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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CCE - UFES Autores: Prof. Honério / Fátima / Sandra Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES INDÍCE : página 1. VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO COM EDTA 1.1. Determinação de cálcio e magnésio em calcário 1 1.2. Determinação de cálcio no leite em pó 1.3. Determinação de magnésio no Leite de Magnésia 1.4. Preparo de amostra de Níquel e titulação com EDTA 2 1.5. Determinação simultânea de cádmio e mercúrio 2 2. MERCURIMETRIA 2.1. Determinação de cloreto com mercurimetria 3 3. VOLUMETRIA DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO 3.1. PERMANGANIMETRIA 3.1.1. Determinação de peróxido de hidrogênio 4 3.1.2. Dosagem de MnO2 (pirolusita) 5 3.1.3. Dosagem de Fe em minério 5 3.2. DICROMATOMETRIA 3.2.1. Determinação dicromatométrica de ferro 5 4. IODOMETRIA 4.1. MÉTODO INDIRETO (IODOMETRIA) 4.1.1. Determinação iodométrica da água oxigenada 6 4.1.2. Determinação iodométrica do cobre (em liga) 7 4.2. MÉTODO DIRETO (IODIMETRIA) 4.2.1. Determinação iodimétrica da Vitamina C 7 4.2.2. Determinação iodimétrica de estanho 7 5. ANÁLISE DE SOLO 5.1. Perda de umidade 5.2. Sólidos voláteis 5.3. pH em água e em KCl 1 N 8 5.4. Ataque sulfúrico 9 5.5. Fluorização direta do SiO2 9 5.6. Al2O3 do ataque sulfúrico 9 5.7. Fe2O3 do ataque sulfúrico 10 6. ABERTURA DE AMOSTRAS 6.1. Abertura via úmida 11 6.2. Abertura via úmida 11 7. PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA 7.1. Precipitação homogênea de R2O3 (Al2O3 + Fe2O3 + TiO2, etc) 12 8. ANÁLISE DE AÇO 8.1. Dosagem do Manganês em aço 13 8.2. Dosagem do enxofre em aço 14 8.3. Dosagem do Si em aço 14 8.4. Dosagem de Ni em aço 15 8.5. Dosagem de Fósforo em aço 15 9. EXTRAÇÃO COM SOLVENTES - I 9.1. Extração de Fe3+ em sistema HCl - acetato de etila 16 9.2. Determinação do teor de Fe3+ numa amostra de minério após extração com HCl - Acetato de etila 17 10. EXTRAÇÃO COM SOLVENTES - II 10.1. Extração de Cu em aguardente com neocuproína 18 11. RESINA DE TROCA IÔNICA 11.1. Determinação da capacidade de troca iônica total: a) resina aniônica b) resina catiônica 19 11.2. Determinação da razão de distribuição (D) dos íons Fe3+ e Co2+ em função da concentração de HCl a) Resina aniônica 20 b) Resina catiônica 21 12. CROMATOGRAFIA DE TROCA IÔNICA a) Resina aniônica 22 b) Resina catiônica 23 PREPARO DAS SOLUÇÕES REAGENTES 24 Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 1 1. VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO COM EDTA MATERIAIS Reagentes por grupo (100ml) Material por grupo qtde Material comum HCl 1% balão volumétrico de 500 mL 1 amostra de calcário NaOH (ou KOH) 20% balão volumétrico de 100 mL 1 amostra de leite em pó tampão pH=10 (NH3/NH4Cl) bureta de 50 mL 1 solução mistura Cd2+ e Hg2+ cloreto de hidroxilamônio 10% erlenmeyer de 250 mL 4 chapa elétrica trietanolamina 50% funil de vidro 1 HCl concentrado (capela) béquer de 150 mL 2 papel de filtro qualitativo pipeta graduada de 10 mL 1 EDTA padrão (sal) pipeta volumétrica de 5 mL 1 ZnSO4 (sal) Material por grupo qtde pipeta volumétrica de 10 mL 1 Iodeto de potássio (sal) pisseta de água destilada 1 pipeta volumétrica de 25 mL 1 indicador Calcon (sólido) espátula 1 pipeta volumétrica de 50 mL 1 indicador ERIO-T (sólido) pera insufladora 1 proveta de 10 mL 1 Leite de magnésia frasco de polietileno 1 litro 1 proveta de 50 mL 1 Liga de Níquel frasco de vidro 1 litro 1 bastão de vidro 1 PREPARO DA SOLUÇÃO PADRÃO DE EDTA Pesar exatamente uma massa do sal EDTA (PM=372,24 - seco a 70-80 ºC por 2 dias em estufa) necessária para preparar 1 litro de solução cerca de 0,010 M,. Transferir quantitativa- mente para um balão volumétrico de 1 litro, completar com água e homogeneizar. Transferir para um frasco de polietileno e rotular. Calcular a concentração do EDTA. 1.1. DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO E MAGNÉSIO EM CALCÁRIO Preparo da Amostra 1. Pesar cerca de 0,500 gramas da amostra de calcário (triturada e seca a 100-110 ºC por 2 horas) diretamente num béquer de 150 mL. Adicionar 10 mL de água destilada e a seguir 10 mL de HCl concentrado, de forma lenta, evitando qualquer perda devido à efervescência que ocorre da reação dos carbonatos com o ácido. Aquecer em chapa elétrica até dissolução completa da amostra. 2. Evaporar todo HCl, até quase secura. 3. Adicionar 50 mL de água destilada e aquecer por mais 5 minutos. Filtrar a solução (em papel qualitativo) para balão volumétrico de 100 mL, lavando o papel de filtro com pequenas porções de HCl 1%, a quente. 4. Resfriar o balão volumétrico, completar até a marca e homogeneizar. Determinação de Cálcio: (fazer em triplicata) 1. Pipetar 5 mL da solução da amostra em erlenmeyer. Adicionar 2 mL de solução de cloreto de hidroxilamônio a 10% e deixar em repouso cerca de 5 minutos. Adicionar 5 mL de solução 50% de trietanolamina e 20 mL de água destilada. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 2 2. Adicionar 5 mL de solução a 20% de NaOH (ou de potássio), uma "pitada" (ver a quantidade com o professor) do indicador calcon♠ (ou murexida) e titular com a solução padrão de EDTA 0,01 M. 3. Calcular a % p/p de CaCO3 na amostra. Determinação de Cálcio + Magnésio: (fazer em triplicata) 1. Siga a instrução 1 da determinação de cálcio. 2. Adicionar 10 mL da solução tampão pH=10 (NH3/NH4Cl), uma "pitada" do indicador negro de eriocromo-T (ERIO-T) e titular com a solução padrão de EDTA 0,01 M. 3. Calcule a % p/p de MgCO3 na amostra. PREPARO E PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE SULFATO DE ZINCO Pesar a massa necessária de ZnSO4.7H2O (PM=287,54) para preparar 1 litro de solução cerca de 0,010 M. Transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 1 litro, completar com água e homogeneizar. Transferir para um frasco de vidro e rotular. Pipetar, em duplicata, 25 mL da solução de sulfato de zinco, diluir com cerca de 50 mL de água. Adicione 10 mL da solução tampão pH=10 e uma “pitada” de ERIO-T. Titular com solução padrão de EDTA. Calcular a molaridade exata da solução de ZnSO4. 1.2. DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO NO LEITE EM PÓ Pesar com exatidão cerca de 1,000 grama da amostra, dissolver num pequeno volume de água (≈ 20 mL) e aqueça brandamente. Esfrie antes de prosseguir. Adicionar 10 mL da solução tampão pH=10 e 2 mL de solução a 10% de cloreto de hidroxilamônio (repousar por uns 5 min). Adicionar 5 mL de solução 50% de trietanolamina. Adicionar exatamente (pipeta) 50 mL de solução padrão de EDTA, e o indicador ERIO-T. Titule com solução padronizada de ZnSO4. Calcule a % m/m de cálcio na amostra. 1.3. DETERMINAÇÃO DE MAGNÉSIO NO LEITE DE MAGNÉSIA Pesar exatamente cerca de 0,200 gramas da amostra. Adicionar 10 mL de HCl 0,1 M para dissolver a amostra e diluir com cerca de 25 mL de água. Adicionar 10 mL da solução tampão pH=10 e e 2 mL de solução a 10% de cloreto de hidroxilamônio (deixar em repouso cerca de 5 minutos). Adicionar 5 mL de solução 50% de trietanolamina. Adicionar 50,00 mL (com pipeta) de solução padrão de EDTA. Acrescentar a solução sólida do indicador negro de eriocromo-T (ERIO-T). Titular com solução padronizada de ZnSO4 e calcule a % m/m de magnésio na amostra. ♠ Pode ser utilizado em vez do calcon o indicador misto contendo 20 g KNO3 + 0,20 g de calceína e 0,12 g de timolftaleína, triturados e homogeneizados. NaOH é adicionado até a solução inicial ficar verde. A solução após titulação com EDTA fica roxa. