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10_Solubilidade.ppt Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade SOLUÇÃO: mistura homogênea ( 2 ou + componentes) SOLUÇÕES LÍQUIDAS: mais conhecidas SOLUÇÕES SÓLIDAS: solutos em solventes metalóides ou não metalóides EX: silício “dopado” com uma quantidade mínima de fósforo (soluto) exibem propriedades elétricas que os transformam em matéria prima para indústria eletrônica SOLUÇÕES GASOSAS: geralmente são consideradas como mistura de gases para prover ambientes especiais EX: ambiente de mergulho local de armazenamento de comida atmosfera Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade DISSOLUÇÃO: LIGAÇÕES H – as moléculas da superfície são puxadas para o interior, e ao mesmo tempo para as outras moléculas. Quando a força da água é , a glicose se solta da superfície e se dissolve SEMELHANTE DISSOLVE SEMELHANTE – a água (POLAR) hidrata o íon e o carrega para fora do retículo cristalino A agitação acelera o processo pois a disponibilidade de água na superfície do sólido Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade Qdo tentamos dissolver cada vez + soluto à Tamb, chega-se a um ponto onde ocorre a máxima dissolução = SOLUÇÃO SATURADA SOLUBILIDADE MOLAR (s): concentração molar em uma solução saturada Na solução saturada qq soluto continua a se dissolver, mas a razão na qual se dissolve é exatamente a razão na qual o soluto volta ao sólido. O SOLUTO DISSOLVIDO E O NÃO DISSOLVIDO ESTÃO EM EQUILÍBRIO DINÂMICO ENTRE SI SOLUÇÃO SATURADA = solução onde se atingiu o limite de capacidade de se dissolver um determinado soluto em uma certa quantidade de solvente Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade LÍQUIDO POLAR solvente para compostos polares LÍQUIDO NÃO POLAR solvente para compostos apolares Interações SOLUTO-SOLUTO e SOLVENTE-SOLVENTE serão parcialmente desfeitas para que se estabeleçam as interações SOLUTO-SOLVENTE. Quando as ligações existentes são do tipo ligação H é mais provável que aquele soluto se dissolva melhor em um solvente que possa formar ligações H. As moléculas só poderão passar para o solvente se suas ligações puderem ser substituídas por novas Ex: glicose se dissolve em água e não em benzeno S se dissolve em CS2 e não em água SEMELHANTE DISSOLVE SEMELHANTE Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade Sabões Sais de Na de ácidos carboxílicos de cadeia longa:cabeça polar(Hidrofílica) e cauda (Hidrofóbica) Detergentes Mistura de surfactante (atividade em superfície), redutores e espuma, alvejantes, etc) que agem de forma semelhante ao sabão filmes SABÕES E DETERGENTES Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade de Gases EFEITO DA PRESSÃO A quantidade de um gás que se dissolve em um líquido depende da sua P (resultante do número de choques das moléculas). Quando colocamos 1 gás em 1 líquido as moléculas de gás podem se introduzir no líquido (como meteoritos no oceano). P número de choques devemos esperar que a solubilidade com P. S dobra qdo P dobra (1801 – Willian Henry – Lei de Henry) Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade de Gases Lei de Henry KH(mol. L-1.atm-1) ar 7,9 x 10-4 Ar 1,5 x 10-3 CO2 2,3 x 10-2 He 3,7 x 10-4 H2 8,5 x 10-4 Ne 5,0 x 10-4 N2 7,0 x 10-4 O2 1,3 x 10-3 Onde KH = cte de Henry = f(gás, solvente, T,....) S = KH. P A solubilidade de um gás é proporcional à sua Px porque o P txcom a qual as moléculas de gás se chocam com a superfície do solvente Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade de Gases EFEITO DA TEMPERATURA A maioria dos gases é menos solúvel a T maiores EX: bolhas minúsculas de gás quando a água fria cai em um ambiente morno. Bolhas são o ar que se dissolveu qdo água estava fria. Qdo T o ar sai da solução há menos moléculas solúveis. SgasT gás + líquido solução H 0 gás sai da solução Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade EFEITO DA TEMPERATURA A parte das substâncias se dissolve + rapidamente à T mais altas Sólidos iônicos são mais solúveis em água quente Propriedade usada para dissolver/ crescer cristais sólido + líquido solução H 0 SER + SOLÚVEL DISSOLVER +RÁPIDO SOLUBILIDADE DO SÓLIDO COM T Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade na presença de sólidos SOLUTOS afetam as propriedades da solução A água dos oceanos não pode ser usada diretamente para atender a todas as necessidades Plasma sanguíneo: concentração de determinados componentes do plasma afeta a atividade dos eritrócitos (células vermelhas do sangue) Quando um sólido está dissolvido, a fração molar do solvente não é mais 1 Pv Francois-Marie Raoult – Lei de Raoult: Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade na presença de sólidos LEI DE RAOULT(O abaixamento da Pv) Lagos salgados evaporam + lentamente do que lagos de água doce Sal Pv Pv solvente é menor quando 1 soluto não volátil está presente Pv Onde Ppuro = Pv solvente puro Xsolvente = fração molar do solvente 0 0,25 0,5 0,75 1 xsolv. P = xsolvente . Ppuro Pv de um solvente é proporcional à sua fração molar em uma solução EX:Se somente 9 em cada 10 moléculas presentes na solução são solventes (as outras são soluto ou íons) Pv é 0,9 Ppuro Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solubilidade de Gases EX: Calcule a Pv da água a 20oC em uma solução preparada pela disolução de 10,00 g do não eletrólito sacarose, C12H22O11, em 100,0g de água. Sabe-se que a P da água pura é 17,54 Torr, MM sac = 342,3 g.mol-1 e MM água = 18,02g mol-1. P0H2O = 17,54 Torr T = 20oC 1 mol sacarose – 342,3 g 1 mol água – 18,02 g z - 10 y - 100 z = 0,02921 mol y = 5,549 mol XH2O = 5,549 / (0,02921+ 5,549 ) = 0,9948 PH2O = x. P = 0,9948 . 17,54 = 17,45 Torr Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Solução Ideal x Solução Real Uma solução hipotética que obedece à Lei de Raoult exatamente em todas as concentrações = SOLUÇÃO IDEAL SOLUÇÕES REAIS (não ideais): - não obedecem a Lei de Raoult em todas as concentrações, mas se aproximam em baixas concentrações de soluto 10-1. Lei de Raoult é outra le limite. Psolvente pela presença do soluto não volátil: em uma solução ideal P x Na SOLUÇÃO IDEAL: - a interação SOLUTO-SOLVENTE = SOLVENTE-SOLVENTE. - A interação entre SOLUTO E SOLVENTE é perfeita e a entalpia da solução é zero Psolvente é mais baixa na presença do soluto Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Misturas líquidas binárias EX: Calcule a Pv de uma mistura binária de líquidos voláteis A e B (benzeno e tolueno), sabendo que as presssões parcias são PA = 94,6 Torr e PB = 29,1 Torr e que a mistura contém 1/3 de benzeno a 25oC. P = PA+ PB = (1 . 94,6) + (2. 29,1) = 50,9 Torr 3 Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Exercícios P2160509 3a Questão Metanol, CH4O, e etanol, C2H6O, são dois alcoóis voláteis a 25 °C. Ambos podem ser usados como solvente ou combustível e muitas vezes a mistura dos dois é empregada em processos de extração. Dados a 25 °C: Metanol:P°metanol = 122,7 mmHg d = 0,7918 g mL-1 Etanol: P°etanol = 58,90 mmHg d = 0,7894 g mL-1 a) Desenhe na figura ao lado, o perfil esperado para o comportamento da pressão de vapor do etanol (Petanol) em função da sua fração molar em uma mistura metanol:etanol. b) Calcule a pressão de vapor, a 25°C, de uma mistura contendo, em volume, 10% de metanol e 90% de etanol. c) Calcule a pressão de vapor de outra mistura de metanol e etanol quando são adicionados 100,0 g de sacarose, C12H22O11, sabendo que fração molar do metanol é 0,2000 e a quantidade total de substâncias (nmetanol + netanol + nsacarose), em mol, é igual a 1. Considere que a sacarose é um soluto não volátil e que se solubiliza completamente na mistura. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Resolução: a) P = x P° equação de uma reta que passa pela origem Exercícios 13_Equilibrio_Acido-Base_e_Kps.ppt Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE e EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE O equilíbrio de transferência de H+ A troca de H+ entre moléculas de água e Kw A escala de pH e pOH Ácidos e bases fortes e fraco(a)s O produto de solubilidade O efeito do íon comum A precipitação * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Ácidos e bases são encontrados: Nas células No sangue Nos flúidos celulares Nos processos produtivos Tintas Plásticos Tecidos sintéticos .......... Definições: Ácido/Base de Arrhenius Ácido/Base de Lewis Ácido/Base de Bronsted-Lowry (se aplica a todos os solventes inclusive a água ÁCIDO: Doador de H+ BASE: Receptor de H+ * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE ÁCIDO EX1: HCl + H2O Cl- + H3O+ + A forma que doa H+ fica desprotonada Se todos os H+ forem doados, diz-se que o ácido é FORTE H3O+ = íon hidrônio (H9O4+) Praticamente todas as moléculas doaram seus H+ e diz-se que a reação se completou. Ácido forte * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE ÁCIDO EX2: HCN CN- + H+ O equilíbrio dinâmico é alcançado. Os H+ são trocados constantemente com a água, embora haja sempre uma pequena quantidade de CN- e H3O+ HCN é um ácido fraco CN- pode acetar 1 H+ denominado base conjugada Pela definição de Bronsted, um íon também pode ser um ácido: EX3: HCO3- (aq) + H2O (l) H3O+ (aq) + CO32- (aq) ác base ác. conj base conj * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE BASE Um íon óxido pode ser uma base. Ex: CaO EX4: CaO + H2O Ca(OH)2 O2- + H2O 2 OH- + Todo íon óxido aceita 1 H+ da água, logo é uma base FORTE A transferência de H+ é completa em água Base forte Ác. Lewis = Recebe 1 par de e- Base Lewis = doa 1 par de e- * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE BASE EX5: moléculas com N NH3 (aq) + H2O (l) NH4+ (aq) + OH- o par de e- isolados do N tem poder << de puxar e- que o óxido É uma base fraca o equilíbrio rapidamente é atingido, mas a [P] é pequena EX6: CH3COOH (l) + NH3(l) CH3COO- (am) + NH4+(am) am = mostra que a espécie está dissolvida na amônia Todas as aminas são bases fracas * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Uma mesma substância pode ser ácida ou básica (= ANFÓTERA ou ANFIPRÓTICA): EX7: H2O Aceita H+ do HCl, HCN .... (BASE) Doa H+ para O2- ou NH3 (ÁCIDO) 2H2O (l) H3O+ (aq) + OH- (aq) Autoprotólise Uma ligação O-H é uma ligação FORTE a transferência deve ser pequena. Gr0 = (-237,13) + (-157,24) – 2 (-237,13) kJ mol-1= + 79,89 kJ mol-1 Gr0 = - RT ln K ln K = 7,989 x 104 J.mol-1 = -32,24 8,3145 J.K-1mol-1x 298K K = 10-14 uma quantidade muito pequena está ionizada pq a água pura é pouco condutora = Kw = cte de protólise * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE A ESCALA DE pH A [H3O+] varia muito o que dificulta a expressão de seus valores foi necessário estabelecer uma escala (logaritmica) que permite condensar estes números Escala de pH, 1909, Soren Sorensen = químico