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Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Econômicas CEC006 – Análise Econômico-Financeira Professor: Marcelo dos Santos EXERCÍCIO 4 Chave de correção 1) Toda taxa prefixada é sinônimo de juros nominais, ou seja, por esse motivo é composta pela taxa real e inflacionária em uma cotação. A correção monetária, conforme visto, é a taxa de inflação em si. Como há uma correção monetária, isto quer dizer que a taxa de 20% a.a., que é “somada” à correção, só pode ser a de juros reais. Assim, a taxa prefixada e a taxa real serão utilizadas para encontrar a inflação do período. Lembrar sempre que os horizontes de tempo de ambas devem ser compatíveis para se aplicar na fórmula dos juros reais. R.: 25% a.a. 2) a) A construção de qualquer número-índice obedece aos critérios de: determinar a base (100) no primeiro período e; “somar” as inflações; representar conforme a base 100 nos períodos subsequentes. Não importa o índice inflacionário do período da base. Esta sempre será 100. Desse modo, R.: Cálculo Número-índice ( ) 100 ( ) 100,35 ( ) 99,82 ( ) 100,83 b) O salário mínimo vigente desde janeiro de 2013 é de R$ 678. Portanto, basta dividi- lo pelo número-índice correspondente de abril para encontrar seu valor real a preços constantes de janeiro. R.: R$ 672, 42. 3) A taxa de aplicação ou empréstimo de qualquer capital é sempre a nominal, . Nunca a real, pois o mercado financeiro e creditício trabalha apenas com taxas nominais para cálculo de rendimentos e empréstimos. Assim, é necessário encontrar primeiro a taxa nominal para depois se aplicar a fórmula dos juros reais. Pode-se usar tanto a fórmula da taxa de variação ou do valor futuro em juros compostos. A última foi escolhida aqui, pois a taxa nominal, por meio dessa fórmula, será obtida ao mês, mesmo horizonte de tempo da taxa de inflação dada. ( ) A taxa nominal é 5,5% a.m. Como a inflação é maior do que isso, espera-se que a taxa real de juros seja negativa. R.: -0,94% a.m. 4) a) A construção do número-índice é idêntica à realizada no item 2, mas com uma diferença: a base para os valores reais dos preços da saca de soja não serão referendados para o primeiro período, e sim para o terceiro (dezembro/2012). Portanto, encontra-se a o número-índice inicial, com a base em outubro, conforme método clássico de cálculo, e depois faz-se a mudança de base para o mês de dezembro. R.: Cálculo Número-índice ( ) Número-índice ( ) 100,00 99,10 ( ) 100,25 99,35 ( ) 100,91 100,00 ( ) 101,22 100,31 ( ) 101,42 100,51 b) Para se deflacionar os preços, basta dividi-los pelo respectivo número-índice correspondente, desde que este último deve ser primeiramente dividido por 100. Os preços serão constantes para . O preço que está na base não se altera, sendo o preço nominal exatamente igual ao real apenas neste período. R.: Mês Preço médio real grão de soja Outubro 74,28 Novembro 68,96 Dezembro 66,02 Janeiro 57,93 Fevereiro 51,51 5) Para começar a resolver a questão, primeiramente deve-se fracionar a taxa de inflação em meses. Isso porque a dívida a ser paga, corrigida pela inflação (correção monetária), é paga de forma fracionária: 1ª parcela (30%) trinta dias após contraída a dívida e o saldo após três meses. Observe-se que a taxa de juros dada é real. Tem-se de aplicar a correção monetária para calcular a taxa nominal, e assim encontrar o valor do segundo pagamento. Fracionando a taxa de inflação em taxa equivalente mensal: √ O que proporciona uma taxa de 10,74% a.m. A taxa nominal de juros mensal é obtida da seguinte forma: A taxa nominal de juros é 16,28% a.m., pois ambas as taxas possuem horizonte de tempo mensal. Sobre o pagamento da dívida, deduz-se 30% de seu valor à vista e capitaliza-o à taxa nominal contratada (que é efetiva, como as taxas de inflação e juros reais) por quatro meses. ( ) R.: R$ 179.119,52. 