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 3 1.4. PREPARO DE AMOSTRA DE NÍQUEL E TITULAÇÃO COM EDTA Pesar cerca de 0,1000 g da liga metálica de níquel em béquer de vidro ou teflon. Adicionar 20 mL de uma solução 30% de HNO3 e aquecer em chapa elétrica até completa solubilização. Resfriar a solução e transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL, completar até a marca e homogeneizar. Pipetar 10,00 mL da solução da amostra, adicione 2 mL de solução a 10% de cloreto de hidroxilamônio e deixar em repouso cerca de 5 minutos. Adicionar 5 mL de solução 50% de trietanolamina, 10 mL da solução tampão pH=10 e o indicador ERIO-T. Adicionar exatamente 25,00 mL de uma solução padrão de EDTA e deixar em repouso cerca de 2 minutos. Titular o excesso de EDTA com uma solução padrão de ZnSO4 e calcular a % m/m de Níquel na amostra. 1.5. DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE CÁDMIO E MERCÚRIO Pipetar 10,00 mL da solução amostra contendo Cd2+ e Hg2+, adicionar exatamente 25 mL da solução padrão de EDTA e deixar em repouso por 5 minutos. Adicionar 10 mL da solução tampão pH=10 e o indicador ERIO-T. Titular o excesso de EDTA com uma solução padrão de ZnSO4. Adicionar cerca de 1 grama de KI à solução e agitar até dissolver; a solução retorna a cor original. Continuar a titulação até nova viragem. Calcular a concentração de cada íon na solução original. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 4 2. MERCURIMETRIA MATERIAIS Reagentes por grupo (100ml) Material por grupo qtde Material comum HNO3 0,2 M balão volumétrico de 100 mL 1 água do mar solução indicadora difenilcar- bureta de 50 mL 1 NaCl 0,015 N (500 mL) bazona + azul de bromofenol erlenmeyer de 250 mL 3 Hg(NO3)2 0,015 N (500 mL) béquer de 150 mL 1 pipeta volumétrica de 20 mL 1 pipeta volumétrica de 25 mL 1 pipeta graduada de 10 mL 1 pisseta de água destilada 1 pêra insufladora 1 2.1. DETERMINAÇÃO DE CLORETO COM MERCURIMETRIA (em duplicata) Procedimento: 1. Padronizar a solução de nitrato de mercúrio(II) pipetando 20 mL da solução padrão de cloreto num erlenmeyer e diluindo-se para cerca de 100 mL com água destilada. 2. Adicionar umas 10 gotas da solução indicadora difenilcarbazona-azul de bromofenol e ajustar o pH para cerca de 3,6 com gotas de HNO3 0,2 M até aparecimento de coloração amarela. 3. Titular com a solução de nitrato de mercúrio(II) até aparecimento do primeiro matiz violeta permanente. Algumas gotas antes do ponto final ser atingido, a coloração torna- se alaranjada; então a titulação deve prosseguir lentamente e com agitação. Para ajudar a identificação da coloração no ponto final, prepara-se uma solução de comparação mediante uso de água destilada tratada com solução dos indicadores, ácido nítrico 0,2 M e 1 gota de nitrato de mercúrio(II). Calcular o título da solução. 4. Titular agora uma amostra de água do mar. Pipetar uma alíquota contendo menos de 10 mg de cloreto (diluir a água do mar se necessário). Completar o volume para 100 mL com água destilada e proceder conforme item 2 e 3. Hg2+ + 2Cl- → HgCl2 Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 5 3. VOLUMETRIA DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO MATERIAIS Reagentes por grupo (100ml) Material por grupo qtde Material comum SnCl2 15% espátula 1 KMnO4 0,1 N HgCl2 5% bureta de 50 mL 2 K2Cr2O7 0,1000 N solução ZR erlenmeyer de 250 mL 4 chapa elétrica solução fosfo-sulfúrica proveta de 50 mL 2 HCl concentrado (capela) indicador difenilamina béquer de 150 mL 2 HNO3 concentrado (capela) pisseta de água destilada 1 Na2C2O4 padrão sólido H2SO4 1:8 (frasco 250 mL) pera insufladora 1 água oxigenada 10 volumes 1 balão volumétrico de 250 mL 1 pipeta volumétrica de 20 mL 1 MnO2 ou pirolusita 1 minério de ferro 3.1. PERMANGANIMETRIA PREPARO DA SOLUÇÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO Pesar a massa aproximada de KMnO4 (PM=158,04) necessária para preparar 1 litro de solução 0,1 N, e dissolver em 800 mL de água contidas num béquer de 1 litro. Deixar em repouso por 2 dias ou ferver durante 1 hora. Esfriar e filtrar em cadinho filtrante de vidro sinterizado para balão volumétrico de 1 litro, completar o volume, homogeneizar e guardar em frasco de cor escura. PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO Pesar com exatidão, em duplicata, cerca de 200 mg de oxalato de sódio (PM=134,00), previamente seco a 110oC por 2 horas, e transferir para erlenmeyer de 250 mL. Adicionar cerca de 50 mL de água, 25 mL de solução diluída de ácido sulfúrico (1:8) e aquecer até cerca de 90oC. Titular rapidamente a solução ainda quente com solução de KMnO4 até fraca coloração rósea persistente pelo menos por 30 seg. Calcular a normalidade da solução. 2MnO4- + 5H2C2O4 + 6H+ → 2Mn2+ + 10CO2 + 8H2O 3.1.1. DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO Pipetar 20 mL de água oxigenada a 10 volumes num balão volumétrico de 250 mL, e completar até a marca. A partir desta solução, pipetar duas alíquotas de 20 mL para erlenmeyers de 250 mL, adicionar 100 mL de água e 25 mL de solução de ácido sulfúrico 1:8. Titular com KMnO4 padrão e calcular a concentração de H2O2 em g/L e em volumes. 2MnO4- + 5H2O2 + 6H+ → 2Mn2+ + 5O2 + 8H2O Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 6 3.1.2. DOSAGEM DE MnO2 (pode-se usar pirolusita) Pesar exatamente cerca de 100 mg da amostra (previamente dessecada a 1100C por 1 hora), transferir para erlenmeyer e adicionar cerca de 300 mg de oxalato de sódio pesados com exatidão. Adicionar 25 mL de solução de ácido sulfúrico (1:8) v/v e aquecer a mistura (80-900C), até que não restem partículas negras. Adicionar 100 mL de água e titular a frio com uma solução padronizada de KMnO4. Calcular a %p/p de MnO2 na amostra. MnO2 + H2C2O4 + 2H+ → Mn2+ + 2CO2 + 2H2O 3.1.3. DOSAGEM DE Fe EM MINÉRIO Pesar exatamente duas alíquotas de minério de ferro, em torno de 300 mg, e transferir para erlenmeyer de 250 mL. Atacar o minério com 20 mL de HCl concentrado e 1 mL de HNO3 concentrado, em chapa quente. Levar quase a secura e adicionar mais 20 mL de HCl. Evaporar quase a secura e adicionar cerca de 50 mL de água destilada. Aquecer até as proximidades do ponto de ebulição e adicionar gota a gota cloreto estanoso a 15%, sob agitação, até que a coloração amarela desapareça. Esfriar à temperatura ambiente e adicionar de uma só vez 10 mL de uma solução de HgCl2 a 5% (se aparecer um precipitado cinza, desprezar). Adicionar 20 mL de solução ZR (Zirmmermann-Reinhardt) e mais 50 mL de água. Titular com uma solução padronizada de KMnO4 e calcular a %p/p de Fe2O3 no minério. 5Fe2+ + MnO4- + 8H+ → 5Fe3+ + Mn2+ + 4H2O 2Fe3+ + Sn2+ → 2Fe2+ + Sn4+ Sn2+ + 2HgCl2 → Sn4+ + Hg2Cl2 (s) + 2Cl- Sn2+ (exc.) + Hg2Cl2 (s) → Sn4+ + 2Cl- + 2Hgo 3.2. DICROMATOMETRIA PREPARO DA SOLUÇÃO PADRÃO DE DICROMATO DE POTÁSSIO Pesar exatamente a massa de K2Cr2O7 (PM=294,20), previamente seco por 2 horas a 150- 160 oC, necessária para preparar l litro de solução 0,1000 N. Transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 1 litro, completar o volume e homogeneizar. Transferir para um frasco de vidro e rotular. 