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Vitaminas: 
Estrutura, Funções, Importância e 
Metabolismo 
As vitaminas, os sais minerais, e as fibras são nutrientes 
essenciais para garantir o perfeito desenvolvimento e o 
funcionamento do organismo. 
VITAMINAS 
 CONCEITOS 
 São compostos orgânicos não relacionado químicamente, 
que não podem ser sintetizadas por humanos e, 
portanto, devem ser supridos pela dieta. (CHAMPE et al., 2006). 
 
 São elementos nutritivos essenciais para a vida (VITA), que 
na sua maioria possuem na sua estrutura compostos 
nitrogenados (AMINAS), os quais o organismo não é capaz 
de sintetizar e que, se faltarem na nutrição, provocarão 
manifestações de carência ao organismo. (PENTEADO, 2003) 
 
 
HISTÓRICO 
 Em 1912 o bioquímico polonês CASIMIR FUNK 
demonstrou que o fornecimento de arroz polido 
provocava polineurite em pombos, e que o fornecimento da 
farinha integral de arroz curava essa doença. Então sugeriu 
que havia uma AMINA VITAL presente no arroz integral 
que era necessário para a cura da doença. 
 Mais tarde, em 1926 isolou-se, e em 1936 identificou-se essa 
substância que foi chamada de Tiamina. (CONN & STUMPF, 
1980; ANDRIGUETTO et al., 1986; LEHNINGER, 1986; VASCONCELLOS, 1993 
e NUNES, 1998) 
 
FUNÇÕES 
 Fazem parte das enzimas; 
 São reguladoras; 
 Desempenham funções catalisadoras; 
 Promovem reações e aceleram processos 
 bioquímicos; 
 Favorecem a assimilação dos alimentos; 
 Importante ao crescimento e manutenção das 
atividades vitais; 
 Atuam na fixação do Ca, Fe, P, etc.. 
 
http://www.camep.com.br/images/vitaminas_3.jpg 
AQUISIÇÃO DE VITAMINAS 
CLASSIFICAÇÃO 
 Lipossolúveis  São solúveis em meio lipídico, não há 
necessidade de serem ingeridas diariamente, funções 
mais complexas e menos compreendidas; 
 Ex: Vit. A, E, D e K. 
 Hidrossolúveis  São solúveis em meio aquoso, há 
necessidade de serem ingeridas diariamente, a maioria 
do complexo B funciona como coenzimas, funções 
mais simples; 
 Ex: Complexo B e Vit. C. 
 
(CHAMPE et al., 2006). 
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS 
 São dissolvidas e armazenadas no tecido adiposo; 
 O fígado armazena as vitaminas A, D e K. 
 A vitamina E se distribui por todo o tecido adiposo; 
 Em caso de hipervitaminose, são mais tóxicas; 
 
 HISTÓRICO 
 Os egípcios há mais de 3 mil anos, desconheciam a 
razão da cegueira noturna, mas a tratavam 
empiricamente com compressas de fígado frito ou 
cozido sobre os olhos. 
 Em 1865, no Brasil, foi descrita a Oftalmia brasiliana, 
uma doença que atingia escravos mal-alimentados. 
 Só em 1913, num estudo experimental, foi descrito que 
animais atingidos pela xeroftalmia (secura dos olhos) 
tinham essa manifestação curada pela ingestão de 
gema de ovos, leite, manteiga e óleo de fígado de 
bacalhau. 
VITAMINA A 
 Representada por três 
moléculas 
biologicamente ativas, 
retinol, retinal e ácido 
retinóico; 
 
 Trans-retinal 
Retinol 
Ác. retinóico 
http://static.infoescola.com 
 Carotenos 
 
 Metabolismo dos 
carotenos 
 Conversão de cada 
molécula de beta-
caroteno em 2 
moléculas de retinol de 
retinol. 
 Clivagem oxidativa que 
ocorre no intestino. 
Conversão de β-caroteno em retinol 
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/vitami
nas/images/vitaminas_retinol.jpg 
http://www.scielo.br/img/revistas/rn/v19n2/a10fig03.gif 
Clivagem simétrica e assimétrica do β –caroteno. 
assimétrica 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
 Atua como hormônio; 
 Antioxidante; 
 É uma pró-vitamina: 
precursora do retinal e ác. 
retinóico; 
 Ativação de genes 
envolvidos em processos 
iniciais da embriogênese; 
 Grupamento sensível à luz 
na rodopsina responsável 
pela visão; 
 Cornificação da pele e das 
mucosas 
 
