Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Organismos vivos principalmente
plânctons, plantas e bactérias vão
morrendo e seus restos se depositam
em conjunto com o material carreado
pelos rios, em mares e lagos.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A matéria orgânica contém gorduras,
proteínas e carboidratos.
As gorduras não são facilmente
atacáveis pelas bactérias anaeróbicas.
Algumas áreas em fundos de mares e
lagos são calmas.
Sem renovação, acabam ficando
desprovidas de Oxigênio.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Transformação termoquímica de
matéria orgânica e a geração de
petróleo:
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Organismos vivos principalmente
plânctons, plantas e bactérias vão
morrendo e seus restos se
depositando em conjunto com o
material carreado pelos rios, em
mares e lagos.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Lagoa costeira
Zona Anoxica
Zona Anoxica
(preservação)
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Os três principais estágios da transformação
da matéria orgânica nos sedimentos são:
-diagênese;
-catagênese;
- metagênese
TRANSFORMAÇÃO DA
MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRANSFORMAÇÃO DA
MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A diagênese começa em sedimentos
recentemente depositados, onde a atividade
microbiana é um dos principais agentes de
transformação. Alterações químicas ocorrem
a pequenas profundidades. No final desta
fase, a matéria orgânica consiste
principalmente de querogênio. Do ponto de
vista da exploração do petróleo, as rochas
geradoras são consideradas imaturas.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A catagênese resulta do aumento da
temperatura, durante a história de
soterramento dos sedimentos. O aumento
da temperatura do querogênio é
responsável pela geração da maioria dos
hidrocarbonetos. É a principal fase de
formação de óleo e gás úmido. As rochas
geradoras são consideradas maturas
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A metagênese é alcançada a grandes
profundidades, onde há destruição dos
hidrocarbonetos líquidos, sendo preservado
apenas o gás seco. As rochas geradoras são
consideradas senis ou supermaturas. Este
estágio começa mais cedo que o
metamorfismo da fase mineral.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Até 65ºC Diagênese - Atividade
bacteriana que provoca a reorganização
celular e transforma a matéria orgânica
em querogênio. O produto gerado é o
metano bioquímico ou biogênico.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
De 65ºC até 165ºC Catagênese - Quebra
das moléculas de querogênio. O produto
gerado é hidrocarbonetos líquidos e gás.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
De 165ºC até 210ºC Metagênese -
Quebra das moléculas de
hidrocarbonetos líquidos. O produto
gerado é gás leve.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Ultrapassando 210ºC Metamorfismo
- Degradação do hidrocarboneto
gerado deixando como remanescente
gás carbônico e algum resíduo de gás
metano.
TRANSFORMAÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
SISTEMA PETROLÍFERO
É um sistema físico-químico dinâmico que
gera e concentra petróleo (De Maison &
Huizinga, 1994).
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
SISTEMA PETROLÍFERO
Descreve a relação genética entre a
“cozinha de geração” ativa e as
acumulações de óleo e gás associadas
(Magoon & Dow, 1994).
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
SISTEMA PETROLÍFERO
Um sistema petrolífero existe quando os
elementos e processos essenciais
ocorrerem (Santos Neto, 2003).
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Para que se forme uma acumulação
petrolífera são necessários cinco
requisitos básicos:
SISTEMA PETROLÍFERO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
- presença de rochas geradoras;
- presença de rochas-reservatório;
- presença de rochas capeadoras;
- trapas;
- relações temporais adequadas.
SISTEMA PETROLÍFERO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
SISTEMA PETROLÍFERO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Geração
Requeridos: matéria orgânica em
quantidade suficiente, temperatura e
tempo
REQUISITOS PARA
ACUMULAÇÃO DE PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Migração
Requeridos: momento adequado e rota
de migração adequada
Migração primária
Migração secundária
REQUISITOS PARA
ACUMULAÇÃO DE PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Acumulação
Requeridos: porosidade e
permeabilidade adequadas e selo
Pode ser até a superfície ou
formando outros reservatórios de
petróleo
REQUISITOS PARA
ACUMULAÇÃO DE PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
SISTEMA PETROLÍFERO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHAS GERADORAS
São rochas de granulação fina
(folhelhos e calcários), cuja matéria
orgânica, sob condições termoquímicas
adequadas, se transforma em petróleo.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHAS GERADORAS
Rochas geradoras efetivas: contêm
matéria orgânica (querogênio), em
quantidade e qualidade, e sofreram uma
evolução térmica adequada para
geração/expulsão de quantidades
significativas de petróleo. São
preferencialmente folhelhos, margas e
calcilutitos.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHA GERADORA
Testemunho de uma rocha geradora de petróleo da Formação Candeias (folhelho
rico em matéria orgânica), Bacia do Recôncavo.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Figura 9 – Rocha potencialmente geradora de petróleo observada ao
microscópio (folhelho). Fonte: Adans, 1984.