3.2.1. DETERMINAÇÃO DICROMATOMÉTRICA DE FERRO Digerir 2 outras alíquotas de 300 mg de minério de ferro com HCl concentrado conforme o item 3.1.3. Siga as instruções até a adição do HgCl2 a 5%. Adicionar em seguida 25 mL de solução fosfo-sulfúrica e 5 gotas do indicador difenilamina. Titular com solução padrão de dicromato de potássio até o aparecimento da cor violeta. Calcular a %p/p de Fe2O3 na amostra. Cr2O72- + 6Fe2+ + 14H+ → 2Cr3+ + 6Fe3+ + 7H2O Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 7 4. IODOMETRIA MATERIAIS Reagentes por grupo (100ml) Material por grupo qtde Material comum SnCl2 15% espátula 1 KIO3 padrão (sólido) molibdato de amônio 3% bureta de 50 mL 1 Na2S2O3 0,1 N suspensão de amido 1% erlenmeyer de 250 mL 4 iodeto de potássio tiocianato de potássio 10% proveta de 10 mL 1 água oxigenada 10 volumes proveta de 50 mL 1 balão volumétrico de 250 mL béquer de 150 mL 1 pipeta volumétrica de 20 mL H2SO4 1:8 (frasco 250 mL) pisseta de água destilada 1 HNO3 concentrado (capela) pera insufladora 1 fio de cobre balão volumétrico de 100 mL 1 chapa elétrica pipeta volumétrica de 20 mL 1 papel indicador universal bastão de vidro 1 ácido ascórbico P.A. comprimido de vitamina C gral e pistilo solução de iodo 0,03 N filme PVC micropipeta de 500 µL PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE TIOSSULFATO DE SÓDIO Pesar exatamente a massa de iodato de potássio (PM=214,00), dessecado a 150-180oC por 1 hora, necessária para reagir com cerca de 30 mL da solução de tiossulfato de sódio 0,1 N. Dissolver em 50 mL de água destilada num erlenmeyer de 250 mL, adicionar cerca de 1 g de iodeto de potássio (agitar até a dissolução do sal) e acrescentar 10 mL de solução de ácido sulfúrico (1:8). Titular com solução de tiossulfato de sódio até coloração ligeiramente amarelada, adicionar 3 mL de suspensão de amido e continuar a titulação até incolor. Calcular a normalidade. IO3- + 5I- + 6H+ → 3I2 + 3H2O 2S2O32- + I2 → S4O62- + 2I- 4.1. MÉTODO INDIRETO (IODOMETRIA) 4.1.1. DETERMINAÇÃO IODOMÉTRICA DA ÁGUA OXIGENADA Pipetar 20 mL de água oxigenada a 10 volumes e transferir para balão volumétrico de 250 mL, completar até a marca e homogeneizar. Pipetar, em duplicata, uma alíquota de 20 mL da solução, transferir para erlenmeyer de 250 mL e adicionar cerca de 50 mL de água, 10 mL de solução de ácido sulfúrico (1:8), 1 grama de iodeto de potássio e 3 gotas de solução neutra de molibdato de amônio 3%. Titular com solução padronizada de tiossulfato de sódio até a cor ligeiramente amarela. Adicionar 3 mL de suspensão de amido e continuar a titulação até incolor. Calcular a concentração da água oxigenada em g/L e em volumes. H2O2 + 2I- + 2H+ → I2 + 2H2O Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 8 4.1.2. DETERMINAÇÃO IODOMÉTRICA DO COBRE (EM LIGA) Dissolver cerca de 200 mg de fio de cobre com 5 mL de HNO3 concentrado, num béquer de 150 mL em chapa elétrica. Evaporar até quase secura, adicionar 50 mL de água e ferver para eliminação dos vapores de NO2. Esfriar e ajustar o pH para a faixa 3 a 5. Transferir a solução para erlenmeyer de 250 mL, adicionar cerca de 2 grama de iodeto de potássio, e titular o iodo liberado com uma solução padronizada de tiossulfato de sódio até a cor amarelada. Adicionar 3 mL de suspensão de amido e continuar até que a cor azul esmaeça. Adicionar 10 mL de solução de tiocianato de potássio a 10% (a cor azul se tornará mais intensa) e completar a titulação o mais rápido possível. Calcular a percentagem de cobre na amostra. 2Cu2+ + 4I- → 2CuI (s) + I2 CuI (s) . nI2 + SCN- → CuSCN (s) + I- + nI2 4.2. MÉTODO DIRETO (IODIMETRIA) 4.2.1. DETERMINAÇÃO IODIMÉTRICA DA VITAMINA C Preparar uma solução de I2 0,03 N (3,8 g de iodo puro + 20 de KI + 25 mL de água → diluir para 1 litro e armazenar em frasco escuro). Titular 50 mL desta solução com tiossulfato de sódio padrão até coloração amarelada. Adicionar 3 mL de suspensão de amido e continuar até que a cor azul esmaeça. Pesar com exatidão cerca de 400 mg de vitamina C pulverizado (a partir de comprimido de farmácia, complemento vitamínico, ou de ácido ascórbico P.A. [PM=176,13]) e transferir para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar uns 50 mL de água e agitar vigorosamente para dissolver. Completar o volume até a marca. Pipetar, em duplicata, 20 mL da solução do balão e transferir para erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 25 mL de água destilada e 3 mL de solução de amido, cobrir a boca do erlermeyer com filme de PVC, introduzir a ponta da bureta e titular rapidamente com solução padronizada de I2 0,03 N, até aparecimento de cor azul. Calcular a % de ácido ascórbico na amostra. I2 + C4H6O4(OH)C=COH → 2I- + 2H+ + C4H6O4C(=O)-C=O 4.2.2. DETERMINAÇÃO IODIMÉTRICA DE ESTANHO (opcional) Adicionar 50 mL de água destilada e 500 µL da solução de cloreto estanoso 15% (PM=189,60) a um erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 3 mL de solução de amido, cobrir a boca do erlermeyer com filme de PVC, introduzir a ponta da bureta e titular rapidamente com solução padronizada de I2 0,03 N, até aparecimento de cor azul. Calcular a % de SnCl2 na solução amostral. Sn2+ + I2 → Sn4+ + 2I- Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 9 5. ANÁLISE DE SOLO MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum KCl 1N cadinho porcelana pequeno 2 TFSA (amostra de solo/barro) H2SO4 1:1 espátula 1 pHmetro fenolftaleína a 1% bastão de vidro 2 papel de filtração média NaOH 20% copo plástico de café 1 HF concentrado HCl 1:1 erlenmeyer 250 mL 4 cadinho de platina tampão HAc/NH4Ac pH=5 proveta de 50 mL 1 proveta plástica 25 mL EDTA 0,0100 M ( padrão) proveta de 10 mL 1 K2S2O7 sólido ZnSO4 0,01 M (padronizada) balão volumétrico 250 mL 1 cadinho de porcelana médio sol. alcoólica de ditizona 1% balão volumétrico 100 mL 1 álcool etílico alaranjado de xilenol 0,5% béquer 250 mL 1 K2Cr2O7 0,0300 N sol. concentrada de KMnO4 béquer 150 mL 1 SnCl2 15% pipeta 50 mL 1 HgCl2 5% pipeta 25 mL 1 solução fosfo-sulfúrica funil de vidro 1 difenilamina a 1% pêra insufladora 1 AMOSTRA : Terra fina seca ao ar (TFSA), obtida a partir de amostra de solo, após peneiração em 1 mm para separação dos cascalhos (2 a 20 mm de diâmetro) e calhaus (> 20 mm). 5.1. PERDA DE UMIDADE Pesar cerca de 1,000 g da TFSA em cadinho de porcelana ou béquer previamente dessecado (anotar o peso inicial) e submeter à secagem em estufa a 105-110 oC por cerca de 3 horas (melhor durante à noite). Resfriar em dessecador e pesar (até peso constante, ou desvio de uns 5%). Determinar a porcentagem de umidade no solo, e o fator (f) para conversão de resultados analíticos, a partir de TFSA, em resultados referentes à terra fina seca em estufa (TFSE). 5.2. SÓLIDOS VOLÁTEIS Aquecer cerca de 1,000 g de TFSA em cadinho de porcelana (previamente tarado) a 550 oC em forno elétrico, por cerca de 1 hora, ou até peso constante. Resfriar em dessecador e pesar. Determinar a porcentagem de matéria volátil do solo em relação a TFSE (este valor pode ser associado, aproximadamente, a matéria orgânica). 5.3. pH em ÁGUA e em KCl 1 N Em um recipiente plástico colocar uma quantidade de TFSA equivalente a uns 10 mL e adicionar 25 mL de água deionizada. Agitar com bastão de vidro, de vez em quando, por 2 horas. Executar a mesma operação em outro recipiente usando agora 25 mL de solução KCl 1 N, em vêz de água deionizada. Após o tempo de espera, agitar novamente com o bastão e determinar imediatamente o pH da amostra por meio de um pHmetro. pesoTFSE pesoTFSAf = Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 10 5.4. ATAQUE SULFÚRICO Colocar 1,000 g de TFSA num erlenmeyer de 250 mL e juntar 30 mL da solução de H2SO4 1:1. Ferver durante 30 minutos. Esfriar. Adicionar uns 50 mL de água destilada e filtrar para balão volumétrico de 250 mL (filtração média), lavando com água destilada e tendo o cuidado de transferir a totalidade do material insolúvel para o papel de filtro. Determinar SiO2 na parte insolúvel (item 5). Não completar ainda o volume do filtrado, pois o balão receberá as dissoluções a partir do resíduo insolúvel (item 5.1), para determinação de Al2O3 e Fe2O3. 5.5. FLUORIZAÇÃO DIRETA DO SiO2 (demonstração) Transferir para um cadinho de platina previamente pesado (P1) o papel de filtro, contendo o resíduo insolúvel, e secar em estufa a 110 oC por uns 15 min. Carbonizar o papel em forno elétrico a cerca de 550 oC por uns 15 min ou em bico de bunsen. Calcinar o cadinho a 900-1000 oC por 15 min. (ou até peso constante). Esfriar em dessecador e pesar (P2). Adicionar 15 mL de HF (medidos em proveta plástica) e 10 gotas de H2SO4 1:1, e aquecer em chapa elétrica até eliminação dos fumos de ácido sulfúrico. Adicionar mais 10 mL de HF e secar. Calcinar novamente o cadinho a 900-1000 oC por 15 min. Esfriar em dessecador e pesar novamente (P3). Pela diferença de peso, determinar o teor de sílica. % resíduo inicial = (P2-P1)/mi . 