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1 Ecologia da Cárie Dentária Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Unidade Pré-Clínica I g Maximiliano S. CenciMaximiliano S. Cenci cencims@gmail.comcencims@gmail.com 1. Introdução e contextualização; Plano de aulaPlano de aula 2. Evidências de cárie como doença infecciosa; 3. Microbiologia da cárie de esmalte; 4. Microbiologia da cárie radicular e de dentina infectada;g ; 5. Propriedades comuns às bactérias cariogênicas; 6. Hipóteses para explicar a relação entre placa bacteriana e cárie; 7. Considerações finais. http://odonto.ufpel.edu.br/npc/ Biofilme Biofilme -- Uma Cidade de MicrorganismosUma Cidade de Microrganismos Costerton et al. (1978)Costerton et al. (1978) Ambientes aquáticosAmbientes aquáticos Corpo humanoCorpo humano Ambientes terrestresAmbientes terrestres ≈ 90% das bactérias, na natureza, ≈ 90% das bactérias, na natureza, encontramencontram--se em BIOFILMESse em BIOFILMES Conceito de BiofilmeConceito de Biofilme Comunidades microbianas complexas, e dinâmicas, envoltas Comunidades microbianas complexas, e dinâmicas, envoltas por uma matriz, geralmente polissacarídica, que se formam por uma matriz, geralmente polissacarídica, que se formam seqüencialmente e sofrem alterações ao longo do temposeqüencialmente e sofrem alterações ao longo do tempo Porque formar biofilmes?Porque formar biofilmes? Melhores condições de sobrevivência nos ambientes naturais Melhores condições de sobrevivência nos ambientes naturais •• Proteção contraProteção contra •• Radiações UVRadiações UV •• FagocitoseFagocitose •• DesidrataçãoDesidratação•• DesidrataçãoDesidratação •• PredadoresPredadores •• AntimicrobianosAntimicrobianos •• Aproveitamento de nutrientesAproveitamento de nutrientes •• Troca de material genéticoTroca de material genético 2 Etapas no desenvolvimento de um biofilmeEtapas no desenvolvimento de um biofilme 1) Iniciação:1) Iniciação: Associação transiente Associação transiente ⇒⇒ Associação estávelAssociação estável Mecanismos de comunicação intercelularMecanismos de comunicação intercelular Expressão diferencial de genesExpressão diferencial de genes 2) Maturação:2) Maturação: Formação e estruturação de microcolôniasFormação e estruturação de microcolônias Síntese de ExopolissacarídeosSíntese de Exopolissacarídeos Interações metabólicas e genéticasInterações metabólicas e genéticas 3) Dispersão:3) Dispersão: Liberação de célulasLiberação de células Etapas de formação de um biofilmeEtapas de formação de um biofilme Biofilme artificial de Biofilme artificial de V. choleraeV. cholerae Watnick, P. & Kolter, R. (2000) Biofilm, city of microbes. J. Bacteriol., 182:2675-2679 Exemplos de biofilmes de interesse humanoExemplos de biofilmes de interesse humano Doenças associadas a biofilmes:Doenças associadas a biofilmes: 65 80% d i f õ t t d65 80% d i f õ t t dDoenças associadas a biofilmes:Doenças associadas a biofilmes: 65 a 80% das infecções tratadas, 65 a 80% das infecções tratadas, em países desenvolvidos.em países desenvolvidos. -- Processos crônicosProcessos crônicos -- Infecções de dispositivos implantáveisInfecções de dispositivos implantáveis “Epidemias virtuais crônicas”“Epidemias virtuais crônicas” Placa dentalPlaca dental Overman, P.R. (2000) Biofilm: a new view of plaque. J. Contemp. Dent. Pract., 1:1-8. Rickard, A.H.; Gilbert, P., High, N.J., Kolenbrander, P.E.; Handley, P.S. (2003) Bacterial coaggregation: an integral process in the development of multi-species biofilms. Trends Microbiol., 11:94-100. “Os microbiologistas levaram cerca de 100 anos para serem “Os microbiologistas levaram cerca de 100 anos para serem capazes de estudar as bactérias em culturas puras.capazes de estudar as bactérias em culturas puras. Provavelmente, agora serão necessários mais 100 anos, para que Provavelmente, agora serão necessários mais 100 anos, para que sejam capazes de estudar as bactérias como estas vivem na sejam capazes de estudar as bactérias como estas vivem na j pj p natureza, ou seja: em biofilmes!!!”natureza, ou seja: em biofilmes!!!” 