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Profª Daniela Martins Fernandes de Oliveira Universidade estadual de Maringá Departamento de Química Capítulo 17 Equilíbrio em Pilhas Eletroquímicas Definição A eletroquímica é a parte da química que reúne os princípios da físico-química à eletricidade. Estuda processos químicos que envolvem transferência de elétrons. À nível atômico: Todas as interações são elétricas, ou seja, toda química é eletroquímica. Estudo das propriedades das soluções de eletrólitos e sais fundidos. Semelhantemente às reações de transferência de prótons, existem as reações que envolvem transferência de elétrons. Um íon em solução, ao migrar através da solução, transporta carga elétrica de uma região para a outra gerando corrente elétrica. É possível estudar a migração de íons em solução medindo algumas propriedades elétricas de uma solução de concentração conhecida. Antes de desenvolver a TD dos sistemas eletroquímicos é importante rever a eletrostática (física das cargas elétricas em repouso) Definição A resistência (R) dada em ohms () da solução está relacionada à corrente elétrica (i), dada em Amperes (A), que flui quando uma diferença de potencial (ddp) dada em volts (V), é aplicada entre 2 eletrodos. É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica. É a capacidade de um corpo resistir à passagem de corrente. É o trabalho por unidade de carga para conduzir uma carga de prova infinitesimal dQ de um ponto (infinito, =0) a outro. dQ dw 12 Aplicações em Muitas Áreas... Pilhas e Baterias Manipulação e refino de metais; Conversão de energia química em energia elétrica (células de combustível); Eletrodos e sensores de controle e monitoramento de espécies químicas; Corrosão Definição A eletroquímica é uma área da química que estuda as propriedades físico-químicas dos sistemas iônicos, assim como os processos e fenômenos que se observam nas interfaces (superfícies de separação de fases) com a participação das partículas carregadas (elétrons ou íons). Classificação Eletroquímica Iônica - Estuda o comportamento dos sistemas homogêneos formados por soluções líquidas de eletrólitos. - Estuda fenômenos relacionados à condução (migração de íons devido à atração eletrostática íon-eletrodo; aplicação de um campo elétrico), difusão (migração devido a um gradiente de concentração), termodinâmica das soluções e teoria de soluções eletrolíticas. Fornece informações a respeito do comportamento dos íons em solução. Classificação Eletroquímica Eletródica (envolve aspectos termodinâmicos e cinéticos) - Estuda o comportamento dos sistemas heterogêneos que envolvem soluções iônicas + eletrodos. - Estuda fenômenos que ocorrem na interface de separação. Envolve: (1) Condições de Equilíbrio; (2) Estrutura de superfícies (3) Mecanismos e regularidades cinéticas da passagem de partículas carregadas a partir de interfaces. Condução Elétrica e Alguns Conceitos Condução Elétrica Fenômeno de transporte no qual a carga elétrica (íon ou elétron) move-se através de um condutor, gerando uma ddp (). Corrente Elétrica (i) Velocidade do fluxo de cargas sobre um condutor (fluxo de cargas elétricas por um meio, por exemplo, um fio). A s Ci 1 1 1 Condução Elétrica e Alguns Conceitos s CAxVolt 1 Ampére Volt Condução Elétrica e Alguns Conceitos Densidade de Corrente (J) ou Densidade Elétrica É a corrente elétrica que atravessa, em direção perpendicular, a seção de área unitária do material condutor. Unidade: A (Ampére) / m2 A iJ (área unitária do material condutor) AJi . Unidades: dx dJ onde: é o potencial de um ponto do condutor x é a direção do escoamento é a condutividade ou condutância específica m V m x s C 2 1 mV A