100 % SiO2 = (P2 – P3)/mi . 100 SiO2 + 4HF → SiF4 + 2H2O 5.5.1) Após determinação do teor de sílica, adicionar ao cadinho 1 g de pirossulfato de potássio (ou cerca de 10x a massa do resíduo), e fundir o resíduo por uns 10 min. em bico de bunsen. Resfriar, adicionar uns 20 mL de HCl 1:1 e aquecer, até dissolução do sólido. Transferir o líquido e as águas de lavagem (lavar o cadinho com a solução de HCl) para o balão volumétrico de 250 mL (item 4) e completar o volume com água. Homogeneizar. 5.6. Al2O3 DO ATAQUE SULFÚRICO Num béquer de 250 mL, pipetar 50 mL do extrato sulfúrico (item 5.1); juntar uma gota de fenolftaleína e neutralizar com NaOH 20% até aparecimento da coloração rósea, acrescentando mais 5 mL após a viragem. Ferver a solução durante 1 a 5 min., esfriar e decantar. Filtrar, em papel de filtração rápida, num balão volumétrico de 100 mL e completar o volume. Pipetar 20 mL do filtrado para erlenmeyer de 250 mL. Neutralizar, gota a gota, com HCl 1:1, redissolvendo totalmente o precipitado de Al(OH)3 que se formar, com adição de mais HCl (excesso no máximo de duas gotas). Juntar 25 mL de EDTA 0,010 M (para terras com teor de Al2O3 até 20%) e adicionar 10 mL da solução tampão pH= 5. Ferver por 1 min. Resfriar e juntar 40 mL de álcool etílico. Adicionar 10 gotas de ditizona e titular o excesso de EDTA com solução de ZnSO4 0,01 M até viragem de verde-violeta para vermelho. Repetir a titulação de mais 20 mL do filtrado, de forma idêntica, usando agora o indicador alaranjado de xilenol (10 gotas), sem a adição de álcool. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 11 5.7. Fe2O3 DO ATAQUE SULFÚRICO Dicromatometria: Pipetar 50 mL do extrato sulfúrico para erlenmeyer de 250 mL e adicionar gotas de KMnO4 a 10%, até coloração roxa permanente. Neste ponto, adicionar 20 mL de HCl 1:1 e levar à ebulição. Adicionar gota a gota solução de SnCl2 15% até descoloração. Em alguns casos a descoloração não é completa. Evitar excesso superior a uma gota. Resfriar a solução. Adicionar 10 mL da solução de cloreto mercúrico 5% (se aparecer um precipitado cinza, desprezar), e após não mais que 2 min, juntar 15 mL de solução fosfo- sulfúrica, 5 gotas de difenilamina e titular imediatamente com solução de K2Cr2O7 0,0300 N até coloração violeta clara. OBS: GUARDAR A SOLUÇÃO DO EXTRATO SULFÚRICO PARA AULAS POSTERIORES. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 12 6. ABERTURA DE AMOSTRAS MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum HCl 1:1 cadinho porcelana 1 TFSA (amostra de solo/barro) espátula 1 HF concentrado balão volumétrico 250 mL 2 HNO3 concentrado erlenmeyer 250 mL 1 HCl concentrado pisseta de água destilada 4 béquer de teflon proveta de 50 mL 1 cadinho de platina papel de filtro 1 cadinho de níquel 1 K2S2O7 sólido 1 Na2CO3 sólido NaOH sólido 6.0. EFETUAR O ITEM 5.4 E 5.5 (demonstração do professor) 6.1. ABERTURA VIA ÚMIDA Pesar 4 amostras de solo com cerca de 1 g e submetê-las à abertura com os volumes de ácidos listados abaixo, em chapa elétrica, durante cerca de 30 min, e sem deixar secar. Após mineralização, adicionar 50 mL de água destilada para dissolver os sais e observar os resíduos. Pesar previamente um papel de filtro, filtrar a solução para balão volumétrico de 250 mL, lavar o resíduo no papel de filtro com água destilada e secar em estufa a 105 oC. Pesar novamente papel + resíduo. Determinar o % de resíduo e decidir acerca do melhor tipo de abertura (comparar também com H2SO4 1:1 - item 5). • 25 mL de HCl concentrado (em erlenmeyer de 250 mL) • 25 mL de HNO3 concentrado (em erlenmeyer de 250 mL) • 25 mL de água régia (HCl-HNO3 3:1) (em erlenmeyer de 250 mL) • 15 mL de HF + 10 mL de HNO3 (em béquer de teflon) 6.2. ABERTURA VIA SECA • Pesar num cadinho de porcelana cerca de 3 g de pirossulfato de potássio – K2S2O7. Adicionar cerca de 0,500 g de amostra e mais 2 g de fundente para cobrir a amostra. Fundir a mistura em bico de bunsen por 10 min, na capela. Resfriar um pouco a massa fundida, transferir o cadinho para um béquer de 250 mL contendo uns 50 mL de água destilada, e adicionar 30 mL de HCl 1:1 dentro do cadinho. Aquecer até remoção completa do material no cadinho. Segurar o cadinho com uma pinça e lavá-lo com jatos de água. Transferir a solução final para balão volumétrico de 250 mL, e completar até a marca. Observar a possível presença de resíduo. • Repetir procedimento acima com NaOH, porém utilizando cadinho de níquel. • Idem com Na2CO3, porém com cadinho de platina e forno elétrico a 1000 oC. Comparar os três tipos de abertura. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 13 7. PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum NH4OH 1:1 béquer 1 litro 1 papel de filtro (caixa) HCl 1:1 bastão de vidro 1 bico de bunsen ácido succínico a 1% vidro de relógio grande 1 ácido fórmico NH4NO3 a 1% funil de vidro 1 ácido succínico sólido bico de bunsen 1 NH4Cl sólido cadinho de porcelana 1 uréia sólida H2O2 a 3% (10 volumes) AMOSTRA: Terra fina seca ao ar (TFSA) da prática 5. 7.1. PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA DE R2O3 (Al2O3 + Fe2O3 + TiO2, etc) 1. Pipetar 50 mL do extrato sulfúrico da prática 5 para béquer de 1 litro, adicionar 10 mL de água oxigenada a 3 % (cerca de 10 volumes) e ferver a solução em bico de bunsen, para oxidação do ferro. 2. Completar o volume com água destilada até cerca de 400 mL. Adicionar com agitação 2 g de ácido succínico, 2 mL de ácido fórmico, 8 g de NH4Cl e 8 g de uréia. Aquecer a solução até próximo à fervura. 3. Adicionar solução de NH4OH 1:1 até que a solução se torne levemente turva. Adicionar gotas de HCl 1:1 para eliminação da turbidez. Medir o pH (que deve estar entre 2 e 3). Ferver durante de 1 a 2 horas (deixe um bastão de vidro no béquer para facilitar a fervura e tampe com vidro de relógio). 4. Adicionar mais 5 mL de água oxigenada a 3% e deixar ferver mais alguns minutos. Medir o pH novamente (deve estar acima de 5). Deixar resfriar e decantar a solução. 5. Filtrar em papel quantitativo, lavando o resíduo com cerca de 30 mL de solução de ácido succínico 1% e NH4NO3 1%. Descartar a solução filtrada. 6. Secar o papel de filtro em estufa, carbonizar no bico de bunsen e calcinar o resíduo em cadinho de porcelana (previamente pesado - P1) a 1000 oC, por uns 20 min., esfriar em dessecador e pesar novamente o cadinho (peso P2). 7. Determinar o teor de metais na forma de R2O3. Comparar este valor com os teores de Fe2O3 e Al2O3 obtidos na prática 5. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 14 8. ANÁLISE DE AÇO MATERIAIS material p/ prática 1 - Mn em aço amostra de aço béquer de 150 mL espátula K2S2O8 sólido proveta de 100 mL pisseta de água destilada mistura ácida para Mn bureta de 50 mL bico de bunsen arsenito de sódio 0,020 N erlemeyer de 250 mL material p/ prática 2 - S em aço montagem p/ enxofre solução padrão KIO3-KI 0025 N erlenmeyer de 250 mL sulfato de zinco amoniacal 2% tiossulfato de sódio 0,025 N espátula fenolftaleína 0,1% suspensão de amido 1% pisseta de água destilada HCl 1:1 bureta de 50 mL chapa elétrica bombinha de aquário proveta de 100 mL material p/ prática 3 e 4 - Si e Ni béquer de 250 mL HCl 5% funil de vidro béquer de 500 mL papel de filtro anel para o funil H2SO4 concentrado proveta de 100 mL forno elétrico HNO3 concentrado cadinho de platina chapa elétrica HF concentrado vidro de relógio pequeno pinça metálica ácido tartárico proveta de 50 mL espátula NH4OH 1:1 bastão de vidro trompa de vácuo HCl 1:1 banho maria kitassato + anel de borracha dimetilglioxima a 1% cadinho de vidro de placa porosa pisseta de água destilada material p/ prática 5 - P em aço erlenmeyer de 500 mL NH4OH 1:1 erlenmeyer de 250 mL proveta de 10 mL NH4NO3 sólido pipeta volumétrica de 25 mL proveta de 50 mL molibdato de amônio a 4% bureta de 50 mL KMnO4 20% KNO3 1% papel de filtro HNO3 1:1 NaOH 0,100 N (padronizar) chapa elétrica sulfito de sódio a 20% HCl 0,100 N (padronizar) indicador misto (fenolf.