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Informática Aplicada à Administração

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COORDENAÇÃO GERAL
Marcos Barros e Silva
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Samuel Bräuer
SECRETARIA ACADÊMICA DO UNICEUMA
Szana Couto Grijó
DESIGN INSTRUCIONAL
Sandra Regina Pinto Pestana
DESIGN GRÁFICO
Gerson Edson Morais Leite Junior
João Mario Chaves Júnior
PROGRAMAÇÃO
Luan Pereira Nascimento
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO À DISTÂNCIA
Antônio das Graças Alves Ferreira
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Olá estudante! Seja bem-vindo (a) 
Você está iniciando mais uma disciplina do curso de Administração na 
modalidade a distância. Trata-se da disciplina de Informática Aplicada à 
Administração. 
A proposta deste material é apresentar um trabalho didático, teórico e 
prático que possibilite ao aluno uma ampla compreensão sobre a referida 
disciplina. 
Assim, o foco principal, é você, prezado estudante, a quem dedicamos 
este material didático, trabalhado cuidadosamente com intuito de lhe 
proporcionar um estudo mais fácil e interessante.
Vou apresentar conceitos e teorias que envolvem a temática da 
disciplina, organizando os conteúdos em três módulos e da seguinte forma:
Módulo I – Arquitetura de TI. Nesse módulo vou apresentar os 
seguintes conteúdos: a evolução dos computadores e suas respectivas gerações, 
componentes de um sistema, processamento, redes de computadores, proposta 
de implantação de hardware e software, adequação dos postos de trabalho em 
computação, entre outros.
Módulo II – Automação Básica. Nesse módulo vou trabalhar de 
forma aprofundada os seguintes conteúdos relacionados à temática: Microsoft 
Windows, Microsoft Word, Microsoft Power Point, Microsoft Excel e Internet. 
Módulo III – A Informática e a Administração. Nesse módulo 
vou abordar as relações entre informática, mercado e Administração, assim 
como a origem do administrador da informação e os usos das tecnologias para a 
vantagem competitiva. 
Seja bem-vindo (a) ao processo pela busca do saber, onde você é um 
sujeito ativo e o professor um mediador, e que juntos, possamos estabelecer uma 
cumplicidade valorizada por curiosidade, motivação e exigência, propiciando a 
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finalidade principal do ensino universitário: o exercício da crítica na pesquisa, 
no ensino e na extensão.
Lembro que todas as orientações para a formatação e uniformização dos 
trabalhos acadêmicos estão apresentadas e seguem os critérios da ABNT - 
Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das Normas Brasileiras 
Regulamentadoras - NBR s 6.023 (Referências) e 10.520 (Citações), como 
aqueles definidos pelo UNICEUMA.
Bons estudos!
Professora Conteudista Ivone Ascar Sauáia Guimarães
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APRESENTAÇÃO.......................................................................................
MÓDULO I – ARQUITETURA DE TECNOLOGIAS DE 
 INFORMAÇÃO
1. PASSADO, PRESENTE E FUTURO DA COMPUTAÇÃO: 
 EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES...................................................
1.1 Geração dos Computadores.........................................................
2. COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA....................................
3. PROCESSAMENTO: FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR E 
 PROCESSAMENTO DE DADOS ...........................................................
4. REDES DE COMPUTADORES...............................................................
4.1 Tipos de Rede...............................................................................
4.2 Meios de Conexão........................................................................
4.3 Dispositivos.................................................................................
5. COMPREENDENDO UMA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE 
 HARDWARE E SOFTWARE...................................................................
6. ERGONOMIA: ADEQUAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO EM 
 COMPUTAÇÃO........................................................................................