ROCHA GERADORA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Uma rocha geradora deve possuir
matéria orgânica em quantidade e
qualidade adequadas e submetida ao
estágio de evolução térmica necessário
para degradação do querogênio.
ROCHA GERADORA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Os aspectos volumétricos da rocha
geradora (espessura e extensão lateral)
também não devem ser ignorados, pois
uma rocha com quantidade e qualidade da
matéria orgânica adequadas pode ser, por
exemplo, muito delgada para gerar
quantidades comerciais de petróleo.
ROCHA GERADORA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Deve ser lembrado que apenas uma
pequena parte da matéria orgânica da
rocha geradora transforma-se em petróleo
(2 a 5%).
ROCHA GERADORA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Outro dado interessante é que, do
petróleo acumulado nos reservatórios
geológicos, o homem só pode aproveitar
20 a 30%, sendo que, em alguns casos, a
recuperação é inferior a 10%.
ROCHA GERADORA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
São rochas capazes de conter e
transmitir fluidos que, estando
numa situação geológica adequada
(fazendo parte da trapa e capeadas
adequadamente) permitem que o
petróleo seja acumulado e possa
ser produzido comercialmente.
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Arenitos – São as mais frequentes
rochas reservatório encontrada em
todo mundo, podem atingir varias
centenas de metros de espessura, e
podem apresentar grande
continuidade lateral e sua
porosidade pode ser intergranular ou
por fraturas.
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Calcário – São rochas sedimentares
geradas a partir da acumulação de
organismos (fragmentos de conchas)
associada a precipitação de
carbonatos e sua porosidade é quase
sempre secundária devido a
processos de dissolução e
fraturamento.
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
POROSIDADE
É uma das mais importantes
propriedades das rochas
reservatório, já que ela mede a
capacidade de armazenamento de
fluidos (água, óleo e gás)
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
É a percentagem de vazios (espaços
porosos) das rochas, podendo ser
medido através da relação entre o
volume de vazios e o volume total da
rocha.
t
v
V
V
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
POROSIDADE ABSOLUTA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
É a relação entre os espaços vazio
interconectados de uma rocha e o
volume total da mesma
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
POROSIDADE EFETIVA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Do ponto de vista da geologia do
petróleo esta propriedade é a que se
deseja quantificar pois representa o
espaço ocupado por fluidos que
podem ser deslocados.
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
POROSIDADE EFETIVA
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
POROS INTERCONECTADOS POROS ISOLADOS
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
POROSIDADE PRIMÁRIA
É aquela que se desenvolveu durante a
deposição dos sedimentos. Ex.
porosidade intergranular do arenito
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
POROSIDADE SECUNDÁRIA
É aquela resultante de alguns
processos geológicos que ocorreram
após a formação da rocha sedimentar
(diagenese). Ex. Fraturas em arenitos e
folhelhos, cavidades devido a dissolução
do calcário.
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A classificação das rochas-reservatório
quanto à porosidade, pode ser
visualizada na tabela:
Porosidade (%)
Fechada 0 - 9
Regular 9 - 15
Boa 15 - 20
Excelente 20 - 25
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Esta ligada a profundidade em que a
rocha se encontra
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
COMPRESSIBILIDADE
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
POROSIDADE x COMPRESSIBILIDADE
(Krumbein & Sloss, 1951)
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
É a fração do volume de poros
ocupado pelo fluido (água, óleo e gás)
p
f
f
V
V
S
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
SATURAÇÃO DE FLUIDO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
SATURAÇÃO DE FLUIDO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
É a capacidade de uma rocha
permitir fluxo de fluido
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
PERMEABILIDADE
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Tabela 5 – Classificação das rochas
reservatório quanto à permeabilidade.
Permeabilidade (mD)
Baixa Menor que 1
Regular 1 – 10
Boa 10 – 100
Muito boa 100 – 1000
Excelente Maior que 1000
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Normalmente, a permeabilidade
encontrada nos reservatórios varia entre 5 e
1000 mD. Verifica-se, na figura a seguir, que
rochas com a mesma porosidade podem ter
permeabilidades bastante diferentes.