3 CárieCárie Evidências de cárie como uma doença infecciosa MicrorganismosMicrorganismos Marsh e Nyvad, 2005Marsh e Nyvad, 2005 Relação entre microrganismo e doença Com base nos postulados de Koch: Marsh e Martin, 2005 1. Um microrganismo deveria estar presente em número suficiente para iniciar a doença; 2. O microrganismo deveria gerar altos níveis de anticorpos específicos; 3. O microrganismo deveria produzir fatores de virulência relevantes; 4. O microrganismo deveria causar doença em um modelo animal apropriado; 5. A eliminação do microrganismo deveria resultar em melhoria da doença. Relação entre bactérias do biofilme e doença Papel dos lactobacilos na etiologia da cárie dental (Kliger, 1916) Conceito de bactéria cariogênicag -Capacidade acidogênica (produção de ácido) -Capacidade acidúrica (sobrevivência em meio ácido) Loesche, 1993 1920 – Participação de um microrganismo específico Lactobacillus acidophilus Meios de cultura seletivos Restrições dietéticas (menos glucose) → Diminuição da contagem de lactobacilos e atividade cariogênica. Os pesquisadores não eram capazes de demonstrar se os lactobacilos eram a causa ou conseqüência da cárie observada. Loesche, 1993 Métodos quantitativos em meios de cultura seletivos em estudos bacteriológicos - Lactobacilos eram raramente vistos - Maioria estreptococos 1924 Clarke1924 – Clarke 1º estudo sobre o isolamento do Streptococcus mutans do biofilme dental com a cárie ¾Mostrou que o S. mutans era mais frequentemente isolados de lesões iniciais de cárie que os lactobacilos ¾S. mutans era capaz de aderir a superfície BiofilmeBiofilme aderenteaderente Loesche, 1993 Características comuns dos estreptococos do grupo mutans (EGM) a) Microaerofilia b) Não proteolíticos c) Exigiam tensão de CO2 para melhor crescimento d) a capacidade de formar polissacarídeos ) p p extracelulares a partir da sacarose Loesche, 1993 4 1 – Animais germ-free CÁRIESCÁRIES Evidências de cárie como uma doença infecciosa Orland et al., 1955; Fitzgerald et al., 1960 1 – Animais germ-free CÁRIESCÁRIES CÁRIESCÁRIES Cárie-ativos Fezes Orland et al., 1955; Fitzgerald et al., 1960 1 – Animais germ-free CÁRIESCÁRIES CÁRIESCÁRIES CÁRIESCÁRIES Cárie-ativos Fezes Estreptococos isolados de cárie-ativos CÁRIESCÁRIES Orland et al., 1955; Fitzgerald et al., 1960 2 – Bactérias da microbiota oral podem causar DESMINERALIZAÇÃO do esmalte in vitro, produzindo lesões semelhantes à cárie; 3 – Microrganismos têm sido3 Microrganismos têm sido demonstrados em cortes histológicos invadindo o esmalte e dentina cariados. Estes podem ser isolados e cultivados a partir destas lesões de cárie. Uzeda, 2002; Marsh e Martin, 2005Uzeda, 2002; Marsh e Martin, 2005 Cárie dental microrganismosmicrorganismos Keyes, 1960 substratosubstrato (dieta)(dieta) dentes e hospedeirodentes e hospedeiro tempotempo Microbiologia da Cárie de Esmalte z Superfície lisa z Superfície interproximal z Sulcos e fissuras z Cárie Rampante Marsh e Nyvad, 2005Marsh e Nyvad, 2005 5 Ocorre em menor freqüência Facilidade de higienização Cárie de Superfície Lisa - Microbiologia bem caracterizada Cocos facultativos Gram + EGM – forte correlação lesão em esmalte 10-100 x mais EGM que o esmalte saudável Newbrun, 1983; Marsh e Nyvad, 2005 Fejerskov e Kidd, 2005 Apesar de presente em apenas 2-7% placa de superfície lisa, EGM são considerados agentes etiológicos primários devido ao seu grande potencial cariogênico Cárie de Superfície Lisa Início do desenvolvimento da placa: Cocos Gram + Maturação da placa – sucessão bacteriana Marsh e Nyvad, 2005 S. salivarius lesões cariosas em animais Papel na formação das cáries não está totalmente