dinamarquês pH = -log [H3O+] 0 < pH < 14 Se [ ] varia 10 x , pH varia uma unidade DETERMINAÇÃO DO pH pHmetro (voltímetro) – a ddp gerada é decorrente da variação do pH Indicador (papel, solução,......) = PRÁTICA QUANTO MAIOR A [ ] menor o pH * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE A ESCALA DE pH EX8: EPA(Environmental Protection Agency) define se o lixo é corrosivo pelo pH (<3 ou >13 - FIG 10.11) Qualidade da água (alguns dos parâmetros avaliados são: pH Acidez pH = -log [H3O+] pOH = -log [OH-] pKw = - log Kw pH + pOH = pKw -log [H3O+]+(-log [OH-]) = - log Kw pH + pOH = 14 * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE ÁCIDOS E BASES FRACOS Desprotonação/dissociação incompleta As diferenças de força fazem com que um reaja mais rápido do que outro (PRÁTICA ESTUDO DAS REAÇÕES) A maioria é fraca H2CO3 em um rio H2PO4- em um fertilizante Aminas (liberam NH3) no ambiente (aroma de “peixe morto”) Quando um ácido ou uma base fraca é colocada em água a dissocição é pequena HA A- + H+ Ka = [A-] [H+] [HA] BOH OH- + B+ Kb = [OH-] [B+] [BOH] Constante de acidez Constante De basicidade * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE ÁCIDOS E BASES FRACOS pKa = -log Ka pKb = -log Kb Ka e Kb medem a força de doação e recebimento (respectivamente) dos ácidos e bases Quanto + FORTE é o ácido, + fraca é a base conjugada Quanto + FORTE é a base, + fraco é o ácido conjugado Quanto MAIOR Ka, mais dissocia Mais FORTE é o ácido (menor pKa) * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE 1a P2 090508 As leis de proteção ambiental não permitem o lançamento de rejeitos em rios se estes não estiverem dentro de determinadas especificações. Rejeitos com valores de pH inferiores a 5,0 ou superiores a 9,0 devem ser tratados antes de serem lançados aos rios. Considere que os rejeitos X, Y e Z, a 25°C, possuem as características apresentadas na tabela abaixo. a) Complete a tabela acima com as informações que faltam para os rejeitos X, Y e Z. b) Qual destes efluentes é mais ácido? Justifique. c) Qual(is) deste(s) efluentes poderia(m) ser lançado(s) nos rios considerando a faixa de pH apropriada. d) Calcule o valor de Ka para o ácido hipocloroso, HClO, sabendo que este é o único ácido presente no efluente Y e que sua concentração inicial é de 0,3 mol L-1. HClO(aq) + H2O(l) ClO-(aq) + H3O+(aq) * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Resolução: a) b) O mais ácido é o que tem a maior [H+] ou menor pH = X c) Z, pois possui valor de pH dentro da faixa permitida (5,0 a 9,0) d) HClO(aq) + H2O(l) ClO-(aq) + H3O+(aq) 0,3 0 0 0,3-x x x x = [H+] no efluente Y = 1,0 x 10-4 pela tabela Ka = x2 = (1,0 x 10-4)2 = 3,3 x 10-8 0,3 – x 0,3 – (1,0 x 10-4) * * * Leite de magnésia é um medicamento que consiste de uma solução aquosa de hidróxido de magnésio, Mg(OH)2. Esse medicamento é usado para combater a acidez provocada pelo excesso de ácido clorídrico, HCl, um ácido forte, presente no estômago. A reação 1 representa o equilibrio de dissociação do Mg(OH)2: Mg(OH)2(aq) Mg2+(aq) + 2OH-(aq) Kb=? (1) Para o preparo de 1,0 L de solução aquosa de Mg(OH)2, utilizou-se 0,10 mol dessa base, a 25 °C. No equilíbrio verificou-se que o pH da solução é 11,44. a) Calcule as concentrações das espécies Mg2+ e OH- nessa solução em equilíbrio. b) O Mg(OH)2 é uma base fraca ou uma base forte? Justifique considerando as concentrações das espécies no equilíbrio. c) Calcule o valor da constante de dissociação, Kb, para o Mg(OH)2, a 25 °C. d) A concentração de Mg(OH)2 no leite de magnésia é 1,5 g mL-1. Considerando que a concentração de HCl no suco gástrico é 0,16 mol L-1, calcule o volume de HCl neutralizado no suco gástrico pela ingestão de 5,0 mL de leite de magnésia, de acordo com a reação 2 : Mg(OH)2(aq) + 2 HCl(aq) MgCl2(aq) + 2 H2O(l) (2) EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE 1a P2111008 * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Resolução a) pH = 11,44 pOH = 2,56 [OH-] = 10-2,56 = 2,75 x 10-3 mol L-1 [Mg2+] = = 1,38 x 10-3 mol L-1 b) O Mg(OH)2 é uma base fraca, pois encontra-se parcialmente dissociado em água. Dos 0,10 mol inicialmente dissolvidos, apenas 1,38 x 10-3 mol dissociou, ou seja, 1,38 %. c) d) Mg(OH)2 MM = 58,3 g mol-1 n Mg(OH)2 = 0,0257 mol mL-1 x 5 mL = 0,129 mol 0,129 mol de Mg(OH)2 neutraliza 0,257 mol de HCl * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE 1a P2160509 Antocianinas são pigmentos naturais solúveis em água, responsáveis parcialmente pela coloração de flores e frutos. Uma particularidade destas substâncias é que a sua cor depende do pH da solução em que se encontram. A malvidina-3-monoglicosídeo é a principal antocianina encontrada nos vinhos tintos produzidos a partir de Vitis vinifera (uvas européias). Em solução aquosa, essa substância comporta-se como um ácido fraco (Ka = 5,62 x 10-5 a 25 °C), segundo o equilíbrio representado abaixo, onde a antocianina protonada tem cor vermelha e a antocianina desprotonada tem cor azul. a) Calcule a concentração, em mol L-1, das espécies protonada, desprotonada e H3O+, no equilíbrio a 25 °C, em uma solução aquosa preparada pela adição de 0,200 mol dessa antocianina em água, formando 1,00 L de solução. b) Considere outra solução dessa antocianina dissolvida em água. Calcule a porcentagem de moléculas na forma desprotonada (azul), a 25 °C, sabendo que o pOH da solução é 11,2. c) O pH do vinho pode variar entre 3,5 e 5,0, sendo a malvidina-3-monoglicosídeo a principal responsável pela cor vermelho-violácea dos vinhos tintos jovens. Explique, utilizando o princípio de Le Chatelier, o que ocorreria com a coloração de certo vinho tinto se NaOH fosse adicionado ao mesmo. * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Resolução: a) vermelho azul 5,62x10-5.(0,200-x) = x2 1,12x10-5 – 5,62 x 10-5 x = x2 x2 + 5,62 x 10-5 x – 1,12 x 10-5 = 0 a = 1 b = 5,62 x 10-5 c = -1,12 x 10-5 = b2 – 4.a.c = 3,16 x 10-9 + 4,48 x 10-5 = 4,48 x 10-5 negativo 3,32 x 10-3 Então, [A] = [H3O+]= 3,32 X 10-3 [HA+] = 0,200 – 3,32 X 10-3 = Então, [A] = [H3O+]= 0,20 mol L-1 * * * EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Resolução: b) pH + pOH = 14,0 Assim, se pOH = 11,2 podemos concluir que pH = 2,8 e que [H3O+] = 10-2,8 = 1,58 x 10-3 mol L-1. Sendo C a concentração total (formas protonada + desprotonada) de malvidina-3-monoglicosídeo em solução, em que x = [H3O+] = [A] Então, 4,60 x 10-2 mol L-1 % moléculas na forma desprotonada (A) = 3,43% c) Ao adicionarmos NaOH ao vinho tinto, os íons hidróxido reagiriam com H3O+(aq) segundo a equação: OH-(aq) + H3O+(aq) 2H2O(l) Isto representa o consumo de um dos produtos da reação e, pelo principio de Le Chatelier, o equilíbrio seria deslocado para a direita, deixando o vinho com uma coloração tendendo ao azul. * * * O PRODUTO DE SOLUBILIDADE Ag2CrO4(s) 2 Ag+(aq) + CrO42-(aq) Kps = [Ag+]2 [CrO42-] É usado como qualquer outra constante de equilíbrio Pode ser determinado a partir da solubilidade molar Se s = 6,5 x 10-10 Kps = [Ag+]2 [CrO42-] = (2s)2 . s = 4s3 = 4(6,5 x 10-10 )3 = 1,1 x 10-12 Produto de solubilidade (Kps)= constante do equilíbrio de solubilidade entre um sólido e sua forma dissolvida EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE O sólido não aparece na fórmula porque está puro e sua atividade = 1 Concentração molar do composto em uma solução saturada * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE EFEITO DO ÍON COMUM As vezes é preciso precipitar íons de 1 sal pouco solúvel (na forma de hidróxidos). ex: íons de metal pesado como Pb ou Hg, de águas residuárias Os íons geralmente estão em equilíbrio dinâmico com o sal sólido, logo alguns íons permanecem em solução Como remover os íons que permanecem em solução? Pelo princípio de Le Chatelier. Se adicionarmos um segundo sal que forneça um dos íons (o íon comum), à uma solução saturada, então ele tenderá ao eq. ( [ ] íons adicionados) Solubilidade do sal original e ele ppta Adição de hidróxido à água deve pptar mais íons dos metais pesados Efeito do íon comum = da solubilidade de um sal pouco solúvel causada pela presença de um sal solúvel que tem um íon comum ao 1o * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE EFEITO DO ÍON COMUM EX8: O que ocorre quando tentamos dissolver cloreto de prata (AgCl) em NaCl aquoso, 0,1 molL-1 AgCl(s) Ag+(aq) + Cl-(aq) Kps = 1,6 x 10-10 (25oC) s = 1,3 x 10-5 M Adição de Cl- desloca o eq para a esquerda A solubilidade do AgCl vai diminuir Matematicamente: Kps = [Ag+] [Cl-] [Ag+] = Kps/ [Cl-] = 1,6 x 10-10 = 1,6 x 10-9 0,1 Solubilidade passou de 10-5 na ausência do sal para 10-9 na presença de NaCl, logo 10 000 x * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE EFEITO DO ÍON COMUM A ppção é vantajosa quando se quer separar íons. Pelo exame dos valores de K e Q podemos saber para que lado o equilíbrio se desloca e da mesma forma aqui, prever se o pp vai ou não se formar Um sal precipita se: Qps Kps * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE PREVENDO A PRECIPITAÇÃO Ex11.12 - A constante do produto de solubilidade para o PbI2 a 25oC é Kps = 1,4 x 10-8. Quando duas soluções 0,2 M de Pb2+ e I- são misturadas, ocorrerá (a) ou não(b) a precipitação? Considere que foram adicionados volumes iguais dos dois íons. Kps = 1,4 x 10-8 = [Pb2+][I-]2 Como foram adicionado V iguais, a concentração de cada um cai a metade: 0,2 0,1 [Pb2+][I-]2 = 0,1 . 0,12 = 10-3 10-3 >>1,4 x 10-8 ocorrerá a ppção * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE PRECIPITAÇÃO SELETIVA Ocorre quando as solubilidades dos diferentes sais são diferentes. Uma mistura de íons em solução pode ser separada pela adição de um ânion com o qual se formam sais com solubilidades diferentes Calcule o valor da [OH-] requerido para precipitar cada sal, Ca(OH)2 e Mg(OH)2, considerando que cada cátion está presente na concentração de 0,01M. Que sal precipitará preferencialmente? Kps Ca(OH)2 = 5,5 x 10-6 = [Ca2+][OH-]2 [OH-]= raiz (Kps/ [Ca2+]) [OH-]= raiz (5,5 x 10-6 /0,01) = 0,023 M Kps Mg(OH)2 = 1,1 x 10-11 = [Mg2+][OH-]2 [OH-]= raiz (Kps/ [Mg2+]) [OH-]= raiz (1,1 x 10-11 /0,01) = 3,3x 10-5 M O hidróxido de Mg. Começará a pptar, com 3,3 x10-5 M de OH- enquanto o de cálcio só precipitará quando a [OH-] for igual a 0,023M * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE 2a P2090508 O sulfato de cobre(II) pentahidratado, CuSO4.5H2O, é utilizado em piscinas como inibidor de crescimento de algas. A eficácia dessa substância como algicida é garantida pela presença da espécie Cu2+ na água, conforme a reação: CuSO4.5H2O(s) → Cu2+(aq) + SO42-(aq) + 5H2O(l) Sabendo que, em solução aquosa, a espécie Cu2+ pode precipitar na forma de hidróxido de cobre, Cu(OH)2, uma substância pouco solúvel em água, pede-se: a) Calcule a quantidade máxima de CuSO4.5H2O, em massa, que pode ser adicionada a uma piscina de volume igual a 10.000 L, de modo que não ocorra a precipitação do Cu(OH)2 e sabendo que o pH ideal da água da piscina é 6. b) Haverá precipitação de Cu(OH)2 quando 10,0 kg de CuSO4.5H2O forem adicionados a uma piscina de 25.000 L e pH 7,0? Mostre com cálculos. Dado: Cu(OH)2(s)Cu2+(aq) + 2OH-(aq) KPS = 1,8 x 10-19 a 25 oC * * * EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE 2a P2090508 Resolução: a) Cálculo da concentração de íons hidroxila, OH-, em mol L-1: pH =6 pOH = 8 [OH-] = 1,0x10-8 mol L-1 Cálculo da concentração de Cu2+, em mol L-1: Kps = [Cu2+][OH-]2 [Cu2+] = Cálculo da massa de CuSO4.5H2O, em Kg: 1,8x10-3 mol L-1 x 249,5 g mol-1 = 0,449 g L-1 Em 10.000 L 4,49 kg b) Cálculo da concentração de Cu2+, em mol L-1: [Cu2+] = Cálculo da concentração de OH-, em mol L-1: pH = pOH = 7 [OH-]- = 1,0 x 10-7 mol L-1 Cálculo do valor de Qps: Qps = [Cu2+] [OH-]2 Qps = (1,6 x 10-3) (1,0 x 10-7)2 = 1,60 x 10-17 Como, Qps > Kps haverá precipitação de Cu(OH)2. 