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Biologia do Desenvolvimento Bibliografia basica: Biologia do desenvolvimento / Scott F. Gilbert. -- 5. ed. -- Ribeirão Preto, SP : FUNPEC Editora, 2003. Dra. Rubiani de Cassia Pagotto Depto. Biologia- UNIR Aula 09 • Recomenda-se ao aluno a leitura do capitulos 7 e 9- Gilbert (2003) Neurulação • O processo pelo qual o embrião forma o tubo neural, o rudimento do sistema nervoso central • Primaria - cordomesoderma estimula o ectoderma, que o recobre, a se proliferar, invaginar e a se destacar da superfície formando um tubo oco • Secundaria - o tubo neural se origina de um sólido cordão de células que se embebe no embrião e subsequentemente se torna oco (forma uma cavidade) para formar o tubo neural (vertebras lombar e da cauda da rã e da galinha) Neurulação primaria • 1) o tubo neural posicionado internamente, que formará o cérebro e a medula espinhal, • 2) a epiderme da pele posicionada externamente, • 3) as células da crista neural, as quais migram da região de conexão entre o tubo neural e a epiderme, irão gerar os neurônios periféricos e a glia, as células pigmentadas da pele e vários outros tipos de células. • formação do tubo neural não ocorre simultaneamente ao longo do ectoderma Neurulação secundaria • Involuçào da mesoderma no estágio de gástrula média. • Movimentos do lábio dorsal do blastóporo nos estágios de gástrula tardia/ gástrula precoce. A involução cessou e ambos, o ectoderma e o mesoderma do • lábio tardio do blastóporo se movem posteriormente. • Estágio de girino precoce, onde as células revestindo o blastóporo formam o canal neurentérico, parte do qual se torna o lúmen do tubo neural secundário. Diferenciação do TN Ocorre simultaneamente de três maneiras diferentes nas várias regiões do sistema nervoso central • nível anatômico macro – o tubo neural e seu lúmen se expandem e se contraem para formar as câmaras do cérebro e a medula espinhal. • nível de tecido – a população celular da parede do tubo neural se rearranja para formar as regiões funcionalmente diferentes do cérebro e da medula espinhal. • nível celular – as próprias células neuroepiteliais se diferenciam em numerosos tipos de neurônios e células de suporte (gliais) presentes no corpo. Arquitetura de Tecido no Sistema Nervoso Central • Os neurônios do córtex cerebral estão organizados em camadas, cada uma tendo diferentes funções e conexões. • O tubo neural original é composto de um neuroepitélio embrionário, formado por uma única camada de células que se dividem rapidamente • “aniversário” do neurônio: a ultima divisão do neurônio, que ocorre verticalmente e não horizontalmente, de forma que a célula adjacente ao lúmen fica ligada à superfície ventricular, enquanto a outra célula filha se afasta • Diferentes neurônios e células gliais têm seus aniversários em tempos diferentes. • Marcação em diferentes pontos do desenvolvimento mostra que células com aniversários mais precoces migram distâncias mais curtas. Células com aniversários mais tardios, migram através dessas camadas para formar as regiões superficiais do córtex. • A diferenciação que se segue depende da posição que esses neurônios ocupam uma vez fora da região de células em divisão z.manto A zona do manto, contendo os corpos celulares =massa cinzenta zona marginal :Células gliais cobrem muitos desses axônios com bainhas de mielina, dando-lhes uma aparência esbranquiçada Organização do cerebelo • encéfalo,: – migração celular – crescimento diferencial – morte celular seletiva =>modificações no modelo de três camadas, especialmente no cerebelo e no cérebro. Alguns neurônios penetram a massa branca para diferenciarem-se em aglomerados de neurônios chamados núcleos. => uma unidade funcional, estação de retransmissão entre as camadas externas do cerebelo e outras partes do encéfalo. as células neurônicas precursoras em divisão, (neuroblastos): migram para a superfície externa do cerebelo em desenvolvimento= > camada embrionária externa, próxima ao limite externo do tubo neural. Camada embrionaria externa (limite externo ) => proliferação dos neuroblastos Camada embrionaria interna (neuroblastos pos-mitoticos) => células granulares (neurônios mais importantes do córtex do cerebelo) => pré-granulares migram de volta para a massa branca do cerebelo em desenvolvimento => células neurônicas granulares em uma região chamada camada granular