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INTRODUÇÃO CARBOIDRATOS CARBOIDRATO = O= O CARBOIDRATOS ou GLICÍDEOS CARBOIDRATOS Fórmula geral: Cn(H2O)m daí o nome “carboidrato”, ou “hidratos de carbono” CARBOIDRATOS � Amplamente distribuídos nas plantas, animais e bactérias → funções estruturais e metabólicas. � Polihidroxialdeídos ou polihidroxicetonas → subst orgânicas polihidroxiladas. C/ C, O e H → são hidratos de carbono. Chamados AÇÚCARES ou SACARÍDEOS. estrututa básica → monossacarídeo ≅ OSE. Fisiologicate GLICOSE + importante. Principal fonte de energia p/ as células. Estrutural. Transporte. CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS Cadeia carbonada não ramificada Ligações C-C simples Mais abundante biomolécula da Terra: Fotossíntese converte + 100 bilhões toneladas de CO2 e H2O em carboidratos FUNÇÕES > parte da M.O. na terra devido às suas múltiplas funções: Função energética e intermediários metabólicos: GLICOGÊNIO → animais. AMIDO → vegetais. SACAROSE e LACTOSE → intermediárias. ATP: molécula de energia livre OSES RIBOSE e DESOXIRRIBOSE: Formam parte da estrutura do DNA e RNA → flexibilidade na conformação dos anéis → armazenamento e expressão da informação genética. Importância fisiológica marcante → Elementos estruturais: PC de bactérias e plantas e exoesqueleto de artrópodes. Reconhecimento e adesão celular Participantes nos processos de reconhecimento célula-célula. Classificação dos carboidratos: Classificação quanto à família (grupo funcional): � Aldoses : grupo aldeído. Ex. : Glicose � Cetoses : grupo cetona. Ex.: Frutose CARBOIDRATOS 1 carbono ligado ao oxigênio através de dupla ligação (grupo carbonila) Na extremidade: aldeído Outra posição: cetona FAMÍLIA DAS ALDOSES Séries das aldoses FAMÍLIA DAS CETOSES Séries das cetoses • Trioses → monossacarídeos + simples → gliceraldeído e di-hidroxiacetona. Classificação segundo o nº de C: •Tetroses. •Pentoses. •Hexoses. Classificação segundo o tamanho: � Monossacarídeos: uma unidade de polihidroxialdeído ou cetona. � glicose, frutose. � Di, Trissacarídeos: cadeias curtas de unidades de monossacarídeos unidas por ligações glicosídicas. � sacarose ( glicose + frutose ) � lactose ( galactose + glicose ) � maltose ( glicose + glicose ) � rafinose (Galactose + glicose + frutose) 00 Classificação segundo o tamanho: � Polissacarídeos: longas cadeias c/ centenas ou milhares de unidades de monossacarídeos. � Amido � Glicogênio � Celulose � Oligossacarídeos: até 10 cadeias de monossacarídeos unidas entre si por ligações glicosídicas. Xiloglucanas Gal ⇓ Xil Xil Xil ↓ ↓ ↓ Glc→Glc→Glc→Glc MONOSSACARÍDEOS MONOSSACARÍDEOS Cadeia carbonada não ramificada Ligações C-C simples 1 carbono ligado ao oxigênio através de dupla ligação (grupo carbonila) Na extremidade: aldeído Outra posição: cetona DISSACARÍDEOS DISSACARÍDEOS Dois monossacarídeos ligados por ligação O-glicosídica: grupo -OH de 1 açúcar reage c/ C de outro açúcar (formação de acetal) POLISSACARÍDEOS Classificação segundo a variabilidade dos monossacarídeos constituintes: • HOMOPOLISSACARÍDEO → formado por 1 tipo de monossacarídeo. • HETEROPOLISSACARÍDEO → c/ + de 1 tipo de monossacarídeo. Homopolissacarídeos: armazenamento de energia e componentes estruturais da PC vegetal e do exoesqueleto. Heteropolissacarídeos: componente estrutural da PC de bactérias e vegetais (XG). PROPRIEDADES DOS GLICÍDEOS: 1. ISOMERIA ÓTICA: • FISCHER → gliceraldeído → após 1 noite de repouso → muda orientação do –OH do carbono α: ISOMERIZAÇÃO. Todos glicídeos c/ centros de assimetria (quirais) e fazem isomeria óptica → São opticamente ativos. (Dextrógiro) (Levógiro) • Geral: molécula c/ n centros assimétricos e s/ plano de simetria tem 2n formas de estereo- isômeros: • Aldotriose → n=1 → 2 estereo-isômeros → enantiômeros = imagens ao espelho um do outro. • Aldotetroses → n=2 → 4 estereo-isômeros. OSES c/ + de 1 C assimétrico: D e L → configuração do C assim. + longe da carbonila. • Muito solúveis em água → HIDROFÍLICOS → guardá-los → retenção de água → conveniente até certo limite. 