14_TERMODINÂMICA2010.ppt * * * TERMO DINÂMICA: energia movimento/transformação de uma forma em outra EX: Eletricidade gerada na estação de força – usada nas casas, etc.... Alimento digerido no estômago – usado pelo cérebro, etc.... independe da estrutura microscópica da matéria Observar as variações de energia Cálculo de calor 1ª LEI 2ª LEI Explica porque algumas reações ocorrem e outras não. TERMODINÂMICA ESTATÍSTICA: interpretação das leis da termodinâmica em termos do comportamento de um grande número de moléculas * * * TERMODINÂMICA:DEFINIÇÕES SISTEMAS - Região do mundo que nos interessa. EX: mistura reacional ABERTO – Troca E e m (motores de automóveis, corpo humano,....) FECHADO – Troca E. m = cte (bolsas de gelo usada em atletas, ...) ISOLADO – Não tem contato com o ambiente (café dentro de uma garrafa térmica) VIZINHANÇA – Tudo, exceto o sistema. Local onde ocorre a observação FUNÇÃO DE ESTADO: propriedade com um valor que depende somente do estado atual do sistema (início e final) e não do modo como este estado foi atingido. EX:recipiente contendo 100 g de água, aquecido a 25oC tem a mesma T que 100 g de água aquecida a 100oC e resfriado a 25oC * * * TERMODINÂMICA: FUNÇÕES DE ESTADO Se um sistema é alterado de 1 estado para outro, a variação da f de estado é INDEPENDENTE de como a mudança foi produzida. Ex: altitude de uma montanha independe do caminho. O mesmo ocorre com a ENTALPIA (Prática) Assim podemos escolher qualquer caminho para calcular U A função de estado depende apenas do estado em que o sistema se encontra e não do caminho entre 2 estados * * * TERMODINÂMICA: EXO X ENDO EXOTÉRMICO = libera calor Ex: Todas as reações de combustão Maioria das reações químicas ENDOTÉRMICO = absorve calor Ex: Vaporização (é preciso que se forneça calor para separar as moléculas de um líquido Pela 1ª Lei da Termodinâmica, a energia se conserva q lib = - q viz * * * TERMODINÂMICA: CALOR Em um sistema sem isolamento, mais frio do que a vizinhança Calor flui para o sistema, U Aquecer = transferir energia na forma de calor, ou seja, fazendo uso da T O termo calor Não se aplica a partículas isoladas A U pode ser alterada por transferência de ENERGIA ou de CALOR CALOR = energia transferida como resultado de uma diferença de T (T) A energia flui como calor de uma região de T ALTA para uma de T BAIXA. Unidade fundamental = J Inicialmente: cal = energia necessária para elevar a T de 1g de água em 1oC Atualmente: 1 cal = 4,184 J (exatamente) Se a energia entra no sistema, como calor q é + Se a energia deixa o sistema q é - * * * TERMODINÂMICA: CALOR Em um SISTEMA ADIABÁTICO, mesmo se houver diferença de T, não haverá fluxo de energia. Porém, pode ocorrer trabalho. Fluxo de energia através das paredes de um recipiente NÂO adiabático pode a T do sistema. O conteúdo recém aquecido pode realizar + trabalho do que inicialmente (Ec P, U ) A energia transferida para o sistema como calor = q Adiabático (= não passa através) = isolado termicamente GARRAFA TÉRMICA: vácuo entre as paredes Paredes prateadas (transferência de energia por radiação) * * * TERMODINÂMICA: CALORIMETRIA q = - q calorímetro Se a reação é EXO T energia transferida q = CcalT Cs = Ccal/m onde Ccal = capacidade calorífica do calorímetro = C = cte de proporcionalidade = qto de calor é absorvido/oC de de T = permite determinar a quantidade de energia transferida a partir de T = É empírica = É medida em outro experimento = propriedade extensiva pois qto maior a MASSA maior sua Ccal Cs = capacidade calorífica específica (= calor específico) Cm = capacidade calorífica molar CP, m= C/n A V cte: Cv = q/T V = 0 W=0 H = U Cv = U/T A P cte: Cp = q/T H = q Cp = H /T = U + PV = U + nR T H = U + PV T T T Cp = Cv + nR : n CP,m = CV,m + R (em JK-1mol) Ccal específica = calor específico (Cs) Cv = capacidade calorífica a V cte CP = capacidade calorífica a P cte Cv,m = capacidade calorífica a V cte * * * TERMODINÂMICA: CALORIMETRIA O calor pode ser medido por um CALORÍMETRO ou por uma BOMBA CALORIMÉTRICA CALORÍMETRO = dispositivo usado para monitorar transferências de calor através de mudanças de T (Fig 6.13 e Fig 6.14) * * * TERMODINÂMICA: FUNÇÕES DE ESTADO q não é função de estado EX: gás a 25oC sofre uma variação de T para 30oC, de duas formas diferentes A e B A: aquecimento elétrico q ≠ 0 B: agitação com pás toda a energia é transferida como W e não como q q = 0 Para uma mesma mudança de estado pode haver ou não q q não é uma função de estado. Usamos q e não q * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA ENTALPIA DE REAÇÃO A UMA TEMPERATUR DIFERENTE: HR PAG 383 * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA LEI DE HESS A entalpia total da reação Hreação ou Hr é a soma das entalpias das reações parciais (de cada passo) em que a reação pode ser dividida , à P constante. (Prática) Hreação global = Hreações parciais ENTALPIA PADRÃO CONDIÇÕES PADRÃO H0: T = 25oC P = 1atm EX: Hsublimação = H.fusão + Hvaporização, ENTALPIA = propriedade de estado. = medida da energia do sistema que está disponível como q a P cte. * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA Ex: Quando 0,113 g de benzeno, C6H6, queima em excesso de oxigênio em um calorímetro de pressão constante calibrado, com capacidade calorífica de 551J.(oC)-1, a temperatura do calorímetro aumenta 8,60oC. Calcule a entalpia da reação para 2 C6H6(l) +15 O2 (g) 12CO2 (g) + 6H2O (l) * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA Ex: Quando 0,113 g de benzeno, C6H6, queima em excesso de oxigênio em um calorímetro de pressão constante calibrado, com capacidade calorífica de 551J.(oC)-1, a temperatura do calorímetro aumenta 8,60oC. Calcule a entalpia da reação para 2 C6H6(l) +15 O2 (g) 12CO2 (g) + 6H2O (l) H = q = Ccal . T 551J.(oC)-1 . 8,60oC = 4739 J Se a T aumenta calor é liberado H é negativo Se a T diminui calor é absorvido H é positivo Neste caso H é negativo H = - 4739J para a quantidade usada 0,113 g de benzeno - x (=0,00145) mol - - 4739 78,12 g - 1 mol - y = - 3276 kJ/mol Para a reação temos 2 mol de benzeno H = - 6552 kJ, logo 2 C6H6(l) +15 O2 (g) 12CO2 (g) + 6H2O (l) H = - 6552 kJ * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA Ex: Consideremos a síntese do propano, C3H8, um gás usado como combustível em acampamentos: 3 C (s) + 4H2 (g) C3H8 (g) É difícil medir a variação de entalpia desta reação. Entretanto, entalpias de reações de combustão são mais fáceis de medir. Temos os seguintes dados experimentais: C3H8 (g) + 5 O2 (g) 3CO2 (g) + 4H2O (l) Ho = - 2.220 kJ C (s) + O2 (g) CO2 (g) Ho = - 394 kJ H2 (g) +1/2 O2 (g) H2O (l) Ho = - 286 kJ Calcule a variação de entalpia da síntese do propano na temperatura de 25oC e pressão de 1atm. 3CO2 (g) + 4H2O (l) C3H8 (g) + 5 O2 (g) Ho = + 2.220 kJ + 3 x (C (s) + O2 (g) CO2 (g)) Ho = 3 x (- 394 kJ) + 4 x (H2 (g) +1/2 O2 (g) H2O (l)) Ho = 4 x (- 286 kJ) = 3CO2 (g) + 4H2O (l) C3H8 (g) + 5 O2 (g)) Ho = + 2.220 kJ + 3 C (s) + 3O2 (g) 3CO2 (g) Ho = - 1.182 kJ + 4 H2 (g) + 2 O2 (g) 4H2O (l) Ho = - 1.144 kJ Para chegarmos a equação desejada precisamos somar tudo = 3 C (s) + 4H2 (g) 3 C3H8 (g) H = - 106 kJ * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA Ex: Consideremos a síntese do propano, C3H8, um gás usado como combustível em acampamentos: 3 C (s) + 4H2 (g) C3H8 (g) É difícil medir a variação de entalpia desta reação. Entretanto, entalpias de reações de combustão são mais fáceis de medir. Temos os seguintes dados experimentais: C3H8 (g) + 5 O2 (g) 3CO2 (g) + 4H2O (l) Ho = - 2.220 kJ C (s) + O2 (g) CO2 (g) Ho = - 394 kJ H2 (g) +1/2 O2 (g) H2O (l) Ho = - 286 kJ Calcule a variação de entalpia da síntese do propano na temperatura de 25oC e pressão de 1atm. * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA Ex: Consideremos a síntese do propano, C3H8, um gás usado como combustível em acampamentos: 3 C (s) + 4H2 (g) C3H8 (g) É difícil medir a variação de entalpia desta reação. Entretanto, entalpias de reações de combustão são mais fáceis de medir. Temos os seguintes dados experimentais: C3H8 (g) + 5 O2 (g) 3CO2 (g) + 4H2O (l) Ho = - 2.220 kJ C (s) + O2 (g) CO2 (g) Ho = - 394 kJ H2 (g) +1/2 O2 (g) H2O (l) Ho = - 286 kJ Calcule a variação de entalpia da síntese do propano na temperatura de 25oC e pressão de 1atm. 3CO2 (g) + 4H2O (l) C3H8 (g) + 5 O2 (g) Ho = + 2.220 kJ + 3 x (C (s) + O2 (g) CO2 (g)) Ho = 3 x (- 394 kJ) + 4 x (H2 (g) +1/2 O2 (g) H2O (l)) Ho = 4 x (- 286 kJ) = 3CO2 (g) + 4H2O (l) C3H8 (g) + 5 O2 (g)) Ho = + 2.220 kJ + 3 C (s) + 3O2 (g) 3CO2 (g) Ho = - 1.182 kJ + 4 H2 (g) + 2 O2 (g) 4H2O (l) Ho = - 1.144 kJ Para chegarmos a equação desejada precisamos somar tudo = 3 C (s) + 4H2 (g) C3H8 (g) H = - 106 kJ * * * TERMODINÂMICA:ENTALPIA ENTALPIA DE MUDANÇA DE FASE (geralmente kJ mol-1): Hvaporização, Hfusão, Hsublimação, H......... PARA REAÇÕES REVERSÍVEIS Hdireta = - Hreversa DE MODO GERAL: A + 2B 2C + 3D H.r = (2 Hfc + 3 HfD) - (H.fA..