interna. Simultaneamente: amada ependimária original do cerebelo => variedade de neurônios e células gliais, incluindo neurônios de Purkinje (enorme aparelho dendrítico, que se espalha como um leque sobre o corpo celular em forma de bulbo). Organização cerebral • organizado de duas maneiras distintas. • 1º. análoga ao cerebelo, a organização vertical é feita em camadas que interagem entre si – córtex do neopáleo: Esse córtex se estratifica em seis camadas de corpos celulares e a forma adulta desses neurônios do neopáleo só se completa na metade da infância. – Cada camada do córtex cerebral é diferente da outra em relação às suas propriedades funcionais, os seus tipos de neurônios e os conjuntos de conexões que produzem. • 2º. horizontalmente , organizado em mais de 40 regiões que regulam, anatômica e funcionalmente, processos distintos. • A determinação da identidade laminar (qual camada a célula migrará) é feita durante a divisão celular final. • a especificação de funções determinadas pelas áreas corticais ocorre após a neurogênese. Chegando a seu destino final, as células produzem moléculas adesivas específicas que as organizam e as agrupam como núcleos cerebrais • O cérebro é bastante plástico e o desenvolvimento do córtex neopáleo humano é particularmente notável a esse respeito. O cérebro humano continua a se desenvolver na velocidade do desenvolvimento fetal, mesmo após o nascimento (Holt et al., 1975). Baseado em critérios morfológicos e de comportamento, Portmann (1941, 1945) sugeriu que, comparada com outros primatas, a gestação humana deveria durar 21 meses em lugar de 9. Entretanto, nenhuma mulher poderia dar à luz um feto de 21 meses, pois sua cabeça não passaria pelo canal do parto; assim a espécie humana dá à luz após 9 meses. Montagu (1962) e Gould (1977) sugeriram que durante o primeiro ano de vida, somos essencialmente fetos extra-uterinos, e eles especulam que a inteligência humana vem da estimulação do sistema nervoso que está se formando durante aquele primeiro ano. Tipos de neurônios • células ependimárias - células que permanecem como componentes integrais do revestimento do tubo neural, podendo originar precursores de neurônios e células gliais. • Neurônios transmitem impulsos elétricos de uma região a outra. Impulsos vão, geralmente, dos dendritos à soma do nervo, de onde são focalizados nos axônios • Oligodendrócito – tipo de célula glial que se enrola ao redor do axônio em desenvolvimento; produz, uma membrana especializada que é rica em proteína básica mielina (bainha de mielina) e se espirala ao redor do axônio central. Funçao: impedir a dispersão do sinal elétrico e facilitar a sua condução. • periférico). O axônio também especializado na secreção de neurotransmissores específicos nos pequenos espaços (fendas sinápticas) que separam o axônio da superfície da célula alvo (soma, dendritos, ou o axônio de um neurônio receptor ou um sítio receptor em um órgão desenvolvimento ótico • órgãos sensoriais = conhecimento ambiente • principais órgãos do sentido da cabeça: – se desenvolvem a partir das interações do tubo neural com uma série de espessamentos epidérmicos chamados de placódios ectodérmicos cranianos: • placódiosolfativos (mais anteriores) 2: => gânglios dos nervos olfativos (olfato) • placódios auditivos, se invaginam => labirinto do ouvido interno, cujos neurônios => gânglio acústico (audição) • placódio do cristalino (visão) • Gastrulação: endoderma involutivo + mesoderma + ectoderma da cabeça => formação de lentes (cristalino ) • vesícula óptica : posicionamento do cristalino em relação à retina – inicio 2 protuberâncias nas paredes laterais do diencéfalo (embriões de 22 dias). – cresce lateralmente ao TN – ligadas ao diencéfalo por pedúnculos ópticos. – atingem o ectoderma da cabeça => espessamento = placódio do cristalino. • placódio do cristalino : – Modificações na vesícula óptica => invaginação => cálice óptico de parede dupla – a conexão entre o cálice óptico e o cérebro é reduzida = alongada e estreita. – duas camadas do cálice óptico=> diferenciação: • camada externa produzem pigmentos =>na retina pigmentada (um dos poucos tecidos, além das células da crista neural, que podem sintetizar sua própria melanina). • camada interna proliferam => variedade de glia, neurônios ganglionários, interneurônios e neurônios fotorreceptores sensíveis à luz ( retina neural) – axônios das