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há 4 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma: (A) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função transitoriamente; - Essa afirmação não é correta, pois a transitoriedade não exclui a condição de funcionário público para fins penais. (B) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de crime, pois não existe previsão de peculato culposo; - Essa alternativa está incorreta, pois o peculato é um crime que envolve a apropriação de bens públicos, e a culpa pode ser considerada em algumas situações. (C) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais; - Essa afirmação não é correta, pois a remuneração não é um fator determinante para a condição de funcionário público em termos penais. (D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por Otávio; - Essa alternativa é a mais adequada, pois Natan, mesmo não sendo um funcionário público remunerado, pode ser responsabilizado como particular que concorreu para o crime de peculato. (E) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade. - Essa alternativa não é correta, pois não há previsão para peculato culposo e a reparação do dano não extingue a punibilidade em todos os casos. Portanto, a alternativa correta é: (D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por Otávio.
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