Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 Alterações Malignas Dos Leucócitos Alterações Malignas Dos Leucócitos Profa. Msc Ledilce Ataide Caracterizam-se pela proliferação e infiltração de precursores de células hematopoiéticas no sangue, medula óssea e outros tecidos. LEUCEMIASLEUCEMIAS São doenças monoclonais, derivadas de uma única célula que se tornou neoplásica, tornando-se indiferente ao controle dos fatores que regulam sua proliferação/maturação normal. OMS OMS 1. DOENÇAS MIELÓIDES 2. DOENÇAS LINFÓIDES 1. DOENÇAS MIELÓIDES 2. DOENÇAS LINFÓIDES LEUCEMIASLEUCEMIAS As células leucêmicas presentes na corrente sanguínea são levadas para todos os órgãos e tecidos. SNC (neuroleucemia) Olhos (cloroma) Fígado (hepatomegalia) Baço (esplenomegalia) Mucosa Gengival etc. LEUCEMIASLEUCEMIAS A ocupação progressiva da medula pelos blastos impede a produção normal das células sanguíneas levando a oligocitemia, neutropenia e plaquetopenia. Tríade: Anemia (palidez cutâneo-mucosa), Febre (infecções) e Púrpuras (hemorragias) Esse conceito independe do número de blastos e da contagem global* de leucócitos em sangue periférico. LEUCEMIASLEUCEMIAS Definidas laboratorialmente quando o número de blastos na medula óssea for maior ou igual a 30% (classificação FAB) ou maior do que 20% (classificação OMS). *aumentada, normal, diminuída 2 1. Genetica: Gêmeos monozigotos: 25%Síndrome de Down: 10X 2. Radiações ionizantes: Alterações nucleares ETIOLOGIA e FATORES DE RISCO 3. Químicos: Benzeno, Xileno e Polônio 210 4. Drogas: Quimioterapia Doença de Hodgkin Mieloma multiplo Câncer ovariano 6. Viroses: Vírus de Epstein-Bar, HTLV-1, HIV LEUCEMIASLEUCEMIAS 5. Doença Maligna: Stem Cell Leucemia Mielóide Leucemia Linfóide Ly m phoid M yeloid AML ALL CLL CML Estágios de Maturação/Diferenciação LEUCEMIASLEUCEMIAS CLASSIFICAÇÃO 1.2 LLA Aumento de proliferação sem diferenciação e maturação Aumento de proliferação com diferenciação e maturação normais 2. LEUCEMIA CRÔNICA 2.1 LMC 2.2 LLC LEUCEMIASLEUCEMIAS 1. LEUCEMIA AGUDA 1.1 LMA Leucemia Aguda X Leucemia Crônica Células na MO Células se deslocam para o sangue e tecidos hematopoiéticos AGUDA CRÔNICA Adultos Insidioso Maduras Leve Leve Elevados Proeminente Todas Repentino Imaturas Leve a severa Leve a severa Variável Leve Idade Sinais Clínicos Células leucêmicas Anemia Trombocitopenia Total de leucócitos Organomegalia Leucemia Aguda Crônica LEUCEMIASLEUCEMIAS 3 LMALMA grandes moderado fina proeminente presentes LLALLA pequenos escasso mais densa pouco ou ausente ausentes ASPECTOS MORFOLÓGICOS: CaracterísticaCaracterística Tamanho dos Blastos Citoplasma Cromatina Nucléolo Bastonetes de Auer* * fusão de grânulos. LEUCEMIASLEUCEMIAS FISIOPATOLOGIA: LEUCEMIASLEUCEMIAS Sequência de Transformação Malígna Meio Ambiente Toxina Infecção Viral Drogas Predisposição Genética ↓↓↓↓Apoptose ↑↑↑↑Proliferação ↓↓↓↓Diferenciação Clone de células malígnas LEUCEMIASLEUCEMIAS DIAGNOSTICO: 1. Aspectos Clínicos 3. Aspectos Citoquímicos 2. Aspectos Morfológicos 4. Aspectos Imunofenotípicos 5. Aspectos Cariotípicos 6. Aspectos Moleculares LEUCEMIASLEUCEMIAS � Hemogama � Mielograma � Biópsia de medula O HEMOGRAMA NAS LEUCEMIAS 1. É bastante variado. 2. Hg: 3,0 a 16,0 g/dl. 3. Anemia normocítico-normocrômica. 4. Anisocitose e poiquilocitose. 5. Plaquetopenia (90%), abaixo de 50.000/mm3 em 50% dos casos. 6. Leucócitos elevados (60%) normal (20%) diminuída (20%) LEUCEMIASLEUCEMIAS As hiperleucocitoses (acima de 100.000) ocorrem em <20% dos casos. O HEMOGRAMA NAS LEUCEMIAS 8. Blastos: percentual muito variado. O laudo deverá incluir apenas o percentual de blastos (sem discriminá-los em mielolastos, linfoblastos, monoblastos, etc.), com a descrição minuciosa de suas características morfológicas e o termo “sugestivos de …”. 