+azul timol) 8.1. DOSAGEM DO MANGANÊS EM AÇO (Método persulfato-arsenito, aplicável em aços com menos de 1,5 % de Mn.) Pesar 600 mg do aço, transferir para erlenmeyer de 250 mL, adicionar 30 mL de mistura ácida, e aquecer até dissolver. Esfriar. Adicionar 100 mL de água e 5 g de persulfato de potássio - K2S2O8 (ou de amônio). Deixar ferver até eliminar o excesso de oxigênio. A solução deve ficar violeta, devido a formação de MnO4-. Esfriar o erlenmeyer em água gelada e titular rapidamente com solução padrão de arsenito de sódio 0,020 N (até cor amarelo claro). Calcular a porcentagem de manganês na amostra. 2Mn2+ + 5S2O82- + 8H2O → 2MnO4- + 10SO42- + 16H+ 5H3AsO3 + 2MnO4- + 6H+ → 2Mn2+ + 5H3AsO4 + 3H3O Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 15 8.2. DOSAGEM DO ENXOFRE EM AÇO (POR EVOLUÇÃO) (na capela) 1. Conforme montagem abaixo, colocar no frasco lavador (B) um pouco de água destilada e mais 50 mL de solução de sulfato de zinco amoniacal a 2%. Adicionar gotas de fenolftaleína, para acompanhamento e garantia do pH básico da solução. 2. No frasco de reação (A) adicionar 5,000 g do aço e logo em seguida 100 mL de HCl 1:1. Fechar rapidamente o sistema. 3. Ligar o fluxo de ar (ou de N2), deixar atacar a frio no início e depois a quente no bico de gás ou chapa elétrica. Deixar reagir durante uns 20 minutos. 4. Resfriar o frasco B e transferir sua solução para erlenmeyer de 250 mL (pode-se também filtrar a solução e transferir o filtro para o erlenmeyer). Adicionar exatamente 25 mL de solução padrão de KIO3-KI (0,025 N), e cerca de 30 mL de HCl 1:1. Agitar para reagir e liberar o iôdo (na forma de I3-) que reagirá com o sulfeto. 5. Titular o iodo remanescente com solução de tiossulfato de sódio 0,025 N (padronizado em separado com a solução de KIO3 padrão), até coloração amarela. Adicionar 3 mL de suspensão de amido a 1% e continuar a titulação até desaparecimento da cor azul. Calcular a porcentagem de enxofre na amostra, pela seguinte equação: (Eq S2-≡ 16,03g) mEq KIO3 = mEq S2O32- + mEq S2- As reações estão descritas abaixo: frasco A : 2HCl + FeS → H2S↑ + FeCl2 frasco B : H2S↑ + Zn(NH3)4SO4 → ZnS↓ + (NH4)2SO4 + NH3 erlenmeyer: 2HCl + ZnS → H2S + ZnCl2 KIO3 + 5KI + 6HCl → 3I2 + 6KCl + 3H2O H2S + I2 → 2HI + S0 excesso: I2 + 2Na2S2O3 → 2NaI + Na2S4O6 8.3. DOSAGEM DO Si EM AÇO (opcional) Pesar 2,000 g do aço e transferir para béquer de 250 mL. Dissolver com solução sulfonítrica (15 mL de H2SO4 + 15 mL de HNO3), evaporar em chapa quente a fumos de SO3, esfriar, adicionar 100 mL de água com cuidado e 10 mL de HCl. Ferver até dissolução dos sais. Filtrar em papel médio recebendo o filtrado em béquer de 500 mL, lavar com HCl 5% e depois com água quente. Reservar o filtrado para o Ni. Calcinar o papel com o resíduo em cadinho de platina, esfriar, pesar (massa 1), e adicionar 10 mL de HF + 3 gotas de H2SO4. Evaporar em chapa quente até secura e calcinar durante 10 minutos. Esfriar e pesar (massa 2). Determinar a diferença de peso entre a 1ª e a 2ª pesagem, que correspondente ao SiO2. Calcule a porcentagem de silício na amostra. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 16 8.4. DOSAGEM DE Ni EM AÇO (opcional) Aquecer o filtrado do item 2 (uns 200 mL) a 70-80 ºC, adicionar 5 g de ácido tartárico, gotas de fenolftaleína e neutralizar a solução com NH4OH 1:1 (se produzir precipitado ou turvação, adicionar mais ácido tartárico). Agitar com bastão de vidro. Acidular com 5 mL de HCl 1:1, adicionar 25 mL de solução alcoólica de dimetilglioxima a 1% e NH4OH 1:1 até viragem para róseo ou cheiro nítido de amônia. Deixar em banho- maria durante 20 minutos. Filtrar em cadinho de vidro de placa porosa previamente pesado, lavar até eliminar os cloretos e secar na estufa a 120 ºC durante 2 horas. Esfriar, pesar e calcular a percentagem de Ni na amostra. Ni2+ + 2C4H8O2N2 + 2NH3 → Ni(C4H7O2N2)2 + 2NH4+ 8.5. DOSAGEM DE FÓSFORO EM AÇO (opcional) Pesar com exatidão de 2,0 a 2,5 g de amostra, passar para erlenmeyer de 500 mL, atacar com 50 mL de HNO3 1:1, aquecer até dissolver. Adicionar 4 mL de KMnO4 20% e deixar ferver por 5 minutos. Haverá a formação de MnO2 se a quantidade de KMnO4 for suficiente. Adicionar sulfito de sódio 20%, gota a gota, até dissolver o precipitado. Adicionar NH4OH 1:1 até neutralizar a acidez da solução e então redissolver o precipitado formado com HNO3 1:1, gota a gota (1 mL). Colocar 2 g de NH4NO3, aquecer a solução a 65 ºC e precipitar o fósforo com 50 mL de molibdato de amônio 4%, agitando bastante. Deixar em repouso por 2 horas. Filtrar em papel médio e lavar o precipitado com KNO3 1% até eliminar a acidez. Transferir o papel de filtro para erlenmeyer de 250 mL e dissolver o precipitado com 25 mL de NaOH 0,100 N padronizado. Titular com HCl 0,100 N em presença de indicador misto (fenolftaleína + azul de timol). Calcular a percentagem de fósforo na amostra. 3NH4+ + PO43- + 12MoO3 → (NH4)3[PMo12O40] (PM=1876,36) OBS: Pode-se também calcinar o precipitado a 200-400 oC por 1 hora (usar cadinho de Gooch), ou a 800 oC por meia hora (agora temos P2O5,24MoO3 de PM=3596,51) Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 17 9. EXTRAÇÃO COM SOLVENTES - I MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum FeCl3 0,2 M em HCl 0,5 M balão volumétrico de 50 mL 3 HCl concentrado HgCl2 a 5% pipeta volumétrica de 10 mL 1 HNO3 concentrado SnCl2 a 15% pipeta volumétrica de 20 mL 2 acetato de etila solução fosfo-sulfúrica funil de separação 125 mL 1 minério de ferro difenilamina a 1% conta-gotas 1 papel de filtro (caixa) proveta 50 mL 1 chapa elétrica funil de vidro 1 K2Cr2O7 0,030 N (padrão) bureta 50 mL 1 pisseta de água destilada 1 erlenmeyer 250 mL 2 béquer de 150 mL 2 9.1. EXTRAÇÃO DE Fe3+ EM SISTEMA HCl - ACETATO DE ETILA Procedimento: 1. Preparar soluções de Fe3+ em meio de HCl 0,5 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 e 7 M (duas soluções por grupo). Para isto pipetar 10 mL de solução estoque de FeCl3 0,2 M (em meio de HCl 0,5 M) e transferir para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar então a quantidade de HCl concentrado para se obter a acidez desejada e completar o volume com água. 2. Para cada solução ácida de Fe3+ preparada, extrair 20 mL da solução com 3 porções de 20 mL de acetato de etila (previamente saturado com água, ou testar a solubilidade em água), num funil de separação de 125 mL. Para cada extração, agitar por 3 min, retirar as fases orgânicas com uma pipeta e juntá-las num frasco de armazenagem ou de rejeito. 1. Transferir a fase aquosa remanescente para uma proveta de 50 mL e medir o volume. Repassar a solução para um erlenmeyer de 250 mL, adicionar uns 50 mL de água destilada (lavar a proveta) e ferver para eliminação de alguma fase orgânica. 2. Adicionar, gota a gota, solução de SnCl2 a 15% até descoloração (evite excesso). Resfriar, e adicionar 10 mL de uma solução de HgCl2 a 5% (se aparecer precipitado cinza, desprezar). Adicionar 15 mL da solução fosfo-sulfúrica e 5 gotas do indicador difenilamina, e titular o ferro com dicromato de potássio padrão 0,0300 N, até o aparecimento da cor violeta. 5. Titular também outra fração de 20 mL da solução ácida de Fe3+ preparada. 6. De posse do ferro total para cada solução ácida extraída e do ferro inicial (≈0,04M), calcular o rendimento de extração total (%ET). Fazer um gráfico %ET versus acidez de HCl. De posse deste dado, e sabendo que houveram 3 extrações sucessivas a partir de um mesmo volume aquoso, calcular aproximadamente a razão de distribuição do ferro para uma extração individual (ver equação fn caderno texto). Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 18 9.2. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FE3+ NUMA AMOSTRA DE MINÉRIO APÓS EXTRAÇÃO COM HCl - ACETATO DE ETILA Procedimento: 1. Abrir cerca de 200 mg de minério de ferro com 10 mL de HCl conc. + 2 mL de HNO3 conc. em béquer de 150 mL, fervendo em chapa quente até quase secura. Adicionar mais 5 mL de HCl concentrado e secar. Dissolver o resíduo com adição de 20 mL de HCl concentrado♣, e diluir para 50 mL em balão volumétrico, filtrando se necessário (a solução terá cerca de 5 M de HCl). 2. Extrair 20 mL da solução acima com 3 porções de 20 mL de acetato de etila, num funil de separação de 125 mL. Para cada extração, agitar por 3 min, e retirar a fase orgânica com uma pipeta, juntando as fases num béquer de 150 mL. Descartar a fase aquosa do funil e lavar o mesmo. 3. Transferir o extrato orgânico total (60 mL) de volta para o funil de separação limpo e extrair o ferro com 20 mL de água destilada, agitando por 5 min. 4. Transferir este extrato aquoso para erlenmeyer de 250 mL e continuar conforme item 3 e 4 da prática anterior. A fase orgânica total remanescente é transferida para o frasco de armazenagem. 5. Titular também uma fração de 20 mL da solução clorídrica do minério de ferro. 6. Calcular o rendimento de extração de Fe na amostra. ♣ ou outro volume mais adequado que garanta a acidez ideal para o máximo de extração. Ver prática anterior. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 19 10. EXTRAÇÃO COM SOLVENTES - II MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum cloreto de hidroxilamônio 10% pipeta volumétrica de 20 mL 1 amostra de aguardente citrato de sódio 10% pipeta volumétrica de 10 mL 1 clorofórmio tampão HAc/NH4Ac pH=5 pipeta volumétrica de 5 mL 1 etano P.A. solução de neocuproína 0,1% funil de separação 125 mL 2 bateria de tubos de ensaio proveta de 10 mL 1 padrão de Cu 1000 ppm pipeta graduada de 10 mL 2 espectrofotômetro UV-Vis pisseta de água destilada 1 balão volumétrico de 100 mL pêra insufladora 1 micropipeta de 1 mL béquer de 150 mL 1 10.1. EXTRAÇÃO DE Cu EM AGUARDENTE COM NEOCUPROÍNA Procedimento: 1. Adicionar a um funil de separação de 125 mL as seguintes soluções: 20 mL de aguardente ou cachaça. 5 mL de solução de cloreto de hidroxilamônio a 10%. 5 mL de citrato de sódio a 10%. 10 mL de tampão HAc/NH4Ac pH=5. 10 mL de solução de neocuproína a 0,1%. 2. Agitar durante 1 minuto com 10 mL de clorofórmio e esperar que as fases se separem. 3. Retirar a fase orgânica e repetir a extração com mais 5 mL de clorofórmio. Juntar as fases orgânicas contendo o complexo de Cu para posterior medida absorciométrica (guardar em tubos de ensaio). 4. Repetir o processo de extração para uma solução "branco" consistindo de 10 mL de água destilada e 10 mL de etanol P.A. 5. Preparar também uma curva de calibração a partir de soluções padrões 1, 2, 3, 4 e 5 ppm (µg/mL). Para isto adicionar em 5 funis de separação, e em seqüência, 2, 4, 6 , 8 e 10 mL de solução padrão de Cu 10 ppm (diluir 100x o padrão de 1000 ppm). Completar os volumes com 8, 6, 4, 2 e 0 mL de água destilada. Adicionar agora nos 5 funis 10 mL de etanol P.A. Extrair todas as soluções padrões preparadas conforme o processo de extração descrito (item 1, 2 e 3). 6. Medir a absorbância de todas as soluções orgânicas obtidas num espectrofotômetro ou colorímetro, em 460 nm, ajustando o zero do aparelho com água destilada ou com o branco de calibração (BC). 7. Construir a curva de calibração e determinar o teor de Cu na amostra de aguardente. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 20 11. RESINA DE TROCA IÔNICA MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum KNO3 1 M copos plásticos p/ água 10 Resina Catiônica dextrina a 10% proveta 100 mL 1 Resina Aniônica diclorofluoresceína a 0,1 % micro-pipeta 500 µL 1 HCl 0,5 ; 1 ; 2 ; 3 ; 5 ; 7 e 9 M fenolftaleína 0,1% pipeta volumétrica de 5 mL 1 AgNO3 0,050 M (padronizado) FeCl3 0,6 M pipeta volumétrica de 10 mL 1 NaOH 0,050 M (padronizado) CoCl2 0,6 M pipeta volumétrica de 20 mL 1 NaOH a 40% erlenmeyer 250 mL 3 HCl 1:1 bureta 50 mL 1 EDTA 0,010 M (padrão) bastão de vidro 1 hexamina a 10% béquer de 150 mL 1 alaranjado de xilenol 0,5% pera insufladora 1 ZnSO4 0,010 M (padronizado) pisseta de água 1 11.1. DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE TROCA IÔNICA TOTAL a) Resina aniônica: 1. Pesar 1 g de resina aniônica, previamente seca e na forma de cloreto, num recipiente plástico (copo d'água). Adicionar 25 mL de KNO3 1 M (em proveta), e agitar por meia hora para equilibrar as fases. 2. Pipetar 10 mL da solução, contendo agora o cloreto extraído, e transferir para erlenmeyer de 250 mL. Diluir para uns 100 mL, adicionar 10 mL de dextrina a 10% (ou 1g de dextrina), 10 gotas de diclorofluoresceína a 0,1% e titular com solução padrão de AgNO3 0,050 M até mudança para róseo ( Método de Fajans). 3. Repetir a titulação com outra alíquota de 10 mL. 4. Calcular a capacidade de troca iônica total da resina aniônica (mEq de íons trocáveis por g da resina). b) Resina catiônica 1. Pesar 1g de resina catiônica, previamente seca e na forma do íon H+, num recipiente plástico (copo d'água). Adicionar 25 mL de KNO3 1 M (em proveta), e agitar por meia hora para equilibrar as fases. 2. Pipetar 10 mL da solução, contendo agora o H+ extraído, e transferir para erlenmeyer de 250 mL. Diluir para uns 50 mL, adicionar gotas de fenolftaleína e titular com solução padrão de NaOH 0,050 M, até mudança para róseo. 3. Repetir a titulação com outra alíquota de 10 mL. 4. Calcular a capacidade de troca iônica total da resina catiônica (mEq de íons trocáveis por g da resina). Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 21 11.2. DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO (D) DOS ÍONS Fe3+ E Co2+ EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE HCl a) Resina aniônica: Para cada metal, proceda como se segue: 1. Pesar em 5 recipientes plásticos 1 grama de resina aniônica. 2. Pipetar em cada recipiente 20 mL de solução de HCl nas seguintes concentrações: 0,5 M, 2 M, 5 M, 7 M e 9 M. Homogeneizar cada uma. 3. Adicionar a cada recipiente, com uma micro-pipeta, 500 µl de solução do cloreto metálico ≈ 0,6 M. 4. Agitar os recipientes por cerca de meia hora. 5. Em outros 2 recipientes sem resina adicionar 20 mL de HCl de uma dada concentração mais 500 µl de solução do cloreto metálico ≈ 0,6 M. 6. Para todas 7 soluções clorídricas obtidas pipetar 5 mL de solução para um erlenmeyer de 250 mL, e adicionar 50 mL de água. 7. Adicionar 2 gotas de fenolftaleína e neutralizar a acidez com NaOH 40%, até viragem para róseo. Adicionar gotas de HCl 1:1 até voltar a incolor (ou dissolver precipitado). 8. Adicionar 20 mL de EDTA padrão 0,010 M (titulação de retorno). Agitar a solução. Adicionar 10 mL de hexamina a 10% (hexametilenotetramina, tampão pH = 5-6), e 3 gotas de alaranjado de xilenol 0,5%. Se a solução estiver vermelho-púrpura, e não amarelo-esverdeada, adicionar mais EDTA padrão. 9. Titular com ZnSO4 padrão 0,010 M até viragem para vermelho-púrpura. 10. Calcular a concentração do metal nos 5 mL titulados. Calcular a razão de distribuição por massa da resina (Dg) e por mEq de resina (De). Calcular, também, o rendimento de retenção. 11. Fazer um gráfico log Dg x [HCl] para os dois metais. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 22 b) Resina catiônica Para cada metal, proceda como se segue: 1. Pesar em 5 recipientes plásticos 1 grama de resina catiônica. 2. Pipetar no primeiro recipiente 20 mL de água destilada, nos demais 20 mL de solução de HCl nas seguintes concentrações: 0,5 M, 1 M, 2 M e 3M. Homogeneizar cada solução. 