 
 AVITAMINOSES 
 
 Cegueira noturna; 
 Xeroftalmia (ressecamento 
patológico da conjutiva e da 
córnea); 
 Problemas dermatológicos 
(acne e psoríase). 
 Redução da secreção 
mucosa; 
 Há aumento na 
susceptibilidade a infecções. 
 
 HIPERVITAMINOSE 
 Dor de cabeça; 
 Ressecamento da pele; 
 Perda de cabelos; 
 Aumento do baço e fígado; 
 Dor nas juntas. 
 
 DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 1 mg ou 5.000 UI 
http://www.mindovermenopause.com/wp-
content/uploads/2010/03/headache.jpg 
 FONTES 
 Alimentos de origem 
animal (leite, ovos, 
fígado). 
 Os vegetais folhosos 
verde-escuros , vegetais e 
frutas amarelo-
alaranjados. 
http://grupiv.files.wordpress.com/2009/11/vitamina_
a-1interna1.jpg 
 HISTÓRICO 
 É atribuída a duas substâncias, o colecalciferol e o 
ergocalciferol. 
 Ambas têm a propriedade de evitar ou curar o 
raquitismo. 
 Em 1919, dois autores, Mellanby e Huldschinsky 
verificaram que todos tinham razão, pois adicionar 
óleo de fígado de bacalhau à dieta ou expor as 
crianças ao sol, prevenia ou curava a doença. 
 Em 1924, os autores Heis, Steenbock e Black 
verificaram que irradiando as rações animais com 
radiação ultravioleta também curava ou prevenia o 
raquitismo. 
VITAMINA D 
 ESTRUTURA 
 Derivam do 
ciclopentano-
perhidrofenantreno 
 Tecidos vegetais : D2 
(ergocalciferol) 
 Tecidos animais :D3 
(colecalciferol) 
Fig. Fórmula estrutural das vitaminas D2 e D3 
http://static.infoescola.com 
 ESTRUTURA 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
 Atua como hormônio; 
 Expressão de genes 
específicos após interação 
com seu receptor 
intracelular; 
 Regulação do cálcio dos 
ossos e sangue. 
 DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 400 UI 
 
 
 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Nível de cálcio e fósforo no 
sangue decresce, causando 
problemas nos ossos 
 raquitismo nas crianças 
 osteomalácia 
(mineralização deficiente 
dos ossos) nos adultos. 
 
 HIPERVITAMINOSE 
 Excesso de cálcio no sangue 
(hipercalcemia) 
 Excesso de cálcio na urina 
(hipercalciuria) 
 Sede excessiva (polidipsia) 
 Aumento da pressão sanguínea 
 Perda de grande quantidade de 
urina (poliuria) 
 
• FONTES 
 A vitamina D é estocada no 
fígado, o que faz com que este 
órgão seja boa fonte. 
 É encontrada em pequenas 
quantidades na manteiga, gema 
de ovo e fígado e em grande 
quantidade no óleo de fígado de 
peixes como bacalhau e atum. 
http://www.ideiasvip.com/wp-
content/uploads/2011/06/vitamina-d-1.jpg 
 HISTÓRICO 
 Em 1922, Evans e Bischop observaram que ratas 
grávidas não conseguiam manter a prenhez. 
Engravidavam, mas abortavam posteriormente. 
 Também foram observadas alterações nos testículos 
dos ratos carentes dessa substância, considerada como 
sendo antiesterilidade. 
 Evans isolou a vitamina E, em 1936, verificou que se 
tratava de tocoferóis, num total de oito, sendo o 
alfatocoferol o mais importante. 
Vitamina E 
 ESTRUTURA 
 Compostos assemelhados 
entre si conhecidos como 
tocoferóis; 
 
