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SECAGEM DE AMOSTRA EM ESTUFA E TILULAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO DE SOLUÇÃO NaOH OLIVEIRA, Carolline ANACLETO, Daniela CALHEIRA, Fábio CALHAU, Tiago RESUMO: A segunda aula prática da disciplina de Química Analítica I do curso de graduação em Farmácia ocorreu na noite do dia 13 de Setembro de 2013 no laboratório de Química Analítica Experimental da UNIME Salvador. Neste dia, formamos grupos e de imediato separamos as vidrarias necessárias ao experimento, ouvimos as orientações da Profa. Cassiam, e fomos aos procedimentos necessários a execução das experimentações. Tais procedimentos incluíram, pesagem da massa de um cadinho limpo, seco e vazio, e a subtração do valor cadinho vazio pelo valor EXATO encontrado do MESMO cadinho acrescido de uma amostra úmida. Em Seguida ligamos a estufa e quando a mesma chegou a temperatura de 105°c adicionamos o nosso cadinho com a amostra úmida. Enquanto aguardávamos o tempo de secagem completa da amostra (2 horas) fomos a uma outra experimentação. O segundo experimento consistiu na primeira titulação de neutralização em triplicata realizada pela turma. Palavras chave: secagem da amostra; titulação; neutralização. INTRODUÇÃO: A técnica para determinação da REAL concentração de uma solução qualquer é essencial para a o exercício profissional em laboratórios, onde a concentração ou massa de uma dada amostra é determinada a partir do volume da solução titulante de concentração exatamente conhecida. Portanto, qualquer erro na concentração da solução titulante levará a um erro na análise, comprometendo assim, todo o resultado. Para que possamos determinar com exatidão a concentração de uma dada solução precisamos titula-la frente a uma solução padrão de concentração EXATAMENTE conhecida. Nesta segunda aula prática, nós fizemos a primeira titulação de neutralização (em triplicata) da turma. Para o farmacêutico o domínio da teórico-prático das técnicas analíticas é de vital importância para o cumprimento adequado de suas funções dentro dos mais diversos campos de atuação como por exemplo: laboratório de análises clínicas, farmácia magistral, laboratório de bromatologia, indústria farmacêutica, laboratórios de pesquisa, entre outros. Sempre que o farmacêutico necessitar descobrir a concentração EXATA de soluções seja para uma análise do controle de qualidade em uma indústria ou para qualquer outra necessidade ele irá precisar dominar as técnicas analíticas. O objetivo deste experimento é a correta aferição da concentração de uma solução NaOH até então desconhecida. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A experimentação iniciou-se pela separação das vidrarias, materiais e equipamentos a constar: 1 grau e 1 pistilo; 1 bureta de 100 mL; 3 Erlenmeyer de 50mL; 3 bastões de vidro; 1 dessecador com sílica; 1 balança semi-analítica; 1 espátula de plástico; 1 pisseta com água destilada. Após a separação das vidrarias, materiais e equipamentos dispostos em local adequado sob a bancada do laboratório, a equipe foi anotar as informações contidas nos rótulos dos reagentes a serem utilizados. Tais informações foram: Reagente: NaOH (P.A. - ISO) P.M.: 40,00 Teor min.: 99% Fabricante: Vetec Química Fina Fabricado: Setembro de 2010 Validade: Setembro de 2014 (4 anos) Lote: 1007212 Em seguida a equipe começou os procedimentos: - Ligamos a estufa e a ajustamos para temperatura de 105°c; - Um membro da equipe de posse de um grau limpo, seco e vazio pesou-o: 64,69g; - Adicionamos exatos 5,00g de amostra vegetal úmida; - Adicionamos o grau com a amostra úmida na estufa assim que a mesma chegou a temperatura de 105°c; - Enquanto aguardávamos partimos para o segundo experimento: Titulação de neutralização. P.S.: Por problemas relacionados tanto ao tempo de espera de 2 horas para secagem completa da amostra, quanto a demora na execução do segundo experimento (titulação), o experimento da secagem da amostra na estufa não foi devidamente concluído. Em seguida a equipe iniciou a execução da segunda experimentação (produção de uma solução de NaOH de concentração desconhecida, titulação da mesma e média da normalidade): - De posse de três Erlenmeyer numeramos em: 1, 2 e 3; - Pesamos exatamente 0,80g do reagente NaOH no Erlenmeyer 1, 0,83g do reagente NaOH no Erlenmeyer 2 e 0,82g do reagente NaOH no Erlenmeyer 3; - De uso da pisseta adicionamos água destilada ao Erlenmeyer contendo o reagente NaOH; - Com o bastão de vidro (um para cada Erlenmeyer) iniciamos a sua solubilização até completa-la; - Colocamos três gostas do indicador fenolftaleína em cada Erlenmeyer antes do início da titulação. - Montamos a bureta de 100mL no suporte (previamente ambientada por três vezes com a utilização de 5mL por vez da solução titulante de HCl 0,1 mol/L); - Com a bureta abaixo de nossa linha cintura nós a enchemos até pouco acima do zero e na pia deixamos escoar gota por gota o excesso de titulante (cuidamos para retirar todas as bolhas bem como minimizar o erro de paralaxe) [isso em todas as vezes que zeramos a bureta]; - Titulamos o primeiro Erlenmeyer embora o mesmo passou muito do ponto de virada. Excluímos essa amostra. - Titulamos o segundo Erlenmeyer tendo um gasto de 39,50mL; - Titulamos o terceiro Erlenmeyer tendo um gasto de 39,40mL; Obs.: Cada membro da equipe titulou uma amostra. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por fim a equipe obteve duas titulações satisfatórias. A equipe tentou repetir mais uma titulação porém por duas vezes o ponto de virada passou. Suspeitamos que o Erlenmeyer possa ter se contaminado. No momento não havia outro Erlenmeyer limpo e seco que pudéssemos utilizar. O horário da aula chegou ao fim e as experiências ficaram incompletas. CONCLUSÃO: A titulação não instrumental ainda hoje tem aplicabilidade e seu domínio é de extrema importância ao profissional farmacêutico. Embora os experimentos não puderam ser concluídos esta aula constitui-se na primeira de muitas que teremos sobre titulometria. Os cálculo de concentração e estequiometria consistem em práticas básicas que serão utilizadas em diversos momentos de nossa atuação profissional. A metodologia a ser apresentada em laboratório garantirá sucesso e confiabilidade no procedimento, e a segurança pessoal é indispensável, já que alguns materiais utilizados são ácidos e requerem atenção especial e conhecimento prévio sobre suas particularidades. A molaridade é uma forma de medida que apresenta uma desvantagem: ela varia de acordo com a temperatura, devido a expansão ou concentração da solução. Ao se diluir uma solução, permanece inalterada a quantidade do soluto e varia apenas a quantidade de solvente, produzindo uma diminuição na concentração. REFERÊNCIAS: HARRIS, DANIEL C., Análise Química Quantitativa. 8ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2012. W., ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5a edição. Porto Alegre: Bookman, 2012.