Logo Passei Direto

66197642-leucemiasgraduao-121026055244-phpapp02 (1) (1)

User badge image

Sent by Paul Snow in

This is a file preview. Join to view the original file.

LEUCEMIAS
Prof. Dra. Maria Regina A. Azevedo
mraao@uol.com.br
 
LEUCEMIAS - HISTÓRICO
1845 – Bennet / Virchow (“sangue branco”)
1877 – Paul Ehrlich – classificação 
 - LEUCEMIAS AGUDAS (blastos)
 - LEUCEMIAS CRÔNICAS (céls.diferenciadas)
 
LEUCEMIAS - HISTÓRICOLEUCEMIAS - HISTÓRICO
1976 –1976 – F.A.B. Classificação morfológica F.A.B. Classificação morfológica
 Provas citoquímicasProvas citoquímicas
1980 –1980 – Diferentes métodos diagnósticos Diferentes métodos diagnósticos 
- estudo citogenético- estudo citogenético
- marcadores celulares - marcadores celulares (imunofenotipagem)(imunofenotipagem)
- microscopia eletrônica- microscopia eletrônica
- biologia molecular- biologia molecular
 
Etiologia - Oncogenes
v-oncogenes => transformação malígna
c-oncogenes (proto oncogenes)  reguladores do ciclo cel.
 - fosforilação
 - sinais intracelulares via GTP
 - controle da expressão genes RNA
 - duplicação do DNA 
Ex: c-abl (tirosina quinase) – LMC; c-ras (GDP / GTP) – LMA
 c-myc (ligação DNA – transcrição) – Linfoma Burkitt
Proto-oncogenesProto-oncogenes
 
LEUCEMIAS - CONCEITO
 Distúrbio genético:
 => expressão anormal de proto oncogenes
 ↓
 proliferação de células malígnas
Progressão malígna
 
 AMBIENTAISAMBIENTAIS DO HOSPEDEIRO DO HOSPEDEIRO
 Radiação Ionizante Anormalidades cromossômicasRadiação Ionizante Anormalidades cromossômicas
Agentes Químicos HereditariedadeAgentes Químicos Hereditariedade
Retrovírus (HTLVI/II, HIV) ImunodeficiênciaRetrovírus (HTLVI/II, HIV) Imunodeficiência
 Disfunção crônica M.O.Disfunção crônica M.O.
LEUCEMIAS – FATORES DE RISCO
 
LEUCEMIAS - FISIOPATOLOGIA
Alterações genéticas adquiridas (numéricas ou estruturais)
 ↓
Expressão anormal dos proto oncogenes
 ↓
Perda de controle do ciclo cel (proliferação lenta e indefinida)
 ↓
Transformação malígna – dominância clonal
 ↓
 Neoplasia 
 
HEMATOPOESE
 
LEUCEMIAS - CLASSIFICAÇÃO
Agudas
“blastos”
Leucemia Mielóide Aguda – LMA
Leucemia Linfóide Aguda - LLA
Crônicas
“céls maduras”
Leucemia Mielóde Crônica - LMC
Leucemia Linfóide Crônica - LLC
 
LEUCEMIAS AGUDAS
LMA LLA
Presença de “ BLASTOS ”
LEUCEMIAS AGUDAS 
CLASSIFICAÇÃO F.A.B.
LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA - LMA: 
(mieloblastos)
M0 – mieloblastos agranulares, CF com marc. Mielóides
M1 – mieloblastos sem maturação (90%) > 3% MPO + Bt. Auer
M2 – 30 a 90% mieloblastos, monocitos < 20%, Bt. Auer
M3 – predomínio promielócitos, Bt. Auer
M4 - > 30% blastos com > 20% comp. monocítico
M5 - > 80% comp. monocíticos imaturos (M5a) ou #(M5b)
M6 - > 50% eritroblastos, > 3% blastos não eritróides
M7 - > 30% megacarioblastos
 
 
CLASSIFICAÇÃO OMS (2001)
 
LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA - LLA:LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA - LLA: (linfoblastos)(linfoblastos)
L1 – linfoblastos pequenos e uniformesL1 – linfoblastos pequenos e uniformes
L2 – linfoblastos grandes e pleomórficosL2 – linfoblastos grandes e pleomórficos
L3 – linfoblastos com mais basofilia e vacúolos (tipo Burkitt)L3 – linfoblastos com mais basofilia e vacúolos (tipo Burkitt)
LEUCEMIAS AGUDAS – CLASSIFICAÇÃO F.A.B.LEUCEMIAS AGUDAS – CLASSIFICAÇÃO F.A.B.
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – L.A
Hemograma
Mielograma
Testes Complementares 
 - citoquímica, citogenética, imunofenotipagem, BM
CASO CLÍNICO
Homem, 35 anos apresentando febre 
 
Hemograma
GV 2.70 x 10[12]/L
Hb 9.9 g/dL
Ht 28.7 %
VCM 106.3 fL
HCM 36.9 pg
CHCM 34.8 g/dL
 
GB 9.9 x 10[9]/L
 Neutrófilos 4 %
 Linfócitos 16
 Monócitos 1
 Eosinófilos 0
 Basófilos 0
 Blastos 79
 
Plaquetas 50 x 10[9]/L
ANEMIA
NEUTROPENIA
PLAQUETOPENIA
 
MIELOGRAMA
> 20% de Blastos na M.O
 
PROVAS CITOQUÍMICAS
PRINCÍPIO:
 Demonstração de enzimas/proteinas específicas nos 
leucócitos
APLICAÇÃO: 
 Diferenciação de blastos 
 Caracterização das LLC
 Diferenciação entre infecção grave e leucemia
 
PROVAS CITOQUÍMICAS – L. AGUDAS
LMA LLA
Mieloperoxidase (gr. Azurófila) + (- M0) _
benzidina 
Sudan Black + (- M0) _
PAS (glicogênio) - (+ M6) +
G* => aldeído + Base Shiff
Esterase (ANAE) - (+M4/M5) _
(Não específica)
TdT
(terminal deoxinucleotidil transf.) - +
 
ANÁLISE CITOGENÉTICA
- Estudo dos cromossomos na metáfase através da 
inibição do fuso mitótico ( S.P. ou M.O. )
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS:
- Numéricas ( monossomia, trissomia )
- Estruturais ( translocação, deleção, inversões )
APLICAÇÃO:
- Prognóstico e resposta terapêutica das L.A
- Etiologia e fisiopatologia das leucemias 
- Detecção de doença residual mínima
ANÁLISE CITOGENÉTICA
 
ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS 
LMC – t (9, 22) – cr. Philadelphia (bcr/abl ) – 99%
LMA – t (8, 21) – 15 a 20% dos casos ( M2 )
 t (15, 17) – 90% dos casos ( M3 )
 inv (16) – 15% dos casos (M4 + eosinofilia) 
LLA – t (4, 11) – leucemia congênita/bifenotípica
 t (9, 22) - adultos com LLA
 t (1, 19) – LLA pré B em crianças
LLC – trissomia cr 12 ( linhagem B )
 t (14, 19) – linfócitos pequenos
 
IMUNOFENOTIPAGEM (marcadores)
PRINCÍPIO:
 “Anticorpos monoclonais” para detecção de Ag: 
- receptores de membrana, mIg / cIg, enzimas nucleares (TdT)
APLICAÇÃO:
 Diferenciação entre linfócitos B, T e subtipos 
 Identificação de blastos das diferentes linhagens
 Prognóstico e tratamento das LLA, LLC e L. bifenotípicas
 Maturação celular, doença residual
 
Imunofenotipagem
Leucemias Agudas
Painel Primário
Anticorpos Linhagem
MPO/CD13/CD33 Mielóide
CD79a/CD19/CD22c Linfóide B
CD3c/CD7/CD2/CD5 Linfóide T
 
MÉTODOS DE ESTUDO:MÉTODOS DE ESTUDO:
Suspensão de células viáveis (Ag membrana) – CFSuspensão de células viáveis (Ag membrana) – CF
Imunocitoquímica – secções teciduais e esfregaços – IFImunocitoquímica – secções teciduais e esfregaços – IF
Citômetro de fluxo
 
LEUCEMIAS AGUDAS
“LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA”
Tipo celular predominante:
 mieloblasto M0, M1, M2 (peroxidase +, CD33+)
 promielócito M3 (peroxidase +)
 monoblasto M4 e M5 (esterase +)
 eritroblasto M6 (PAS +)
 megacarioblasto M7 (CD41+)
M1
M1 PEROXIDASE +
M2
M3
M3 PEROXIDASE+
M4
M4 ESTERASE +
M5a
M5b
M6
M6 PAS+
M7
M7 GPIIbIIIa +
 
LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA
Tipo celular predominante - linfoblasto
 
L1
 
L2
 
LLA Peroxidase - 
 
L3
 
Diagnóstico e conduta terapêutica na L.A
 
LEUCEMIAS CRÔNICAS
 
LEUCEMIAS CRÔNICAS
LINFÓIDES - LLC: (classificação imunológica)
CÉLULAS B CÉLULAS T
LLC ( linfócitos, +comum) LGL ( linfócitos granulares)
LPL- B (prolinfócitos) LPL -T ( prolinfócitos )
Tricoleucemia (Hairy cells) ATLL – HTLV (flower cells)
Linfomas não Hodgkin em fase Sínd. de Sézary (nc
clivado)
leucêmica
 
 
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA
HEMOGRAMA
Leucocitose com linfocitose (linfócitos maduros, atipias)
Fragilidade celular (manchas de Grumpet)
Anemia (AHAI)
Plaquetopenia
MIELOGRAMA
Infiltração de linfócitos
LLC (manchas de Grumpet)
Leucemia Pró Linfocítica
Linfócitos Granulares
Hairy cell - Tricoleucemia
Linfócitos Clivados (Sezary)
 
 
“Distúrbios mieloproliferativos”
1. 1. Leucemia Mielóide Crônica (LMC)
14% das leucemias14% das leucemias
Hiperplasia mielóide, hiperleucocitose, neutrofilia, 
basofilia, desvio a esquerda, esplenomegalia
Presença de cromossomo Filadelfia (bcr-abl)
Curso trifásico (fase crônica, fase acelerada e crise 
blástica)
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
LMC : hiperleucocitose em SP - DE
LMC – desvio a esquerda
MIELOGRAMA - LMC
Citogenética LMC - t(9,22)
LMC - t(9,22) bcr-abl→
 
FISH
bcr-abl
FISH - normal
Hibridização “in situ”
TRATAMENTO – INIBIDOR DA TIROSINA QUINASE
Mielofibrose
 
- Quimioterapia
- Radioterapia
- Transplante de medula óssea
 1891: uso da medula como forma terapêutica (uso oral);
 1945: após Hiroshima – estudos intensificados;
 1964: esclarecido o sistema HLA;
 1972: 1º transplante de MO alogênico.
TRATAMENTO
 
TMO
CTH: células-tronco do tecido hematopoético
 > origina todas as células (gv,gb,plaquetas)
> marcador fenotípico: CD34+
> alta capacidade proliferativa
COLETADAS INFUNDIDAS RECEPTOR
 (doador) (paciente)
 
REGIME DE CONDICIONAMENTO:
- Caracterizado por altas doses de quimioterapia 
e/ou radioterapia.
- Objetivos:
> efeito imunossupressor
> efeito tumoricida
> baixa toxicidade
 
TIPOS DE TRANSPLANTE:
QUANTO A FONTE DAS CÉLULAS:
- Cordão Umbilical
- Sangue Periférico (aferese)
 
-Medula Óssea (punção)
 
- BRASIL: 2,5 transplantes medula/milhão de hab./ano.
 Países desenvolvidos: 7 a 10.
 Limitações: custo e ↓ disponibilidade de doadores 
Tempo de espera: 1 ano.
- Alternativa: uso de sangue do cordão umbilical (SCUP)
menos imunoreativas: < complicações.
TMO: Presente e futuro
 
Ninguém é tão pequenopequeno que não possa ensinarensinar...
...Nem tão grandegrande que não possa aprenderaprender
Voltaire