células ganglionares da retina neural se encontram na base do olho e se dirigem para baixo, pelo pedúnculo óptico. O pedúnculo é então chamado nervo óptico. Desenvolvimento da retina humana. Neurônios da retina se distribuem em camadas funcionais durante o desenvolvimento. (A,B) Separação inicial de neuroblastos dentro da retina. (C) As três camadas de neurônios na retina adulta e as camadas sinápticas entre elas. (D) Uma apresentação funcional dos principais caminhos dos neurônios na retina. A luz atravessa as camadas até ser recebida pelos fotorreceptores. Os axônios dos fotorreceptores fazem sinapse com neurônios bipolares que transmitem a despolarização para os neurônios ganglionares. Os axônios das células ganglionares se reúnem para formar o nervo óptico que entra no cérebro A crista neural e seus derivados • Pluripotencialidade: Uma única célula da crista neural pode se diferenciar em vários tipos diferentes de células, dependendo de sua localização no embrião • As células da crista neural se originam na região mais dorsal do tubo neural. prospectivas placa neural e a epiderme: contribuem para a crista células da crista migram =>tipos de células diferenciadas • (1) os neurônios e células gliais dos sistemas nervosos sensorial, simpático e parassimpático, • (2) as células produtoras de epinefrina (medula) da glândula supra-renal, • (3) as células pigmentares da epiderme • (4) muitos dos componentes dos tecidos esqueléticos e conjuntivos da cabeça. • destino das células da crista neural depende, na sua maioria, do lugar para onde elas migram e onde se instalam. quatro principais domínios da crista neural • crista neural cefálica (cabeça): • crista neural do tronco: • crista neural cervical e sacral • crista neural cardíaca quatro principais domínios da crista neural • crista neural cefálica (cabeça): células migram dorsolateralmente =>o mesênquima craniofacial – cartilagem, osso, neurônios cranianos, glia e tecidos conjuntivos da face; – entram nas bolsas faríngeas para originar as células do timo, odontoblastos dos primórdios dos dentes e a cartilagem do ouvido interno e o queixo. • crista neural do tronco: – Células da crista neural, que se tornam os melanócitos sintetizadores de pigmentos, migram dorsolateralmente para o ectoderma, e continuam em seu caminho em direção à linha média ventral do abdômen. – passa ventrolateralmente através da metade anterior de cada esclerótomo. (blocos de células mesodérmicas que cercam o tubo neural e diferenciam-se na cartilagem vertebral da espinha) • gânglios dorsais da raiz. – continuam mais ventralmente : • gânglios simpáticos, a medula da supra-renal e o agrupamento de nervos circundando a aorta. quatro principais domínios da crista neural • crista neural cervical e sacral – células dão origem aos gânglios parassimpáticos (entéricos) do intestino – posição oposta aos somitos 1-7 da galinha, enquanto que a crista neural sacral é posterior ao somito 28. A ausência de migração da célula da crista neural para o cólon resulta na falta de gânglios entéricos => a ausência de movimento peristáltico nessa região: – obstrução funcional, dilatação e aumento da região acima do cólon (“megacólon”). • crista neural cardíaca • pode estar localizada entre as cristas cefálica e do tronco. – melanócitos, neurônios, cartilagem e tecido conjuntivo (do terceiro, quarto e sexto arcos faríngeos – parede total do tecido muscular conjuntivo das grandes artérias ao se originarem do coração, como também contribui para o septo que separa a circulação pulmonar da aorta Vias de migração das células da crista neural do tronco • a crista neural do tronco é uma estrutura transitória, pois suas células se dispersam logo após o fechamento do tubo neural. • 2 vias principais migração celular: – via dorsolateral, pela qual os precursores dos melanócitos se movem pela periferia do embrião através do mesoderma subjacente à derme. – via ventral se tornam neurônios sensoriais (raiz dorsal) e simpáticos, células adrenomedulares e células de Schwann Fatores moleculares que influenciam na migração celular da crista neural • Células da crista neural, expressam a proteína Slug, um fator de transcrição- necessária para que a célula epitelial imóvel se torne um migrante • molécula de adesão N-caderina - células da crista neural perdem sua N-caderina e se tornam aptas a migrar como células individuais • Em salamandras