sVm C 1 )(ohm A V 1111 cmoum )(1 SiemensS 1 Sm Condução Elétrica e Alguns Conceitos Intensidade do Campo Elétrico (E) É variação do campo de força criado por uma carga elétrica na unidade de comprimento. dx dE O sinal negativo indica que uma carga unitária se desloca deuma região de maior potencial elétrico para outra de menor potencial elétrico A densidade de corrente em um material (J) é proporcional à condutividade (k) e ao campo elétrico do meio (E). EJ . Ao invés da condutividade, uma quantidade recíproca chamada resistividade () pode ser usada. EJ dx dA dt dQ dx d Adt dQ dx dJ A iJ 1 Há fluxo de carga em um condutor somente quando existir um gradiente de potencial no condutor Fluxo de carga Relaciona a resistência do material condutor com suas características geométricas. Condução Elétrica e Alguns Conceitos Verifica-se experimentalmente que a resistência elétrica (R) de um material condutor é proporcional ao seu comprimento (l) e inversamente proporcional à sua área transversal (A). A constante de proporcionalidade é a resistividade (). “Podemos dizer que quanto maior o comprimento de um fio, maior sua resistência e quanto maior sua área transversal, maior a quantidade de elétrons que passa por ela por unidade de tempo, isto é, maior a corrente elétrica e, conseqüentemente, menor sua resistência.” A resistência elétrica (R) depende de alguns fatores como: temperatura; material de que é feito o condutor, comprimento (l) e área da seção transversal (A). xdx dE lx )( 12 L l Ai lA iJ Rl AL 1 L Condutividade elétrica do condutor (inverso da resistência) Unidade: S (Siemens) Condução Elétrica e Alguns Conceitos R Li 1 Ri LiiL Resistividade do condutor (.m) Unidade: S V x s C 1 1 1 1 Lei de Ohm: é obedecida por metais e eletrólitos se o potencial () não for muito alto. i (R é independente da corrente). A l A l L R 1 1 - A resistividade () é o inverso da condutividade () dada em -1.m-1. À unidade -1 foi dado o nome Siemens (S); assim é dada em Sm-1. - A resistência (R) do material condutor é proporcional às suas características geométricas e a cte de poporcionalidade é a resistividade () L → condutividade Sm-1 e é constante da cela em m-1L → Condutância em S (medida no condutivímetro); Condutividade Molar (m) e Condutividade Equivalente (eq) A condutividade molar (m) quando a concentração de soluto é C, é dada por: )( )( 3 1 mmolC mS m Unidade: S.m2.mol-1 ou S.cm2.mol-1 m é a condutividade de 1 mol de eletrólito, qualquer que seja sua concentração. )/( 3meqCeq eq Ceq é a concentração em eq/m 3 Unidade: S.cm2.eq-1 ou S.m2.eq-1 eq é a condutividade de um volume de solução que contém 1 equivalente de uma substância dissolvida quando colocada entre dois eletrodos paralelos, separados por 1 cm e com área suficiente para conter toda a solução. Aumenta a concentração do eletrólito, m . (teoria de Debye-Huckel: aumenta C, aumenta campo elétrico, aumenta força iônica, aumenta interações e diminui a quantidade de ions livres) A m permite distinguir eletrólitos fortes de eletrólitos fracos. Condutividade (m) e Condutividade Equivalente (eq) A m de um eletrólito forte pode variar com a concentração molar de acordo com a lei empírica descoberta por Friederich Kohlrausch: “Em baixas concentrações as condutividades molares dos eletrólitos fortes variam linearmente com a raiz quadrada da concentração”. 