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Substâncias não idênticas que possuem a mesma fórmula molecular. Diasteroisômeros Estereoisômeros que não são imagens especulares um do outro Enantiômeros Estereoisômeros que são imagens especulares não-superponíveis um do outro Quiralidade - Termo quiral vem da palavra grega cheir que significa mão. Estereoquímica – isomeria óptica. Possui imagem especular não sobreponível. Substâncias aquirais têm imagem especular sobreponível. Substâncias quirais têm imagem especular não sobreponível. BrBr ClCl HH HH ClCl BrBr Exemplo quiralidade HH ClCl BrBr HH FF HH FF HH FF Para Para mostrarmostrar a a nãonão-- sobreposiçãosobreposição, , girargirar a a 180180°°no no eixoeixo verticalvertical H3C C H CH2CH3 OH (methyl) 1 (hydrogen) (ethyl) 3 42 * Centro Estereogênico Se uma molécula contem um carbono com quatro substituintes diferentes, esta molécula não terá plano de simetria e será quiral. Este carbono é chamado centro estereogênico ou centro quiral e terá um par de enantiômeros Enantiômero – do grego OH (hydroxyl) H3C C H CH2CH3 OH * H3C C H CH2CH3 OH * par de enantiômeros A mistura de igual proporção dos dois enantiômeros é chamado mistura racêmica enantio que significa “oposto” Teste para quiralidade – plano de simetria Plano simetria – plano imaginário que divide uma molécula de tal forma que as duas metades da molécula são imagens especulares uma da outra Conformação e configuração • Mudar a conformação de uma molécula quer dizer girar uma ligação sem haver quebra. • Conformações são interconvertidas e todas as conformações representam a mesma molécula • Mudar a configuração de uma molécula implica na quebra de uma ligação • Uma configuração diferente é uma molécula diferente Nomenclatura de enantiômeros MÉTODO ORIGINAL ⇒ baseado num composto padrão: o GLICERALDEÍDO COH CH2OH OHH HHO HOC HOH2C D - gliceraldeído D-(+)-gliceraldeído L - gliceraldeído L-(-)-gliceraldeído Foi decidido arbitrariamente que: Configuração R (D) caberia ao (+) Configuração S (L) caberia ao (−−−−) Podiam assim, determinar as configurações relativas uma vez que, não sabiam associar os compostos reais às projeções de Fischer. configuração relativa – significa que a molécula possui a mesma posição relativa de seus substituintes Atenção! Isto foi feito até 1951, quando as configurações absolutas do gliceraldeído foram determinadas. Por coincidência, é igual a adotada arbitrariamente. Então o (+)-gliceraldeído tem configuração absoluta R, e o (−)-gliceraldeído a configuração absoluta S. A comprovação foi possível quando foi determinado por raios-x a configuração absoluta do ácido (+)-tartárico, que pode ser sintetizado a partir do (-)-gliceraldeído. Este resultado comprovou que a configuração adotada arbitrariamente para o gliceraldeído estava correta. Assim os compostos relacionados ao gliceraldeído passaram a ter suas configurações absolutas determinadas. configuração absoluta – configuração R ou S configuração relativa – significa que a molécula possui a mesma posição relativa de seus substituintes John Wiley & Sons, Inc. R do latim rectus, direita S do latim sinister, esquerda Nomenclatura R,S Regras de Cahn–Ingold–Prelog MÉTODO ATUAL ⇒ baseado nas regras de Cahn-Ingold-Prelog, que permite nomear TODOS os compostos. Sentido horário Sentido antihorário