+ 2 H.fB).......... H.r = n HfProdutos - n HfReagentes H0(subst pura forma mais estável ) = 0 * * * TERMODINÂMICA: ENERGIA INTERNA capacidade TOTAL de um sistema realizar trabalho energia armazenada em um sistema (como energia cinética ou potencial) EX1: gás comprimido tem mais energia interna antes de se expandir EX2: mola comprimida tem mais energia interna que a descomprimida EX3: bateria carregada tem mais energia interna que a descarregada EX4: vapor d´agua tem mais energia do que água fria Não é possível medir a energia total do sistema, mas sim as variações de energia. Se um sistema tem 15 J e ele consumiu uma parte da sua energia armazenada, dizemos que sua energia interna 15J U = -15J U durante a mudança U = +15J U durante a mudança Se a energia é transferida a um sistema, como trabalho W é + Se a energia deixa o sistema W é - * * * Quando realizamos trabalho sobre um sistema, sua energia Ex: passar corrente elétrica (carregar uma bateria) Ex: comprimir um gás dentro de recipiente isolado termicamente (U ) Se realizamos 15 J de W sobre um sistema, em 15J sua capacidade de realizar trabalho U = +15J Se energia transferida a um sistema for decorrente apenas do trabalho realizado U = W TERMODINÂMICA: ENERGIA INTERNA * * * A ORIGEM MOLECULAR DA ENERGIA INTERNA U = propriedade extensiva (50 g de uma amostra tem 2x + U que 25g nas mesmas condições) A energia interna é armazenada como Ec e Ep moleculares INTENSIVAS – independe do tamanho da amostra (ex: densidade, ....) EXTENSIVAS – depende da extensão (tamanho) da amostra (ex: massa) U tb é função de estado a U de um recipiente de água a 25oC = cte, independente da maneira pela qual foi obtida. TERMODINÂMICA: ENERGIA INTERNA * * * TERMODINÂMICA: CALOR A energia transferida para o sistema como calor = q Se a U for alterada apenas pelo calor U = q Na maioria dos casos a U modifica-se como resultado de W e q U = W + q Ex: motor de um automóvel transfere energia para as vizinhanças como q e W PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA = A energia interna de um sistema isolado é cte. * * * TERMODINÂMICA:DEFINIÇÕES TRABALHO – Propriedade fundamental da termo- dinâmica. Movimento contra uma força (é feito para mover um objeto a uma certa distância contra uma força que se opõe) W = F . d onde W = trabalho, F = força, d = distância Transferência de energia para um sistema por um processo que é equivalente ao aumento ou ao abaixamento de 1 peso EX1: quando um peso é levantado contra a força da gravidade, realiza-se trabalho EX2: reação em uma bateria empurra corrente em um circuito EX3: gás em 1 cilindro empurra pistão de volta (motor de automóvel) Pode-se identificar 1 processo que realiza trabalho, se, pelo menos a princípio, é capaz de levantar um peso Unidade de W é unidade de energia 1 J = 1 Kg.m2.s-2 * * * TERMODINÂMICA:TRABALHO Suponhamos um W ≠ levantamento de um peso. Ex: Reação química Como a energia flui de um sistema para a vizinhança W EXPANSÃO (V varia) Ex1: gás expandindo em um balão empurra a atmosfera e realiza trabalho sobre ela NÃO-EXPANSÃO (V não varia) Ex2: reação que gera corrente elétrica,e os nossos corpos se movem. * * * TERMODINÂMICA:TRABALHO COM EXPANSÃO (V varia) Ex1: gás expandindo em um balão empurra a atmosfera e realiza trabalho sobre ela Se as paredes forem móveis, o sistema poderá se expandir. Se a P externa é constante o W será proporcional a P externa (força oposta) 1 - W = F . d e 2 - P = F/Area F = P.A W = PAd 3 - A.d = V Substituindo 3 em 2: W = P V Se houver expansão Vf será maior do que o Vi V + e W – pois perde energia como trabalho Wexpansão= -PV * * * TERMODINÂMICA:TRABALHO NÃO-EXPANSÃO (V não varia) Ex2: reação que gera corrente elétrica,e os nossos corpos se movem. Qdo W=0 U = q Podemos medir a variação da energia interna de um sistema, apenas monitorando a transferência de energia como calor. Se o sistema absorve por exemplo 16kJ de energia (q = + 16kJ) U = q = + 16kJ Ex CaCO3 - QUADRO * * * TERMODINÂMICA Usualmente estamos falando de: P constante Sistemas abertos livres para Expandir : CaCO3 CO2 +CaO (ex anterior) Contrair: N2 (g)+ H2(g) NH3(g) EX:N2 (g)+ H2(g) NH3(g) Se fornecermos 100J como calor e 20 J forem gastos para realizar trabalho: U = -20+100 = 80J U ≠ q W = - P V Se P = 0 (vácuo) W = 0 um sistema não realiza trabalho de expansão, quando se expande no vácuo pois não há força que se oponha (não se empurra nada se não há nada para ser empurrado) Se P ≠ 0 e P ≠ cte .....................cont 1 L atm = 10-3 m3 x 101,325 Pa = 101,325 Pa.m3 = 101,325 J (exatamente) * * * TERMODINÂMICA REVERSÍVEL SENTIDO GERAL Processo que pode ocorrer em ambas as direções X EM TERMODINÂMICA Processo que pode ser revertido por uma variação infinitesimal na variável Ex: pistão: Se Pext = Pint o pistão não se move: se Pext diminui uma quantidade infinitesimal ele se move para fora Se Pext aumenta se move para dentro IRREVERSÍVEL : expansão contra Pext que difere por uma quantidade finita (mensurável) = Uma variação infinitesimal da Pext não reverte o movimento do pistão * * * TERMODINÂMICA EXPANSÃO ISOTÉRMICA REVERSÍVEL REVERSÍVEL P exercida é equiparada à P gás em cada estágio da expansão P ≠ constante (ex: expansão isotérmica reversível de 1 gás ideal) A T cte: Pinterna a medida que se expande (V) Para que expansão seja reversível a Pexterna deve GRADUALMENTE P interna P externa Como a é gradual: dW = - Pext dV Qdo Pext = Pgas dW = - nRT dV V W = - nRT dv = - nRT ln Vf V Vi Qdo forem dadas as pressões (Lei de Boyle) Vf = Pi W = - nRT ln Pi Vi Pf Pf Não há forças intermoleculares em um gás ideal a energia interna não muda quando a expansão é isotérmica U = 0 * * * TERMODINÂMICA: FUNÇÕES DE ESTADO W não é função de estado pois depende de como a mudança foi produzida EX: gás a 25oC sofre uma expansão de 100cm3 por dois caminhos A e B A: gás empurra pistão e realiza certa quantidade de W B: ocorre no vácuo e não realiza W (não tem nada a empurrar)= W = 0 Para uma mesma mudança de estado pode haver ou não W W não é uma função de estado. Nunca se fala de um sistema como posuidor de trabalho não existe W, mas somente W 15_TERMO_2LEI_e_GIBBS.ppt * TERMODINÂMICA: PRIMEIRA LEI 1ª Lei não se refere às condições necessárias para que a reação ocorra não diz a direção da reação diz apenas que, se a reação ocorre, a energia permanece inalterada Pq algumas reações tem tendência a acontecer e outras não????? Pq algumas coisas acontecem e outras não?????? * TERMODINÂMICA: SEGUNDA LEI A tendência natural do universo é que a energia e a matéria tendem a se tornar mais DESORDENADAS A entropia (S) é a medida desta desordem - S bx pequena desordem S gde grande desordem A entropia aumenta durante uma mudança espontânea: S = H/T (2ª Lei da Termodinâmica) * TERMODINÂMICA: SEGUNDA LEI Fatores que afetam a S do sistema; T (T movimento) V (V, moléculas se espalham) Quando T varia dS = dq = C dt T T S = C dT = C ln T2 T T1 A ENTROPIA PADRÃO DE REAÇÃO: S0 reação = nSm0 (produtos)- nSm0 (reagentes) onde n = coef. Estequiom e Sm = entropia molar * TERMODINÂMICA: A VIZINHANÇA Stotal = S vizinhanca + S sistema St = - H + S a T e P cte T Ex: Suponha a combustão do magnésio a 25oC. A variação na entropia do sistema é a entropia padrão de reação, - 217JK-1 para a combustão de 2mol de Mg (s). Calcule a variação de entropia das vizinhanças e diga se a reação é espontânea ou não. 2Mg (s) + O2 (g) 2MgO (s) H = -1202 kJ Sviz = - H = - (-1,202 10-6J) = 4,03 x 103 JK-1 (desordem da vizinhança aumenta) T 298 K Stotal = S viz + S sist = - 217 + 4,03 x 103 = 3,81 x 103 JK-1 Stotal > 0 reação espontânea * TERMODINÂMICA: Há processos espontâneos e não espontâneos ESPONTÂNEO (G0) não precisa ser induzido por influência externa Ex1: respiração Ex2: resfriamento de um bloco depois de aquecido Ex3: expansão de um gás no vácuo NÃO ESPONTÂNEO (G0) precisa ser induzido por influência externa Ex1: fotossíntese Ex2: contração de um gás empurrado com pistão) Ex3: aquecer um bloco metálico pela passagem de corrente elétrica * TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE G = nG (produtos)- nG (reagentes) Ou G = Gp –GR Porém, a energia de Gibbs* (G): G = H – TS G = H - T S * G não é mensurável, apenas G Stotal = S vizinhanca + S sistema St = - H + S a T e P cte T St = - H + H - G G = - TS T T T entropia energia livre A T e P cte a direção da mudança espontânea é a direção da energia livre S > 0 – reação espontânea S < 0 – reação não espontânea A variação da G é uma medida da variação na entropia total de um sistema e suas vizinhanças, a T e P cte. Os processos espontâneos a T e P constante são acompanhados por energia livre * TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE Ex: a-Calcule a energia livre padrão de formação do HI (g) a 25oC usando sua entropia-padrão e sua entalpia padrão de formação. ½ H2 (g) + ½ I2 (g) HI (g) b – diga se a reação é espontânea ou não. Explique Dados: Hf0(H2, g) = 0; Hf0(I2, g) = 0; Hf0(HI, g) = + 26,48 kJ Sm0(H2, g) = 130,7 J; Sm0(I2, g) = 116,1 J; Sm0(HI, g) = 206,6 1 - G = H - T S 2 - H = Hf0(HI, g) – [Hf0(H2, g) + Hf0(I2, g)] = + 26,48 kJ 3 - Sr = Sm0(HI, g) – [½ Sm0(H2, g) + ½ Sm0(I2, g)] = 206,6 – [½ (130,7) + ½ (116,1)] = 83,2 x10-3 kJ Substituindo 2 e 3 em 1: G = +26,48 – 298 Sr = +26,48 – (298 x 83,2 x10-3) = 1,69 kJ G > 0 reação não espontânea a tendência natural é a decomposição de HI e não sua formação. * P4020705 O ferro metálico é produzido comercialmente conforme a reação abaixo: Fe2O3(s) + 3 CO(g) 2 Fe(s) + 3 CO2(g) a) Calcule a variação da energia livre de Gibbs padrão para esta reação a 25oC, e discuta a sua espontaneidade. b) A reação no sentido inverso ao representado acima é espontânea? Explique.. Calcule a temperatura a partir da qual a espontaneidade da reação no sentido inverso é alterada. c) Qual a quantidade de calor (em kJ) liberado na reação de 2,50 g de Fe2O3 com um excesso de monóxido de carbono, a 25oC? É um processo endotérmico ou exotérmico? Parâmetros termodinâmicos: * P4020705 a) G = H-TS Onde H = x H(produtos) - y f (reagentes) e S = x S(produtos) - yS(reagentes) Assim, = [(2 x Fe) + (3 x CO2)] - [1 x Fe2O3) – (3 x CO)] = [(2 x 0) + (3 x -393,5)] – [(1 x - 824,2) - (3x - 110,5)] = - 1180,5 – (-1154,2) = - 26,3 kJ S = [(2 SFe + 3 S°CO2) - [1 x S Fe2O3) – (3 x SCO)] S = [(2 x 27,3) + (3 x 213,6)] - [1 x 87,4) – (3 x 197,6)] G = [(54,6 + 427,2) - (87,4+592,8)] = (695,4 – 680,2) = + 15,2 J k-1 Logo: G= -26300 – 298 x 15,2 = -26300 – 4529,6 = -30829,6 J ou -30,83 kJ Essa reação é espontânea a 25 C, pois G<0. * P4020705 b) A reação no sentido inverso não é espontânea a 25 °C, pois o valor de G da mesma é 30,83 kJ, ou seja, seu G>0. Essa reação só se torna espontânea em temperaturas muito baixas, pois os valores de H e S são respectivamente positivos e negativo, assim: G = H-TS onde G>0 para reação espontânea H-TS<0 -TS<-H TS>H T > H/ S T > 26300/(-15,2 J K-1) = - 1730 K c) 1 mol de Fe2O3 libera 26,3 kJ de energia na forma de calor, sendo 2,50 g Fe2O3 equivalente a Assim 1 mol Fe2O3 26,3 kJ 1,56 x 10-2 x x = 0,41 kJ * TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE * TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE P puro Equilíbrio se desloca para a direita R puro Equilíbrio ainda não foi alcançado Se desloca para a esquerda Se há excesso de P no início a reação espontânea é a inversa. G muda dependendo da [R] e [P] * TERMODINÂMICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO No equilíbrio G = 0 Encontrar a composição do equilíbrio = encontrar a condição de energia livre = 0 Precisamos saber como a G varia com a [ ] ou com a Pparcial Qual é a relação entre G0 e Keq?: G0 = -RT ln Keq Em qualquer situação fora do equilíbrio: G = G0 + RT ln Q * Calcule