 Variam somente no 
número e posições de 
radicais metila; 
 
 Foram nomeados em 
ordem de sua atividade 
http://static.infoescola.com/vitamina-E-
alfa-tocoferol 
Fig. 27. Fórmula estrutural dos tocoferóis 
http://dlgazzoni.sites.uol.com.br/alimen7.gif 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
 Atua como antioxidante; 
 Vitamina da fertilidade 
sendo indicada para tratar a 
impotência sexual. Para 
desilusão de alguns, isso 
nunca foi comprovado. 
 DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 15 UI 
 
 
 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Ruptura das células 
vermelhas do sangue. 
 Defeito na absorção ou 
transporte de lipídos; 
 Em bebês prematuros, pode 
causar retinopatia. 
http://www.nutritionist-
world.com/blog/
Fig. Fadiga 
 HIPERVITAMINOSE 
•Interfere no efeito da vitamina K; 
•Fadiga 
•Dor de cabeça 
•Náusea 
•Visão borrada 
•Diarréia 
 
 FONTES 
 Germe de trigo, óleo de 
soja, arroz, algodão, 
milho, girassol, gema de 
ovo, vegetais folhosos, 
legumes, nozes. 
 
Fig. Fontes de vitamina E 
http://www.informacaonutricional.net 
VITAMINA K 
 HISTÓRICO 
• Em 1929, Dam observou que pintos alimentados 
com certas rações apresentavam sangramentos 
decorrentes da diminuição dos níveis de 
protrombina no sangue. 
• Seis anos depois verificou que uma substância 
desconhecida, solúvel em gorduras, combatia as 
perdas de sangue. Deu-lhe o nome de vitamina K 
(Koagulations Vitamine). 
http://www.ehu.es/biomoleculas/lipidos/jpg/
vitaK2.gif 
 ESTRUTURA 
 As vitaminas K que 
ocorrem 
naturalmente são: 
 K1 (filoquinona) 
nas verduras 
 K2 (menaquinona) 
produzida pela 
flora intestinal. 
 
http://1.bp.blogspot.com 
Fig. Fórmulas estruturas das formas mais 
abundantes de vitamina K 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Manutenção de algumas 
proteínas da cascata da 
coagulação; 
• Síntese de proteínas ósseas, 
plasmáticas e renais. 
 DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 70 g 
 
 
 
 
 
 
•AVITAMINOSE 
•Deficiência na coagulação 
sanguínea 
•Hemorragias subcutâneas 
•Síndrome hemorrágica do 
neonato; 
Fig. Hemorragia 
cutânea por deficiência 
de vitamina K 
http://www.italiagigliotti.com/m
ed/Goljan%20Review/Goljan%20
Pathology%20Slides/9/nutrition
%201_files/Nut009.jpg 
 HIPERVITAMINOSE 
• Dispnéia, rubor, dores no 
tórax (na injeção intravenosa de 
vitamina K1). 
 
• Hiperbilirrubinemia em 
recém-nascidos (cujas mães 
foram tratadas com vitamina 
K3). 
 
Fig. Neonato apresentando 
hiperbilirrubinemia 
 FONTES 
 
• Em grandes proporções no 
fígado de porco, alface, couve-
flor, espinafre, repolho 
 
• Em menor proporção nos 
cereais, como o trigo e a aveia. 
 