direção de migração das células da crista neural é determinada pela matriz extracelular (mistura rica em moléculas como fibronectina, laminina, tenascina, várias moléculas de colágeno e Proteoglicanos) sobre a qual elas migram A diferenciação final das células autonômicas da crista neural é principalmente determinada pelo ambiente no qual as células se desenvolvem. A diferenciação não envolve a morte seletiva daquelas células já determinadas a secretar outro tipo de neurotransmissor. Vias migratórias das células da crista neural cefálica • O “rosto” é principalmente o produto da crista neural cefálica (cranial), e a evolução dos maxilares, dentes, cartilagem facial resulta de mudanças na colocação dessas células. • 1ª ) células do rombômero 2 migram para a primeira bolsa faríngea (mandibular) e também geram o gânglio do nervo trigêmeo. São levadas pela epiderme em expansão a formar o processo naso- frontal (anterior). • 2ª ) células do rombômero 4 populam a segunda bolsa faríngea (formando a cartilagem hióide do pescoço) e também produzem os gânglios para os nervos geniculado e o vestíbuloacústico. • 3ª ) células do rombômero 6 migram para a terceira e quarta bolsas faríngeas para formar as glândulas timo, paratireóide e tireóide, como também os gânglios dos nervos vago e glossofaríngeo. • Remoção da crista neural essas regiões, ncluindo o rombômero 6 : Não formação do timo, as glândulas paratiróide e a tireóide. • As células da crista neural dos rombômeros 3 e 5 não migram através do mesoderma que os envolve, mas sofrem morte celular apoptótica ou entram nas correntes de células da crista em cada um de seus lados. • o coração é formado inicialmente na região do pescoço, diretamente abaixo dos arcos faríngeos, e não é surpreendente que adquira células da crista neural. A região caudal da crista céfalica é algumas vezes chamada de crista neural cardíaca, porque essas células da crista neural (e somente essas células determinadas da crista) podem dar origem ao endotélio das artérias do arco aórtico e o septo entre a aorta e a artéria pulmonar origem das células epidérmicas epiderme presuntiva => monocamada de células Bicamada celular: Externa = periderme, uma cobertura temporária que é descartada tão logo se diferencia a camada inferior para formar a verdadeira epiderme. interna, chamada camada basal (ou estrato germinativo), é um epitélio germinativo que dá origem a todas as células da epiderme se divide => camada espinhosa: composta de uma população de células externas Camada de Malpighi : camada espinhosa + camada basal As células da camada de Malpighi se dividem para produzir a camada granular da epiderme, assim chamada porque as células são caracterizadas por grânulos da proteína queratina. células da camada granular não se dividem, se diferenciam em queratinócitos (cla s pele) a camada córnea (estrato córneo), formada por celulas da camada granular que envelhecem e possuem granulos e queratina mais proeminentes • 2 fatores de crescimento estimulando o desenvolvimento da epiderme: – fator de crescimento transformador- (TGF-), produzido pelas células basais e estimula sua própria divisão (fator de crescimento Autócrino) – fator de crescimento do queranócito (KGF; também chamado fator de crescimento fibroblástico 7) um fator parácrino que é produzido pelos fibroblastos da derme subjacente. Apêndices cutâneos • epiderme + derme => – glândulas sudoríparas – apêndices cutâneos: pêlos, escamas ou penas • agregação de células na camada basal da epiderme => primeira indicação de que um folículo do pêlo se formará em um local específico • agregação é dirigida pelas células dermais subjacentes e ocorre em diferentes tempos e locais no embrião. • células basais se alongam, se dividem e penetram na derme. • células dermais respondem a esse ingresso de células epidérmicas basais => pequeno nódulo (a papila dermal) abaixo do tampão epidérmico. • A papila dérmica estimula as células basais germinativas a dividirem-se mais rapidamente e produzir células pós-mitóticas que se diferenciarão na haste queratinizada do Pêlo • Melanoblastos diferenciam-se melanócitos =>transferem seu pigmento à haste • Simultaneamente, duas intumescências epiteliais começam a crescer nos lados do folículo. – As células da intumescência inferior podem reter uma população de células germinativas que regenerarão a haste do pêlo periodicamente, quando ela for descartada – As células da intumescência superior formarão as glândulas sebáceas que produzem uma secreção oleosa, o sebo. Atividade sugerida • Pesquise sobre a célula de Purkinje. • Pesquise sobre a plasticidade do cérebro • Pesquise a diferença e lanugo e velo. Início do desenvolvimento vertebrado: Mesoderma e endoderma • mesoderma (nêurula): 1. Cordomesoderma: tecido forma a notocorda (orgão transitório cuja principal função inclui a indução da formação do tubo neural e estabelece o eixo corporal ântero-posterior). Centro do embrião no futuro lado dorsal. 