a variação de energia livre molar quando a P parcial do N2 é aumentada de 0,6 barr para 1800 bar a 298K. N2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g) TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE * Calcule a variação de energia livre molar quando a P parcial do N2 é aumentada de 0,6 barr para 1800 bar a 298K. N2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g) Gr = nGm (produtos) - nGm (reagentes) = 2Gm (NH3) – [Gm(N2) + 3 Gm(H2)] = 2[G0m (NH3) + RT ln P(NH3)] – {[G0m(N2) + RT ln P(N2)] + 3 G0m(H2) + RT ln P(H2)]} Gr = 2Gm (NH3) – Gm(N2) - 3 Gm(H2) + 2 RT ln P(NH3) - RT ln P(N2)] - 3RT ln P(H2) G0r Gr = G0r + RT [ln (P (NH3)) 2 - ln P(N2) - ln (P(H2 )) 3 Gr = G0r + RT ln (P (NH3)) 2 /( P(N2) (P(H2 )) 3) onde Q = P (NH3)) 2 P(N2) (P(H2 )) 3 Gr = G0r + RT ln Q A energia livre da reação Gr está relacionada com a composição da reação em qualquer estágio da reação TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE * N2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g) Gr = G0r + RT ln a onde a = atividade 1 bar 1 atm TERMODINÂMICA: ENERGIA LIVRE = coeficiente de atividade (=1 para soluções diluídas) a não tem unidade para sistemas reais * TERMODINÂMICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO Temperatura (K) G = H - T S * TERMODINÂMICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO No equilíbrio: G0r = H - T S ln K = - H + T S = - H + S RT RT R G0r = - RT ln K (- H ) S K = e RT e R ln (K2/K1) = (H/R) [(1/T1) – (1/T2)] Equação de vant´Hoff REAÇÃO ENDO H > 0 K peq Se S for alto e +, K > 1 REAÇÃO EXO H < 0 K só será pequeno se H for pequeno e S for muito - Y ax + b ln K 1/T 16_CINÉTICA_QUÃMICA.ppt * * * TERMODINÂMICA X CINÉTICA TERMODINÂMICA (estabilidade): ESPONTÂNEO – ocorre naturalmente (G < 0) NÃO ESPONTÂNEO – depende de energia externa para ocorrer (G > 0) ESTÁVEL – substância que não tem tendência a se decompor INSTÁVEL – substância que tem tendência a se decompor CINÉTICA (labilidade): RÁPIDA – reação que ocorre com taxa de transformação alta LENTA - reação que ocorre com taxa de transformação baixa LÁBIL – substância que tende a se decompor rapidamente INERTE (NÃO LÁBIL) – substância que não possui tendência a se decompor NÃO CONFUNDIR ESPONTANEIDADE COM RAPIDEZ Ex: benzeno é termodinamicamente instável, mas não é lábil * * * CINÉTICA QUÍMICA Definição Estudo das velocidades das reações e os passos em que elas ocorrem (Atkins) bem como dos fatores que a afetam. Importância Prever a composição de uma mistura de reação (a medida que ela se desloca para o equilíbrio) Visão dos processos moleculares Verificar como as reações progridem Determinar suas velocidades Ccntrolar sua velocidade * * * CINÉTICA QUÍMICA Aplicação Quanto tempo um poluente leva para se decompor? Quanto tempo um medicamento leva para fazer efeito? Quanto trióxido de enxofre pode ser produzido em 1h? Para responder estas perguntas precisamos conhecer as leis da velocidade (integradas) Ex1: velocidade com que uma toxina/fármaco se transforma no organismo (auxílio nos processos de desintoxicação – drogas, ou tempo de ação de um dado medicamento, controle da proliferação de células cancerosas, ....) Ex2: velocidade com que um processo de corrosão ocorre (manutenção/ prevenção) Ex3: obtenção de H2 por eletrólise da água = combustível barato e sem emissão de CO2 * * * CINÉTICA QUÍMICA COMO MEDIR A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO? pela variação das concentrações de P ou R CURVAS DE PROGRESSO DE REAÇÃO a maior parte das reações desacelera a medida que os reagentes são consumidos a velocidade muda a medida que a reação progride. a melhor aproximação para a velocidade em um instante é a tg do gráfico = VELOCIDADE INSTANTÂNEA * * * CINÉTICA QUÍMICA CURVAS DE PROGRESSO DE REAÇÃO PARA DIFERENTES [R] – QUADRO R1 < R2 < R3 < R4 As reações químicas são estudadas na fase de velocidade inicial PORQUE? Perda de linearidade final da reação interferência dos produtos ..... VELOCIDADE INICIAL = velocidade tomada onde a curva é linear ou seja, não há interferência na reação v = f ([R]) * * * CINÉTICA QUÍMICA CONSTRUINDO A CURVA DE v X [R] A PARTIR DA CURVVA DE PROGRESSO EX: Suponha que você quisesse verificar, na prática, o efeito da variação da concentração de reagente na seguinte reação 2 N2O5 (s) 4 NO2 (g) + O2 (g) Como você faria? - tomaria o sólido colocaria em balão fechado (diferentes frascos do mesmo volume com quantidades diferentes porém conhecidas) colocaria em banho de água para vaporização = 65oC de tempos em tempos mediríamos o teor de P (O2 por exemlo) no frasco (1 frasco para cada tempo) - construiría a curva de [P] x t ou [S] x t determinaria a tg v = k [R] Os frascos contendo concentrações maiores fornecerão as maiores v (maiores inclinações) * * * CINÉTICA QUÍMICA GENERALIZANDO Onde k = cte de velocidade. O valor experimental de k = tg do gráf. v x [R] Para uma mesma T, k = cte. k não depende das concentrações das espécies envolvidas LEI DE VELOCIDADE = expressão para a v instantânea em termos de uma espécie, em qualquer instante. Cada reação tem sua própria lei de velocidade e k característica v = k [N]n * * * CINÉTICA QUÍMICA v = k [R] v não depende da concentração v é proporcional a primeira potência v é proporcional a sengunda potência v é proporcional a enésima potência v = k [R]2 v = k [A]n REAÇÃO DE ORDEM ZERO REAÇÃO DE ORDEM n REAÇÃO DE SEGUNDA ORDEM v = k REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM A ORDEM DA REAÇÃO É EMPÍRICA, NÃO PODE SER PREDITA A PARTIR DA EQUAÇÃO EX: nos 2 exemplos anteriores o coeficiente estequiométrico do reagente é 2, mas uma é de primeira ordem e a outra de segunda A ORDEM PODE SER NEGATIVA (= VARIÁVEL NO DENOMINADOR) * * * CINÉTICA QUÍMICA v = k [R] REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM REAÇÃO DE SEGUNDA ORDEM v = k [R]2 2 N2O5 (g) 4 NO2 (g) + O2 (g) 2 NO2 (g) 2 NO (g) + O2 (g) * * * CINÉTICA QUÍMICA v = k REAÇÃO DE ORDEM ZERO v t [R] t v [R] 2 NH3 (g) N2 (g) + 3H2 (g) * * * CINÉTICA QUÍMICA Primeira em relação a S2O82- Primeira em relação à I- QUANDO A REAÇÃO DEPENDE DE MAIS DE UM REAGENTE S2O82- (aq) + 3I- (aq) 2SO42- (aq) + I3- (g) v = k [S2O82- ] [I-] ORDEM TOTAL = SOMA DOS EXPOENTES = 2 Se utilizarmos uma concentração muito alta de persulfato, ela será aproximadamente constante Logo v = k [S2O82- ] [I-] v = k’ [I-] Pode-se dizer então que a reação é de pseudo – primeira ordem * * * CINÉTICA QUÍMICA QUANDO A ORDEM É NEGATIVA 2 O3 (g) 3 O2 (g) v = k [O3 ]2 / [O2] = k [O3 ]2 [O2]-1 QUANDO A ORDEM É FRACIONÁRIA 2 SO2 (g)+ O2 (g) 2 SO3 (g) v = k [SO2 ] / [SO3]1/2 = k [SO2 ] [SO3]-1/2 ORDEM TOTAL = 1/2 GERALMENTE É QUANDO A V DEPENDE DA [P] A unidade de k depende da ordem da reação * * * P4290606 2a Questão Considere a representação de uma reação, envolvendo os reagentes A e B e os produtos C e D: 2A + 3B 2C + D Com o intuito de determinar a lei de velocidade para essa reação, foram realizados experimentos para obtenção das velocidades iniciais: a) Calcule a ordem da reação em relação ao reagente A, ao reagente B e a ordem global da reação. b) Escreva a lei de velocidade da reação. c) Calcule a constante de velocidade da reação. * * * P4290606 Resolução: a) Experimentos 1 e 2 [B]0 = constante [A]0 = dobra assim como V Portanto, primeira ordem [A]1 V [A] Experimento 1 e 3 [A]0 = constante [B]0 duplica e V quadruplica V [B]2 Ordem global = 1 + 2 =ordem 3 b) V = K [A] [B]2 c) Experimento 1 * * * Lei de velocidade integrada de primeira ordem: Lembrando que v = - d[A]/dt e que v = k [A] Igualando: - d[A]/dt = k [A] d[A]/[A] = - k dt Integrando teremos ln [At] - ln [Ao ] = - k (tt – t0) = - kt onde t = tempo total e t0 = 0 ln ([At ] /[Ao]) = - kt ou [At] /[Ao] = e - kt [At ] = [Ao] e - kt CINÉTICA QUÍMICA K pequeno K grande Qto maior k, maior o decaimento Decaimento exponencial 2 N2O5 (g) 4 NO2 (g) + O2 (g) Em uma reação de primeira ordem a [R] decai exponencialmente com o tempo No gráfico ln [At] = - kt + ln [Ao ] (y = -ax +b = reta = primeira ordem) [R] t * * * Lei de velocidade integrada de segunda ordem: Lembrando que v = - d[A]/dt e que v = k [A]2 Igualando: - d[A]/dt = k [A] 2 d[A]/[A] 2 = - k dt Integrando temos - (1/[At]) + (1/[Ao ]) = - k (tt – t0) = - kt onde t = tempo total e t0 = 0 - 1/[At ] = -1 /[Ao] – kt (x -1) e rearranjando 1/[At ] = 1 /[Ao] + kt 1/[At ] = 1+kt [Ao] / [Ao] [At ] = [Ao] / (1 +[Ao]kt) CINÉTICA QUÍMICA [R] t As concentrações nas reações de segunda ordem caem mais lentamente do que nas de primeira A meia vida de uma reação de segunda ordem é inversamente proporcional à concentração do reagente 2ª Kpeq 1ª kpeq 2ª kgde 1ª kgde * * * Parâmetro importante: Estudos ambientais Estudos clínicos, Radioatividade Industriais Relação entre decaimento (t1/2) e a constante de velocidade Lembrando ln ([At ] /[Ao]) = - kt t = (1/k) ln ([A0 ] /[At]) Qdo t = t½ [At] = (1/2)[Ao] Logo t½ = ln ([A0 ] /(1/2)[A0]) t½ = (ln 2)/k Para uma reação de primeira ordem: A concentração não aparece na meia vida A meia vida depdende apenas da constante de velocidade CINÉTICA QUÍMICA t ½ = tempo que a concentração de uma substância cai à metade do valor inicial Reação de primeira ordem com k gde tem t½ curta K pequeno K grande Qto maior k, maior o decaimento * * * Lei de velocidade integrada de primeira ordem: Lembrando que v = - d[A]/dt e que v = k [A] ln [At] = ln [Ao ] – kt ou [At ] = [Ao] e - kt CINÉTICA QUÍMICA Lei de velocidade integrada de segunda ordem: Lembrando que v = - d[A]/dt e que v = k [A]2 1/[At ] = 1 /[Ao] + kt ou [At ] = [Ao] / (1 +[Ao]kt) t FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO Concentração de reagentes * * * PRINCÍPIO DE LE CHATELIER: T favorece ENDO aA + bB c C + dD (k) (ENDO) cC + dD aA + bB (k´) VELOCIDADE E EQUILÍBRIO Se a reação direta é endo a Ea direta é MAIOR do que a reversa. k depende mais de T do que k´. Qdo T k+ do que k´ favorece P Se a reação direta é exo a Ea direta é MENOR do que a reversa. ....é o inverso. aA + bB c C + dD (k) (EXO) cC + dD aA + bB (k´) * * * FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO Temperatura Quando T aumenta, as reações ocorrem mais rapidamente. Altera a k de velocidade da reação v=K.