7. CUIDADOS COM O COMPUTADOR E SEU CONTEÚDO.................
MÓDULO II – AUTOMAÇÃO BÁSICA
1 SISTEMA OPERACIONAL: MICROSOFT WINDOWS.........................
1.1 Barra de Tarefas...........................................................................
1.2 Windows Explorer........................................................................
1.3 Internet Explorer..........................................................................
1.4 Manutenção..................................................................................
1.5 Principais Atalhos do Windows e do Internet Explorer...............
2 EDITOR DE TEXTO: MICROSOFT WORD............................................
2.1 Trabalhando com Arquivos .........................................................
2.2 Formatação...................................................................................
2.3 Tabelas.........................................................................................
2.4 Correção Ortográfica...................................................................
2.5 Localizar e Substituir Palavras e Frases.......................................
2.6 Impressão.....................................................................................
2.7 Alguns Atalhos do Word..............................................................
3 APRESENTADOR VISUAL: MICROSOFT POWER POINT ................
3.1 Passeio Pelo PowerPoint: Tela Principal.....................................
3.2 Equipamentos para Apresentações...............................................
3.3 Formatos de Apresentações Elaboradas no PowerPoint..............
3.4 Criando umaApresentação...........................................................
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3.5 Formatação e Correção................................................................
3.6 Inserir Clip-Art.............................................................................
3.7 Escolha uma Autoforma...............................................................
3.8 Texto Artístico..............................................................................
3.9 Apresentação Automática.............................................................
3.10 Impressão de Slides....................................................................
4 PLANILHA ELETRÔNICA: MICROSOFT EXCEL................................
4.1 Apresentando o Excel..................................................................
4.2 Textos e Números.........................................................................
4.3 Trabalhando com Fórmulas..........................................................
4.4 Formatando a Planilha.................................................................
4.5 Gráficos........................................................................................
5 INTERNET.................................................................................................
5.1 Acesso à Internet..........................................................................
5.2 Endereço Eletrônica ou URL.......................................................
5.3 www = world wid web ou Grande Teia Mundial.........................
5.4 Domínio.......................................................................................
5.5 http, hyper text transfer protocol ou Protocolo de Tranferência 
 em Hipertexto...............................................................................
5.6 Home Page...................................................................................
5.7 Html, Hyper Text Markup Language ou Linguagem de 
 Marcação de Hipertexto...............................................................
5.8 Browser ou Navegador.................................................................
MÓDULO III – A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
1. INFORMÁTICA X MERCADO X ADMINISTRAÇÃO.........................
2. O SURGIMENTO DO ADMINISTRADOR DA INFORMAÇÃO..........
3. USOS DA TECNOLOGIA PARA A VANTAGEM COMPETITIVA.......
REFERÊNCIAS...........................................................................................
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Pela Internet (Gilberto Gil)
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut acessar
O chefe da milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão
Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar
Módulo
II
Arquitetura de Tecnologias de 
Informação
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O
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OObbjjeettiivvoo
Nesse módulo você estudará a arquitetura de TI, visando: 
compreender a evolução dos computadores; identificar os 
componentes básicos de um sistema; analisar o processo de 
funcionamento do computador e processamento de dados; identificar 
os tipos de redes, conexão e dispositivos; compreender propostas de 
implantação de hardwares e softwares. 
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1. PASSADO, PRESENTE E FUTURO DA 
COMPUTAÇÃO: EVOLUÇÃO DOS COMPUADORES
A História da Informática coincide com a evolução tecnológica, desde a criação dos primeiros 
artefatos pelo homem, da descoberta de instrumentos simples como o machado e a lança até a energia, 
os transportes e as comunicações eletrônicas.
Desde o início da civilização o homem vem aperfeiçoando sua capacidade de processar 
informações, ou seja, a necessidade humana de representar, tratar e guardar dados sobre tudo o que o 
cerca, data de milhares de anos, e nesse processo o ponto culminante foi o aparecimento da escrita.
Paralelamente ao registro da linguagem, surgiu 
também a necessidade do homem de efetuar medidas para 
controlar aquilo que o cercava, criando mecanismos de 
cálculo. Dessa forma, o homem primeiramente utilizou 
pedras para comparar determinadas quantidades, e 
posteriormente os dedos das mãos foram utilizados pelo 
homem mais primitivo como instrumento de auxílio à 
contagem, assim, surge a palavra digital, pois dígito 
significa dedo na língua grega. 
As primeiras máquinas de computador foram criadas visando associar objetos e números e a 
realizar cálculos em volume que podiam apresentar dificuldade de controle pelo homem, e sua 
evolução obedece a um ciclo tecnológico bem definido que pode ser identificado pelas características 
predominantes na construção dos computadores. 
Nesse sentido, apresenta-se da seguinte forma a evolução dos computadores:
Dispositivos Manuais (2000 a.C. - 500 a.C.)