 
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS 
 Solúveis em água e absorvidas pelo intestino. 
• Não são tóxicas e as quantidades armazenadas no 
corpo são normalmente pequenas 
• Quando em excesso, são facilmente excretadas na 
urina. 
• Devem ser supridas continuamente na dieta 
 
 HISTÓRICO 
 O escorbuto é a doença causada pela falta da vitamina 
C, sendo conhecida desde o tempo das cruzadas. 
 Com as grandes navegações dos séculos 16 até 18, o 
escorbuto tornou-se a doença clássica dos marinheiros 
que passavam longos períodos em alto mar sem 
ingerirem frutas ou verduras frescas. 
 Só em 1936, o ácido ascórbico foi isolado e identificado. 
Hoje, é produzido industrialmente. 
VITAMINA C 
 ESTRUTURA 
 A denominação de Ácido 
Ascórbico (ascorbato) foi 
atribuída por sua função 
na prevenção do escorbuto. 
 É uma substância 
cristalina de sabor ácido, 
insolúvel na maioria dos 
solventes orgânicos, sendo 
solúvel em água na 
proporção de 1 g para cada 
3 ml. 
http://www.entrenalinea.com.br/vitamina
do-saiba-mais-sobre-a-vitamina-c/ 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Produção de colágeno 
• Retarda envelhecimento 
• Aumenta a resistência à 
infecções 
• Auxilia na absorção de 
FERRO 
 DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 60 mg 
 
 
 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Queda de dentes e de cabelo 
 Hemorragias 
 Anemia 
 
http://www.urocirurgia.com.br/rim_
renais.html 
Fig. Cálculo renal 
 HIPERVITAMINOSE 
• Formação de cálculos nos rins 
• Laxante 
 
 FONTES 
 Frutas e verduras frescas 
 
Fig. Fontes de vitamina C 
http://www.informacaonutricional.net 
 HISTÓRICO 
 Foi a primeira vitamina do complexo B a ser descoberta. 
 A sua falta provoca o beribéri, doença cuja incidência 
aumentou significativamente no século 19, principalmente 
na Ásia quando se começou a produzir o arroz polido. 
 Em 1897 Eijkman, um médico holandês que atuava em Java 
observou que o pó resultante do polimento do arroz, se 
diluído em água e se administrado aos portadores de 
beribéri, curava a doença. 
 Em 1936 a vitamina B1 foi isolada e foi batizada com o nome 
de tiamina. 
VITAMINA B1 (TIAMINA) 
 ESTRUTURA 
 O pirofosfato de tiamina 
(TTP) é a forma 
biologicamente ativa da 
vitamina, formada pela 
transferência do grupo 
pirofosfato do ATP para a 
tiamina. 
 Esta forma serve como 
coenzima. 
CHAMPE, 2006 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Atua na respiração celular. 
• Atua principalmente no 
metabolismo energético dos 
açúcares. 
• A sua função como 
neurotransmissor é discutida. 
 DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 1,5 mg. Para mães que 
amamentam e para idosos é 
3,0 mg 
 
 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Beriberi 
 Sindrome de Wernicke-
Korsakoff 
 
 HIPERVITAMINOSE 
• Os eventuais excessos 
ingeridos são eliminados pelos 
rins, deixando a urina 
amarelada. 
 FONTES 
 Carnes, cereais, nozes, 
verduras e cerveja 
 
Fig. Fontes de vitamina C 
http://gestaodobem-estar.blogspot.com.br 
 HISTÓRICO 
 Aproximadamente em 1879, já havia sido observado 
que uma série de compostos amarelados havia sido 
isolada de alimentos que foram denominados de 
flavinas. 
 Verificaram que uma parte era lábil ao calor, 
denominado de B1, e uma outra, que era estável ao 
calor, foi denominado de B2, mais tarde vitamina B2. 
 
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) 
 ESTRUTURA 
 As duas forma biologicamente ativas são flavina 
mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina dinucleotídeo 
(FAD). 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Oxidação celular 
• Desempenha um papel 
importante no metabolismo 
energético e como protetor das 
bainhas dos nervos . 
• Atua na formação das 
flavoproteínas (FAD+). 
 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 1,7 mg para homens e 1,6 
mg/dia para mulheres 
 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Doenças digestivas que 
alterem a sua absorção. 
 As primeiras manifestações 
de carência são inflamações 
da língua, rachaduras nos 
cantos da boca, etc. 
 HIPERVITAMINOSE 
• Não é tóxica, mesmo em altas 
doses. Os excessos são 
eliminados pelos rins. . 
 FONTES 
 leite, carne e verduras. 
 