3. Adicionar a cada recipiente, com uma micro-pipeta, 500 µl de solução do cloreto metálico ≈ 0,6 M. 4. Agitar os recipientes por cerca de meia hora. 5. Em outros 2 recipientes sem resina adicionar 20 mL de HCl de uma dada concentração mais 500 µl de solução do cloreto metálico ≈ 0,6 M. 6. Para todas 7 soluções clorídricas obtidas pipetar 5 mL de solução para um erlenmeyer de 250 mL, e adicionar 50 mL de água. 7. Adicionar 2 gotas de fenolftaleína e neutralizar a acidez com NaOH 20%, até viragem para róseo. Adicionar gotas de HCl diluído até voltar a incolor. 8. Adicionar 20 mL de EDTA padrão 0,01 M (titulação de retorno). Agitar a solução. Adicionar 10 mL de hexamina a 10% (hexametilenotetramina, tampão pH = 5-6), e 3 gotas de alaranjado de xilenol 0,5%. Se a solução estiver vermelho-púrpura, e não amarelo-esverdeada, adicionar mais EDTA padrão. 9. Titular com ZnSO4 padrão 0,01 M até viragem para vermelho-púrpura. 10. Calcular a concentração do metal nos 5 mL titulados. Calcular a razão de distribuição por massa da resina (Dg) e por mEq de resina (De). Calcular, também, o rendimento de retenção. 11. Fazer um gráfico log Dg x [HCl] para os dois metais. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 23 12. CROMATOGRAFIA DE TROCA IÔNICA MATERIAIS reagentes por grupo material por grupo qtde material comum FeCl3 0,6 M copos plásticos 20 resina aniônica CoCl2 0,6 M bureta de 10 mL 1 resina catiônica NaOH a 40% pipeta graduada 1 mL 1 algodão HCl 1:1 erlenmeyer 3 HCl 0,5 ; 1 ; 2 ; 3 ; 5 ; 7 e 9 M EDTA 0,010 M (padrão) proveta de 10 mL 2 vara longa de vidro fino hexamina a 10% proveta de 50 mL 1 alaranjado de xilenol 0,5% pipeta volumétrica de 20 mL 1 ZnSO4 0,010 M (padronizado) bureta de 50 mL 1 béquer de 150 mL 1 pêra insufladora 1 pisseta de água 1 a) Resina aniônica: 1. Prepare, previamente, a coluna cromatográfica: Para isto pese 4 g de resina aniônica seca num copo plástico e adicione uns 10 mL de HCl 5 M. Introduza uma mecha de algodão dentro de uma bureta de 10 mL contendo um pouco de água, e transfira a resina para a bureta. Após sedimentação da resina, introduza outra mecha de algodão na parte superior, e percole o excesso de líquido da bureta (não deixe secar a resina). 2. Condicione a resina com HCl 5 M (ou outra acidez mais adequada), percolando uns 10 mL desta solução pela bureta. 3. Introduza 200 µL da solução clorídrica original de cada metal (Fe e Co ≈ 0,6 M) no topo da coluna cromatográfica, usando uma pipeta graduada de 1 mL. 4. Percole um total de 30 mL (ou até formação de uma banda de eluição) de HCl 5 M (ou outra acidez mais adequada), regulando a torneira da bureta para uma vazão em torno de 0,5-1 mL/min (1 gota de 3 a 6 segundos), recolhendo alíquotas de 3 mL e titulando-as por meio de retorno com 20 mL de EDTA, conforme itens 6, 7, 8 e 9 da parte II da prática 11. 5. Percolar o Fe adicionando uns 30 mL de água destilada na coluna, e recolhendo alíquotas de 3 mL. Titule conforme itens 6, 7, 8 e 9 da parte II da prática 11. 6. Faça um gráfico mmoles de metal por alíquota versus volume de eluição. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 24 b) Resina Catiônica 1. Prepare, previamente, a coluna cromatográfica: Para isto pese 4 g de resina catiônica seca num copo plástico e adicione uns 10 mL de água destilada. Introduza uma mecha de algodão dentro de uma bureta de 10 mL contendo um pouco de água, e transfira a resina para a bureta. Após sedimentação da resina, introduza outra mecha de algodão na parte superior, e percole o excesso de líquido da bureta (não deixe secar a resina). 2. Condicione a resina com HCl 0,5 M (ou outra acidez mais adequada), percolando uns 10 mL desta solução pela bureta. 3. Introduza 200 µL da solução clorídrica original de cada metal (Fe e Co ≈ 0,6 M) no topo da coluna cromatográfica, usando uma pipeta graduada de 1 mL. 4. Percolar o Fe adicionando uns 30 mL de HCl 0,5 M na coluna (ou outra acidez mais adequada), recolhendo alíquotas de 3 mL, e ajustando a torneira para vazão de 0,5 a 1 mL/min (1 gota entre 3 a 6 segundos). Titule por meio de retorno com 20 mL de EDTA, conforme itens 6, 7, 8 e 9 da parte II da prática 11. 5. Continuar eluindo a coluna, adicionando à mesma 48 mL de HCl 2 M (ou outra acidez mais adequada), recolhendo alíquotas de 4 mL e titulando-as, em seguida, conforme procedimento anterior. 6. Faça um gráfico mmoles de metal por alíquota versus volume de eluição. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 25 PREPARO DAS SOLUÇÕES REAGENTES 1. COMPLEXOMETRIA COM EDTA HCl 1% v/v : diluir 1 mL de HCl concentrado em 100 mL de água destilada. Cloreto de hidroxilamônio 10% (ou cloridrato de hidroxilamina) : Dissolver 10 g do sal em 100 mL de água destilada. Trietanolamina 50% : Misturar 50 mL de trietanolamina com 50 mL de água destilada. NaOH 20% p/v : Dissolver 20 g de hidróxido de sódio em 100 mL de água, num béquer de vidro e com bastão de vidro. Armazenar a solução em frasco de polietileno. EDTA padrão 0,0100 M : Pesar 3,7224 g do sal dissódico (Na2H2Y.2H2O, PM=372,24), previamente seco a 70-80 ºC por 2 dias em estufa. Transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 1 litro, completar com água e homogeneizar. Transferir para um frasco de polietileno. ZnSO4 0,010 M : Pesar 2,875 g de ZnSO4.7H2O (PM=287,54) e dissolver com água destilada para balão volumétrico de 1 litro. Tampão pH=10 (NH3/NH4Cl) : Adicionar a 260 mL de água destilada 40 mL de HCl concentrado + 200 mL de hidróxido de amônio concentrado. Ajustar o pH com pHmetro e armazenar a solução em frasco de vidro. Amostra de cádmio e mercúrio : Pesar 250 mg de CdCl2.H2O e 350 mg de HgCl2 e dissolver com água destilada para balão volumétrico de 250 mL. 2. MERCURIMETRIA HNO3 0,2 M : Diluir 5 mL de HNO3 concentrado em 400 mL de água destilada. NaCl padrão 0,015 N : Dissolver 0,4383 g de NaCl (PM=58,44), previamente aquecido em mufla a 500 oC por 1 hora, em água destilada e completar para 500 mL em balão volumétrico. Hg(NO3)2 0,015 N : Dissolver 1,285 g de Hg(NO3)2.H2O (PM=342,62) em 20 mL de água destilada contendo 5 gotas de HNO3 concentrado. Diluir a solução para 500 mL. Solução indicadora de difenilcarbazona-azul de bromofenol : Dissolver 500 mg de difenilcarba- zona e 50 mg de azul de bromofenol em 100 mL de álcool etílico. Armazenar em frasco de vidro castanho. A solução é estável. 3. PERMANGANIMETRIA E DICROMATOMETRIA KMnO4 0,1 N : Pesar 3,2 g de KMnO4 (PM=158,04) e dissolver em 800 mL de água contidas num béquer de 1000 mL. Deixar em repouso por 2 dias ou ferver durante 1 hora. Esfriar e filtrar em cadinho filtrante de vidro sinterizado para balão volumétrico de 1 litro, completar o volume, homogeneizar e guardar em frasco de cor escura. H2SO4 1:8 : Diluir 50 mL de ácido sulfúrico concentrado em 400 mL de água destilada. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 26 K2Cr2O7 0,1000 N : Pesar 4,9033 g de dicromato de potássio (PM=294,20), previamente seco a 150-160 ºC durante 2 horas. Transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 1 litro, completar com água e homogeneizar. Armazenar em frasco de vidro. SnCl2 15% : Dissolver 15 g de cloreto estanoso em 30 mL de HCl concentrado, e diluir para 100 mL com água destilada. Outro procedimento mais em conta (devido ao fato que o sal já está decomposto) é o de reagir 9,4 g de estanho metálico com 30 mL de HCl concentrado, a quente, e diluir para 100 mL com água destilada. Ambas soluções devem ser conservadas em frasco escuro de vidro e com a adição de grânulos de estanho metálico para preservar a solução. HgCl2 5% : Dissolver 15 g de cloreto mercúrico em 300 mL de água destilada. Solução ZR (Zimmermann-Reinhardt) : Dissolver 70 g de MnSO4.4H2O em 500 mL de água destilada, e adicionar lentamente, e sob resfriamento, 125 mL de H2SO4 concentrado e 125 mL de H3PO4 85%. Diluir a 1 litro. Solução fosfo-sulfúrica : Adicionar num frasco de vidro de 1 litro, 700 mL de água destilada, 150 mL de ácido fosfórico concentrado e 150 mL de ácido sulfúrico concentrado. Difenilamina 1% : Dissolver 0,5 g do indicador em 50 mL de ácido sulfúrico concentrado. Armazenar a solução em frasco escuro de vidro. Pode-se usar também a difenilamina sulfonato de bário 0,5 %, solúvel em água. Filtrar se necessário. 