[R] Ex1: cozinhamos os alimentos o aquecimento acelera os processos de quebra de membranas celulares ..... Ex2: Refrigeramos para desacelerar as reações naturais de decomposição Quantitativamente: Equação de Arrhenius(final do século XIX) ln k = ln A - Ea RT CINÉTICA QUÍMICA onde A = fator pré-exponencial Ea = energia de ativação R = cte dos gases T = temperatura absoluta T aumenta, a v aumenta exponencialmente 10oC Dobra v reações orgânicas A e Ea são praticamente independentes da T, mas dependem da reação * * * Gde número de reações apresenta comportamento de Arrhenius Conhecendo-se os parâmetros de Arrhenius para uma dada reação pode-se calcular a velocidade v = k [R] K = A . e -Ea/RT v = k . e -Ea/RT[R] ln k = ln A - Ea ln k2- lnk1 = ln A – ln A – Ea 1 - 1 RT R T2 T1 ln (k2/k1) = Ea 1 - 1 R T1 T2 Ea Gráfico v Bx pouco pouco 10 kJ/mol inclinado com a T Alta muito depende 60 kJ/mol inclinado fortemente CINÉTICA QUÍMICA Vagalumes tropicais piscam mais rapidamente em noites mais quentes v dos pulsos é tipo Arrhenius 1/T * * * aA + bB c C + dD vd = k [A]a [B]b cC + dD aA + bB vr = k´ [C]c [D]d No equilíbrio: vd = vr k [A]a [B]b = k´ [C]c [D]d k = [C]c [D]d = Keq k´ [A]a [B]b Keq = constante de equilíbrio = razão entre as constantes de v Quando esperamos uma Keq GRANDE: k 1 k k´ favorece P Quando esperamos uma Keq PEQUENA k k´ favorece R VELOCIDADE E EQUILÍBRIO k K´ No caso de + de uma Reação: Keq = k1 . k2 . kn... k1´ . K2´ . Kn´ Na prática: varia [A ou B] e determina a keq e o sentido da reação * * * P4031205 1a Questão Sabe-se que 50 % de uma substância é decomposta em 120 minutos através de uma reação de primeira ordem, à 20 0C, e apresenta 0. Pergunta-se: a) Quanto tempo será necessário para a decomposição de 90 % deste composto à 200C? b) Qual o valor da energia de ativação desta reação de decomposição se a constante de velocidade triplicar por uma variação de temperatura de 20 0C para 50 0C? c) Esboce um gráfico da variação de energia ao longo do progresso da reação, indicando a energia de ativação e a variação de entalpia. * * * P4031205 Resolução: Primeiramente, determinamos k a 20°C, pela equação do tempo de meia vida de primeira ordem. k = 0,0058 min-1 Para saber em quanto tempo 90% do composto decompõe-se usamos a equação de concentração em função do tempo: Triplicando a k quando se aumenta a temperatura de 20 para 50 °C tem-se: 17_ELETROQUÃMICA.ppt Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * ELETROQUÍMICA * * * ELETROQUÍMICA O que é ELETROQUÍMICA? Uso de reações químicas espontâneas para produzir eletricidade Com uso da eletricidade forçar reações químicas não espontâneas a acontecer É A ÁREA DA QUÍMICA QUE TRATA DA INTERCONVERSÃO ENTRE ENERGIA QUÍMICA E ENERGIA ELÉTRICA * * * ELETROQUÍMICA Para que serve? Baterias Produção de produtos químicos essenciais (que não aparecem espontaneamente na natureza outros * * * ELETROQUÍMICA Técnicas eletroquímicas Uso de equipamentos eletrônicos para monitorar: Concentração de íons pH atividades vitais (cérebro, coração, pH no sangue.....) presença de poluentes em um manancial Estudos de corrosão Outros Ex: * * * ELETROQUÍMICA Células Eletroquímicas Sistema constituído de eletrodos e soluções de eletrólitos por onde haverá passagem de corrente eletrica decorente de reações de oxi-redução OXIDAÇÃO – anodo REDUÇÃO - catodo ELETRODO = condutor ELETRÓLITO = solução aquosa do composto iônico * * * ELETROQUÍMICA Células Eletroquímicas: Galvânicas corrente é gerada (poderá ser usada para q ou W) reação espontânea Eletrolíticas Requer energia Realiza reação não espontânea * * * ELETROQUÍMICA Células Eletroquímicas (compartimentos ligados por ponte salina) � * * * ELETROQUÍMICA Células Eletroquímicas (utilizando membranas porosas) Célula de Daniel (1836) Os elétrons não haviam sido descobertos ainda, mas Daniell teve a percepção de que poderia fazer uma reação para realizar trabalho * * * ELETROQUÍMICA Células Eletroquímicas (em um único compartimento) * * * ELETROQUÍMICA Células Eletroquímicas Podem ser representadas por equações parciais (semi-reações) ou pela reação global M M2+ (aq) + 2 e- (ox) X2+ + 2 e- X (aq) (red) Os elétrons nunca estão realmente livres SEMI-REAÇÃO = maneira conceitual de representar as reações de oxidação e redução separadamente * * * ELETROQUÍMICA Como escrever CORRETAMENTE a reação global? Balancear cada semi-reação separadamente Incluir H2O se necessário Incluir H+ Balancear as cargas Somar as 2 semi-reações IGUALANDO o número de eletrons cedidos e recebidos Ex: Balancear MnO4- (aq) + H2C2O4 (aq) Mn2+ (aq) + CO2 (g) * * * ELETROQUÍMICA -8 +7 -2 MnO4- (aq) + 5e- Mn2+ (aq) +2+6 -8 +4-4 +1+3 -2 -2 H2C2O4 (aq) CO2 (g) +2e- NO QUADRO Balancear cada semi-reação separadamente Incluir H2O se necessário Incluir H+ Balancear as cargas Somar as 2 semi-reações IGUALANDO o número de eletrons cedidos e recebidos Como escrever CORRETAMENTE a reação global? MnO4- (aq) + H2C2O4 (aq) Mn2+ (aq) + CO2 (g) * * * ELETROQUÍMICA Notação das células (anodo catodo) / = interface entre as fases // = ponte salina , = mesma fase Exemplo: Zn(s) / Zn2+(aq) // Cu2+(aq) / Cu(s) Nem todos os eletrodos são feitos do metal envolvido na reação H+(aq) / H2(g) / Pt(s): quando age como catodo (H+é reduzido) Pt(s) / H2(g) / H+(aq) : quando age como anodo (H+é oxidado) Quando as soluções estão em contato Fe3+(aq) , Fe2+(aq) /Pt(s) * * * ELETROQUÍMICA Baterias Coleção de células galvânicas em série, onde a voltagem é igual ao somatório das voltagens de cada célula * * * ELETROQUÍMICA Potencial O potencial da célula é análogo ao potencial gravitacional O W máximo que um peso caindo pode realizar = a massa . Dif. Pot. Gravitacional Assim: W máx que 1 e- pode realizar = sua carga . Ddp elétrico Dá a medida da tendência da reação G A energia gerada pode ser usada para realizar W E =medida da habilidade da reação puxar/doar eletrons, através de um circuito Unidade SI = volt 1 carga de 1 Coulomb atravessando uma ddp de 1V libera 1J de energia 1V.C = 1J * * * ELETROQUÍMICA dG = dH -TdS dH = dU + pdV dG = dU + pdV – TdS dU = dW + dq dG = dW + dq + pdV – TdS Se a mudança for reversível: dG = dWrev + dqrev + pdV – TdS dS = dqrev/T dG = dWrev + dST + pdV – TdS = dWrev + pdV O sistema pode fazer tanto trabalho de expansão quanto de não expansão * * * ELETROQUÍMICA E0 = E0 catodo - E0 anodo Todos os potenciais são medidos em relação ao do H em todas as temperaturas, que é dito zero: E0 (H+/H2 =0) O E pode ser: + = puxa mais e-, se reduz mais (catodo) - = solta mais e-, se oxida mais (anodo) Um metal com E0 < 0 tem tendência termodinâmica de reduzir íons H+ em solução. Os íons de um metal, que tem potencial padrão +, tem a tendência de serem reduzidos pelo H2 * * * ELETROQUÍMICA * * * ELETROQUÍMICA W realizado quando n mols de elétrons atravessam uma ddp E = C.V onde C = Coulomb = -e- e V = voltagem Se o potencial for usado para realizar trabalho G = W : W = - n e NA . E onde e NA = F = constante de Faraday = carga contida em 1 mol de elétrons = 96485 C mol-1 W = - n F E G = W = - n F E Carga de 1 mol = - e NA Carga de n mol = - n e NA * * * ELETROQUÍMICA Potencial = E = C.V C=carga Carga de 1 mol = -e.NA Carga de n mol = -n.e.NA Se o potencial for usado para gerar trabalho: W = E Se for realizado por n mol W = -n.e.NA . E F = constante de Faraday = carga contida em 1 mol de elétros = 96485 Cmol-1 W = - n. F . E Se toda energia for usda para realizar trabalho G= W = - n F E ou G0= W = - n F E0 * * * ELETROQUÍMICA G0 = W = - n F E0 Coeficiente estequiométrico dos elétrons nas semi reações de oxi-redução para obter a equação balanceada na reação da célula Potencial medido quando todas as espécies que tomam parte estão em seu estado padrão, em relação ao H Condição padrão: T= 25C P = 1 bar [íons] = 1 M O voltímetro mede E, mesmo quando está escrito apenas E * * * ELETROQUÍMICA G depende do coeficiente estequiométrico E não muda porque o valor n leva em conta qualquer mudança nos coeficientes x2 E0 = - G nF x2 E0 = E0 = E0(catodo) - E0(anodo) O voltimetro mede o * * * ELETROQUÍMICA Lembrando que: 1: G = G0 + RT ln Q e 2: G = -nFE Podemos substituir 2 em 1 -nFE = -nFE0 + RT ln Q Dividindo por –nF: -nFE = -nFE0 + RT ln Q –nF –nF –nF E = E0 - RT ln Q = Eq de Nernst nF Hermann Walther Nernst (1864-1941) * * * ELETROQUÍMICA Equação de Nernst E = E0 - RT ln Q ou E = E0 – 2,303RT logQ nF nF onde : E - é a voltagem da célula ; Eo - é a voltagem da célula padrão ; R - é a constante universal dos gases ; T - é a temperatura absoluta ; F – é a constante de Faraday (96.485 C/mol e-) n – é o número de moles de e- transferido na reação Q - é a relação das concentrações reais dos íons existentes numa célula eletroquímica. * * * ELETROQUÍMICA Equação de Nernst O termo Q difere da constante K porque esta se aplica somente às condições de equilíbrio e Q se aplica a todas as condições. Por exemplo: numa célula galvânica de Zn-Cu, a reação global é : Zn(s) + Cu +2(aq) Zn +2 (aq)+ Cu (s) onde K e Q são representados por: K = [Zn+2] / [Cu+2] no equilíbrio Q = [Zn+2] / [Cu+2] Portanto, podemos observar que uma variação de Q, exerce uma influência sobre a voltagem da célula. * * * ELETROQUÍMICA Nem todas as reações espontâneas se realizam na prática Por que? Por ser cineticamente lenta Devido a formação de camadas protetoras de óxido Ex: Al Pode ser oxidado pelo HCl porém não pelo HNO3 (oxidante mais forte). Por que? Na presença do HNO3 o Al3+ formado forma imediatamente uma camada de óxido insoluvel sobre a superfície do metal Esta camada previne futuras reações e dizemos que o metal foi passivado * * * ELETROQUÍMICA (P3131107) Uma célula galvânica foi usada para determinar o pH de uma solução desconhecida. As semi-equações de redução para essa célula são dadas abaixo: Zn2+(aq) + 2e- Zn(s) Eº = -0,763 V H+(aq) + e- H2(g) Eº = 0 V a) Escreva a reação global da célula. b) Calcule o valor da constante de equilíbrio para a reação global, a 25 oC. c) Calcule o valor de G para a reação global. d) Calcule o pH da solução desconhecida. Considere que a concentração de Zn2+(aq) e a pressão parcial de H2(g) foram mantidas nas condições de estado padrão, a 25 oC e que o valor de E, nessas condições, é 0,645 V. e) Sabendo que Ag+(aq) se reduz na presença de Cu(s) e que Cu2+(aq) se reduz na presença de Zn(s), escolha o par anodo-catodo que produz o maior valor de trabalho útil (trabalho máximo) e de a notação dessa pilha. * * * ELETROQUÍMICA Resolução: a) 2H+(aq) + 2e- H2(g) Eº = 0 V Zn(s) Zn2+(aq) + 2e- Eº = 0,763 V Zn(s) + 2H+(aq) Zn2+(aq) + H2(g) Eº = 0,763 V b) No eq G = 0 E = 0 0 = E0 - RT ln K E0 = RT ln K nF nF ln k = n . F. E0 / RT = 2 . 