2. mesoderma dorsal somítico: os tecidos em desenvolvimento originários dessa região estarão na parte de trás do embrião, ao longo da espinha. Formarão somitos que irão produzir muitos dos tecidos conjuntivos das costas -osso, músculo, cartilagem e derme. 3. Mesoderma intermediário: forma o sistema urinário e os dutos genitais 4. mesoderma da placa lateral =>coração, vasos sangüíneos e células sangüíneas do sistema circulatório, revestimento da cavidade do corpo e componentes mesodérmicos dos membros exceto os músculos; Formará uma série de membranas extra-embrionárias importantes para o transporte de nutrientes para o embrião 5. mesênquima da cabeça irá contribuir para os tecidos conjuntivos e a musculatura da face. Miogênese: Diferenciação do Músculo Esquelético • A célula do músculo esquelético (miotubos) é extremamente grande, célula alongada que contém muitos núcleos. • formado pela fusão de inúmeros mioblastos que ocorreu dentro do embrião Osteogênese: O Desenvolvimento dos Ossos • três linhagens que geram o esqueleto: • esclerótomo =>o esqueleto axial, • Mesoderma da placa lateral => esqueleto dos membros, • crista neural craniana => arco branquial e os ossos craniofaciais e a cartilagem. • dois modos principais de formação dos ossos (osteogênese) envolvem a transformação de um tecido mesenquimatoso pré-existente no tecido ósseo. ossificação intramembranosa: conversão direta do tecido mesenquimatoso em osso . Ocorre primeiramente nos ossos chatos do crânio. • ossificação endocondral: células mesenquimatosas se diferenciam em cartilagem, e essa cartilagem posteriormente é reposta pelo osso em um processo pelo qual uma cartilagem intermediária é resposta por células ósseas. Forma esqueléticos da coluna vertebral, a pélvis, e as extremidades placa mesodérmica lateral • se dividem horizontalmente • mesoderma (parietal) somático dorsal, abaixo do ectoderma • mesoderma (visceral) esplâncnico ventral, se superpõe ao endoderma • Entre essas camadas está a cavidade corporal - o celoma que se estende da futura região do pescoço até a parte posterior do corpo. • celomas do lado direito + esquerdo – se fundem e se dobram alongando-se do mesoderma somático, dividem o celoma em cavidades separadas. • Mamíferos : celoma é subdividido – em espaços pleural, envolvendo o tórax – Espaço pericardíaco, envolvendo coração – espaço peritoneal, envolvendo abdome • mecanismo para a criação de somitos mesodérmicos e revestimento corporais conservados ao longo da evolução mesoderma da placa lateral. • sistema circulatório : • fornece a nutrição para o embrião vertebrado em desenvolvimento • é a primeira unidade funcional no embrião em desenvolvimento, I. coração, primeiro órgão funcional surge de duas regiões do mesoderma esplâncnico + tecido adjacente células cardiogênicas migram -> posição mediana ventral -> fundem => tubo simples de células musculares que se contraem. coração tubular se contorce => estrutura em forma de S (A+V) ventrículo => camadas e prolifera mais rapidamente que o átrio, septos separam as câmaras do coração válvulas se desenvolvem. I. células sangüíneas II. intricado sistema de vasos sangüíneos Formação da câmara cardíaca durante a terceira semana do desenvolvimento humano, mostrando a formação das câmaras a partir de um tubo simples. Vistas A-D mostram o coração em desenvolvimento do lado esquerdo; E é uma visão frontal. Embora os átrios sejam distintos externamente, não estão separados dentro do coração. Note que há duas raízes aórticas e que essas se ramificam para formar os arcos aórticos Células tronco • Capazes de extensa proliferação, criando mais células-tronco (auto- renovação) assim como uma progênie celular mais diferenciada. Células-tronco são, na realidade, uma população embrionária de células, que sofrem um desenvolvimento posterior dentro