Regra de Cahn-Ingold-Prelog Regra 1: Maior número atômico Regra 2: Se houver empate, considere os demais átomos ligados aos átomos empatados. Regra 4: Ligações múltiplas são consideradas como várias ligações simples. Regra 3: Nunca observe o substituinte como um grupo e sim átomo a átomo Nomeando a partir da Fórmula em Perspectiva 1 4 1. Classifique os grupos ligados ao carbono assimétrico 2 3 2. Se o grupo (ou átomo) de menor prioridade está ligado com uma cunha tracejada, S Mantém o sentido 3. Pode ser determinada a configuração de uma molécula “trocando” as ligações e identificando o isomero formado. O isomero original será o oposto do formado Qual configuração ???? S R Formação do outro enantiômero CH2CH3 Br H CH3 CH2CH3 BrH H3C = Redesenho da molécula 1 2 3 4 S Nomeando a partir da Projeção de Fischer 1. Classifique o grupo (ou átomo) que está ligado ao carbono assimétrico e desenhe uma seta do grupo com maior prioridade para o grupo com a próxima maior prioridade (caso a ligação menor prioridade estiver na vertical) R 2. Se o grupo com menor prioridade estiver na ligação horizontal, a nomeação será oposta à direção da seta S CH3 H OH CH2CH3 1 2 3 4 CH3 C HO H COOH (R)-Lactic acid Projeção em Perspectiva e Projeção de Fischer = Bonds out of page Bonds into page C COOH H OH CH3 = Fischer projection COOH H OH CH3 Uma projeção de Fischer pode somente ser rodada 180° no plano do papel, obtendo-se a mesma molécula COOH H OH CH3 COOH HHO CH3 Rotação 180° igual Rotação 90° COOH H OH CH3 COOH H OH H3Cnão é igual Projeção em Perspectiva e Projeção de Fischer OH 90o rotation COOH H OH CH3 Rotação 90°não representa a mesma molécula (R)-Lactic acid (S)-Lactic acid Same as Same as C COOH H OH CH3 C OH HOOC CH3CH3 H HOOC (S)-Lactic acidSame as CHOOC CH3 H Manter um dos grupos e girar os outros – mesma molécula Hold steady COOH H OH CH3 COOH CH3HO H Same as Projeção em Perspectiva e Projeção de Fischer “dupla troca” produz o mesmo enantiômero Br H F CH3 H Br CH3 F = OH CH2CH3H3C H CH3 HHO CH2CH3 CH2CH3 CH3H OH A B C Exemplo: qual estrutura é um confôrmero do composto A? Propriedades dos enantiômeros: Atividade ótica • Os enantiômeros têm pontos de fusão e ebulição idênticos, mesma solubilidade em solventes aquirais. • RMN, IV, UV, idênticos • Mesma velocidade de reação frente a reagentes aquirais • Diferente solubilidade em solventes quirais (puro ou excesso de um enantiômero) • Diferente velocidade de reação frente a reagentes quirais • Feixe de luz polarizada no plano passa através de um enantiômero, o plano de polarização da luz gira • Enantiômeros separados giram o plano de luz polarizada no plano em quantidades iguais, mas em sentidos opostos Luz polarizada no plano Amostra de 2-propanol na luz polarizada Amostra pura de (R)-2-butanol na luz polarizada A direção da rotação do plano de luz polarizada é incorporada ao nome do composto oticamente ativo Não existe correlação entre as configurações dos enantiômeros (R,S) e o sentido do desvio da luz (R,S) e o sentido do desvio da luz polarizada no plano (+, -) pureza óptica = rotação específica observada pureza óptica = rotação específica do enantiômero puro excesso enantiomérico = excesso de um único enantiômero mistura inteira Exemplo: amostra de 2-bromobutano tem rotação específica medida no polarímetro igual a 9,2°, qual isômero está