• Stonehenge
Grã-Bretanha 
O 1º computador feito pelo homem, com pedras de 3 a 6 metros de altura, tratava-se de um 
dispositivo para prever eclipses da lua, pelo alinhamento de pedras em covas em torno da parte central 
do monumento.
C u r s o à D i s t â n c i a d e G r a d u a ç ã o e m A d m i n i s t r a ç ã o
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• Tábuas de Argila
Oriente Médio – 1700 a.C.
Continham cálculos matemáticos, cujas fórmulas 
eram representadas por listas de regras passo a passo, 
juntamente com exemplos numéricos reais. As regras 
eram gerais e permitiam a substituição de números, de 
modo que às equações poderia ser aplicado diferentes 
argumentos, assemelhando-se ao que é hoje denominado 
de algoritmo.
Dispositivos Mecânicos (500 a.C. – 1880)
• Ábaco
Século V a.C. - Babilônicos 
Ferramenta capaz de auxiliar o homem em 
cálculos aritméticos mais complexos e cuja utilização se 
dá até os dias atuais.
É composto de uma armação com diversos fios 
de arame representando as posições decimais, por onde 
deslizam bolas que representam os dígitos.
• Máquina de Anticítera
200 a.C – Grécia
Computador astronômico grego, movido a 
engrenagens. Um dos mostradores na parte de trás da 
máquina serve para prever eclipses e é baseado em um 
ciclo antigo conhecido como ciclo de Saros. O mostrador 
frontal da máquina contava anos solares e meses lunares, 
e um terceiro mostrador, atrás, era uma tentativa de 
prever a oscilação de velocidade da órbita lunar.
• Bastões de Napier
John Napier – Inventor dos Logaritmos.
Tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o 
que evitava a memorização da tabuada.
• Máquina de Pascaline
1642 – Blaise Pascal.
A Primeira máquina de somar consistia em um 
contador mecânico que realizava operações aritméticas 
de soma e subtração por meio de rodas e engrenagens 
dentadas, de forma semelhante à de um odômetro de 
automóvel.
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
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Essa máquina deu origem à calculadora de mesa.
Em 1673, Gottfried Leibnitz, aperfeiçoa a máquina de Pascal para efetuar multiplicações 
através de somas sucessivas, acrescentando apenas dois 
conjuntos de rodas para tal habilidade
• Tear Programado
1801 – Joseph Jacquard.
Máquina de tecer com cartões perfurados que 
gerou a primeira idéia de programação, pois obteve com 
sucesso um retrato através da tecelagem
• Máquina Analítica
1859 – Charles Babbage, o Pai da Computação;
Máquina diferencial baseada na automação de 
operação e processo de cálculo de tabelas, baseado no 
princípio dos discos giratórios, sendo operada através de 
uma manivela.
A máquina de diferenças foi uma solicitação da 
Marinha Real Britânica para gerar tabelas de navegação.
A condessa Ada Lovelace, companheira de 
Charles Babage e filha de Lord Byron, é uma das poucas 
mulheres a figurar na história da computação. 
Matemática talentosa, Ada compreendeu a máquina 
analítica de Babage e escreveu um dos melhores relatos 
Dispositivos Eletromecânicos (1980 – 1930)
sobre ela. Criou programas para a máquina, tornando-se 
a primeira programadora de computador do mundo.
• Máquina de Hollerith
1880 - Herman Hollerith. 
Desenvolveu uma máquina que acelerasse o 
processamento dos dados do censo americano, sendo 
adotada anos depois por organizações de grande porte, 
para seus próprios processamentos de dados, baseado na 
leitura de cartões perfurados.
Em 1890, criou a Tabulating Machine Company, 
que mais tarde ficou conhecida como IBM – 
International Business Machine Corporation.
• Computômetro
C u r s o à D i s t â n c i a d e G r a d u a ç ã o e m A d m i n i s t r a ç ã o
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1887 – Dorr Felt.
Máquina de calcular antecedente direta das 
máquinas registradoras, dirigida por chaves e que 
possuia teclados.
Por volta 1890, William Burroughs assume a 
idéia de Felt e adiciona a ela a possibilidade de 
imprimir.
Componentes Eletrônicos (1930 – 1946)
• Computadores Bell a Relé
1930 – George Stibitz
Durante a II Guerra os Estados Unidos encomenda à Bell Telephone Laboraries, cinco
computadores de grande porte visando realizar cálculos científicos.
