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Metodologia do estudo e da pesquisa
29-02-2012
Profª. Drª. Ana Maria Ribeiro de Jesus
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EXEMPLOS DE RESUMO CIENTÍFICO
CAMARGO, D. C. Uma análise de semelhanças e diferenças na tradução de textos técnicos, jornalísticos e
literários. DELTA, v. 20, n. 1, p. 1-25, 2004.
Por meio da utilização de corpus de textos técnicos, jornalísticos e literários escritos originalmente em
inglês e traduzidos para o português, pode-se efetuar uma análise das soluções propostas pelos tradutores
ao lidarem com semelhanças e diferenças lingüísticas e culturais dos textos de partida e de chegada. Com
esse intuito, aplicou-se o modelo descritivo-comparativo sugerido por Aubert (1984, 1998), o qual se origina
das categorias de Vinay e Darbelnet ([1958, 1977] 1995), a fim de, primeiramente, identificar e, depois,
classificar os procedimentos ou modalidades empregadas na tradução desses gêneros textuais.
Registraram-se como modalidades de maior incidência nos três corpora: a tradução literal, a transposição e
a modulação. Em virtude de a alta freqüência da tradução literal ocorrer em textos técnicos e,
contrariamente ao esperado, incidir com proporção ainda maior em textos jornalísticos, poder-se-ia inferir
uma tendência para automatismos na tradução desses dois tipos de textos. Já a necessidade de um
emprego acentuado da modulação e da transposição com modulação em textos literários poderia ser
decorrente de uma participação mais ativa do tradutor na tentativa de escapar da literalidade e proceder a
umamaior reelaboração, a fim de passar características normalmente associadas à linguagem do romance.
Palavras-chave: Tradução técnica; Tradução jornalística; Tradução literária; Estudos de tradução baseados
em corpus.
PAGURA, R. A interpretação de conferências: interfaces com a tradução escrita e implicações para a
formação de intérpretes e tradutores. DELTA, v. 19, n. spe, p. 209-236, 2003.
O presente trabalho faz uma breve retrospectiva da interpretação de conferências e apresenta
semelhanças e diferenças entre o processo de tradução (escrita) e o de interpretação (oral). Tomando
como base teórica a Teoria Interpretativa da Tradução, desenvolvida na Escola Superior de Intérpretes e
Tradutores (ESIT) da Universidade Paris III (Sorbonne Nouvelle), o trabalho mostra como, apesar de
semelhanças teóricas, os dois processos são operacionalizados de maneiras bastante diferentes. A seguir,
discute algumas implicações para a formação de tradutores e de intérpretes resultantes da
operacionalização dos dois processos.
Palavras-chave: Tradução; Interpretação; Teoria Interpretativa da Tradução; Formação de Tradutores e de
Intérpretes.
ROSAS, M. Por uma teoria da tradução do humor. DELTA, v. 19, n. spe, p. 133-161, 2003.
Este trabalho aborda os principais elementos em jogo na produção, leitura/interpretação e tradução do
humor. Para tanto, propõe a aplicação dos princípios da Teoria Geral do Humor Verbal, de Raskin e Attardo,
e da Teoria do Escopo, de Reiss e Vermeer, à tradução de textos humorísticos. O objetivo: produzir na
tradução um efeito análogo ao que esses textos potencialmente provocam na língua-cultura de partida,
preservando ao máximo sua oferta informativa e levando em conta o elemento pragmático.
Palavras-chave: Língua-cultura; Humor; Bitextualidade; Tradução funcional.

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