4. IODOMETRIA Na2S2O3 0,1 N : Dissolver 25 g de tiossulfato de sódio pentahidratado (PM=248,18) em 1 litro de água destilada, em balão volumétrico. Para preservar a solução adicionar 100 mg de carbonato de sódio e 1 mL de clorofórmio. Transferir para frasco escuro e armazenar em local fresco. Para padronização do tiossulfato, usar 100 mg de KIO3 (6 eq → 35,67 g/eq). Suspensão de amido 1% : Adicionar 1 g de amido e 1 mg de iodeto mercúrico (preservativo) a 100 mL de água destilada, sob ebulição, contidos num béquer. Armazenar em frasco de vidro sob refrigeração. Molibdato de amônio 3% : Dissolver 3 g do sal em 70 mL de água destilada, num béquer de vidro. Em caso de difícil dissolução, adicionar 10 mL de HNO3 concentrado. Após dissolução, adicionar NH4OH concentrado até pH neutro (verificar com papel indicador). Completar para 100 mL. KSCN 10% : Dissolver 10 g de tiocianato de potássio em 100 mL de água destilada. Solução de I2 0,03 N : Adicionar 3,8 g de iodo puro numa solução contendo 20 g de iodeto de potássio em 25 mL de água destilada. Dissolver o iodo com bastão de vidro, transferir a solução para balão de 1 litro e completar até a marca. Armazenar em frasco escuro e rotular. 5. ANÁLISE DE SOLO KCl 1 N : Dissolver 18,64 g de cloreto de potássio (PM=74,56) em 250 mL de água destilada. H2SO4 1:1 : Diluir 200 mL de ácido sulfúrico concentrado em 200 mL de água destilada, contidos num béquer de 1 L, de forma lenta e com constante agitação. Resfriar o béquer. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 27 HCl 1:1 : Diluir 200 mL de ácido clorídrico concentrado em 200 mL de água destilada. fenolftaleína 0,1% : Dissolver 100 mg de fenolftaleína em 70 mL de álcool etílico. Acrescentar 30 mL de água. Ditizona 1% : Pesar 20 mg de ditizona (difeniltiocarbazona) e dissolver em 20 mL de álcool etílico. Esta solução é instável, podendo ser usada no máximo por 2 a 3 dias se conservada na geladeira. Alaranjado de xilenol 0,5% : Dissolver 250 mg do indicador em 5 mL de álcool etílico e diluir com água a solução para 50 mL. A solução é estável. Solução de KMnO4 a 10% : Dissolver cerca de 10 g do sal em 100 mL de água destilada. Tampão pH=5 (HAc/NH4Ac) : Adicionar a 200 mL de água destilada 60 mL de ácido acético glacial e 45 mL de hidróxido de amônio concentrado. Completar o volume para 500 mL e armazenar em frasco de vidro. K2Cr2O7 0,0300 N : Pesar 1,471 g de dicromato de potássio (PM=294,20), previamente seco a 150-160 ºC durante 2 horas. Transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 1 litro, completar com água e homogeneizar. Armazenar em frasco de vidro. 7. PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA NH4OH 1:1 : Diluir 200 mL de hidróxido de amônio concentrado (ou amônia aquosa) em 200 mL de água destilada. solução de ácido succínico a 1% : Dissolver 4 g do ácido (CH2COOH)2 (PM=118,09) em 400 mL de água destilada. NH4NO3 1% : Dissolver 4 g de nitrato de amônio em 400 mL de água destilada. 8. ANÁLISE DE AÇO Mistura Ácida para Manganês : Dissolver 4 g de AgNO3 em 260 mL de água destilada. Adicionar lentamente 50 mL H2SO4 concentrado. Esfriar e acrescentar 60 mL de H3PO4 e 130 mL de HNO3. Armazenar a solução final em frasco de vidro de cor escura. Arsenito de Sódio 0,020 N para análise de Mn em aço : Dissolver 495 mg de As2O3 (óxido de arsênio III) [PM=197,84 ou 49,46 g/eq], previamente dessecado a 105 oC durante 1 hora, em 10 mL de NaOH 1 M contidos num béquer. Adicionar 10 mL de HCl 1 M e transferir a solução final para balão volumétrico de 500 mL. Completar com água destilada e certificar que o pH esteja levemente ácido (ajustar se necessário). As2O3 + 3H2O → 2H3AsO3 Solução de KIO3-KI (0,025 N) para análise de S em aço : Adicionar num balão volumétrico de 1 litro 0,8918 g de KIO3 padrão (dessecado a 150-180oC por 1 hora ), 5 g de KI e 2 pastilhas de NaOH. Adicionar um pouco de água destilada para dissolver os sais, e completar posteriormente até a marca. Rotular e armazenar a solução em frasco de vidro de cor escura. Solução de Sulfato de Zinco Amoniacal 2% : Pesar 10 g de ZnSO4 .7H2O e transferir para um béquer de 1 litro. Adicionar 80 mL de NH4OH concentrado e agitar até completa dissolução. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 28 Adicionar 420 mL de água destilada, homogeneizar, e deixar em repouso por 24 horas. Filtrar se necessário. HCl 5% : Diluir 10 mL de HCl concentrado em 200 mL de água destilada. Solução de Dimetilglioxima 1% : Dissolver 1 g do sólido em 100 mL de álcool etílico. HNO3 1:1 : Diluir 200 mL de HNO3 concentrado em 200 mL de água destilada. KNO3 1% : Dissolver 2 g do sal em 200 mL de água destilada. Solução de Molibdato de Amônio 4% para fósforo : Preparar as seguintes soluções: 1) 20 g de molibdato de amônio + 160 de água destilada + 40 mL de NH4OH concentrado. 2) 180 mL de água + 120 mL de HNO3 concentrado. Num frasco de vidro de 500 mL adicionar a solução 1 sobre a solução 2, com agitação. Sulfito de sódio a 20% : Dissolver 10 g do sal em 50 mL de água destilada. Preparar na hora. indicador misto para fósforo : Misturar 10 mL de solução de fenolftaleína 0,1% com 15 mL de azul de timol 0,1%. 9. EXTRAÇÃO COM SOLVENTES - I HCl 0,5 M : Adicionar num balão volumétrico de 1 litro um pouco de água, e transferir 42 mL de HCl concentrado medidos numa proveta. Completar com água até a marca. FeCl3 0,2 M em HCl 0,5 M : Retirar do frasco de FeCl3.6H2O (PM=270,30) um pouco do sal e secar em papel de filtro ou papel tolha branco. Pesar 11,0 g do sal e dissolver em 200 mL de HCl 0,5 M. Armazenar em frasco de vidro de cor escura. 10. EXTRAÇÃO COM SOLVENTES - II Citrato de sódio a 10 % : Dissolver 10 g do sal em 100 mL de água destilada. solução de neocuproína 0,1% : Dissolver 100 mg do composto (2,9-dimetil-1,10-fenantrolina) em 100 mL de etanol absoluto. 11. RESINA DE TROCA IÔNICA KNO3 1 M : Dissolver 25,28 g de nitrato de potássio (PM=101,10) em 250 mL de água destilada. Dextrina a 10% : Adicionar 20 g de dextrina em 200 mL de água. Agitar vigorosamente e deixar decantar por 1 dia. Transferir o sobrenadante para frasco de vidro de cor escura. Diclorofluoresceína 0,1% : Dissolver 25 mg do indicador em 25 mL de água destilada. FeCl3 0,6 M em HCl 0,5 M : Retirar do frasco de FeCl3.6H2O (PM=270,30) um pouco do sal e secar em papel de filtro ou papel tolha branco. Pesar 6,487 g do sal e dissolver em 40 mL de HCl 0,5 M. Armazenar em frasco de vidro de cor escura. CoCl2 0,6 M : Dissolver 5,710 g de CoCl2.6H2O (PM=237,93) em 40 mL de água destilada. Apostila Prática Quím. Anal. Quantit. II - DQUI/UFES 29 NaOH 40% : Dissolver 80 g de hidróxido de sódio em 200 mL de água destilida. Resfriar. Guardar a solução em frascos de polietileno. Hexamina a 10% : Dissolver 40 g de hexametilenotetramina em 400 mL de água destilada. AgNO3 0,050 M : Transferir 4,247 g do sal para balão volumétrico de 500 mL, dissolver com um pouco de água, e completar até a marca. Titular a solução com uma massa de NaCl (PM=58,44) previamente seca em mufla a 500 oC por 1 hora (usar o método de Fajans). NaOH 0,050 M : Dissolver 1,0 g de hidróxido de sódio em 500 mL de água destilada. Titular a solução com biftalato de potássio, previamente seco a 110 oC por 2 horas, e usando fenolftaleína como indicador. HCl 0,5 - 1 - 2 - 3 - 5 - 7 e 9 M : preparar 1 litro das soluções de HCl a partir do ácido concentrado.