0,763/ 0,0257 = 59,4 k =6,1 x 1025 c) G = - n F E0 G° = -2 x 96500 x 0,763 G° = -147259 J ou -147,3 kJ d) Q = [Zn2+]. PH2]/[H+] 2= 1.1/ [H+] 2 E = E0 - RT ln 1 0,645 = 0,763 – 0,0257 ln 1 ln (1/ [H+] 2 ) = 9,18 nF [H+] 2 2 [H+] 2 1/ [H+] 2 = 9729 [H+] 2 = 1 x 10-4 [H+] = 1 x 10-2 pH = 1,99 e) H > Ag > Cu > Zn Maior ddp = Zn e Ag Zn(s)Zn2+(aq)Ag+(aq) Ag(s) Reduz oxida 1_APRESENTAÇÃO20101QG.ppt * * * QUIMICA GERAL Profa FATIMA VENTURA PEREIRA MEIRELLES * * * AVALIAÇÃO Os graus das provas P1, P2, e P3 serão obtidos através de provas comuns para todas as turmas de química geral teórica. NF = G1 + G2 + G3 3 Se G1, G2 e G3 >= 3,0 e NF >= 5,0, então: MÉDIA = NF em outros casos o aluno faz G4: Se G4 >= 3,0, então: MÉDIA = Gm + Gn + G4 3 Gm e Gn são as maiores notas de G1, G2 e G3 Se G4 < 3,0, então: MÉDIA = G1 + G2 + G3 + G4*3 6 Quando o aluno não obtiver média 5,0 ou tiver obtido uma nota menor do que 3,0 em alguma das provas, terá que fazer a prova P4 que abrange toda a matéria dada. * * * CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Algarismos significativos Mol e massa molar Transformações e reações químicas Estequiometria Reagente limitante Rendimento de reação Soluções e unidade de concentrações Cálculos estequiométricos envolvendo volumes de soluções. Gases ideais Teoria cinética dos gases Gases Reais Equilíbrio Químico Cálculos da composição de misturas em equilíbrio químico Relação Kc e Kp Equilíbrio químico: os efeitos da pressão e da temperatura * * * CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Equilíbrio ácido-base Ácidos e bases em água (definições, forças de ácidos e bases) Ionização da água pH Solubilidade Equilíbrio fase sólida – produto de solubilidade Efeito do íon comum Forças intermoleculares Lei de Henry (KH) e pressão de vapor Termoquímica Entalpia Termodinâmica Primeira Lei Segunda Lei Entropia Espontaneidade de reações Energia livre de Gibbs * * * CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Termodinâmica e equilíbrio. O mínimo de energia de Gibbs Cinética e equilíbrio Velocidade de reação Concentração e tempo Mecanismos de reações Catálise Dinâmicas das reações: colisões, complexos ativados e energia potencial Eletroquímica Oxidação e redução Potenciais de eletrodo e células eletroquímica Potenciais padrão: aplicações termodinâmicas e analíticas * * * BIBLIOGRAFIA Princípios de Química “Questionando a vida moderna e o meio ambiente” – Peter Atkins e Loretta Jones – Artmed Editora Ltda – 1 volume (Inglês e Português) Química Geral - Darrell D. Ebbing – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. - 2 volumes (Inglês e Português) Química, Ciência Central – Theodore L. Brown, H. Eugene LeMay, Jr. e Bruce E. Bursten - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. - 1 volume (Inglês e Português) Química e Reações Químicas – John C. Kotz e Paul Treichel, Jr. – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. - 2 volumes (Inglês e Português) Química – Raymond Chang – McGraw-Hill – 1 volume (Inglês e Português) Fundamentos de Química Geral – Morris Hein e Susan Arena - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. - 1 volume (Inglês e Português) Chemistry – John McMurry e Robert C. Fay – Prentice Hall – 1 volume (Inglês) General Chemistry, Principles and Modern Applications – Ralph H. Petrucci - Macmillan Publishing Company – 1 volume (Inglês) Princípios de Química – William L. Masterton, Emil J. Slowinski, Conrad L. Stanitski – Editora Guanabara Koogan S.A. – 1 volume (Inglês e Português) * * * DATA DAS PROVAS G1 10/04/2010 Sábado 9-11 h G2 14/05/2010 Sexta-feira 17-19 h G3 19/06/2010 Sábado 9-11 h G4 03/07/2010 Sábado 9–11 h 2_ALGARISMOS_SIGNIFICATIVOS.ppt * * * ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Algarismos significativos = algarismos corretos a contar do primeiro diferente de zero, e o último que é duvidoso 23,50 m 4 significativos 0,0043 m 2 significativos 67 cm 2 significativos 67,2 3 significativos O número de algarismos significativos muda quando fazemos a conversão de unidades? 52,7 m 3 significativos 5270 cm como não é possível aumentar o número de algarismos significativos, devemos expressar o resultado da seguinte forma: 5,27 x 103, deixando o resultado com o número de algarismos significativos da medida, no caso 3 Outros exemplos com 3 algarismos significativos 8,34 x 104 cm 2,00 x 10-2 m 6,09 x 10-3 Kg Mendes e Rosário- Metrologia e Incerteza de Medição - SBM * * * ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Arredondamento: Conserva-se apenas os algarismos necessários (de acordo com a precisão da medida) Se o algarismo descartado 5 acrescenta 1 ao último Ex: 34,527 g 34,53 g se a balança possuir 2 casas decimais Se o algarismo descartado 5 não se acrescenta nada Ex: 34,523 g 34,52 g Se o descartado for igual a 5 e os posteriores forem diferente de zero aumenta 1 unidade Ex: 34,557 g 34,56 g Mendes e Rosário- Metrologia e Incerteza de Medição - SBM * * * ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Em expressões matemáticas de + ou - deve-se expressar os resultados pelo menor número de casas decimais Ex: 85,45 m + 5,6 m + 98,523 m = 189,573 189,6m Em expressões de x e deve-se expressar o resultado pelo mesmo número de algarismos significativos que o menor deles Ex: 89 m2 / 5,469 m = 16,27354178095 m 16m Mendes e Rosário- Metrologia e Incerteza de Medição - SBM 3_REVISǟO.ppt Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * REVISÃO QUÍMICA GERAL * * * REVISÃO MATÉRIA SÓLIDO LÍQUIDO GÁS VAPOR SUBSTÂNCIA PROPRIEDADES FÍSICAS X QUÍMICAS INTENSIVAS X EXTENSIVAS ÁTOMO ELEMENTO COMPOSTO MOLÉCULA ÍON PARTÍCULAS SUB-ATÔMICAS (NUCLEONS) FÓRMULA QUÍMICA ESTRUTURAL ESPACIAL LIGAÇÕES QUÍMICAS COVALENTE IÔNICA LIGAÇÃO H * * * REVISÃO MATÉRIA – espécie que tem massa e ocupa lugar no espaço SÓLIDA – forma rígida da matéria LÍQUIDA – forma fluida da matéria, com superfície bem definida e que ocupa a forma do recipiente GASOSA – forma fluida que ocupa todo o volume do recipiente VAPOR – forma gasosa de uma substância que geralmente é sólida ou líquida SUBSTÂNCIA – forma simples e pura da matéria PROPRIEDADES FÍSICAS – podemos observar, medir sem alterar a identidade da substância (ex: massa, PF,...) QUÍMICAS – habilidade de uma substância se transformar em outra (ex: capacidade de reação) INTENSIVAS – independe do tamanho da amostra (ex: densidade, ....) EXTENSIVAS – depende da extensão (tamanho) da amostra (ex: massa) * * * REVISÃO ÁTOMO – menor partícula de um elemento ELEMENTO – substância composta de uma única espécie de átomo COMPOSTO – substância eletricamente neutra que consiste de dois ou mais elementos MOLÉCULA – grupo discreto de átomos ligados em arranjo específico ÍON – átomo ou grupo de átomos ligados, carregado positiva (cátion) ou negativamente (ânion) PARTÍCULAS SUB-ATÔMICAS (NUCLEONS) – componentes do átomo: Prótons (p) neutrons (n) elétrons (e) FÓRMULA QUÍMICA - expressa a composição em forma de símbolos H H H MOLECULAR – C2H6O H - C – C - O ESTRUTURAL H H ESPACIAL * * * REVISÃO LIGAÇÕES QUÍMICAS – no quadro COVALENTE H2O IÔNICA NaCl – Na2S LIGAÇÃO H H2O 4_ESTEQUIOMETRIA.ppt * * * Cálculos Químicos M N d MM n V C % m x * * * Cálculos Químicos Na maioria dos casos o número de moléculas é mais importante do que a massa da espécie envolvida Pq? Número de átomos envolvidos novas unidades em uma reação é muito grande foram definidas 1 mol de qq elemento = 6,0221 x 1023 átomos do elemento Mol é unidade do SI e pode ser expressa c/ ou s/ prefixos (mmol, nmol,....) * * * Cálculos Químicos O termo mol pode ser usado para qualquer objeto (como os termos dúzia, dezena, etc...) 1 mol de qq objeto = 6,0221 x 1023 objetos no objetos = 6,0221 x 1023 mol-1 = cte de Avogadro = NA mol N = n . NA onde n = número de moles N = número de objetos NA = número de Avogadro MOL (de C) = número de átomos (de C) em 12 g de C12 = quantos átomos e C há em 12 g de C? m total = 12g = 6,0221 x 1023 m 1C 1,99265 x 10-21 Considera-se a massa do isótopo mais abundante ou a massa molar média. Quando não for mencionado, considera-se a massa molar média que considera as quantidades relativas de cada elemento * * * Cálculos Químicos Deve dizer a que espécie se refere: 1 mol de H 1 mol de H2 Ex1:Sabendo-se que uma amostra de vitamina C contém 1,29 x 1024 átomos de H, pergunta-se quantos mols de H estão presentes nesta amostra. R = 2,14 mols de H Outros exemplos..... MASSA MOLAR (M OU MM) = massa de um mol daespécie = somatório das massas de cada elemento da substância n = m (g) MM (g. mol-1) * * * Cálculos Químicos PESO ATÔMICO Valor numérico de MM Não tem unidade PESO MOLECULAR Tem unidade Estes termos são usados como sinônimos de MM, apesar de não serem de fato pesos exemplos * * * Estequiometria Interpretação quantitativa das reações químicas COEFICIENTE ESTEQUIOMÉTRICO = informa sobre o número relativo de uma substância Ex2: Qual será a massa de N2 necessária para gerar 50 g de NH3, segundo a reação N2 (g) + 3 H2 (g) 2NH3 (g) 1 mol N2 ~ 2 moles NH3 (1 mol de N2 é quimicamente equivalente a 2 moles de NH3) A estequiometria balanceada é usada para estabelecer o fator de conversão (RAZÃO MOLAR) de uma substância em outra * * * Estequiometria Ex3: Para fornecer água potável e eletricidade em um ônibus espacial, utiliza-se célula hidrogênio-oxigênio. Quanta água pode ser formada a partir de 0,25 moles de O2 ? escrever a equação balanceada; 2H2 (g) + O2 (g) 2 H2O (l) fazer a primeira linha da regra de três com dados da equação; 1 mol O2 - 2 moles 2 H2O fazer a segunda linha com dados tirados do enunciado. 0,25 - X X = 2 moles H2O substância requerida = 2 moles 2 H2O 0,25 1 mol O2 substância dada 1 mol O2 X = 0,5 moles de H2O = razão molar * * * Estequiometria Os aspectos quantitativos das reações obedecem às chamadas leis ponderais das reações: Lei de Lavoisier (conservação das massas) Lei de Proust (as reações ocorrem sempre conforme uma proporção definida das massas). O cálculo estequiométrico é feito seguindo-se alguns passos básicos: escrever a equação balanceada; fazer a primeira linha da regra de três com dados da equação; fazer a segunda linha com dados tirados do enunciado. * * * Estequiometria Existem os casos especiais de cálculos estequiométricos, como a combustão de compostos orgânicos: deve-se balancear corretamente para produzir CO2 + H2O, CO + H2O ou C + H2O, reações consecutivas (somam-se as equações dadas balanceadas), reagente em excesso (deve-se trabalhar com aquele que estiver em falta) e com reagentes impuros (faz-se os cálculos normalmente e considera-se as impurezas ou porcentagens de rendimento no final). Ex4: Num processo de produção de ferro a partir da hematita (Fe2O3), considere a equação não balanceada: 1Fe2O3 + 3C → 2Fe + 3CO. Utilizando 4,8 T de minério e admitindo-se um rendimento de 80% na reação, a quantidade de Fe produzida será de: * * * Estequiometria Resolução: 1Fe2O3 + 3C → 2Fe + 3CO. Após o balanceamento, efetuam-se os cálculos normalmente. 