Fig. Fontes de vitamina C 
http://gestaodobem-estar.blogspot.com.br 
 HISTÓRICO 
 Em 1926, foi verificado que uma das conseqüências da 
falta de vitamina B2 era a dermatite. 
 Em 1936 György separou da vitamina B2 um fator 
solúvel em água cuja falta era a real causa das 
dermatites. Denominou-a de vitamina B6. 
 Diversos produtos têm a mesma propriedade biológica 
atribuída à B6. 
VITAMINA B6 (PIRIDOXINA) 
 ESTRUTURA 
 A B6 é um termo coletivo 
para piridoxina, piridoxal 
e piridoxamina, todos 
derivados da piridina. 
 Eles diferem apenas na 
natureza do grupo 
funcional ligado ao anel. 
CHAMPE ET AL., 2003 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• É uma coenzima e interfere no 
metabolismo das proteínas, 
gorduras e triptofano. 
• Atua na produção de 
hormônios e é estimulante das 
funções defensivas das células. 
• Participa no crescimento dos 
jovens 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 1,7 mg/dia e doses maiores 
para mulheres grávidas 
 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Lesões seborréicas em torno 
dos olhos, nariz e boca. 
 Estomatite. 
 Distúrbios do crescimento e 
anemia são atribuídos à 
carência de vitamina B6. 
 Disturbios neurológicos 
 HIPERVITAMINOSE 
• Nas doses de 200 mg/dia, 
podem provocar intoxicações 
neurológicas, surgindo 
sintomas como formigamentos 
nas mãos e diminuição da 
audição. 
 FONTES 
 Cereais, carnes, frutas e 
verduras 
Fig. Fontes
de vitamina B6 
http://gestaodobem-estar.blogspot.com.br 
 HISTÓRICO 
 A história começou em 1824 quando Combe e Addison 
descreveram casos de anemia megaloblástica. 
 Combe associou essa anemia a fatores digestivos, mas, 
somente em 1860. 
 Austin Flint descreveu uma severa atrofia gástrica e 
falou da possibilidade de uma eventual relação com a 
anemia anteriormente citada. 
 Em 1872, Biermer deu-lhe o nome de anemia 
perniciosa. 
VITAMINA B12 (COBALAMINA) 
 ESTRUTURA 
 Contém um sistema de anéis corrina, que difere das 
porfirinas. 
 Os dois anéis pirrol ligados diretamente. 
 O cobalto é mantido no centro do anel corrina por quatro 
ligações coordenadas com os nitrogênios dos grupos 
pirrois. 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Essencial para o crescimento de 
replicação celular. 
• Importante na formação das 
hemácias (os glóbulos vermelhos 
do sangue). 
 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 6 ug/dia. 
 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Anemia macrocítica ou perniciosa 
 HIPERVITAMINOSE 
• Não são citadas na literatura 
médica 
 FONTES 
 carne e fígado 
Fig. Fontes de vitamina B12 
http://anabolismo.org 
 HISTÓRICO 
 Na década de 1920, os cientistas acreditavam que a 
deficiência de ácido fólico (vitamina B9) estava ligada a 
anemia. 
 Uma observação chave feita por uma pesquisadora Lucy 
Wills, em 1931, levou à identificação de folatos como os 
nutrientes necessários para prevenir anemia durante a 
gravidez. 
 A Dra. Wills, no decorrer da história da vitamina B9, 
demonstrou que a anemia pode ser revertida com levedo de 
cerveja. 
 Foi isolado pela primeira vez e extraído de folhas de 
espinafre por Mitchell e outros em 1941. 
ÁCIDO FÓLICO 
 ESTRUTURA 
 O ácido fólico compreende uma pteridina, um ácido p-
amino-benzóico e um ácido glutâmico. 
 É também denominada de "vitamina da futura mamãe". 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Transformação e síntese de 
proteínas. 
• Formação dos glóbulos 
vermelhos, 
• Crescimento dos tecidos. 
 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 0,2 mg para crianças e 0,4 
mg para adultos 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Anemia megaloblástica. 
 Defeito no tubo neural em fetos 
(anencefalia e espinha bífida ). 
 