6) Percebe-se claramente que a inflação já foi determinada na questão, assim como os juros nominais, porque o que se procura é o custo real da operação de empréstimo. Como os juros nominais em número absoluto são superiores à inflação, então se pressupõe que a taxa real será positiva. R.: 4,35% no período. 7) Nesta questão, deve-se lembrar de que é necessário utilizar a fórmula dos juros reais. Trata-se o reajuste como juro nominal, e a inflação como desvalorização do poder de compra da moeda de acordo com a TDM. a) Aqui, pode-se utilizar tranquilamente a TDM, pois se trata de uma situação onde nenhum reajuste foi computado para aliviar os efeitos da inflação nos salários. R.: -13,04% no semestre. O resultado é negativo pois foi pedida a variação real no poder de compra. b) Houve reajuste salarial. Portanto, esse percentual de 11,5% será considerado na resolução como taxa nominal de juros. A inflação continua a mesma. R.: -3,04% no semestre. c) Conforme letra b troca-se apenas o percentual de reajuste pelo indicado. R.: 4,35% no semestre. 8) O montante, ou valor futuro, neste caso, sempre é obtido por meio dos juros nominais. O mercado financeiro é regido por investimentos balizados em juros nominais efetivos. Assim, como a questão oferece os 2% como juros reais e a inflação como correção monetária, é necessário fazer as adequações para se utilizar a fórmula do valor futuro da capitalização composta sem maiores restrições. Portanto, √ Que proporciona uma taxa de juros nominais de aproximadamente 14,49% a.m. A partir de agora é só aplicar a fórmula do valor futuro para se responder o problema da questão. ( ) R.: R$ 584.813,03. 9) O pedido da questão é apenas a taxa de juros real ou . Entretanto, a correção monetária (inflação) está disponível, mas não a taxa nominal. Esta pode ser encontrada a partir de dois modos com os valores e dados. Serão demonstrados a seguir os dois jeitos. No primeiro, utiliza-se normalmente a fórmula do valor futuro dos juros compostos. Sem embargo, adéqua-se o prazo para mês e, assim se obtém a taxa mensal de juros nominais. ( ) Resultando em uma taxa de 2,11% a.m. Porém, a taxa de inflação está para 70 dias. Deve-se transformá-la para um mês, pois a taxa real solicitada é mensal. Assim, ( ) A taxa de inflação mensal é 2,78% a.m. Desse modo, R.: -0,65% a.m. No segundo, pode-se encontrar a taxa nominal de juros por meio da taxa de variação. Todavia, a taxa encontrada estará para 70 dias, pois não há prazos nas variáveis da fórmula da taxa de variação. Assim, a adequação para mês deverá ser feita à parte, por meio da fórmula do . A taxa nominal de juros para 70 dias é de 4,99%. A partir da fórmula de juros reais Obtém-se a taxa real de juros para 70 dias, que é -1,51%. No entanto, a resposta é exigida em mês: ( √ ) R.: -0,65% a.m. 10) Exercício bastante característico. Já fora visto no início do capítulo sobre inflação. Entretanto, o índice inflacionário do período não foi dado como de costume. Este se encontra “codificado” em número-índice. Não há dificuldades em se obter a variação da inflação do período correspondente à operação. Como foi mencionado “variação”, deve- se utilizar sem sombra de dúvida a fórmula da taxa de variação. O que resulta em uma taxa de 32,96% em oito meses. Falta agora obter a taxa nominal de juros para se passar ao uso da fórmula dos juros reais. ( ) Sendo a taxa igual a 4,56% a.m. Essa taxa é mensal, pois o período foi representado na fórmula do valor futuro da capitalização composta. Assim, √ R.: 0,9% a.m.