160 T de Fe2O3 ———— 2 x 56 T de Fe 4,8 T de Fe2O3 ———— X X = 3,36 T de Fe Como o rendimento da reação é de 80%, faz-se 3,36 T de Fe ———— rendimento de 100% Y T de Fe ———— 80% Y = 2,69T de Fe PRÁTICA : Reação de um metal com ácido clorídrico * * * Referências Atkins,P; Jones, L Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. Artmed Editora Ltda 2001 Estequiometria e Gases. www.quimicaecomluiz.com.br/pages/resumos/estequiometria.htm Estequiometría. La estequiometría es el estudio cuantitativo de reactivos y productos en una reacción química. Reacción química: proceso en el cual una sustancia (o sustancias) cambia para formar una o más sustancias nuevas. www1.ceit.es/Asignaturas/quimica/Curso0/estequiometría.htm - 5_Titula��ǜo_Reagente_limitante_e_Rendimento.ppt * * * ANÁLISE VOLUMÉTRICA DEFINIÇÃO DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE UMA ESPÉCIE, ATRAVÉS DO VOLUME TITULAÇÃO técnica comum técnica simples Usada rotineiramente para: verificar a qualidade de uma amostra determinar o conteúdo de um componente em uma dada amostra * * * ANÁLISE VOLUMÉTRICA VOCABULÁRIO ANALITO – a amostra a ser TITULADA TITULANTE – espécie que reagirá com a amostra e permitirá a determinação de sua quantidade (GERALMENTE fica na bureta) TITULADO – analito (GERALMENTE fica no erlenmeyer) PONTO ESTEQUIOMÉTRICO ou PONTO DE EQUIVALÊNCIA – estágio no qual o volume de titulante adicionado é exatamente aquele requerido pela relação estequiométrica * * * ANÁLISE VOLUMÉTRICA Muitas vezes os reagentes e produtos são incolores e torna-se necessária a utilização de indicadores para determinação do PONTO DE EQUIVALÊNCIA PRÁTICAS: DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO ÍON HIDROGÊNIO POR MEIO DE INDICADORES (indicadores) TITULOMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO TITULAÇÃO CONDUTOMÉTRICA * * * ANÁLISE VOLUMÉTRICA Para interpretar uma titulação é preciso escrever a relação estequiométrica De modo geral, utiliza-se a CONCENTRAÇÃO MOLAR do titulante para determinar a quantidade de titulado M = m g . MM.V g.mol-1.L ou M = n n (mol.L-1) ou (M) V M1V1 = M2V2 ou n1 = n2 * * * ANÁLISE VOLUMÉTRICA Interpretando uma Titulação EX:O ácido oxálico é um composto venenoso mas um excelente agente redutor usado para remover manchas de ferrugem e para reduzir produtos químicos no laboratório. Suponha que 25 mL de uma solução de ácido oxálico H2C2O4 seja titulada com 0,100M de NaOH (aq) e que o ponto estequiométrico fosse atingido quando 38 mL da solução básica fosse adicionada. Calcule a concentração molar da solução ácida do ácido oxálico? H2C2O4(aq) + 2NaOH (aq) Na2C2O4(aq) +2 H2O * * * ANÁLISE VOLUMÉTRICA escrever a equação balanceada: H2C2O4 (aq) + 2NaOH (aq) Na2C2O4(aq) +2 H2O fazer a primeira linha com dados da equação 25 mL 38mL M ? 0,100M determinar o n NaOH: 0,1 mol L-1 . 38 x 10-3 L = 0,0038 mol de NaOH determinar a razão estequiométrica: 1:2 0,0038 mol - 2 n - 1 Determinar a concentração molar: n = MV M = n/V M = 0,0019/25x10-3L = 0,0763M * * * REAGENTES LIMITANTES Em uma reação química todos os reagentes reagem? Reação Estequiométrica Reações paralelas (competitivas) Reações incompletas na hora da medida Reações com espécies em excesso Muitas reações não se completam REAGENTE LIMITANTE determina o rendimento máximo Presente em menor quantidade (menor que a “estequiométrica”) * * * REAGENTES LIMITANTES Rendimento = quantidade máxima (mols, massa ou volume) de produto (P) que pode ser obtido a partir de uma dada quantidade de reagente. (TEÓRICO) Rendimento Percentual = fração do rendimento teórico realmente obtida e expressa em porcentagem [P] real . x 100% [P] teórico * * * REAGENTES LIMITANTES Ex: Carbeto de cálcio CaC2 reage com água para formar o hidróxido de cálcio e o gás inflamável etino (acetileno).Para este cálculo, suponhamos que o carbeto de cálcio esteja puro e que todo etino seja coletado. Qual é o reagente limitante quando 1,00 x 102 g de água reagem com 1,00 x 102 g de carbeto de cálcio? Que massa de etino pode ser produzida? Que massa de reagente permanece após a reação ser completada? Qual seria o rendimento se fosse obtido 30 g de etino? CaC2(s) + 2H2O (l) Ca(OH)2 (aq) + C2H2 (g) * * * REAGENTES LIMITANTES (b) 1,00 x 102 g CaC2 – x g C2H2 = 40,62 g de etino serão produzidas 64,10 g - 26,04 g (c) O carbeto é esgotado e sobra água 100 – 56,22 = 43,8 g de água permanecem (d) 40,62 -100% após a reação 30 - x o rendimento percentual seria de (30/40,62) x 100 = 73,86% CaC2(s) + 2H2O (l) Ca(OH)2 (aq) + C2H2 (g) 1,00 x 102 g 1,00 x 102 g (a) 1 mol - 2 mol 64,10 g - 2 x18,02 g 1,00 x 102 CaC2 – x = 56,22g de água são necessárias y - 1,00 x 102 g = 177,85 g de carbeto são necessárias logo o reagente limitante é o carbeto * * * REAGENTES LIMITANTES Questões de prova P1310307 – Questão 2 P1040408 – Questões 1 e 2 P1100908 – Questões 1 e 2 P1040409 – Questões 1 e 2 Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Estequiometria 3. (P1040408) O cis-diaminodicloroplatina(II), Pt(NH3)2Cl2, é um quimioterápico amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de câncer. Comercialmente, esse composto é conhecido como cisplatina e pode ser obtido segundo a reação: (NH4)2PtCl4(aq) + 2NH3(aq)Pt(NH3)2Cl2(s) + 2NH4Cl(aq) Na tentativa de se obter novas drogas, vários derivados do cisplatina têm sido sintetizados, como, por exemplo, aquele contendo piridina, C5H5N, obtido segundo a reação: Pt(NH3)2Cl2(aq) + n C5H5N(aq)Pt(NH3)2Cl2(C5H5N)n(s) onde n representa o coeficiente estequiométrico do reagente C5H5N(aq). a) Calcule o volume de solução aquosa de amônia, NH3, 0,125 mol L-1, necessário para obter 10,0 g de cisplatina, considerando 100% de rendimento. b) Determine o valor de n no composto Pt(NH3)2Cl2(C5H5N)n, sabendo que 0,150 g de cisplatina foram reagidos completamente com 1,50 mL de piridina (d = 0,979 g mL-1) e que, o excesso de piridina foi reagido com 37,0 mL de HCl, 0,475 mol L-1, conforme a reação: C5H5N(aq) + HCl(aq) C5H5NH+(aq) + Cl-(aq) Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Estequiometria 3 -Resolução: Cálculo da quantidade, em mol, de Pt(NH3)2Cl2) (MM = 300 g mol L-1): 300 g 1 mol 10,0 g x x = 0,0333 mol Para se obter 0,0333 mol de cisplatina são necessários 0,0666 mol de NH3. Em termos de volume de solução, 0,125 mol L-1, tem-se: 0,125 mol 1,0 L 0,0666 mol x x = 0,533 L ou 533 mL b) Cálculo da quantidade total de piridina: m = d.V m = 0,979 x 1,50 = 1,47 g 79 g 1 mol 1,47 g x x = 0,0186 mol Cálculo da quantidade de piridina em excesso: npiridina excesso = n HCl n HCl = 0,475 x 0,037 = 0,0176 mol Cálculo da quantidade de piridina que reagiu: npir reagiu = npir inicial - npir excesso = 0,0186 – 0,0176 = 0,00103 mol Cálculo do valor de n: 6_gases1.ppt Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES A atmosfera = camada de gases presa por gravidade à Terra Vivemos imersos em gases Alquimistas importância do AR Passado atmosfera imutável gases nocivos liberados,... Mudanças pequenas se acumulam Mudanças ambientais drásticas Aplicações: medicina (anestésicos) Combate a incêndios Combustíveis Equipamentos de respiração (mergulho,....) .... Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES:Lei de Boyle O volume de uma quantidade fixa de gás qdo a P sobre ele Linearizando temos: V 1 ou P 1 PV = cte P V ISOTERMA P V peq P alta Vgde Pbx 1/V Para uma quantidade fixa de gás à T constante, o V é inversamente proporcional à P Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES:Lei de Boyle Isto significa que: se comprimirmos um gás isotermicamente (Tcte) na metade do seu V, a P dobrará A Isoterma é uma hipérbole Hipérbole=gráfico de Y x X qdo X e Y se relacionam da seguinte forma: XY = cte Quando um gás é comprimido as moléculas ficam confinadas em um V menor. O recipiente se torna mais cheio e mais moléculas colidem com a parede do recipiente aumentando a força exercida sobre ela. Assim P. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES:Lei de Charles Qdo a P = cte, o volume de uma quantidade fixa de gás c/ T V T alta V alto Tbx Vbx T Para uma quantidade fixa de gás à P constante, o V varia linearmente com a T P T alta P alta Tbx Pbx T Qdo o V = cte, a P de uma quantidade fixa de gás com T Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES:Lei de Charles O V de uma quantidade fixa de gás à P constante, é diretamente proporcional à T absoluta Quando a T de um gás velocidade média número de choques força exercida sobre as paredes do recipiente gás exerce maior P (qdo T e V=cte) Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES: O princípio de Avogadro O Vmolar de uma substância é o volume que ela ocupa por mol de moléculas Vm = V/n Sob as mesmas condições de T e P, um determinado número de moléculas ocupa o mesmo volume, independente de sua identidade química (Princípio de Avogadro) Como o Vm é cte, dobrando n dobramos o volume Moléculas em movimento se chocam com a parede do recipiente. Para manter (restabelecer) a P cte é necessáro aumentar o V. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES: A lei do gás ideal O gás que obedece a Lei do gás ideal sob todas as condições é chamado GÁS IDEAL. A partir de todas estas leis podemos enunciar a Lei do gás Ideal V = k1n k2Tk3 P V = k1k2k3 nT P PV = nRT V = f (n) V = k1 n V = f (T) V = k2 T V = f (1/P) V = k3 P onde R = cte dos gases (CTE UNIVERSAL) Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES: A lei do gás ideal A lei do gás ideal é uma lei limite, pois só é valida dentro de certos limites (P0) R = PV nT A lei do gás ideal é uma equação de estado que resume todas as relações que descrevem a resposta de um gás ideal à mudanças em P, V, T e n R: 8,20578 x 10-2 L.atm.K-1.mol-1 8,31451 x 10-2 L.bar.K-1.mol-1 8, 31451 L.kPa.K-1.mol-1 8, 31451 J.K-1.mol-1 62,364 L.Torr.K-1.mol-1 Nos permite fazer cálculos quando mais de uma variável é alterada P1V1 = P2V2 T1 T2 Lei de Charles + Lei de Boyle Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES: A lei do gás ideal CNTP: 0 oC / 1atm Vm (volume molar de um gás), CNTP = 22,41 L.mol-1 Podemos escrever a mesma lei, em função da densidade Sabemos que: PV = nRT e que M= n/V m/MM.V e d = m/V Logo: P = nRT/V = MRT= dRT/MM ou seja d = P.MM/RT Prática 1: Massas e volumes iguais de gases Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * AS PROPRIEDADES DOS GASES: A lei do gás ideal EX:O composto orgânico volátil geraniol, um componente do óleo de rosas, é usado em perfumaria. A densidade do vapor a 260oC é 0,480 g.L-1 quando a pressão é 103 Torr. Determine a massa molar do geraniol. MM=? P (Torr) d (g/L) V (L) T n inicial 103 0,480 260 oC (260+273)=533K PV = nRT P = n = m = d m RT V MM.V MM P. MM = R.T.d MM = TRd = 533 . 62,364 . 0,48 = 155g.mol-1 P 103 Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Como varia o volume em uma reação que gera gases? Pode haver aumento de milhares de vezes quando líquidos ou sólidos reagem para formar gases V molar gases aproximadamente 25 L.mol-1 líquidos e sólidos dezenas de mL EX: Vm(H20) = 18 mL .mol-1 1 mol de moléculas de gás ocupa aproximadamente 1000 X o volume de 1 mol de um líquido ou um sólido Ex: Reação explosiva do nitrato de amônia NH4NO3(s) N2O (g) + 2 H2O(g) 46 cm3 3 mols gás = 75 L de gás sob condições normais A pressão da súbita expansão (1630x) promove uma explosão. Se mais de uma molécula de gás for produzida por molécula de reagente, o volume será maior