presente em maior quan tidade na mistura e qual o excesso enantiomérico? (rotação específica pura do isômero S igual a 23,1°) Moléculas com mais de um centro estereogênico COOH OHH CH3H HHO HH3C HOOC HOOC R SR S HOOC C H OH C H CH3 COOH 1 2 3 4 Ácido 2-hidróxi-3-metil-succínico COOH HOOC HOOC HOOC HHO CH3H COOH OHH HH3C COOH enanciômeros enanciômeros SR SR (A) (B) (C) (D) (A) ácido (2R,3S)-2-hidróxi-3-metil-succínico (B) ácido (2S,3R)-2-hidróxi-3-metil-succínico (C) ácido (2R,3R)-2-hidróxi-3-metil-succínico (D) ácido (2S,3S)-2-hidróxi-3-metil-succínico DIASTEREOISÔMEROS = isômeros que não são enantiômeros. Estes compostos apresentam propriedades diferentes entre si. COOH OHH CH3H HHO HH3C HOOC HOOC R SR S COOH HOOC HOOC HOOC HHO CH3H COOH OHH HH3C COOH enanciômeros enanciômeros SR SR (A) (B) (C) (D) Exemplo: HOOC C H OH C H OH COOH 1 2 3 4 Moléculas com mais de um centro estereogênico e com plano de simetria: Compostos Meso Ácido tartárico (A) ácido (2R,3R)-(+)-2,3-dihidróxi butanodióico (B) ácido (2S,3S)-(−)-2,3-dihidróxi butanodióico (C) ácido meso (2R,3S)- 2,3-dihidróxi Enanciômeros: (A) e (B) racematos = 50% (A) + 50% (B) Meso = (C) ou (D) (C) ácido meso (2R,3S)- 2,3-dihidróxi butanodióicoApenas 2 isômeros óticos Nenhum diastereoisômero, pois C ou D são inativos opticamente Dois carbonos assimétricos adjacentes, os enantiômeros com os grupos similares no mesmo lado da cadeia são chamados enantiomeros ERITRO Dois carbonos assimétricos Dois carbonos assimétricos adjacentes, os enantiômeros com os grupos similares em lados opostos da cadeia são chamados enantiomeros TREO Aldoses – D e L Hidrogênios enantiotópicos hidrogênio pró-R hidrogênio pró-S Hidrogênios Hidrogênios Centros pró-quirais Hidrogênios enantiotópicos têm a mesma reatividade química e não podem ser distinguidos por agentes aquirais, mas eles não são quimicamente equivalentes frente a reagentes quirais. Hidrogênios enantiotópicos homotópicos Hidrogênios diastereotópicos não têm a mesma reatividade química com reagentes aquirais Hidrogênios diasterotópicos Centros pró-quirais Centros pró-quirais Grupos carbonilas são centros pró-quirais, desde que a adição do quarto ligante gere um centro estereogênico. A carbonila possui uma face re e uma face si. Reagentes aquirais não distinguem entre as duas faces, porém reagentes quirais irão formar produtos enantioméricos Reações de substâncias que contenham um carbono assimétrico. CH2CH2CH2Cl CH3CH2 CH3 H CH2CH2CH2OH CH3CH2 CH3 HOH- Se não houver reação no carbono assimétrico; ambos o reagente e o produto terão as mesmas configurações relativas. Diz-se que houve retenção de configuração S S H C CH3 CH2 CH2 CH3 OH + H Cl heat H C CH3 CH2 CH2 CH3 Cl + H OH Same configuration Reações de substâncias que contenham um carbono assimétrico. CH=CH2 H3CH2CH2C CH3 H CH2CH3 H3CH2CH2C CH3 H H2 Pd/CS R Neste caso, reagente e produto possuem as mesmas configurações relativas, porém diferentes configurações absolutas Importância da quiralidade na atividade biológica Resolução de uma Mistura Racêmica (R)-ácido (S)-ácido enantiômeros (S)-base (R,S)-sal(S,S)-sal diastereoisômeros Separação por métodos físicos (R,S)-sal (S,S)-sal HCl HCl (S)-baseH+ + (R)-ácido (S)-baseH+ + (S)-ácido Exemplo: Resolução por cromatografia Coluna de sílica ligada a uma fase estacionária de um aminoácido quiral