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* * Microscopia Eletrônica em Biologia Márcia Attias Instituto de Biofísica UFRJ mattias@biof.ufrj.br * * O que é um microscópio eletrônico? Um pouco de história * Sabemos como é um microscópio óptico * * Luz * * * A descoberta dos elétrons J.J.Thomson 1856-1940 www.chem.uiuc.edu 1897 * http://www.youtube.com/watch?v=70e5BG0Snc0 * * * Natureza ondulatória da luz e dos elétrons Ernest Ruska 1906-1988 * * O primeiro Microscópio eletrônico Ernest Ruska 1906-1988 Pneumococus * * * * Os dois tipos de microscópio eletrônico transmissão varredura * http://www.youtube.com/watch?v=fToTFjwUc5M * * * Como se forma a imagem no microscópio eletrônico de transmissão? Elétron barrado Elétron transmitido * O feixe de elétrons interage com átomos da amostra * * * O que pode deter um elétron? Não desviado desvio elástico desvio inelástico * * Aqui o elétron foi barrado Aqui o elétron foi transmitido Imagens de carapaças de algas diatomáceas * * Tela de observação Painel de controle Fonte dos elétrons Inserção das amostras Chapas fotográficas Vista geral do MET * * * * O Microscópio eletrônico é grande ou pequeno? * * Microscópio eletrônico de varredura (scanning) * * Claro: Cobre, escuro: Alumínio * * Filamento Lentes Amostra Detector imagem * * Como funciona? * * * * * * * Amostras biológicas e o ME Células: Frágeis Hidratadas Muito espessas para o feixe de elétrons Ambiente no interior do ME: vácuo e calor * * * * Porque as células não podem ser observadas vivas no Microscópio Eletrônico ? Não pode haver água na coluna do microscópio As células têm de ser resistentes ao feixe As células precisam apresentar contraste As células têm de ser cortadas em fatias finas * * FIXAÇÃO Preservação da integridade morfológica x molecular * * Fixação de amostras Fixar é matar a célula preservando sua estrutura Pode ser Química ou Física: congelamento Criossubstituição * * Fixadores químicos Permanganato de Potássio (KMnO4) * * Contrastação negativa * * Formaldeído Instável, preparado a partir de paraformaldeído. Não forma ligações cruzadas. Degrada rapidamente em metanol Preserva antigenicidade da amostra Penetração rápida Glutaraldeído Forma ligações cruzadas com proteínas Melhor preservação estrutural Penetração mais lenta que o formaldeído Fixadores químicos * * OsO4 – tetróxido de ósmio Liga-se aos ácidos graxos insaturados Age como contrastante Age como mordente Fixadores químicos * * * * * * Soluções tampão Os fixadores são sempre diluídos em soluções tampão para Manter o equilíbrio osmótico do material Manter o pH próximo ao fisiológico Tampões mais comuns Fosfato de Sódio Cacodilato de Sódio * * ? Passo a passo da fixação * * Amostras precisam ser bem pequenas * * DIFUSÃO Palavra chave: * * Proteção contra vapores e soluções * * DESIDRATAÇÃO * * Infiltração em resina Em seguida, o fluido de transição será substituído por uma resina líquida. Este processo é feito gradualmente ao longo de 24 horas. * * Tipos de resina EPOXI Hidrofóbicas Polímeros de trama mais fechada Polimerização a 60oC METACRILATOS Hidrofílicas Polímeros de trama mais aberta Polimerização a baixa temperatura sob U.V. * * Quando as amostras estiverem completamente infiltradas na resina elas serão distribuídas em moldes e levadas à estufa... * * Na estufa a resina se solidificará. Os blocos contendo as amostras podem ser retirados e desenformados. 48 horas 60oC * * Em seguida, os blocos são preparados para serem cortados em fatias ultrafinas. * * Ultramicrotomia As amostras precisam ser cortadas em seções ultrafinas para que o feixe de elétrons possa atravessá-las. Isto é feito num ultramicrótomo * * * O bloco é preso no braço do instrumento. A cada oscilação do braço, há um pequeno avanço. Ao passar pelo gume de diamante da faca, uma fina fatia flutua sobre o espelho d´água * * * * * * * Os cortes flutuam sobre um espelho d´água Cortes ultrafinos (60 a 100 nm) * * Os cortes são recolhidos em telas de cobre Cada tela tem 3 mm de diâmetro ! * * A grade é então inserida no microscópio eletrônico de transmissão * * * * 1965 * E para Varredura? Até a desidratação tudo muito semelhante A partir daí o espécime tem que secar, mas sem se deformar: Secagem pelo ponto crítico do CO2 * * * Secagem pelo método do ponto crítico * * Quando é atingida a temperatura e pressão críticas, na qual TODO o CO2 passa ao estado gasoso: 31 ° C, 73825 bar Isto é, a amostra fica SECA! * A tampa da câmara é retirada As amostras são colocada na câmara Metalização * A passagem de corrente pelo alvo “arranca” átomos de Au, que se espalham pela câmara e são atraídos pelas amostras, onde se depositam. Findo o processo, a amostra está pronta para ir ao MEV * * Considerações sobre fixação química De acordo com os fixadores e soluções utilizados é possível identificar seletivamente espécies moleculares ou proteínas, havendo metodologias específicas para a localização ou realce de vários componentes celulares. * Citoquímica para enzimas Citoquímica para carboidratos Traçadores Ouro coloidal Microanálise Eletrontomografia * * * Princípios da Fixação a frio Congelamento “instantâneo” do momento celular Evita: sofrimento, difusão de solutos, deformação osmótica, alteração bioquímica Problemas: velocidade de fixação em função da espessura da amostra * * Criofratura Métodos de congelamento * * * * * * Métodos de congelamento Plunge Freezing * * Métodos de congelamento Congelamento por Alta pressão (High pressure freezing) * * Crio-Substituição (freeze substitution) * * Crio-eletronmicroscopia * * * * * * * * * * *