www.espinhabifida.com 
 HIPERVITAMINOSE 
• Doenças coronárias; 
• Câncer do intestino grosso; 
• Incidência de abortos 
 FONTES 
 carnes, verduras escuras, 
cereais, feijões e batatas. 
Um copo de cerveja, de 
200 ml, contém 0,06 mg 
de ácido fólico. 
http://anabolismo.org 
Fig. Fontes de vitamina B12 
 HISTÓRICO 
 Em 1914, Funk postulou que a pelagra era uma doença 
carencial. 
 Pouco tempo depois Goldberg demonstrou que se 
podia curar a pelagra com carne fresca, ovos e leite. 
 Depois verificaram ser também um componente 
hidrossolúvel, termo estável que acompanhava o 
complexo B. 
 Em 1935, Warburg e outros isolaram o ácido nicotínico 
do sangue de cavalos. 
NIACINA 
 ESTRUTURA 
 O ácido nicotínico, é um derivado substituído da 
piridina. 
 As formas biologicamente ativas da coenzima, são 
(NAD+) e seu devido fosforilado (NADP+) 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Formação de colágeno e a 
pigmentação da pele 
provocada pela radiação 
ultravioleta. 
 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 15 mg 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Pelagra 
 Dêmencia 
 Dermatite 
 HIPERVITAMINOSE 
• A Niacina não costuma ser tóxica, 
mesmo em altas doses, mas pode 
provocar coceira, ondas de calor, 
hepatotoxicidade, distúrbios 
digestivos e ativação de úlceras 
pépticas. 
 FONTES 
 carnes e cereais 
Fig. Fontes de vitamina B12 
http://anabolismo.org 
 HISTÓRICO 
 O ácido pantotênico foi descoberto por Williams em 
1933 como sendo uma substância essencial para o 
crescimento de leveduras. 
 O seu nome vem do grego, em que Panthos significa de 
todos os lugares, é encontrado em toda a parte. 
 Foi demonstrado por Wooley e Jokes que o fator que 
curava a dermatite das aves era o ácido pantotênico. 
 Em 1947, Lipmann mostrou que a acetilação da 
sulfanilamida necessitava de um cofator que continha 
ácido pantotênico. 
ÁCIDO PANTOTÊNICO 
 ESTRUTURA 
 É um componente da 
coenzima A, a qual atua 
na transferência de grupo 
acila. 
 A coenzima A contém um 
grupo tiol que transporta 
compostos acila como 
ésteres de tiol ativado. 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Atua no metabolismo da 
maioria das células, na 
produção de carboidratos, 
proteínas e lipídios. 
• Produção de hormônios. 
 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 Até 10 g 
 
 
 AVITAMINOSE 
 São muito raras; 
 Cólicas; 
 Flatulências. 
Fig. Cólicas 
 HIPERVITAMINOSE 
• O excesso de ingestão (mais de 
10 a 20 mg/dia) pode provocar 
diarréia. 
 FONTES 
 carnes, ovos, frutas, 
cereais e verduras, sendo 
encontrada, 
praticamente, em todos 
os alimentos. 
Fig. Fontes de vitamina B5 
http://anabolismo.org 
 HISTÓRICO 
 Em 1916, Bateman observou que ratos alimentados 
com clara de ovo como única fonte de proteínas 
desenvolviam desordens neuromusculares, dermatite e 
perda de cabelos. 
 Esta síndrome poderia ser prevenida caso se 
cozinhasse a clara ou se fosse acrescentado fígado ou 
levedura à dieta. 
 Em 1936, Kögl e Tönis isolaram da gema do ovo uma 
substância que era essencial para o crescimento da 
levedura e a denominaram de biotina. 
BIOTINA 
 ESTRUTURA 
 É uma coenzima nas 
reações de carboxilação, 
nas quais ela serve como 
carregador do CO2 
ativado. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biotina 
ATUAÇÃO 
 FUNÇÃO 
• Atua no metabolismo de 
açúcares e gorduras. 
 