• Z1
1935 – Konrad Zuse
Máquina de calcular eletrônica que utilizava 
relés, que ao atuar como chaves podiam fechar e abrir 
automaticamente, introduzindo o conceito de binário.
Zuse tentou vender o computador ao governo 
alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia 
auxiliar no esforço de guerra. Os projetos de Zuse 
ficariam parados durante a guerra, dando a chance aos 
americanos de desenvolver seus computadores.
• Mark I
1937 – Howard Aiken
Máquina baseada nas idéias de Babbage e que 
funcionava com o uso de relés e outros dispositivos 
eletro-mecânicos, conhecida como calculadora 
automática de sequência controlada.
Com seus 18 metros de comprimento, 2 metros 
de largura e 70 toneladas, executava uma sucessão 
arbitrária de operações aritméticas sob o controle de 
uma sequência codificada de instruções. 
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
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• Colossus 
1937 – Alan Turing
A máquina deu abertura para a teoria da 
computação que consistia na definição de uma função 
de computação, pela qual uma máquina poderia 
simular o comportamento de qualquer máquina usada 
para computação desde que fosse adequadamente 
instruída para tal.
Assim, Alan Turing demonstrou que um conjunto de estruturas simples podia resolver qualquer 
problema complexo. Ele e a sua equipe desenvolveram o Colossus, um dos primeiros computadores do 
mundo, visto em operação durante a Segunda Guerra Mundial. Essa máquina enorme continha 1.500 
válvulas, e sempre alguma se queimava em alguns minutos. O Colossus era capaz de processar 5.000 
caracteres por segundo, e foi responsável pela decodificação das mensagens alemãs "Enigma".
• Máquina de Atanasoff
1939 – John Vincent Atanasoff
Máquina calculadora para resolver equações lineares, despertando a atenção dos construtores 
do ENIAC.
• ENIAC
1946 – Von Neuman
1° Computador Digital com 18.000 válvulas, 30 
toneladas e ocupava 180 m².
A Programação era feita através de fios com 
pinos e apesar de operar com uma velocidade 1000 
vezes maior do que os computadores anteriores, sua 
memória era capaz de registrar até 20 números de 10 
dígitos cada;
Dessa forma, o quadro abaixo apresenta o 
seguinte resumo da evolução do computador:
AA EEvvoolluuççããoo ddoo CCoommppuuttaaddoorr
a.C.: ábaco 
1614: logarítmos 
1623: sistema binário 
1642: máquina de somar 
1671: calculadora 
1802: cartões perfurados 
1822: aparelho diferencial 
1834: m áquina analítica 
1835: primeira programadora 
1847:álgebra booleana 
1890: processamento da informação 
1900: memória magnética 
1931: analisador analítico 
1936: máquina de Turing
1938: circuritos eletrônicos 
1943: Colossus 
1946: ENIAC 
1948: Trasistor 
1949: Mark1 
1957: Fortran 
1957: IBM 
1962: discos magnéticos 
1963: circuitos integrados 
1964: BASIC 
1972: o chip 
1990: 5ª geração 
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1.1 Geração dos Computadores
Uma nova geração de computadores é alcançada quando são obtidos aumentos significativos 
no desempenho deles, devido a importantes avanços tecnológicos, sem elevação de preços ou em 
alguns casos, até mesmo com redução.
GGeerraaççããoo DDiissppoossiittiivvooss ee CCaarraacctteerrííssttiiccaass IImmaaggeemm
1ª (1945 - 1959) Válvulas 
Esquentavam e queimavam com 
facilidade;
Eram enormes e pesadas;
Uso militar;
2ª (1959 - 1964) Transistores
Maior potência e confiabilidade;
Redução de tamanho e consumo;
Uso em empresas de grande 
porte e militares;
3ª (1964 - 1970) Circuitos Integrados – LSI
Chip;
Máquinas menores, mais 
poderosas e de baixo custo;
Uso em empresas de grande e 
médio porte;
4ª (1970 - 1985) Circuitos Integrados – VLSI
Chip Menor;
Microprocessador;
Uso de disquetes;
Computadores domésticos;
5ª (1985 - 1990) Chip
Processadores da família 86;
Circuitos integrados com um 
milhão de transistores por "chip";
Memórias semicondutoras 
tornam-se padrão;
6ª (1990 - ...) Miniaturização
Processadores com 2 e 4 núcleos;
Equipamentos menores, mais 
potentes e baratos;
Futuro Biochip
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2. COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA
O computador é basicamente uma máquina, eletrônica automática, que lê dados, efetua 
cálculos e fornece resultados, isto é, uma máquina que recebe, armazena e move dados, que quando 
bem colocados tornam-se uma informação.
