Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a Lei 4.737/1965 e as regras sobre afastamentos dos Juízes Eleitorais: a) Eventual férias concedida ao juiz no cargo da magistratura na origem não implica afastamento das funções eleitorais, cujo exercício é ininterrupto. - Correto, pois as férias na Justiça Comum não afetam o exercício das funções eleitorais. b) Durante o período das eleições, o afastamento de juiz eleitoral por motivo de licença especial na magistratura na origem depende de deliberação do Presidente do TRE respectivo. - Esta afirmação não é precisa, pois a deliberação não é apenas do Presidente. c) Durante o período das eleições, o afastamento de juiz eleitoral por motivo de licença especial na magistratura na origem depende de deliberação pleno do TRE respectivo. - Esta opção é mais correta, pois envolve a deliberação do pleno do TRE. d) Os juízes afastados por motivo de licença de suas funções na Justiça Comum, ficarão automaticamente afastados da Justiça Eleitoral, exceto se esse afastamento decorrer de férias. - Esta afirmação é verdadeira, mas não é a mais precisa em relação ao que a lei diz. e) Se a licença, férias ou licença especial concedida na Justiça Comum coincidir com o período de realização das eleições, apuração ou encerramento do alistamento o afastamento das funções eleitorais será automático. - Esta opção é incorreta, pois não é automático. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a disciplina da Lei 4.737/1965 sobre afastamentos dos Juízes Eleitorais é: c) Durante o período das eleições, o afastamento de juiz eleitoral por motivo de licença especial na magistratura na origem depende de deliberação pleno do TRE respectivo.