Uma rocha pode ser muito porosa, porém
não permeável, como é o caso dos folhelhos.
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Fenômeno que ocorre no interior de
um meio poroso, quando neste
possui dois líquidos imiscíveis,
criando uma superfície de separação
entre eles
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
CAPILARIDADE
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
CAPILARIDADE
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
É o equilíbrio de forças na interface
óleo, água e rocha.
PROPRIEDADES
ROCHA RESERVATÓRIO
MOLHABILIDADE
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
MOLHABILIDADE
Água
Óleo
Sólido
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
Forma dos grãos: arredondamento e
esfericidade. Quanto mais arredondados
e esféricos forem os grãos, maior será a
porosidade e mais livres as gargantas
entre os poros, e conseqüentemente
maior a permeabilidade
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Tamanho dos grãos: quanto maiores
forem os grãos, maiores serão as
gargantas entre os poros, com maior
permeabilidade.
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Seleção: em uma rocha mal
selecionada, os grãos menores ocuparão
os espaços porosos existentes entre os
grãos maiores, diminuindo a porosidade e
a permeabilidade. Rochas bem
selecionadas são mais porosas e
permeáveis.
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Fábrica: uma rocha mais compactada,
com empacotamento entre grãos mais
apertado, tem porosidade e
permeabilidade menores. Grãos
orientados tendem a diminuir a
porosidade, e a tornar a permeabilidade
anisotrópica.
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Diagênese: A cimentação ocupa os
espaços porosos, diminuindo porosidade
e permeabilidade. A dissolução tanto de
grãos como de cimento tem efeito
justamente contrário.
FATORES QUE
AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A continuidade lateral e vertical é
essencial para que a rocha-reservatório
alcance volumes capazes de conter
quantidades economicamente
significantes de petróleo.
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
DO RESERVATÓRIO
ROCHA RESERVATÓRIO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHAS CAPEADORAS
As rochas capeadoras ou selantes são
aquelas que retém os hidrocarbonetos
na rocha reservatório.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Uma boa rocha capeadora deve ser
mais ou menos plástica (folhelho), pois as
rochas mais rígidas são mais fraturáveis
(arenito) , deixando escapar o petróleo. Os
calcários, quando puros, são muito
quebradiços e, portanto, inadequados
como rochas capeadoras
ROCHAS CAPEADORAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Figura 16 - Seção esquemática de uma acumulação de petróleo, numa trapa estrutural. Fonte: Ferreira,
1989.
ROCHAS CAPEADORAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Nenhum material é completamente
impermeável. O capeamento,
freqüentemente, é imperfeito, o que
acarreta a presença de exsudações na
superfície.
ROCHAS CAPEADORAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHAS CAPEADORAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
ROCHAS CAPEADORAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Na figura abaixo temos um resumo das
relações entre o tipo de rocha e sua
função numa acumulação de petróleo.
FOLHELHOS GERADORES E SELANTES *
RESERVATÓRIOSARENITOS
GERADORES E SELANTES *
CALCÁRIOS
EVAPORITOS
RESERVATÓRIOS
SELANTES
* RESERVATÓRIO QUANDO FRATURADOS
ROCHAS CAPEADORAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ou ARMADILHAS
São situações estruturais ou
estratigráficas que propiciam condições
para a existência de acumulações
petrolíferas.
De um modo geral, as trapas podem ser
classificadas, em três tipos principais:
estruturais, estratigráficas e combinadas.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ou ARMADILHAS
São trapas formadas por alguma
deformação local, como resultado de
falhamentos e de dobramentos, sendo
as mais evidentes nos mapeamentos
geológicos de superfície e as mais
rapidamente localizadas em
subsuperfície.
TRAPAS ESTRUTURAIS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Pode-se identificar uma trapa
estrutural por geologia de superfície,
perfurações estruturais, geologia de
subsuperfície, por métodos geofísicos
ou por combinação destes métodos.
TRAPAS ou ARMADILHAS
TRAPAS ESTRUTURAIS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ou ARMADILHAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ou ARMADILHAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
São as trapas formadas por alguma
variação na estratigrafia, na litologia ou
em ambas. Podem ser primárias ou
secundárias.