Tem a capacidade de processar dados, ou seja, pode realizar certo trabalho envolvendo o 
armazenamento, a recuperação, a comparação ou a combinação e a transmissão de informações, 
manipulando-as com a finalidade de buscar resultados previamente estabelecidos.
Por este conceito, um computador não precisa ser necessariamente um dispositivo eletrônico. 
Assim os computadores são classificados em:
@ Analógico: compara dados para exprimir um resultado, ou seja, trabalha por 
analogia. Ex.: Termômetro Tradicional.
Obs.: utilizando o exemplo de um velocímetro, para chegar ao que se deseja os 
analógicos percorrem todos os valores entre o menor e o maior valor processado.
@ Digital: opera pela manipulação aritmética de algarismos, ou dígitos, efetuando 
cálculos para exprimir um resultado. Ex.: Calculadoras Eletrônicas.
Obs.: utilizando o exemplo de um velocímetro, para chegar ao que se deseja, os 
digitais não demonstram os valores intermediários. 
Os computadores fazem parte do cotidiano, são utilizados para trabalhar, difundir informação, 
oferecer entretenimento entre outras aplicações, porém é fundamental o perfeito entendimento de sua 
operação e de seu funcionamento.
Nesse contexto, vale ressaltar os conceitos de hardware e software. O Hardware consiste na 
parte física, composta de unidades eletrônicas, mecânicas, magnéticas e ópticas, ou seja, é o 
equipamento, todas as peças eletrônicas que compõem o computador, ou seja, a máquina em si.
Fazem parte do computador: a CPU, o monitor, a memória e os dispositivos de entrada e saída. 
Assim, pode-se dizer que a parte física é composta por tudo aquilo que vemos e tocamos no 
computador.
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@ SERVIÇOS: 
• Científicos - Cálculos balísticos;
• Comerciais - Folhas de pagamento, contabilidade;
• Simulação - Tráfegos, grafos;
• Controle de Processos - Usinas nucleares, Petrobrás.
@ CARACTERÍSTICAS:
• É o que diferencia os computadores das demais máquinas de cálculos.
• Alta velocidade na execução de suas operações;
• Grande capacidade de armazenar informações (memória);
• Capacidade de executar longa seqüência alternativa de operações (programa).
@ EM TERMOS GERAIS, UM COMPUTADOR FUNCIONA DA SEGUINTE FORMA:
• Procura a instrução a ser executada;
• Examina, procura e determina o que é necessário à execução dessa instrução;
• Armazena os dados e instruções;
• Processa e envia os dados;
• Aguarda nova série de instruções.
@ PROCESSOS BÁSICOS:
• Entrada de dados - Ler os dados iniciais ou constantes.
• Processamento - Efetua os cálculos.
• Saída de dados - Apresenta os resultados.
@ COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR:
• Os três componentes básicos são: Hardware, Software e Pessoas.
• Hardware é a parte de equipamentos;
• Software é um conjunto de instruções que diz ao computador o que fazer;
• Pessoas são o componente mais importante de um computador, usando o poder do 
computador para algum propósito.
@ DISPOSITIVOS QUE COMPÕEM UM COMPUTADOR:
• Entrada: Teclado, mouse, microfone, etc;
• Armazenamento: Unidade de CD, Unidade de DVD, Unidade de 3 ½ e Disco Rígido;
• Processamento: Processador e Memória;
• Saída: Monitor, Impressora e Auto-falante.
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r a ç ã o
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@ O QUE HÁ EM UM GABINETE?