2 1 º Cbmm A constante mº é a condutividade molar limite, no limite de concentrações tão baixas que os íons não interagem entre si. b é uma constante característica do eletrólito (depende da estequiometria) 1ª Lei de Kohlrauch: mº é uma boa base para comparar a condutividade molar de diferentes eletrólitos, uma vez que anula os efeitos de concentração. m m m º Por que a condutividade molar diminui com o aumento da concentração? Condutividade (m) e Condutividade Equivalente (eq) Vamos analisar e comparar a mº de alguns eletrólitos. Exemplo: CH3COOH (HAc) HACº = mHClº + mNaAcº - mNaClº A mº de eletrólitos fortes pode ser obtida por extrapolação no gráfico de m x C1/2 enquanto que a de eletrólitos fracos pode ser obtida como mostrado no exemplo anterior. Em diluição infinita, a “condutividade molar” dos eletrólitos é uma propriedade aditiva, dada pela soma de contribuições características dos íons constituintes, chamadas de condutividade iônica molar a diluição infinita.” Condutividade (m) e Condutividade Equivalente (eq) Lei de Kohlrausch (eletrólitos fortes): 2 1 º kCmm Condutividade (m) e Condutividade Equivalente (eq) Aplicações das Medidas de Condutância Determinação de mº Eletrólitos fortes: Extrapolação (lei de Kohlrausch) Eletrólitos Fracos: Soma conveniente de mº de eletrólitos fortes (lei da diluição de Ostwald) Determinação da constante de acidez de eletrólitos fracos Determinação do coeficiente de atividade iônica média Determinação da solubilidade de sais pouco solúveis Condutividade (m) e Condutividade Equivalente (eq) 2ª Lei de Kohlrausch: Migração independente dos íons Nos detendo à condições de baixas concentrações, onde os íons encontram- se distantes e não interagem entre si, podemos imaginar que a condutividade molar deve-se à migração independente dos cátions e ânion em direções opostas: ºº mmm m+º e m-º referem-se à condutância molar iônica, ou, condutividades iônicas dos cátions e ânions. A condutividade dos íons depende da facilidade com que eles conseguem passar através da solução. Espera-se que íons grandes em soluções viscosas tenham condutividades baixas. A mobilidade () de um íon depende de sua carga, do seu tamanho e da viscosidade do meio. “Em diluição infinita, a condutância equivalente dos eletrólitos é uma propriedade aditiva, dada pela soma das contribuições fixas e características dos íons constituintes, chamadas condutâncias iônicas em diluição infinita.” Condutividade (m) e Condutividade Equivalente (eq) Raio Iônico em Cristais Raio Hidrodinâmico: Na+ = 0,095 nm 0,24 nm ( 3 mol H2O) K+ = 0,133 nm 0,17 nm ( 2 mol H2O) Mobilidade de alguns íons em H2O a 25ºC (cm2.V-1.s-1).104 H+ = 36,23 OH- = 20,64 Na+ = 5,19 Cl- = 7,91 K+ = 7,62 Br- = 8,09 Zn2+ = 5,47 SO42- = 8,29 A mobilidade do íon diminui com o aumento da viscosidade e do tamanho do íon, diminuindo assim a condutividade. O Na+ tem um raio hidrodinâmico maior que o K+ e conseqüentemente, menor mobilidade em água. Os íons em solução, ao se moverem, carregam moléculas do solvente. Isso influencia também em sua mobilidade e conseqüentemente, na condutividade. O nº de transporte de um íon (ti ou t)é definido como a fração de corrente total transportada pelo íon. Números de Transporte (ou Transferência) totalcorrente íonpelodatransportacorrentet Como a corrente total é a soma das correntes transportadas por cátions e ânions, então: t+ + t- = 1 A corrente transportada pelo íon é proporcional à mobilidade do íon. i i t Condutores Condutores Eletrônicos (Metais) A condução ocorre por migração direta dos elétrons através do condutor sob a influência de um potencial. Átomos ou íons do condutor permanecem estáticos. Condutores Eletrolíticos A condução ocorre por migração dos íons até os eletrodos, envolve não somente o transporte de carga, como também, o transporte de matéria. Provoca: -Transferência de carga; -Transferência de matéria; -Transformação química Células Eletroquímicas Sistema constituído de dois eletrodos (no mínimo) imersos em solução de eletrólito forte (solução iônica). Um eletrodo age como fonte de elétrons para os íons do condutor iônico, enquanto o outro atua como consumidor de elétrons provenientes do condutor iônico. Definição Classificação Pilhas ou Células Galvânicas São células eletroquímicas nas quais as reações que ocorrem nos eletrodos são espontâneas. Produzem eletricidade. Células Eletrolíticas São células eletroquímicas nas quais as reações que ocorrem nos eletrodos não são espontâneas. Produzem substâncias químicas. Células Eletroquímicas Redução: Oxidação: F = cte de Faraday (96500 C/mol) 1V = J/C Eletrólise Processo usado para “forçar” a ocorrência de reações químicas não espontâneas, através da passagem de uma corrente elétrica. O processo que ocorre na eletrólise é o oposto do que ocorre na célula galvânica. Exemplo: A energia elétrica pode ser usada para decompor NaCl em seus componentes. 2 NaCl (l) 2 Na(s) + Cl2(g) (sal fundido) Tais processos produzidos por uma fonte externa de energia são chamados reações de eletrólise e ocorrem em células eletrolíticas. Consiste em 2 eletrodos imersos em sal fundido ou solução, conectados a uma fonte externa de corrente elétrica que “puxa” os elétrons de um eletrodo a outro. - Os íons Cl- são oxidados no ânodo. - Os íons Na+ são reduzidos no cátodo. Cátodo: 2 Na+(l) + 2e 2 Na (s) Ânodo: 2 Cl- (l) Cl2(g) + 2e 2 Na+ (l) + 2 Cl- (l) 2 Na (l) + Cl2 (g) A eletrólise de sais fundidos é um importante processo para a produção de metais ativos como Na, Al, e outros metais. Eletrólise -Corrente contínua -Voltagem suficiente -Liberdade de movimento dos íons Condições: Tipos: (1) Ígnea ou Sais Fundidos (exemplo anterior): Requer elevadas temperaturas. (2) Solução Aquosa dos Sais (Ex: NaF em H2O)**. Quando a eletrólise é realizada em solução aquosa é preciso verificar quem vai reduzir e quem vai oxidar realmente. Quem reduz? Na+(aq) + e Na (s) Eºred = -2,71 V 2 H2O (l) + 2e H2(g) + 2OH- (aq) Eºred = -0,83V Reduz H2O Quem oxida? 2 F-(aq) F2(g) + 2e Eºred = +2,87 V 2 H2O (l) O2(g) + 4H+(g) + 4e Eºred = +1,23 V Exercício: Faça uma previsão dos produtos formados quando NaCl (aq) sofre eletrólise. Resp: H2, Cl2 e NaOH Oxida H2O Aspectos Quantitativos da Eletrólise -Leis de Faraday Relaciona a quantidade de eletricidade que passa através de um eletrólito com a quantidade de massa dissolvida ou produzida (depositada). Primeira Lei A quantidade de massa de qualquer substância dissolvida ou depositada na eletrólise é proporcional à quantidade de eletricidade que passa pela solução. m it m Q Segunda Lei As quantidades de substâncias que se dissolvem ou depositam pela passagem da mesma quantidade de carga são proporcionais aos seus pesos equivalentes (equivalente grama). “O nº de mols de produto formado por uma corrente elétrica que passa pela solução é estequiometricamente igual ao nº de mols de elétrons fornecido” F it F Qésmolsnsubstânciamolsn ºº encontramos a massa Exemplo: Faz-se passar numa célula eletrolítica de NaCl(aq) de concentração 1mol/L, uma corrente de 0,05 A durante 2 horas. Pede-se : a) O diagrama das células b) As semi reações c) Qual a carga elétrica que passa pela célula? d) Qual a massa de NaOH produzida? e) Qual o volume de Cl2 produzido na CNTP? f) Qual o volume de H2 produzido na CNTP? a) b) Ânodo: 2Cl-(aq) Cl2 (g) + 2e Cátodo: 2 H2O (l) + 2e H2(g) + 2OH- (aq) 2 H2O (l) + 2Cl- (aq) H2(g) + Cl2(g) + 2OH- (aq) 2Cl-(aq) Cl2 (g) + 2e Ered= 1,36 V 2 H2O (l) O2 (g) + 4H+ + 4e Ered= 1,23 V Ânodo: Catodo: Na+-(aq) + e Na (s) Ered= -2,71 V 2 H2O (l) + 2e H2 (g) + 2OH- Ered= -0,83 V Esperaríamos que H2O fosse oxidada no lugar de Cl-, mas quem oxida é o Cl- e isso está relacionado a processos cinéticos de migração iônica. Processo cineticamente favorecido. Exemplo: c) t qi ssCq 7200./05,0 Cq 360 d) molsx Cmol C F qésmol 31 1073,396500 360 gmolxxgmolm NaOH 149,01073,340 31 )( e) Cl-(l) 1/2 Cl2 (g) + e 1 mol e ------- ½ mol Cl2 3,73 x 10-3 mols ------- y y= 1,87 x 10-3 mol de Cl2 1 mol Cl2 ------ 22,4 L 1,87 x 10-3 ------- x x= 0,042 L de Cl2 Volume de H2 idem ao Cl2 (e)f) Processos em Eletrodos 1) elétricopot M quimicopot MelM z Fz zeMM , Equilíbrio dinâmico interface-solução O conceito de potencial de eletrodo não se limita a metais. É possível preparar eletrodos nos quais há gases em equilíbrio com íons em solução Potencial Eletroquímico Potencial elétrico (): Trabalho para trazer uma carga da solução até a superfície do eletrodo. = Wel / nF onde F é a cte de Faraday: a magnitude da carga elétrica por mol de elétrons transportados. 1F= 96500C/mol Potencial químico (i): o potencial químico das espécies carregadas (íon ou elétron) vai depender do potencial elétrico da fase. Para determinarmos o potencial eletroquímico, precisamos calcular a contribuição do potencial elétrico ao potencial químico. FZiieli , Onde Zi F é a carga/molda espécie i Cátion: ZiF Ânion: -ZiF Considera o potencial químico (i) de uma espécie na presença de um potencial elétrico (). elétricopot i quimicopot ieli Fz , nFG wG el Potencial Eletroquímico FZ iieli , O potencial químico de um íon na presença de um potencial elétrico é: iiiii FdnZdnVdPSdTdG À T e P constantes: i el iii dnFZdG i )( Em um sistema com transferência de carga, o nº de espécies com determinada carga está variando e a energia de Gibbs para o sistema é dada por: Potencial Eletroquímico A tendência de escape de partículas carregadas, como um íon ou um elétron em certa fase depende do potencial elétrico dessa fase. Sistema Eletroquímico em Equilíbrio elieli ,, No equilíbrio: - P/ sistema eletroquímico fechado, a condição de equilíbrio entre duas fases e em contato é: e 0, eli i i onde i são os nº estequiométricos na reação Uma vez que: A condição de equilíbrio de fases é: FZiieli , FZFZ iiii )( FZiii Relaciona a diferença dos potenciais químicos das espécies i em equilíbrio nas fases e com a diferença de potenciais elétrico entre as fases Potencial Eletroquímico 1) Íons em Solução Aquosa Convenção para o Potencial Químico das Espécies Carregadas = 0 (não há como determinar) ieli , 2) Elétrons em Metais 0i O potencial químico (i) dos elétrons é nulo em qualquer metal. Não tem como distinguir entre i e i,el Feli , 3) Íons em Metais Puros M M+ + ze (não há como determinar) FZiieli , (1) 0, eli À 25ºC e 1 atm, por convenção, Mº = 0 (para elementos puros, então, M+=0) 0, ZFelM z Eletrodo Padrão de Hidrogênio (EPH) elMM MM elelMM z z ez FF z , ,, 2H+(aq) + 2e H2 (g) Eº= 0V Eºcel= Eºcat-Eºan Eºcel = 0,337 – (-0,763) Eº = 1,100V Diagrama de Pilha PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL Pt No eletrodo de Cobre (Cátodo): No eletrodo de Zinco (Ânodo): O fluxo de es- ocorre espontâneamente do ânodo para o cátodo devido à ddp entre eles. O cátodo tem potencial elétrico menor que o ânodo. )()( ººº ânodoredcátodoredpilha EEE ddp da pilha Medida em volts, onde 1V=1J/C (ddp necessária pra conceder 1J de energia para uma carga de 1C). (Força eletromotriz) Feli , CuZn 21 A diferença de potencial elétrico de qualquer célula é: esqdirE Reação Geral: Zn(s) + Cu2+(aq) Zn2+(aq) + Cu (s) 2 2lnº Cu Zn a aRTGG O trabalho realizado pelo sistema para mover 1 elétron do Zn para o Cu, -wel, é: FEQwel 2)( 12 O trabalho produzido será: FEwel 2 Do Cap.10, -G wel, então: Gwel reação pilha GFE 2 Substituindo na eq. Gibbs para a reação da pilha: 2 2lnº2 Cu Zn a aRTGFE Se ambos eletrodos estiverem em condições padrão (aZn2+ = aCu2+ =1): º2º FEG e, portanto: 2 2lnº22 Cu Zn a a RTFEFE 2 2ln 2 º Cu Zn a a F RTEE Equação de Nernst para a pilha de Daniell Para a pilha de Daniell G = Gº + RT lnQ Gº = -nFEº Q n EE Q nF RTEE Q nF RTEE log0592,0º log303,2º lnº (à 25ºC) Equação de Nernst KRTnFE KRTG lnº lnº )(Re )(lnº d Ox a a nF RTEE Condições para espontaneidade: G E Reação na pilha - + espontânea + - não espontânea 0 0 equilíbrio No equilíbrio: E = 0 e Q (quociente reacional) = K (constante de equilíbrio) Equação de Nernst K nF RTE lnº Permite determinar K a partir dos potenciais padrão das pilhas G = -nFE G =0, G=nFE; Exercício: Calcule os potenciais dos eletrodos, a força eletromotriz da pilha à 25ºC e a constante de equilíbrio da reação: Pb/Pb2+(a=0,0018)//Fe3+(a=0,150)/Fe2+(a=0,200) No ânodo: Pb(s) Pb2+(a=0,0018) + 2e- No cátodo: 2 Fe3+(a=0,150) +2e- 2 Fe2+ (a=0,200) Pb(s) + 2 Fe3+(a=0,150) Pb2+(a=0,0018) + 2 Fe2+ (a=0,200) V F RTEE 971,0 )150,0( )0018,0()200,0(ln 2 º 2 2 No equilíbrio: K nF RTE lnº 8,69 )15,298)(314,8( )897,0)(96500(2º2ln 11 KmolJK VC RT FEK K= 2,55 x1030 Eºred =- 0,126V Eºred = 0,771V V F RTEE 207,00018,0ln 2 º F RTEE )150,0( )200,0(ln 2 º 2 2 Etotal = 0,971V O Eletrodo Padrão de Hidrogênio (EPH) Este eletrodo é representado por: Pt(s)/H2(g)/H+(aq) Equilíbrio: H2 (g) 2 H+ (aq) + 2e- (Pt) Eº = 0 Foi dado a este eletrodo o potencial padrão zero, considerando a aH+ =1 e pH2 =1 atm A partir daí os potenciais padrão de todos os sistemas de eletrodos podem ser obtidos em relação ao EPH. Como isso é possível?????? O Eletrodo Padrão de Hidrogênio (EPH) Ex: Determinação do Eº para o eletrodo Cu2+(aq)/Cu(s): Pilha: Pt(s)/H2(g)/H+(aq)//Cu2+(aq)/Cu(s)/Pt Reação Global: H2(g) + Cu2+(aq) 2 H+ + Cu (s) 2 22 1 ln 2 º º/º/ Cu CuCuCuCu aF RTEE Ânodo Eº=0 Cátodo Eº=????? n nn M MMMM anF RTEE 1 lnº º/º/ Geral Potenciais de Eletrodos Potencial padrão de redução Potencial padrão de redução Potenciais de Eletrodos Eº = ????? 4x Em relação à equação de Nernst podemos dizer que: Q nF RTEE lnº - O potencial (E) depende da Temperatura; - O potencial (E) é relativo comparado ao EPH; - O potencial é a medida da força eletromotriz da reação. EPH Ered -Melhor Oxidante (tendência de atrair es-) - Melhor Redutor A espécie com potencial de redução mais baixo tem tendência termodinâmica para sofrer oxidação e reduzir a espécie com potencial de redução mais alto (melhor agente redutor) TIPOS DE ELETRODOS- POTENCIAIS 1. Eletrodo gás-íon Consiste num gás em contato com uma solução de seus íons na presença de metal inerte (platina ou grafita) Ex: H+/H2/Pt e também Cl2/Cl-/Pt H H a p EE 2/1)( log059,0º 2 2. Eletrodo Metal/Íon Metálico Consiste numa placa de metal em contato com seus íons Ex: Mn+/M nMan EE 1log059,0º H 1/2 H a )(p log nF 2,303RTEºE 2 H+(aq) + e 1/2 H2 (g) Eº= 0V Mn+(aq) + ne M (s) TIPOS DE ELETRODOS 3. Eletrodo de Metal - Sal Insolúvel - Ânion Consiste num metal recoberto por uma camada porosa de um sal insolúvel imerso em uma solução contendo o ânion do sal. Ex: Cl-/AgCl/Ag ClaEE log059,0º 4. Eletrodo de Oxirredução Consiste num coletor inerte (Pt) imerso em solução contendo 2 espécies solúveis em diferentes estados de oxidação. Ex: M2+/M3+ 3 2log059,0º M M a a EE AgCl(s) + e Ag(s) + Cl- Eº= 0,197 V M3+ (aq) + e M2+ (aq) PILHAS DE CONCENTRAÇÃO PILHAS DE CONCENTRAÇÃO A ponte salina age como uma porcelana porosa retardando a migração dos íons e diminuindo o potencial de junção. PILHAS DE CONCENTRAÇÃO Exercício Interessante (Temperatura em Kelvin) ºC ºC ELETROQUÍMICA E SUAS APLICAÇÕES ELETROQUÍMICA E SUAS APLICAÇÕES ELETROQUÍMICA E SUAS APLICAÇÕES ELETROQUÍMICA E SUAS APLICAÇÕES CORROSÃO Eº Fe3+/Fe = -0,04V Eº O2/ H2O= +1,23V CORROSÃO