esclarecido Cárie Rampante Mudanças ecológicas como redução drástica do fluxo salivar ou consumo exagerado de Mudanças ecológicas como redução drástica do fluxo salivar ou consumo exagerado de número de EGM e lactobacilos na placa e na saliva S. sanguis, Neisseria spp., anaeróbios G – número de EGM e lactobacilos na placa e na saliva S. sanguis, Neisseria spp., anaeróbios G – ou consumo exagerado de açúcares ou consumo exagerado de açúcares pH baixo – seletivo para estreptococos e lactobacilos Marsh e Martin, 2005; Marsh e Nyvad, 2005Marsh e Martin, 2005; Marsh e Nyvad, 2005Marsh e Martin, 2005; Marsh e Nyvad, 2005Marsh e Martin, 2005; Marsh e Nyvad, 2005 Cárie de Superfície Interproximal ¾ Microbiota variável ¾ Dificuldade de obtenção de amostras 1os estudos: correlação positiva entre cáries e presença de EGM Marsh e Martin, 2005, Marsh e Nyvad, 2005 Outros: não há correlação entre cáries e EGM Cárie de Superfície Interproximal - Lesões interproximais na ausência de EGM - Da mesma forma, EGM podem estar presentes em número elevado e não ocasionar cáries Geral: Sítios cárie ativos = S. sobrinus, S. mutans... Marsh e Martin, 2005, Marsh e Nyvad, 2005 ll Continuam sendo o tipo Continuam sendo o tipo de lesão mais freqüente de lesão mais freqüente em populações, em populações, sobretudo na infânciasobretudo na infância ll Continuam sendo o tipo Continuam sendo o tipo de lesão mais freqüente de lesão mais freqüente em populações, em populações, sobretudo na infânciasobretudo na infância Cárie de Sulcos Mejàre Mejàre et alet al., 2004., 2004Mejàre Mejàre et alet al., 2004., 2004 Wolinsky, 1984, Marsh e Nyvad 2005 Wolinsky, 1984, Marsh e Nyvad 2005 - Microbiologia pouco esclarecida, mas predominância de EGM - Dificuldade de obtenção de amostra da área - Microbiologia pouco esclarecida, mas predominância de EGM - Dificuldade de obtenção de amostra da área 6 S. mitis, S. arginosus, S. salivarius, E. faecalis, A. naeslundii, A. viscosus e lactobacilos Cárie de Sulcos Produzem cárie sob condições ç orientadas, em alguns animais Maioria restrita à base dos sulcos Marsh e Martin, 2005 z Minerais removidos do esmalte, porosidades e i id d Cárie de dentinaCárie de dentina micro-cavidades z Invasão bacteriana do órgão dentino-pulpar Fejerskov & Kidd, 2005 9 As bactérias alojadas nas (micro) cavidades receberão mais proteção do que aquelas DESTRUIÇÃO SUPERFICIAL Cárie de dentinaCárie de dentina mais proteção do que aquelas presentes na superfície.INVASÃO BACTERIANA 9Favorece mudanças ecológicas - bactérias anaeróbicas, G-, acidúricas e/ou proteolíticas. Marsh e Nyvad, 2005 z Maior número de bactérias são recuperadas da dentina infectada superficial (EGM, lactobacilos, actinomices...) do que da dentina infectada profunda (anaeróbicas, G-...), considerando lesões abertas. Fejerskov & Kidd, 2005 Zona de destruição Sob esta zona, freqüentemente é vista a invasão bacteriana nos túbulos dentinários. Fejerskov e Kidd, 2005 Grupos de bactérias penetrando nos túbulos dentinários Túbulos dentinários preenchidos por microrganismos Foco de liquefação Cárie de Superfície Radicular ¾ Manutenção dos dentes em idades mais avançadas ¾ Recessão gengival Fejerskov & Kidd, 2005 7 Prevalência de cárie de raiz aproximadamente 60% dos indivíduos com 60 anos ou + têm lesões de cárie radicular ou restaurações. Fejerskov & Kidd, 2005 Marsh, 2005 9 Colonização microbiana da superfície radicular 9 Crescimento da microbiota (48 horas): mais rápido do que no esmalte Superfície de cemento radicular Superfície de esmalte esmalte 9 Topografia irregular Fejerskov & Kidd, 2005 z Com base nos experimentos com animais - focado no papel das bactérias filamentosas Gram- positivas Actinomices A l i ã b t i d fí i d Fejerskov & Kidd, 2005 z A colonização bacteriana das superfícies de esmalte e raiz têm demonstrado ser similares. z EGM - mais prevalente