• DOSE DIÁRIA 
RECOMENDADA 
 De 100 a 200 g 
 
 
 AVITAMINOSE 
 Muito raras e praticamente só 
aparecem se houver destruição 
das bactérias intestinais 
 HIPERVITAMINOSE 
• O excesso de ingestão pode 
provocar diarréia. 
 FONTES 
 carnes, gema de ovos, 
leite, peixes e nozes. A 
biotina é estável ao 
cozimento. 
Fig. Fontes de biotina 
http://anabolismo.org 
METABOLISMO E BIODISPONIBILIDADE 
DE VITAMINAS 
• Termo proposto pela Food and Droug 
Administration (FDA-USA) para área de 
farmacologia para determinar: 
 
•Proporção em que a substancia ativa da droga 
alcançava a circulação e tornava-se disponível no 
sitio de ação. 
 
COZZOLINO, 2009 
HISTÓRICO 
HISTÓRICO 
•Estabelecer a razão em que este mecanismo 
ocorria: 
1. Tamanho da partícula 
2. Forma química da substância 
3. Absorção (adm. via oral) 
 
• Década de 1980: termo usado na área de 
nutrição onde, “a ingestão do nutriente presente 
no alimento ou na dieta não garantia sua 
utilização pelo organismo”. 
COZZOLINO, 2009 
 Utilização do nutriente dependeria: 
 Forma química (ocorrência natural no 
alimento); 
 Quantidade ingerida; 
 Presença de fatores anti-nutricionais; 
 Interação entre nutrientes; 
 No caso dos micronutrientes, acresce-se: 
mecanismos homeostaticos (regulação da 
absorção prevenindo toxicidade) 
HISTÓRICO 
METABOLISMO DA VITAMINA A 
COZZOLINO, 2009 
Vitamina A 
CHAMPE ET AL., 2006 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA A 
 A biodisponibilidade e a absorção da vitamina A são 
afetadas pelo o estado nutricional individual e pela 
integridade da mucosa intestinal. 
 Fatores nutricionais importante que ajudam na 
absorção: 
 Lipídios (5g do óleo em uma refeição); 
 Vitamina E; 
 Ferro e Zinco; 
 Quantidade ingeridas de carotenóides; 
 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA A 
 Fatores
nutricionais importante que inibem a 
absorção: 
 Competição de carotenóides; 
 Uso de álcool e cigarro; 
 Margarina enriquecida com esteróis; 
 Fibras alimentares; 
 Crianças com gastroenterites e infecções 
respiratórias; 
 
 
 
TOXICIDADE DE VITAMINA A 
METABOLISMO DA VITAMINA D 
PLD 
COZZOLINO, 2009 
Vitamina D 
CHAMPE ET AL., 2006 
Vitamina D 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA D 
 A forma em que a vitamina D se apresenta influência 
na sua biodisponibilidade. 
 O metabólito 25-hidroxivitamina D é absorvido mais 
rapidamente e eficientemente que a vitamina D e é 
menos dependente dos sais biliares. 
 Fatores nutricionais importante que ajudam na 
absorção: 
 Adição de ácidos graxos de cadeia longa; 
 Idosos possuem menor conc. de 25-
hidroxivitamina D no sangue que jovens adultos e 
isso se deve a deficiência da síntese cutânea. 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA D 
 Fatores nutricionais importante que inibem a 
absorção: 
 Adição de ácidos graxos de cadeia insaturada; 
 Alta concentração de fibras alimentares; 
 A alta concentração de Fe, Co e Mn. 
 
 
 
TOXICIDADE DE VITAMINA D 
• Fraqueza, náuseas, dores abdominais e etc. 
 