de um organismo adulto. • Ex: células sangüíneas, células das criptas intestinais, epiderme e espermatócitos (em homens) • O caminho do desenvolvimento pelo qual uma célula-tronco passa depende do meio molecular no qual ela reside. Isso se tornou aparente quando evidências experimentais mostrou que hemácias (eritrócitos), células brancas (granulócitos, neutrófilos e plaquetas), e linfócitos compartilham de um precursor comum, a célula-tronco hematopoiética pluripotencial (por vezes chamada de célula-tronco hematopoética repopuladora a longo prazo). Um modelo para a origem de células linfóides e de sangue de mamíferos. EPO,eritropoietina; G-CSF,fator estimulador de colônias de granulócitos; GM-CSF, fator estimulador de colônias de granulócitos- macrófagos; IL, interleucina; LIF, fator inibidor de leucemia; M-CSF, fator estimulador de colônias de macrófagos; SCF, fator de células- tronco Placa mesodérmica intermediária • túbulo pronéfrico, => precursor do rim e dos dutos genitais – Mesoderma intermediario se extende ao longo da parede corporal dorsal o embrião. – dobramento no plano horizontal, mesoderma é arrastado ventralmente e perde sua conexão com os somitos – elevação longitudinal no mesoderma em cada lado da aorta dorsal : • crista urogenital => – Cordão ou crista nefrógena =>aparelho urinario – Crista gonadal => aparelho genital ENDODERMA • função : construir o revestimento de dois tubos, derivados do intestino primitivo, dentro do organismo. • Digestivo: estende através do comprimento do corpo – Brotos desse tubo formam o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. • tubo respiratório: cresce a partir do tubo digestivo, se bifurcando • e se transformando nos dois pulmões. • Faringe : câmara comum aos tubos digestivo e respiratório,região anterior do embrião – Bolsões epiteliais exteriores da faringe => – amígdalas, – Glândulas tireóide, – Timo, – paratireóide • Posteriormente à faringe, o tubo digestivo se constringe => – esôfago – estômago, se desenvolve como uma região dilatada próxima à faringe. – intestino menor – intestino maior. • Células endodérmicas => revestimento do tubo digestivo e de suas glândulas, • células mesenquimatosas mesodérmicas => rodear TD => músculos peristalticos Na terminação caudal do intestino => depressão onde o endoderma encontra o ectoderma sobrejacente : fina membrana cloacal separa os dois tecidos. • Rompimento da membrana cloacal => ânus. órgãos acessórios ao TD • Origem endoderma – divertículo hepático = tubo de endoderma que se estende do intestino anterior para dentro do mesênquima circunjacente. O mesênquima induz o endoderma a se proliferar, ramificar e formar o epitélio glandular do fígado. – Uma porção do divertículo hepático (aquela região mais próxima do tubo digestivo) continua a funcionar como um duto de drenagem do fígado e um ramo desse duto produz a vesícula biliar • pâncreas : fusão dos divertículos dorsal e ventral distintos, nascidos do endoderma imediatamente caudal ao estômago, crescem, fundem-se. Tubo respiratório • Os pulmões derivado do tubo digestivo • No centro do assoalho faríngeo, entre o quarto par de bolsas faríngeas, o sulco laringotraqueal estende-se ventralmente, se bifurca em dois ramos,=> – par de brônquios – Par de pulmões. • O endoderma laringotraqueal => – revestimento da traquéia, – os dois brônquios e – os sacos aéreos (alvéolos) dos pulmões. • Os pulmões são uma novidade evolucionária, e estão entre os últimos órgãos do mamífero a se diferenciar totalmente. • Capacidade de recolher oxigênio no momento da primeira respiração do bebê. • Células alveolares secretam um surfactante (fosfolipídios tais como a esfingomielina e a lecitinapara ) o fluido que banha os pulmões. • Compostos permitem às células alveolares tocarem-se mutuamente, sem se colarem • Secretado muito tardiamente na gestação, e usualmente atinge níveis úteis fisiologicamente ao redor da semana 34 da gestação humana. Atividade proposta • Pesquise sobre : • Como ocorre a Ossificação endocondral? • a Formação das Membranas Extra-Embrionárias • As limitações relativas à construção de vasos sanguíneos. • Apresentação oral dia 6/3 – sorteio de 1 aluno por pesquisa. • Envio de trabalho escrito (de 1 a 3 laudas, times new roman, 12), via email até dia 6/3. • Com referencias bibliograficas. • Dobramentos e semanas de gestação • Malformações congenitas • Diferenciação do sexo