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* TIPOS DE PARTÍCULAS SEDIMENTARES * A - PARTÍCULAS TERRÍGENAS B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS E QUIMICAS TIPOS DE PARTÍCULAS SEDIMENTARES C – OUTROS COMPONENTES * A - PARTÍCULAS TERRÍGENAS QUARTZO FILOSSILICATOS FELDSPATO FRAGMENTOS LÍTICOS SÍLEX GRANDES MICAS FRAGMENTOS DE ROCHAS CARBONÁTICAS MINERAIS ACCESSÓRIOS PESADOS * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS, QUIMICAS MINERAIS CARBONÁTICOS SÍLICA SULFATOS E OUTROS SAIS MINERAIS AUTÍGENOS OUTROS * C- OUTROS COMPONENTES ÁGUA GÁS PETRÓLEO FASES MÓVEIS * C- OUTROS COMPONENTES COMPOSTOS AMINADOS CARBOHIDRATOS E DERIVADOS LIPÍDEOS, ISOPRENÓIDES, ESTERÓIDES COMPOSTOS HETEROCÍCLICOS FENÓIS, QUINONES, COMPOSTOS HÚMICOS HIDROCARBONETOS, ASFALTOS COMPONENTES ORGÂNICOS * A- PARTÍCULAS TERRÍGENAS origem: intemperismo e erosão de rochas pré-existentes 60 a 80% abundância depende: disponibilidade na área fonte; estabilidade química, durabilidade mecânica * 1- QUARTZO freqüência relativa: 35 -50% composição química: SiO2 dureza = 7 ausência de clivagem ultra-estável sob condições superficiais procedência: rochas plutônicas granitóides, gnaisses e xistos tipos: mono (rochas vulcânicas, veios hidrotermais) e policristalino (fonte metamórfica) * * 2- FILOSSILICATOS (argilominerais) freqüência relativa: 25 - 35% silicatos hidratados de Al tamanho: < 0,002mm (2 m) grupos: caulinita, ilita, esmectita, clorita e interestratificados detríticos refletem: geologia da área fonte, clima, processos de intemperismo * 2- FILOSSILICATOS técnicas de identificação: difratometria de RX, DTA, microscopia óptica, microscopia eletrónica, análise química, etc. Considerações genéticas: intemperismo químico de silicatos de Al, retrabalhamento e alteração química, de rochas argilosas (detrítico) intemperismo subaquático de cinzas vulcânicas intemperismo pós-diagenético * * * Estrutura em camadas 1:1 (1 folha tetraédrica para 1 folha octaédrica - "sanduíche aberto"). Espaço basal: 7 Å. * Ligações fortes nas folhas (covalentes e iônicas); ligações fracas entre camadas (pontes de hidrogênio). Não há substituições por outros íons nas folhas não há deficiência de carga na estrutura não possuem água, nem íons, entre as camadas. * Caulinita (mais comum): Al4Si4O10(OH)8. • Haloisita: folhas enroladas; intempérica. • Dickita: maior temperatura, estrutura e forma mais perfeitas; mesodiagenética. * Características de ambientes com baixas razões Na, K, Ca / H+: ambientes muito diluídos, com muita lixiviação (fluxo meteórico intenso), ou ácidos (ácidos orgânicos, CO2; alguns solos, lamas ricas em matéria orgânica). Com lixiviação meteórica continuada (ambientes tropicais úmidos) as caulinitas perdem sua sílica, transformando-se em bauxitas (hidróxidos de Al). * CLORITAS Estrutura 2:1:1; camadas 2:1 intercaladas com folhas octaédricas de MgOH ("brucita"), para compensar muitas substituições de Si por Al e de Al por Mg, Fe. Estrutura fixa em 14 Å (mas algumas cloritas com folha brucítica incompleta são expansíveis). Há cloritas com a mesma composição de serpentinas (bertierina passa a chamosita, com a diagênese). * * ESPÉCIES Chamosita (Fe): (Fe,Mg,etc...)12(Si,Al)8O20(OH)16 Penina, clinocloro (Mg) Cloritas dioctaédricas (Al) * Estrutura 2:1, com substituição do Si nos tetraedros, gerando deficiência de carga, compensada por cátions (Na, Ca, Mg, K) e mais água entre as camadas. * Muito expansíveis, de 9,6 Å para até 21,6 Å (normalmente 14 Å), fixando-se em 17,7 Å com glicol. Em água diluída, podem formar um gel (particularmente as bentonitas lama de perfuração). * * • Montmorilonita (Al3,33Mg0,67)Si8O20(OH)4 • Beidelita Al4(Si7,33Al0,27)O20(OH)4 • Nontronita (Fe+3)4(Si7,33Al0,67)O20(OH)4 • Saponita Mg6(Si7,33Al0,67)O20(OH)4 * ILITAS Estrutura em camadas 2:1 ("sanduíche fechado") com duas folhas tetrédricas e uma octaédrica; Muita substituição do Si por Al nos tetraedros, e de Al por Fe e Mg nos octaedros deficiências de carga compensadas por K+ entre as camadas (mais algum H3O+, Mg+2, Fe+2), originando uma estrutura