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Hobbes: Empírico: o conhecimento humano tem sua origem somente nas sensações, os conceitos básicos do conhecimento são formados pelas várias sensações que dão origem a imagens que representam símbolos formadores deste conhecimento básico, a partir do qual, o processo de indução é desenvolvido. Desta forma, a ciência não tem uma base real, pois não é formada a partir dos elementos reais, mas dos símbolos representativos destes elementos. Materialista: no universo só existem a matéria e o movimento, os espíritos são formados de matéria volátil e extremamente diluída, de forma que não pode ser percebida pelos sentidos. O homem natural não é selvagem, sua natureza não muda conforme o tempo. Os homens são iguais o bastante para que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro. Homem: é naturalmente egoísta, buscando apenas o seu próprio bem material, mas este egoísmo é elevado a um bem moral e visto como uma qualidade utilitária do homem e visto de forma sublime no soberano, visto que o seu egoísmo deve superar e governar todos os egoísmos dos homens comuns para o próprio bem deles, colocando nas mãos do soberano o poder absoluto e irrestrito. "O HOMEM NÃO É UM ANIMAL NATURALMENTE SOCIÁVEL" Com a preocupação de defender a vida o homem não é sociável, sempre vive em estado de alerta. Em um estado natural onde os homens vivem se preocupando em defender seu bem mais precioso,a vida, não há MORALIDADE porque se age por instinto, impulso. Logo, os homens teriam uma necessidade natural de abandonar seu “estado de natureza”. Tal estado seria um tipo de ordem caótica onde “o homem é lobo do homem”, ou seja, onde a necessidade de sobrevivência seria predominante a qualquer tipo de ordenação maior. Assim, seria impossível definir quando os homens abandonaram o estado de natureza, pois esse fora experimentado em épocas bastante remotas. O PACTO SOCIAL. Como todos homens vivem preocupados em defender sua vida, cria-se o pacto social. O pacto social é quando todos homens saem de seu estado natural para que dessa forma, a população obedeça leis racionais, usando a razão e consequentemente se socializando. Com o abandono do estado de natureza, os homens passariam a se perceber enquanto seres sociais e, por isso, teriam que delimitar regras de convivência harmoniosa. É a partir de então que aparece a idéia do “contrato”. Para Hobbes, o contrato teria origem na vontade dos homens em abdicar de algumas de suas vontades em favor da legitimação de uma autoridade real incumbida de buscar a ordem e a segurança nacional. Compreendendo o Estado como um mal necessário para que a estabilidade entre os homens fosse alcançada. O poder de livre escolha seria entregue ao Estado que, em nome de um bem comum, utilizaria de suas várias instituições e ferramentas administrativas para sustentar a ordem. É mediante a enormidade de instrumentos de controle que o autor denomina o Estado como um leviatã, um conhecido monstro marinho da narrativa bíblica. Hobbes destaca, no Leviatã as seguintes regras da lei natural : 1ª) "procurar a paz e segui-la"; 2ª) "por todos os meios que pudermos, defendermo-nos a nós mesmos"; 3ª) "Que os homens cumpram os pactos que celebrarem"; 4ª) "gratidão"; 5ª) "complacência", "que cada um se esforce por acomodar-se com os outros"; 6ª) "perdão", "Que como garantia do tempo futuro se perdoem as ofensas passadas, àqueles que se arrependam e o desejem"; 7ª) "Que na vingança (isto é, a retribuição do mal com o mal) os homens não olhem à importância do mal passado, mas só à importância do bem futuro"; 8ª) "Que ninguém por atos, palavras, atitude ou gesto declare ódio ou desprezo pelo outro"; 9ª) "Que cada homem reconheça os outros como seus iguais por natureza" Tais leis são baseadas na razão, nesse contexto entra um estado e um poder absoluto. PARA HAVER TAIS LEIS É NECESSÁRIO A EXISTÊNCIA DE UM ESTADO QUE GARANTA A PAZ CIVIL. Em suma, os cidadãos se privam de seu estado natural ( auto defesa ) passando esta responsabilidade para garantir a PAZ CIVIL. ESTADO É ABSOLUTO, ISTO É, ESTÁ ACIMA DE TUDO E DE TODOS PARA GARANTIR O BEM ESTAR DA POPULAÇÃO.