TRAPAS ou ARMADILHAS
TRAPAS ESTRATIGRÁFICAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ou ARMADILHAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
São produtos diretos do ambiente de
sedimentação. São também
denominadas trapas deposicionais.
TRAPAS ou ARMADILHAS
TRAPAS ESTRATIGRÁFICAS
PRIMÁRIAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ESTRATIGRÁFICAS
PRIMÁRIAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
São as que desenvolveram-se após a
deposição e diagênese da rocha
reservatório. Estas trapas estão
freqüentemente associadas a
discordâncias.
TRAPAS ou ARMADILHAS
TRAPAS ESTRATIGRÁFICAS
SECUNDÁRIAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS ESTRATIGRÁFICAS
SECUNDÁRIAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
São as trapas formadas pela
combinação de fatores estruturais e
estratigráficos em proporção
aproximadamente igual.
TRAPAS ou ARMADILHAS
TRAPAS COMBINADAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Trapas combinadas típicas são
formadas quando uma falha corta um
arenito próximo à sua mudança de fácies
para folhelho ou quando este mesmo
arenito é dobrado.
TRAPAS ou ARMADILHAS
TRAPAS COMBINADAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS COMBINADAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
TRAPAS COMBINADAS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
RELAÇÕES TEMPORAIS
Uma acumulação comercial de petróleo
só ocorre após uma seqüência
predeterminada de eventos.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
RELAÇÕES TEMPORAIS
Se uma trapa se formar após a migração
do petróleo, ela será seca.
Conseqüentemente, uma trapa formada
muito tarde na história de uma bacia não
é atrativa do ponto de vista exploratório.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
RELAÇÕES TEMPORAIS
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
MIGRAÇÃO DO PETRÓLEO
A saída dos hidrocarbonetos a partir do
querogênio e o seu transporte dentro de
uma rocha geradora constitui o
mecanismo denominado de migração
primária.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
O movimento do petróleo, depois da
sua expulsão da rocha geradora,
através de fraturas, falhas,
discordâncias e das rochas
permeáveis, constitui a migração
secundária
MIGRAÇÃO DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
+ ++
+
+ +
+ +
+
+ +
+
+
"COZINHA"
ACUMULAÇÃO
ATÉ CENTENAS DE QUILÔMETROS
GERAÇÃO
MIGRAÇÃO NO DUTO ("CARRIER BED")
II. 3 - LONGA DISTÂNCIA
MIGRAÇÃO DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
MIGRAÇÃO PRIMÁRIA DO
PETRÓLEO
A geração de hidrocarbonetos, a partir da
atuação da temperatura sobre o
querogênio, aumenta continuamente o
volume de querogênio, com a criação de
centros de alta pressão dentro das rochas
geradoras.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Aumento de pressão, microfraturas,
subseqüente liberação de pressão,
expansão dos fluidos e, finalmente,
transporte, são processos descontínuos
que devem se repetir muitas vezes nas
rochas geradoras, a fim de produzir a
movimentação de uma quantidade
significativa de óleo ou gás.
MIGRAÇÃO PRIMÁRIA DO
PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
MIGRAÇÃO SECUNDÁRIA
DO PETRÓLEO
É controlada por quatro parâmetros:
flutuação de óleo e gás na água que
satura os poros das rocha, diferencial de
pressão, diferencial de concentração e
fluxo hidrodinâmico.
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
Enquanto os fluidos aquosos nos poros
das rochas em subsuperfície estiverem
estacionários, a única força condutora
para a migração secundária é a flutuação.
MIGRAÇÃO SECUNDÁRIA
DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A pressão capilar é a força que faz com
que as gotas de petróleo e as bolhas de
gás preencham os espaços porosos da
rocha. Sempre que as pressões capilares
são muito altas ou os poros das rochas
são muito reduzidos, o óleo em migração
é trapeado.
MIGRAÇÃO
SECUNDÁRIA
DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
O estágio final da formação de
acumulações de petróleo é a
concentração (segregação) nas porções
mais elevadas disponíveis na trapa.
MIGRAÇÃO SECUNDÁRIA
DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
A rocha capeadora ou barreira de
permeabilidade é que paralisa a
movimentação do petróleo, em virtude de
um decréscimo geral no diâmetro dos
poros, exercendo, por isso, pressões
capilares maiores que as forças
condutoras.
MIGRAÇÃO SECUNDÁRIA
DO PETRÓLEO
Eng. Luiz Eduardo Trindade – luizeduardo07@yahoo.com.br
FIM