9. Ainda que se notem Bastonetes de Auer pode-se tratar de uma leucemia bifenotípica. LEUCEMIASLEUCEMIAS 4 • FAB (Franco-Americana-Britânica), 1976, 1982, 1985, 1991. Inclui morfologia e citoquímica, posteriormente imunofenotipagem. • MIC (Morfológica, Imunológica, Citogenética), 1988 • EGIL (Grupo Europeu de Estudos Imunofenotípicos das Leucemias), 1995. • OMS (Dados citogenéticos e moleculares, presença de displasias e história precedente da doença), 2001. LEUCEMIASLEUCEMIAS COMO CLASSIFICAR? Inclui: Bifenotípicas Basofílicas LMA MO CITOQUÍMICA: Coloração utilizada para identificar componentes químicos das células - enzimas/lipídios: • Mieloperoxidase (MPO)/Suddan Black B (SBB) ���� LMA; • Esterase não específica ���� linhagem monocítica; • Ácido Periódico Shiff (PAS) ���� LLA / LMA M6. LEUCEMIASLEUCEMIAS IMUNOFENOTIPAGEM: São utilizados anticorpos para detecção de marcadores celulares (proteínas de membrana) associados a determinada linhagem e maturação celular. LEUCEMIASLEUCEMIAS CDCD22CDCD44Anti-CD4 CD = cluster of differentiation (+ número de designação) LEUCEMIASLEUCEMIAS LEUCEMIASLEUCEMIAS LMA: CD33 / CD13 / CD11b / CD15 / CD64 / CD14; LLA -B: CD19 / CD20 / CD22 / CD24 / CD10; LLA -T: CD3 / CD7 / CD4 / CD8 / CD5. IMUNOFENOTIPAGEM: LEUCEMIASLEUCEMIAS 5 LEUCEMIASLEUCEMIAS CITOGENÉTICA � LMA tipo M2: t (8;21), t (6;9) � LMA tipo MO: inv (3q6) e t (3;3) LEUCEMIAS MIELÓIDES LEUCEMIAS MIELÓIDES Incidência • Todas as idades e raças. • Pessoas com mais de 55 anos. • Raça branca. • Sexo masculino (60%). • 80% das leucemias nos adultos e 20% nas das infância. LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDALEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA Classificação FAB, 1985 M0 M1 M2 M3 M3v M4 M4eo M5a M5b M6 M7 com mínima diferenciação sem maturação com maturação promielocítica hipergranular promielocítica variante microganular mielomonocitica melomonocitica com eosinofilia moblastica com pouca diferencição momoblastica diferenciada eritroleucemia megacarioblastica LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDALEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA TipoTipo CaracterCaracteríísticas Morfolsticas Morfolóógicas, Citoqugicas, Citoquíímicas e de imunofenotipagemmicas e de imunofenotipagem M0 Blastos muito indiferenciados, citologia e imunocitoquímica não definem dados específicos, mas CD13 e CD33 +. M1 Blastos indiferenciados em alta %. Bastonetes de Auer + ou - . Peroxidase e Sudan black + em > 3% dos blastos. Cloroacetato esterase + nas células mais maduras M2 Blastos indiferenciados e diferenciação até promielócito que contém granulações primárias abundantes. Bastonetes de Auer freqüentes. Cloroacetato esterase = M1. M3 Grande % de promielócitos hipergranulares, com ou sem Bastonetes de Auer. Grande quantidade de grãos soltos por ruptura de células jovens. Sudan black e peroxidase +. Cloroacetato esterase = M2. M4 ≠ de M2 por ter >20% de celúlas monocíticas na medula óssea/sangue. ≠ de M5 por ter > 20% de Pmc e Mb na medula óssea e/ou sangue. Sudan black e peroxidase e Cloroacetato esterase = . M3. M5a Blastos grandes, citoplasma abundante, levemente basófilo. Diferenciação monocítica. Sudan black e peroxidase -. > 80% das células são monoblastos. M5b > 80% das células são monócitos ou promonócitos. Na medula óssea são mais indiferenciadas. M6 > 30% de blastos mieloblastos (Mb ou Pmc) e > 50% de blastos da série vermelha (eritroblastos). PAS fortemente + nas células eritroblásticas e megaloblásticas. M7 Células indiferenciadas (> 30%), pequenas semelhantes a linfoblastos no sangue. Sudan black e peroxidase - . Necessita biópsia medular ( fibrose, megacariócitos pequenos) e imunofenotipagem. CITOGENÉTICA: LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDALEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA 6 3-5%M6 3-5%M7 2-9%M5 20-30% M4 10-15%M3 25-30%M2 15-20%M1 3-5%M0 IncidênciaSubtipo LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDALEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA Classificação OMS da LMA, 2001 M3 M5 M7 M6M1 M2 M0 M4 � Leucograma – varia normalmente de 5000 a 30.000 podendo se observar valores abaixo de 1000 até 200.000/uL. Em 20% dos pacientes fica acima de 100.000/uL. � Nº de blastos variável no SP. Na MO entre 3 a 95%. � Anemia normocítico e normocrômica. � Trombocitopenia. � Bastonetes de Auer – patognomônico de LMA LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDALEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA Doença proliferativa mielóide clonal que mantém sua capacidade de diferenciação e amadurecimento resultando em grande aumento de granulócitos no sangue. Sua fisiopatologia está relacionada ao cromossomo filadélfia (Ph+), uma t (9;22). LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICALEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICALEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA � Pico de incidência entre 25 a 50 anos. � Radiação Ionizante é o único fator de risco conhecido. � Leucocitose acima de 25.000/uL podendo chegar a valores superiores a 400.000/uL 7 LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICALEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA � Fase crônica – 5 anos � Fase de Aceleração – 6 meses � Fase Blástica Terminal – 4 a 6 semanas LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICALEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA � Anemia Normocítica e normocrômica. � Quando a proliferação celular é muito intensa pode haver anemia megaloblástica por deficiência de folato. � Leucocitose variável, mas geralmente intensa. � Diferencial escalonada mas a soma de blastos e promielócitos está abaixo de 25%. � Blastos inferior a 10% � Predomínio de mielócitos e segmentados. � Eosinofilia e basofilia são comuns � Trombocitose em 75% dos pacientes. FASE CRÔNICA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICALEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA � Anemia presente. � Leucocitose intensa. � Soma de blastos e promielócitos está acima de 20%. � Blastos acima de 10% � Predomínio de mielócitos e segmentados. � Basofilia acima de 10% � Trombocitopenia. FASE ACELERADA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICALEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA � Anemia presente. � Leucocitose intensa. � Predomínio de blastos. � A crise blastica pode se comportar como LMA ou LLA ou mista. CRISE BLASTICA LEUCEMIAS LINFÓIDES LEUCEMIAS LINFÓIDES • AGUDAS (CD34+ e/ou TdT+) – 80% de cura • CRÔNICAS (CD34- E Tdt-) – sobrevida média de 10 anos. OMS, DOENÇAS LINFÓIDESOMS, DOENÇAS LINFÓIDES 8 Incidência • Mais freqüente na infância (2 a 5 anos) • Sexo masculino • Raça Branca • Raro em idosos LEUCEMIAS LINFÓIDES AGUDASLEUCEMIAS LINFÓIDES AGUDAS LLA tipo L1 LLA tipo L2 LLA tipo L3 AGUDAS LEUCEMIAS LINFÓIDES AGUDASLEUCEMIAS LINFÓIDES AGUDAS Incidência CRIANÇAS • L1: 85% • L2: 14% • L3: 1% ADULTOS • L1: 30 a 40% • L2: 50 a 60% • L3: 2 a 5% L1 Blastos pequenos e homogêneos, com relação nucleocitoplasmática alta, nucléolos pouco visíveis. L2 Blastos de tamanho variável, heterogêneos. Relação nucleocitoplasmática pequena, nucléolos grandes e bem visíveis. Pode ser confundida com a LMA tipo M7 (com blastos pequenos). L3 Blastos grandes, com citoplasma abundante, basófilo e vacuolizado, tipo Burkitt. Forma grave e com o pior prognóstico. Classificação FAB L1 L2 L3 Imunofenotipagem • LLA-B: – CD19, CD22, CD79 e CD10 • LLA-T: – CD3, CD2, CD5 e CD7 LEUCEMIAS LINFÓIDES AGUDASLEUCEMIAS LINFÓIDES AGUDAS CRÔNICAS TIPO B LLC-B Leucemia prolinfocítica-B Hairy Cells Linfoma Não Hodgkin Linfoma linfoplasmocitário* Leucemia plasmocitária CRÔNICAS TIPO T LLC-T Leucemia prolinfocítica-T Leucemia/Linfoma T do adulto Síndrome de Sézary *Macroglobulinemia de Waldenstrom LEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICASLEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICAS 9 LEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICASLEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICAS ACHADOS MORFOLÓGICOS � Anemia normocítica e normocrômica ás vezes pode se tornar hemolítica por auto-anticorpos, e, nesses casos há sinais de hemólise (reticulocitose, policromatofilia, bilrrubina indireta e teste de coombs positivo). � Leucocitose acima de 100.000/uL, com predomínio absoluto de linfócitos maduros (>5.000/uL). Até 10% de pró-linfócitos. � Neutropenia. � Trombocitopenia. LLCLLC • Linfocitose: 50000/uL (National cancer Institute). • Morfologia: linfócitos pequenos, núcleo redondo, cromatina densa, citoplasma escasso. • Anemia hemolítica auto-imune (10 a 25%) � São doenças de gânglios linfáticos que se manifestam caracteristicamente com adenomegalia superficial ou de cadeias ganglionares profundas (gânglios mediastinais, abdominais, paraórticos etc.) � Em muitos casos há crescimentos tumorais em outros órgãos e tecidos (ossos, pele, glândulas, SNC) LEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICASLEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICAS Linfomas � Linfoma Hodgkin: associação com vírus EB e HIV. � Linfoma Não-Hodkin: associação com vírus EB, HTLV-1 e HIV. LEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICASLEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICAS Linfomas � Diagnóstico: � Hemograma � Mielograma � Punção-Biópsia de Gânglio Linfático LEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICASLEUCEMIAS LINFÓIDES CRÔNICAS Linfomas O achado da célula de Reed-Sternberg É patognomônico de Linfoma de Hodgkin. Linfoma de célula B 10 Linfoma de células do manto Hairy Cell OUTRAS DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS DO LIFINFÓCITOS B. Mieloma Múltiplo Outras Gamopatias Monoclonais. MIELOMA MÚLTIPLOMIELOMA MÚLTIPLO � Proliferação exagerada de linfócitos B e plasmócitos. � Infiltração óssea � Componente M no soro e urina � Proteína de Bence Jones (20% dos casos) � Formação de Rouleaux no Hemograma (aumento da viscosidade sanguínea) Plasmócitos Típicos no Mieloma múltiplo Plasmócitos Granulados no Mieloma múltiplo 11 POLICITEMIA VERAPOLICITEMIA VERA Doença proliferativa mielóide clonal que dá origem a precursores eritroblásticos com alto poder proliferativo. Associada a aumento de Hg, Ht e Hm com EPO sérica normal. POLICITEMIA VERA MIELOFIBROSE IDIOPÁTICAMIELOFIBROSE IDIOPÁTICA Doença proliferativa mielóide clonal que tem como caracerísticas a proliferação das séries granulocíticas, eritóides e megacariocíticas na MO, hematopoiese extra-medular consequentes a fibrose da MO. Apresenta morfologia leucoeritroblásica. TROMBOCITEMIA ESSENCIALTROMBOCITEMIA ESSENCIAL Doença proliferativa mielóide clonal que tem como caracerística a proliferação da série megacariocítica na MO e intensa plaquetose em sangue periférico (acima de 600.000/mm3) com macroplaquetas e grande anisocitose plaquetária (alto PDW) TRATAMENTO 1. Quimioterapia sistêmica 1.1 Indução e remissão 1.2 Terapia pós remissão Consolidação e intensificação Manutenção 2. Profilaxia CNS 3. Transplante de MO Autólogos Alogênicos Alterações Malignas dos LeucócitosAlterações Malignas dos Leucócitos Referências • LORENZI, T. F. Manual de Hematologia: propedêutica e clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2006. • OLIVEIRA, RAIMUNDO ANTONIO GOMES. Hemograma: Como Fazer e Interpretar. 1ª ed. LMP Editora, 2007. (ISBN 9788599305140). • ZAGO, Marco Antonio; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia - Fundamentos e Pratica. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. • www.inca.gov.br 12 M1 M2 M3 M5 M6 M7 LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDALEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA