, em que pareamentos específicos de bases (A-T e G-C) mantém sua estrutura. Pontes de hidrogênio 17/3/2011 10 Replicação do DNA • As fitas do DNA podem ser separadas, o que permite sua replicação. Água 17/3/2011 11 Estrutura da água • Energia dissociação ponte H (20 kJ/mol) (C-C ~ 348 kJ/mol) •Tempo de vida ~ 10-9 s • Solvente polar – dissolução biomoléculas polares - Substituição interações água-água por água-biomoléculas Estados da água • máximo de 4 pontes H quando sólida (~ 3,4 líquida) - alta temperatura de transição sólido-líquido • transições de fase endotérmicas (guiadas aumento entrópico) - H2O(s) � H2O(l) ∆H = +5.9 kJ/mol - H2O(l) � H2O(g) ∆H = +44.0 kJ/mol • no gelo o volume ocupado é maior � menor densidade 17/3/2011 12 Biomoléculas polares, não polares e anfipáticas • hidrofílicos • hidrofóbicos • lipofílicos • anfipático ou anfifílico Interação com solutos polares e ou carregados • Princípio de substituição de pontes H soluto-soluto para soluto-água - compostos carboxilados (ionizados), aminas protonadas, fosfato esters, etc. • ∆G = ∆H – T∆S � dissolução é direcionado pela entropia 17/3/2011 13 Dispersão de grupos hidrofóbicos em água A variação da energia livre na dissolução de compostos não polares em água é desfavorável: ∆H é positivo (endotérmico) e ∆S é negativo (ordenamento das moléculas de água) � ∆G positivo Dispersão de lipídeos em água 17/3/2011 14 Aglomeração dos lipídeos Interações hidrofóbicas A força da interação hidrofóbica não se deve a uma atração intrínseca entre grupos funcionais. Ela resulta da tentativa de atingir uma estabilidade termodinâmica ao minimizar o número de moléculas de águas ordenadas em torno das porções hidrofóbicas � aumento da entropia. Formação de micelas Interações hidrofóbicas 17/3/2011 15 Interação entre biomoléculas Direcionado pelo aumento da entropia na expulsão de moléculas ordenadas de água Ionização da água • Íon hidrônion (H3O+) - movimento líquido das cargas (corrente elétrica) - medida indireta da ionização 17/3/2011 16 Ferramentas matemáticas Logaritmos • Definição: logax=N significa que aN=x. • log(x) significa log10(x) � Aplicação para números muito grandes • ln(x) significa loge(x), onde e=2.718 (logaritmo natural ou logaritmo neperiano). 17/3/2011 17 Logaritmos – propriedades • Produto: loga(xy) = logax + logay • Divisão: loga(x/y) = loga(x) – loga(y) • Potência: loga(xp) = p.loga(x) • Mudança de base: – logax=(logbx)/(logba) Bioquímica precisa de matemática adicional? • Em um curso de bioquímica para graduação, não se necessita de matemática adicional à do segundo grau. • Quem faz pesquisa em bioquímica, porém, comumente necessita de ferramentas adicionais como o cálculo, as equações diferenciais ou mesmo a probabilidade e estatística. 17/3/2011 18 O que é cálculo diferencial? • Cálculo é a parte da matemática que estuda variações. • Ele se aplica a praticamente todos os problemas em que há elementos que, ao invés de permanecerem nulos ou constantes, variam de acordo com alguma regra. Ex.: atração entre dois planetas ou uma reação enzimática. O que são equações diferenciais? • Equações diferenciais são aquelas que não incluem apenas variáveis, mas também relações entre variáveis. • Exemplo: Q=k*(∆Q/∆t) 17/3/2011 19 Por que se usa probabilidade e estatística? • Um cientista decide testar um antibiótico em desenvolvimento em ratos. Ao aplicá-lo em um rato infectado com uma dada bactéria, ele observa que a infecção é interrompida. Isso significa que o antibiótico é eficiente? Ferramentas de computação • Muito da pesquisa em bioquímica é feita utilizando recursos computacionais de forma tão intensiva quanto a pesquisa em laboratório. • Duas áreas em particular demandam métodos sofisticados em computação: – Genômica – Simulação de biomoléculas