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C1. Quais são os produtos importantes da via das pentoses? Quais são suas funções? Explique.
R: a via das pentoses tem como principal função produzir dois componentes a ribose – 5 – fosfato e a forma reduzida da nicotinamida adenina dinucliotídeo fosfato (NADPH). A ribose – 5 – fosfato é a pentose constituinte dos nucleotídeos dos ácidos nucléicos e de várias coenzimas; o NADPH atua como coenzima doadora de hidrogênio em sínteses redutoras e reações de proteção contra compostos oxidantes.
C2. Qual a relação entre a eliminação de radicais livres com o NADPH?
R: O NADPH constitui uma reserva importante de poder redutor e muitas vezes esta associada a glutationa. A glutationa constitui o redutor mais imediato de vários processos celulares e muito importante também é a atuação da glutationa na eliminação de peróxidos de hidrogênio e peróxidos orgânicos, formados em muitos processos oxidativos, particularmente em hemácias. A água oxigenada reage com duplas ligações de moléculas de ácidos graxos componentes da membrana plasmática, levando a peroxidação de ácidos graxos, causando danos a membrana e lise da hemácia. Além disso a peroxidação de lipídeos leva a formação de radicais livres, associados atualmente à instalação de diversos quadros patológicos.
	Os peróxidos são reduzidos pela glutationa em uma reação catalisada pela glutationa peroxidase. A glutationa dissulfeto é reduzida por NADPH, a coenzima da glutationa redutase.
C3. As frutas possuem um dissacarídeo em sua constituição. Qual o seu nome? Como se dá a degradação dos monossacarídeos componentes?
R:sacarose é degradada em glicose e frutose. 
Frutose: a frutose mais ATP numa reação irreversível catalisada pela frutoquinase resulta em frutose 1 – fosfato, ADP e H+. A frutose 1- fosfato numa reação reversível catalisada pela frutose fosfato aldolase resulta em diidroxiacetona fosfato e gliceraldeído. O gliceraldeído mais ATP numa reação irreversível catalisada pela triose quinase resulta em gliceraldeído 3 – fosfato, ADP e H+. A soma destas reações mostra a transformação de frutose em intermediários da via glicolítica.
Em outros tecidos (adiposo e músculo) a frutose é convertida a frutose 6 – fosfato pela hexoquinase.
Glicose: a glicose mais ATP numa reação irreversível catalisa pela glicoquinase forma glicose 6 – fosfato, ADP e H+ . A glicose 6 – fosfato numa reação reversível é catalisada pela fosfoglicomutase resulta em glicose 1- fosfato. A glicose 1 – fosfato mais UTP numa reação reversível catalisada pela glicose 1 – fosfato uridil transferase da origem a UDP- G e PPi. A UDP-G mais (glicogênio)n resíduos de glicose numa reação irreversível catalisada pela glicogênio sintase vai dar origem ao (glicogênio)n + 1 resíduos de glicose e UDP.
C4. Em que momento metabólico ocorre à síntese de glicogênio? Quais são suas duas funções? Onde ele é produzido (localização celular e tecidual)
R:O glicogênio é sintetizado principalmente pelo fígado e músculos quando a oferta de glicose supera a s necessidades energéticas imediatas destes órgãos. Glicogênio hepático é degradado produzindo glicose, que é exportada para manter a glicemia nos períodos entre as refeições e no jejum noturno e o glicogênio muscular provê energia exclusivamente para a própria fibra muscular em contrações intensas quando realizado um exercício também intenso.Localização celular é o citossol e tecidual é a fibra muscular e endoderme do fígado.
C5. Como ocorre a degradação de glicogênio? Explique o mecanismo. Como a unidade liberada pode ser utilizada no fígado e no músculo?
R: como o glicogênio apresenta –se armazenado na forma ramificada: primeiro sob ação de uma enzima acontece à quebra de resíduos de glicose até sobrarem quatro resíduos na ramificação. Três desses resíduos serão transferidos para uma outra extremidade da cadeia. Sobrando um resíduo. Este é hidrolisado por um glicosidade. A cadeia restante é hidrolisada pela fosforilase.A glicose 1- fosfato é convertida pela fosfoglicomutase a glicose 6-fosfato, que pode ser degradada pela glicólise, formando lactato, no músculo. No fígado, a glicose é hidrolisada por ação da glicose 6-fosfatase, produzindo glicose, que é liberada na circulação
C6. Em que momento metabólico ocorre a gliconeogenese? Posso utilizar as mesmas enzimas da via glicolítica para produzir glicose? Por que?
R: Á medida que vai diminuindo a concentração de glicose circulante derivada diretamente da absorção dos alimentos, a degradação crescente do glicogênio hepático incumbe-se da manutenção da concentração adequada de glicose sanguínea. No entanto, a reserva hepática de glicogênio é limitada e insuficiente para manter níveis glicêmicos normais além de 8 horas de jejum. Após este período, a contribuição da reserva de glicogênio decresce, ao mesmo tempo em que é acionada uma outra via metabólica de produção de glicose. Esta outra via, que se processa no fígado e, minoritariamente, nos rins, é a gliconeogênese que consiste na síntese de glicose a partir de composto que não são carboidratos: aminoácidos, lactato e glicerol. 
Não tem como se utilizar as mesmas enzimas da via glicolítica para produzir glicose pois as enzimas piruvato quinase, fosfofrutoquinase e hexoquinase catalisam reações irreversíveis na glicólise e estas são substituídas por outras enzimas na gliconeogênese.
C7. Glutamato é o composto que recebe o grupamento amino da degradação dos aminoácidos. Como esse grupo amino chega até o ciclo da uréia? Explique uma das formas. 
R: o glutamato formado é consumido em duas reações importantes: transaminação e desaminação. Por desaminação o grupo amino pode ser liberado como amônia. Esta reação é catalisada pela glutamato desidrogenase. A ação combinada das aminotransferases e do glutamato desidrogenase resulta na convergência do grupo amino da maioria dos aminoácidos para dois compostos únicos: NH4+ e aspartato. Concluindo, durante a degradação dos vinte aminoácidos o grupo amino é convertido finalmente a NH4+ e aspartato, os precursores da uréia. Os dois átomos de nitrogênio presentes na uréia são provenientes de NH4+ e aspartato e o átomo de carbono, do bicarbonato. A síntese da uréia ocorre no fígado através do ciclo da uréia.
C8. Como o NH4+ produzido em outros tecidos pode ser transportado para o fígado (local de síntese de uréia)?
R: o NH4+ é produzido nos outros tecidos para ser transportado ao fígado, é incorporado em compostos não tóxicos e que atravessam membranas como facilidade: glutamina na maioria dos tecidos extra hepáticos e, alanina no músculo. A glutamina é sintetizada a partir de NH4+, glutamato e ATP, numa reação catalisada pela glutamina sintetase. Uma vez no fígado o grupo amida da glutamina é hidrolisado pela glutamase liberando NH4+ que pode, então, ser consumido pelo ciclo da uréia.
No músculo, a alanina é o principal responsável pela exportação de grupos amino. Estes são transferidos para piruvato, originando alanina, que, após transporte até o fígado, é convertida em glutamato.
C9. Qual o fundamento molecular para o uso do reativo de Biureto na dosagem de proteínas?
R: o fundamento é se complexar com os nitrogênios das cadeias polipeptídicas.
C10. Tendo o perfil eletroforético de proteínas plasmáticas abaixo, cite um processo patológico que daria esse perfil e o porque.
R: o processo patológico é hipogamaglobulinemia, devido a uma doença imunosupressiva e resultando numa baixa de imunogamaglobulina.

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