METABOLISMO DA VITAMINA K 
COZZOLINO, 2009 
Vitamina K 
Vitamina K 
Fig.Vitamina K na coagulação sanguínea (CHAMPE ET AL. 2006) 
-carboxiglutamato (protrombina) 
Carboxilação (vitamina K e ácido glutânico 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA K 
 Para sua absorção é necessário a bile e o suco 
pancreático. 
 É solubilizada nas miscelas do duodeno e absorvida no 
intestino delgado. 
 Pouco conhecida em alimentos. 
 A absorção da filoquinona é menos eficiente em 
vegetais verde e mais eficiente em alimento 
processados, como óleo e margarinas. 
 Biodisponibilidade de vegetais 20% 
 Biodisponibilidade de suplementos 80% 
 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA K 
 Fatores nutricionais importante que inibem a 
absorção: 
 Ingerida juntamente com espinafre (fatores 
digestivo); 
 Alta conc. de vitamina A (hemorragias e 
hipoprotrombinemia) 
 
 
 
 
 
TOXICIDADE DE VITAMINA K 
• Não foi observado efeito adverso pela alta 
ingestão de vitamina K tanto por meio de 
alimentos ou suplementos, embora possa 
causar algum dano para o paciente com 
terapia anticoagulante. 
 
METABOLISMO DA VITAMINA E 
 A absorção dos tocoferóis são ineficiente ( 20 a 40% 
são absorvidos). 
 Aumenta a absorção quando consumido 
concomitantemente de gordura da dieta. 
 A absorção máxima ocorre no intestino delgado e 
depende da emulsificação. 
 O tocoferol absorvido é transportado pelos 
quilomicrons da circulação linfática para o fígado, e 
subseqüentemente para a circulação geral por 
lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). 
 
 
 
 
 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA E 
 Fatores nutricionais importante que ajudam a 
absorção: 
 A presença de triglicerídeos de cadeia média; 
 Compostos fenólicos aumentam 10 vezes o nível 
de  - tocoferol; 
 3 g de gordura aumenta a absorção. 
 
 
 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA E 
 Fatores nutricionais importante que inibem a 
absorção: 
 A presença de ácidos graxos poliinsaturado 
(oxidação lipídica); 
 Alta concentração de fibras alimentares; 
 A alta teor de vitamina A; 
 Álcool. 
 
 
 
TOXICIDADE DE VITAMINA E 
• É a menos tóxica da vitaminas lipossolúveis 
e não tem sido observada qualquer toxicidade 
em doses de 300 mg/dia. 
 
METABOLISMO DA VITAMINA C 
• A absorção da vitamina C na borda de 
escova da mucosa intestinal. 
• Ingestão normal de até 100 mg, cerca de 80 
a 95% do ascorbato alimentar é absorvido. 
• Ascorbato e deidroascorbato podem circular 
no organismo livre ou ligado à albumina. 
• O excesso excretado pela urina. 
 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA C 
 Fatores nutricionais importante que ajudam a 
absorção: 
 Em  conc. a absorção é rápida e eficiente; 
 Fatores nutricionais importante que inibem a 
absorção: 
 A absorção  com o aumento da ingestão. 
 
 Não há dados sobre a biodisponibilidade da vitamina 
C; 
 Toxicidade: Existem pouca evidências sobre a 
toxicidade desta vitamina. 
 
 
 
METABOLISMO DA VITAMINA B1 
• O metabolismo de absorção da vitamina B1 
não é completamente entendido. 
 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA B1 
 Fatores nutricionais importante que inibem a 
absorção: 
 Composto fenólicos 
 
 
 
 
 Tiaminase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOXICIDADE DE VITAMINA B1 
• Não há evidências de qualquer efeito tóxico 
da tiamina, embora altas doses por via 
parenteral são associadas com depressão 
respiratória. 
 
METABOLISMO DA VITAMINA B2 
BIODISPONIBILIDADE DE VITAMINA B2 
 Fatores nutricionais importante que ajudam ou inibem 
a absorção: 
 A adição de ferro, zinco, cobre, ascorbato, cafeína 
e tetraciclina em excesso à dieta de frango não 
afetou utilização da riboflavina. 
 Ao contrário do álcool, o fumo não afetou o 
metabolismo da riboflavina. 
 Toxicidade: Devido a baixa solubilidade e a limitada 
absorção do trato gastro-intestinal não tem toxicidade 
por via oral significativa.

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