em sítios com a doença do que nos sem a doença, em ambas as superfícies. z Embora diferentes pesquisas demonstrem uma variação na proporção de bactérias envolvidas nas lesões de cárie de superfície radicular, existe um consenso de que: Cárie de Superfície Radicular z Actinomices., z Lactobacilos, e z Estreptococos (EGM). têm grande importância no processo da doença. Shen, S. et al, 2002. PLACA PLACA –– DOENÇA CÁRIEDOENÇA CÁRIE Cárie CárieCárie Cárie Esmalte Esmalte Raiz/DentinaRaiz/Dentina Em resumo... S.S. mutansmutans EGM EGM S. sobrinus S. sobrinus A. viscosusA. viscosus Lactobacilos Lactobacilos LactobacilosLactobacilos Propriedades patogênicas dos microrganismos cariogênicos I – Eficiente transporte e fermentação de grande variedade de carboidratos, resultando em quedas de pH no biofilme; II – Acúmulo de polissacarídeos intracelulares a partir da dieta do hospedeiro (tempos prolongados de baixo pH no biofilme); Grânulos de amilopectina Marsh e Nyvad, 2005 8 III III -- FFormação de polissacarídeos extracelulares (PEC) que conferem propriedades de aderência. S. mutans PECPEC Aumento da atividade cariogênica DENTE Cury, 1989 PolímerosPolímeros InsolúveisInsolúveis αα (1(1→→3)3) cariogênica IV IV –– Capacidade de manter o metabolismo sob condições Capacidade de manter o metabolismo sob condições ambientais extremas (ambientais extremas (baixo pHbaixo pH)). Importante: As espécies microbianas frequentemente isoladas nas lesões de cárie (EGM, lactobacilos, actinomices) apresentam essas propriedades; Biofilmes coletados clinicamente são avaliados microbiologicamente com técnicas de cultivo para essas bactérias; Mas há mais de 500 espécies microbianas na cavidade bucal, muitas não cultiváveis... NÃO ESTARÍAMOS DEIXANDO PASSAR ALGUMA COISA? Marsh 2006; Li et al., 2007 Importante: Embora os grupos bacterianos mencionados (EGM, lactobacilos, actinomices) funcionem como bons indicadores para atividade de cárie... ... A cárie dentária poderia ser causada por grupos i t t i d 500maiores, presentes entre essas mais de 500 espécies... Caracterizando-se como uma infecção polimicrobiana, ou por um desequilíbrio polimicrobiano frente à pressões ecológicas, como consumo acentuado de açúcares. Li et al., 2005; Marsh, 2006 Hipóteses atuais para explicar o papel da placa bacteriana no desenvolvimento de cárie Hipótese da placa específica -Somente algumas bactérias estão envolvidas Hipótese da placa não-específica R lt d d ti id d d i bi t t t l-Resultado da atividade da microbiota total Hipótese da placa ecológica - Microrganismos associados a doença podem estar presentes em locais saudáveis mas em níveis muito baixos para tornarem-se relevantes - A doença é resultado de desequilíbrio - Açúcar repetitivamente = queda pH = crescimento de espécies que causam cárie Marsh, 1994 Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Stress Produção de ácido Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental 9 Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Stress pH neutro Produção de ácido Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Modificação ambiente Stress pH neutro Produção de ácido Baixo pH Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Modificação ambiente Stress pH neutro Mudança ecológica S. sanguis, S. gordonii Produção de ácido Baixo pH Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Modificação ambiente Stress pH neutro Mudança ecológica S. sanguis, S. gordonii Produção de ácido Baixo pH S. mutans, lactobacilos Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Modificação ambiente Stress pH neutro Mudança ecológica S. sanguis, S. gordonii Saúde Produção de ácido Baixo pH S. mutans, lactobacilos Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Modificação ambiente Stress pH neutro Mudança ecológica S. sanguis, S. gordonii Doença Saúde Produção de ácido Baixo pH S. mutans, lactobacilos Cáries Marsh, 2003 Biofilme dentalBiofilme dental 10 Hipótese da placa ecológica Excesso de açúcar Modificação ambiente Stress pH neutro Mudança ecológica S. sanguis, S. gordonii Doença SaúdeSacaroseSacarose Produção de ácido Baixo pH S. mutans, lactobacilos Cáries Ácido +Ácido + PECPEC PEC = Polissacarídeos extracelulares, maioria insolúvel Aumenta a porosidade*, Aumenta a porosidade*, Diminui concentração de Ca e Diminui concentração de Ca e PPii**** CárieCárie Adaptado de Marsh, 1994; Paes Leme et al, 2006 *Dibdin & Shellis, 1988 *Cury et al., 1997 Matriz extracelular do biofilme matriz biofilm biofilm pH 5,6 SacaroseSacarose Van Houte et al., 1989Van Houte et al., 1989 esmalteesmalte matriz pH 4,5 Exemplo: “Mudanças microbianas frente ao desafio cariogênico em biofilmes formados em sítios de retenção, em dentina ou poliacrilato” Sulcos artificiais 200 e 340 μm de largura - 4 em cada disco Discos de dentina bovina ou poliacrilato Variável estudada: Mudanças microbianas – devido ao tipo de substrato, largura do sulco ou tempo Cenci, Cury e ten Cate, não publicado Exemplo: “Mudanças microbianas frente ao desafio cariogênico em biofilmes formados em sítios de retenção, em dentina ou poliacrilato” Modelo Experimental 9Biofilme (saliva) formado em “boca artificial”; Cenci, Cury e ten Cate, não publicado ( ) ; 9 Desafio cariogênico = solução 10% de sacarose, 8x/ dia; 9Avaliação inicial após 4 dias, divisão dos CDFFs de acordo com o tipo de substrato; Mudanças no perfil microbiano dos biofilmes de acordo com tempo de desenvolvimento 0% 20% 40% 60% 80% 100% DE 200 μm DE 340 μm PA 200 μm PA 340 μm Inoculum 80% 100% Before split 0% 20% 40% 60% 80% 100% DE 200 μm DE 340 μm PA 200 μm PA 340 μm 2 Weeks 80% 100% 3 Weeks Cenci, Cury e ten Cate, não publicado 0% 20% 40% 60% DE 200 μm DE 340 μm PA 200 μm PA 340 μm 0% 20% 40% 60% 80% 100% DE 200 μm DE 340 μm PA 200 μm PA 340 μm 1 Week 0% 20% 40% 60% DE 200 μm DE 340 μm PA 200 μm PA 340 μm 0% 20% 40% 60% 80% 100% DE 200 μm DE 340 μm PA 200 μm PA 340 μm 4 Weeks Definição Atual de Cárie Dentária “Cárie é uma doença complexa causada por uma quebra no equilíbrio fisiológico entre os minerais dos dentes e o biofilme (Fejerskov, 2004; Selwitz et al., Com base no que foi discutido e na teoria ecológica... ( j 2007)... ... ocasionada por pressões ecológicas que interrompem a homeostasia, como uma condição de exposição a substratos fermentáveis/baixo pH, ou redução no fluxo salivar (Marsh, 2006).” 11 Cárie dentalCárie dental Contexto social Nível individual Nível biológico Cultura política Ambiente social Reações Psicológicas Cérebro Estrutura social Holst D, Schuller AA, Aleksejuniene J, Eriksen HM. Caries in populations – a theoretical, causal approach. Eur J Oral Sci 2001; 109: 143-148. Políticas de saúde Condições econômicas Casa, Escola, Trabalho Fatores materiais Comportamento de saúde Ecologia Bucal Cárie ScreeningScreening de pacientesde pacientes Coleta de saliva l d Diluição seriadaestimulada CHROMagar Candida 48h aerobiose 37 oC CHROMagar Candida 48h aerobiose 37 oC Diluição seriada (Patterson et al., 1996; Ramage et al., 2004) Biofilmes In situBiofilmes In situ 4) Inserção dos espécimes na prótese4) Inserção dos espécimes na prótese Coleta do biofilme formadoColeta do biofilme formado 22oo, 7, 7oo e 14e 14oo diasdias Diluição e semeaduraDiluição e semeadura Original 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 20 µL 0 -1 -2-3 Diluição seriada Gold Gold et alet al.,1973.,1973;; Bowen Bowen et alet al.,1998.,1998;; Tenuta Tenuta et alet al., 2006., 2006 1 mL por 1 mL por mg peso mg peso biofilmebiofilme sonicadorsonicador Semeadura em meio de cultura Semeadura em meio de cultura específicoespecífico CHROMagar Candida 48h aerobiose 37 oC MSA 48h CO2 37 oC MSB 48h CO2 37 oC Agar sangue 72h anaerobiose 37 oC CFAT 72h anaerobiose 37 oC 12