2. Monossacarídeos em Solução Aquosa • Recomendado → + de 50% das calorias ingeridas/dia dos glicídeos. PQ? → trânsito fácil dos carboidratos no meio aquoso. Monossacarídeos em solução aquosa: forma aberta: apenas 0,02%. Restante: ciclizado na forma de um anel hemi(a)cetal de 5 ou 6 vértices. REVERSÍVEL!!!!! FORMAÇÃO DE HEMI(A)CETAIS: Na estrutura do anel, o C onde ocorre a formação do hemi(a)cetal é o C anomérico (c/ a carbonila). Sua hidroxila pode assumir 2 formas: Alfa (α) → à direita → p/ baixo do plano do anel. Beta (β) → à esquerda → p/ cima do plano do anel. Anel de 6 vérticesAnel de 6 vértices anel piranosídicoanel piranosídico Anel de 5 vérticesAnel de 5 vértices anel furanosídicoanel furanosídico FORMAÇÃO DE HEMIACETAIS: As 2 formas cíclicas da D- glicose: Aldeído do C-1 c/ OH do C-5 forma a ligação Hemiacetal e produz anômeros α e β 2/31/3 A FRUTOSE: UM HEMICETAL 3. MONOSSACARÍDEOS EPÍMEROS: Diferem entre si na posição de uma hidroxila. epímeras epímeras no C-4 4. AS LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS: ● Os glicosídeos podem ser formados também pela ligação de um carboidrato a uma estrutura não- carboidrato, como proteína. ● Entre o C anomérico de um monossacarídeo e qualquer outro C do próximo. A união se dá através das hidroxilas Há saída de uma molécula de água. ● O tipo de ligação glicosídica é definido pelos carbonos envolvidos e pelas configurações de suas hidroxilas. DISSACARÍDEOS Ligações O-glicosídicas Lactose: açúcar do leite Sacarose: Açúcar formado somente por plantas Trealose: açúcar fonte de armazenamento de energia, na hemolinfa de insetos βα Ligações N-glicosídicas 5. DIGESTÃO: • Hidrólise das ligações glicosídicas. • Processo catalisado por enzimas hidrolíticas → GLICOSIDASES. • Objetivo: transformar carboidratos em monossacarídeos. • Sacarose → sacarose invertase → gli + fru • Lactose → lactase (seres humanos) ou β- galactosidase (bactérias) → gli + gal • Maltose → maltase → gli + gli 6. OSES FOSFORILADAS: • 1 das estratégias da glicólise → formar intermediários c/ 3 C que transfiram grupamentos fosfato p/ ADP → balanço líquido de balanço líquido de síntese de ATP.síntese de ATP. • Tornar OSES aniônicasOSES aniônicas → fortes interações c/ centro ativo de enzimas. • Tbém evita que OSES atravessem espontate memb. celulares → biomoléculas nas células.biomoléculas nas células. •Tbém cria intermediários reativosintermediários reativos p/ formação de ligações glicosídicas. 7. Carboidratos complexos Ligados por ligações glicosídicas a outras estruturas que NÃO carboidratos - Ácidos nucléicos - peptídeoglicanos - Proteínas – glicoproteínas - Lipídeos – glicolipídeos - GAGs (Glicosaminoglicanos) 1- AMINOGLICANOS OU GLICOSAMINOGLICANOS (GAG): • cadeias formadas por unidades dissacarídicas repetidas. • Onde? superfície celular e matriz extracelular dos invertebrados. · são poliânions → SO3¯ e COO¯. · forte comportamento hidrofílico. 2- GLICOPROTEÍNAS (PROTEOGLICANOS) • C/ resíduos de carboidratos além da cadeia polipeptídica. PROTEÍNA Formam a matriz extra- celular da cartilagem GLICOSAMINOGLICANO - GLICOPROTEÍNAS: LECTINAS • CONCANAVALINA A (feijão de porco), AGLUTININA (germe de trigo), LECTINA (amendoim) e FITOHEMAGLUTININA (feijão vermelho). • Papel fisiológico? Glicoproteína bacteriana participa na ligação de bactéria fixadora de N à epiderme da planta. Ác.N-acetilmuramato e D-aminoácidos: ausentes em plantas e animais Componente do peptideo- glicano da parede celular de Staphylococcus aureus Forma um envelope que protege a bactéria de lise osmótica Lisozima: rompe a Ligação β1→4 3- PEPTÍDEOGLICANOS: Cadeias de glicanos enlaçadas por pontes de AA. Componentes principais da membrana externa das bactérias gram-negativas. Componentes principais da membrana externa das bactérias gram-negativas. 4- GLICOLIPÍDEOS: 8. POLISSACARÍDEOS DE RESERVA E ESTRUTURAIS: O AMIDO: É o polissacarídeo de reserva da célula vegetal Moléculas de glicose ligadas entre si por numerosas ligações α(1,4) e poucas α(1,6), ou "pontos de ramificação" da cadeia Molécula muito linear, forma hélice em solução aquosa. AMIDO: dois tipos de polímero de α-D-glicose (amilose e amilopectina) Amilose: linear, ligações glicosídicas (α1→4) Amilopectina: ramificado; ligações glicosídicas (α1→4) e (α1→6) a cada 24 a 30 resíduos Quem quebra? α-amilase GLICOGÊNIO:polímero de α-D-glicose ramificado Fígado e músculos esqueléticos ≅ à amilopectina, porém mais densamente ramificado: cada ramo 8-12 resíduos O Glicogênio É o polissacarídeo de reserva da célula animal ≅ ao amido ≠ → ++++ ligações α(1,6) → alto grau de ramificação à molécula ↓ Impedimento à formação de estrutura em hélice. ↑↑↑ solubilidade da molécula. A CELULOSE • carboidrato + abundante na natureza. • Exclusivo dos vegetais. • 1015 Kg celulose sintetizados e degradados/ano na terra. • Função estrutural → componente importante da PC. ≅ amido e glicogênio em composição, mas c/ ligações β-(1,4) s/ ramificação. CONFIGURAÇÃO β: cadeias retas bem longas → estrutura espacial da molécula muito linear: fibras c/ alta força de tensão. fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser humano. A QUITINA: • No exoesqueleto de insetos e crustáceos. • Forma longas cadeias retas, c/ papel estrutural. • Formada por radicais de N-acetilglicosamina c/ ligações β-1,4. • ≅ à celulose, exceto qto à substituição no C-2 por um grupo amina acetilado, em vez de –OH. 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