estável de 10 Å (como as micas). * * ESPÉCIES • Ilita: estável com 10 Å ► (K, H30)2(Al, Fe, Mg)4(Si, Al)8O20(OH)4 • Glauconita: argila verde típica de ambiente marinho (borda da plataforma): , concentrando-se em rochas ferríferas ► (K, H30)2(Fe, Mg, Al)4(Si, Al)8O20(OH)4 • Vermiculitas: com mais substituições na estrutura, contêm cátions diversos (Ca, K, Na, Mg) mais água entre as camadas; expansíveis de 10 Å para 14,5 Å; origina-se essencialmente do intemperismo de micas. * 3- FELDSPATOS freqüência relativa: 5 - 15% tectossilicatos grupos: K- feldspatos (KAlSi3O8) = ortoclásio, sanidina, microclina plagioclásios = albita (NaAlSi3O8), anortita (CaAl2Si2O8) dureza = 6; 3 direções de clivagem instáveis; sericitização, caulinização e vacuolização procedência: granitos e gnaisses, vulcânicas, sedimentares * * 3- FELDSPATOS significado paleoclimático, tectônico e fisiográfico: clima úmido + topografia acidentada = grãos angulosos e grossos, heterogeneidade de alteração ( grão muito frescos a bastante alterados) clima quente e úmido + topografia suave = grãos completamente alterados ou mesmo ausentes clima bastante seco = grãos pouco alterados clima árido e relevo suave = grãos bem arredondados e frescos * 4- FRAGMENTOS LÍTICOS freqüência: 5 - 15% fornecem informações sobre proveniência tipos: rochas sedimentares, metamórficas, vulcânicas fatores responsáveis pela sobrevivência: tipo de rocha-matriz tamanho dos fragmentos tipo de intemperismo atividades durante o transporte alterações pós-deposicionais tensão durante à cimentação * 5- SÍLEX freqüência: 1 - 4% composição: monominerálica = quartzo microcristalino, (calcedônia, 0,1m ) e megaquartzo (> 20m) procedência: sílex retrabalhado resultante do intemperismo de nódulos e camadas silicosas (substituição da calcita de cálcarios antigos por sílica) presentes na fração arenosa e como seixos * 6- GRANDES MICAS freqüência: 1 - 0,4% filossilicatos tipos: muscovita, biotita, clorita dimensões: > 2m dureza: 2 – 3 boa clivagem basal * 6- GRANDES MICAS elásticos procedência: granitos, rochas básicas e metamórficas estabilidade química: muscovita mais estável, exceto em clima muito úmido e quente características deposicionais: comportam-se hidraulicamente como partículas menores (hábito placóide); frequentes em arenitos finos sílticos com plaquetas paralelas ao acamamento * 7- CARBONATOS (fragmentos de rochas) freqüência: 1 - 0,2% fragmentos retrabalhados de calcários e dolomitos preservação climas secos e pH alcalino * 8- MINERAIS ACCESSÓRIOS PESADOS freqüência: 0,5 - 0,1% peso específico > 2,85 importância: procedência, transporte, intemperismo, correlação, paleogeografia Tipos: opacos, ultraestáveis e metaestáveis * 8- MINERAIS ACCESSÓRIOS PESADOS Opacos: > teor em Fe magnetita, ilmenita, pirita, marcassita, hematita, limonita micáceos: biotita, clorita Ultraestáveis: zircão, turmalina, rutilo Metaestáveis: olivina, apatita, anfibólios, piroxênios, granadas, epidoto conteúdo depende: litologia da área fonte, estabilidade diferencial, durabilidade contra abrasão prolongada, razão hidráulica (associação de fragmentos de diâmetros diferentes), sobrevivência pósdeposicional * 8- MINERAIS ACCESSÓRIOS PESADOS Conteúdo depende: litologia da área fonte estabilidade diferencial durabilidade contra abrasão prolongada razão hidráulica (associação de fragmentos de diâmetros diferentes) sobrevivência pósdeposicional * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS precipitadas de soluções ou durante a fase diagenética dentro da bacia de deposição compreendem 20 - 40% * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS 1- MINERAIS CARBONÁTICOS freqüência: 70 - 80% mais comuns: calcita (CaCO3) 2/3-3/4; dolomita [Ca Mg(CO3)2] 1/3-1/4; em menores quantidades: aragonita (CaCO3), siderita (FeCO3), ankerita [Ca (Mg, Fe) (CO3)2] * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS CALCITA: trigonal reconhece-se 2 tipos: de baixo teor de Mg (< 4 mol % MgCO3); de alto teor de Mg (> 4 mol % MgCO3; variando 11 e 19 mol %) * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS Modos de ocorrência: conchas recentes e fósseis, oólitos ou pelóides lama calcária (diretamente precipitada) coberturas e crostas fibrosas como cimento de arenitos e calcários * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS ARAGONITA: ortorrombico tem baixo teor de Mg (< 5.000 ppm de Mg) pode conter > 10.000 (1%) de Sr substituindo o Ca Modos de ocorrência: conchas fósseis e recentes oólitos recentes lamas carbonáticas recentes * CRESCIMENTO SECUNDÁRIO SINTAXIAL DE CALCITA * CIMENTO DE DOLOMITA E CALCITA * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS DOLOMITA: [Ca Mg(CO3)2] Modos de ocorrência: massa fina diretamente precipitada = mineral evaporítico (dolomita precoce) substituindo cristais idiomórficos e xenomórficos em calcários = mineral diagenético (dolomita tardia) * CIMENTO DE DOLOMITA * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS SIDERITA E ANKERITA: siderita (FeCO3) ankerita [Ca (Mg, Fe) (CO3)2] Modos de ocorrência: como substituições concreções precipitações diretas * CIMENTO DE SIDERITA * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS 2- SÍLICA freqüência: 10 - 15% Modos de ocorrência: nas formas de quartzo e sílex menos freqüentemente opala e calcedônia variedades de quartzo autigênico: crescimento secundário, microquartzo, megaquartzo como bioclastos recentes e fósseis * Envelope opalino * CIMENTO DE SÍLICA TIPO OPALA * Bioclastos silicosos * Calcedônia * Microquartzo * CIMENTO DE SÍLICA TIPO MEGAQUARTZO (franjas de quartzo) * CIMENTO DE SÍLICA TIPO CRESCIMENTO SECUNDÁRIO * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS SULFATOS E OUTROS SAIS freqüência: 2 - 7% modo de ocorrência: como camadas como cimento * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS SULFATOS E OUTROS SAIS Tipos: gipsita e anidrita (CaSO4.2H2O, CaSO4) depósitos de halita (NaCl) siderita (FeCO3) carnalita (KMgCl3.6H2O) silvita (KCl) barita (BaSO4) * PB01_934 anhy_inter_poik10 * GT04_274 gips_inter_Feox 1 * ESS25 3355,5 barite 10 Barita (BaSO4) * ESS25 3355,5 barite 10 Barita (BaSO4) * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS 4- MINERAIS AUTÍGENOS freqüência: 2 - 7% formados durante deposição ou na fase de diagênese precoce podem indicar condições físico-química do ambiente tipos: quartzo, feldspatos, filossilicatos, micas, rutilo, zircão, turmalina, fosfatos, etc. hematita (Fe2O3) formam-se em condições oxidantes goetita (Fe2O3H2O) em solos tropicais úmidos * B – PARTÍCULAS BIO-QUÍMICAS e QUIMICAS 4- MINERAIS AUTÍGENOS goetita (Fe2O3H2O) em solos tropicais úmidos pirita (FeS2) forma-se em condições redutoras na presença de S produtos de substituição diagenética: barita e celestita (SrSO4) como cimento em arenitos e calcários; zeólitos cimento em sedimentos vulcanoclásticos * CIMENTO DE HEMATITA * * * Anatásio (cristais castanhos) e calcita * Agulhas de rutilo * Crescimento secundário de titanita e feldspato; feldspato com porosidade intergranular * D - COMPONENTES ORGÂNICOS rochas sedimentares são principais reservatórios: folhelhos - 2,1% matéria orgânica rochas carbonáticas - 0,29% arenitos - 0,5% Grupos principais: compostos aminados = aminoácidos, proteínas, etc. carbohidratos e derivados lipídeos, isoprenídeos, esteróides = gorduras, ceras, etc. compostos heterocíclicos = clorofila, pigmentos, etc. fenóis, quinones e compostos relacionados = tanino, etc * D - COMPONENTES ORGÂNICOS hidrocarbonetos: querogênio - geopolímero (hidrocarboneto de cadeia longa e alto peso específico), sólido, amorfo, de coloração preta-acinzentada escura, insolúvel em solventes orgânicos; contem entre 70-80% C, 7-11% H, 10-15% O; traços de N e S; queima em contato com o ar daí ser chamado de pirobetume betume - hidrocarboneto líquido ou sólido (asfalto), solúvel em solventes orgânicos; contem 80-85% C, 9-10% H, 2-8% S, traços de N e O * D - COMPONENTES ORGÂNICOS óleo cru - hidrocarboneto líquido em temperatura e pressão normais; contem 82-87% C, 12-15% H, traços de S, N e O gás natural - hidrocarboneto gasoso em temperatura e pressão normais; contem 70% C, 20% H e 10% (S, N e O)