• Placa Mãe: Dispositivo concentrador e gerenciador de todos dispositivos que a 
máquina utilizará;
• Processador: Também conhecido como Unidade Central de Processamento, é 
responsável pela execução dos programas que a máquina fará uso, assim, de forma cíclica ele recebe, 
interpreta e executa instruções;
• Drive de Disquete, CD-ROM e DVD-ROM: Unidade leitora e armazenadora em 
dispositivos externos;
• Placa de Rede, Som e Vídeo: Dispositivo que permite o acesso à rede, conexão de 
caixas acústicas e sinal de vídeo;
• Memória RAM: Local que mantém programas e dados armazenados durante o tempo 
em que a máquina se encontra em funcionamento.
@ E FORA DELE?
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• Scanner: Permite a digitalização de imagens e transferência das mesmas para o 
computador;
• Datashow: Faz a projeção de imagens contidas no computador;
• Leitor Óptico: Dispositivo leitor de códigos;
• Webcam: Câmera muito utilizada para videoconferência ou bate-papo;
• Plotter: Impressora que trabalha com padrão de papel superior ao normalmente 
utilizado.
@ MEMÓRIA PRINCIPAL:
Conjunto de circuitos eletrônicos capazes de armazenar informações dentro do computador.
• RAM: (Random Access Memory)
Contém as informações em uso, existindo somente enquanto a máquina estiver 
ligada;
• ROM: (Read Only Memory)
Contém dados que já vem gravados de fábrica e não podem ser alterados, sendo 
informações importantes para a máquina.
@ MEMÓRIA SECUNDÁRIA:
Permite guardar informações, com uma grande capacidade de armazenamento, dentro e fora do 
computador, possibilitando facilmente a recuperação da informação desejada. Exemplos: drives de 
cd’s, drives de disquetes e pen drives.
@ COMPUTADORES DE GRANDE USO NA ATUALIDADE:
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Os computadores mais utilizados atualmente são o computador pessoal, o notebook e o 
palmtop.
O termo software refere-se à parte não-física do computador, sendo portanto seu aspecto 
abstrato, lógico. O software possui três categorias básicas, que são: Linguagens de Programação 
(Utilizada para elaboração de outros softwares); Software Básico (quando sua função é resolver 
questões relacionadas diretamente com a máquina) e Software Aplicativo (focado nas necessidades 
diretas do usuário).
As linguagens de programação são ambientes e programas que permitem a elaboração de 
softwares sob medida para as organizações, sendo um conjunto de convenções e regras que 
especificam como transmitir informações entre o usuário e o computador.
O Software básico viabiliza o funcionamento do próprio computador e a execução de todos os 
demais programas, pois, assim que o computador é ligado ele entra em funcionamento. Os sistemas 
operacionais são a categoria mais importante de software básico e consiste nos softwares mais 
complexos e importantes do computador, sendo responsável pela gerência de todos os componentes do 
hardware: memória, CPU, teclado, monitor, unidades de disco, etc... 
Dessa forma, os sistemas operacionais é o conjunto de programas responsáveis por permitir 
que o hardware seja capaz de realizar operações básicas, tais como: gravar informações em disco e as 
recuperar; exibir informações no vídeo; possibilitar a utilização dos próprios programas aplicativos 
para criação de textos, gráficos, desenhos, música, entre outros. O Windows, o Linux, o Solaris, entre 
outros, são exemplos de sistemas operacionais de ambiente gráfico.
Já o Software aplicativo têm grande utilidade e complementam os sistemas operacionais, 
caracterizando-se pela possibilidade de interação entre as pessoas. As categorias são as aplicações 
comerciais e as aplicações gráficas.
As aplicações comerciais são: 
• Processador de Texto: Também chamado de editor de texto, é a versão 
computadorizada de uma máquina de escrever, porém com muito mais recursos, sendo amplamente 
utilizados em empresas e residências;
• Planilha Eletrônica: Também denominada de planilha de cálculo, tem o destino de 
apoiar operações matemáticas, possuindo aplas ferramentas para permitir o processamento de números.
• Software de Banco de Dados: Amplia a capacidade de organizar os dados 
armazenados no computador e oferece modos diferentes de procurar fatos específicos, assemelhando-
se ao sistema de arquivamento de documentos em uma empresa, porém na forma digital.
Já as aplicações gráficas, são usadas para criar ilustrações, ou para elaborar apresentações 
gráficas, sendo um sistema de tratamento de informações gráficas destinado à manipular imagens 
acompanhadas ou não de gráficos e textos. 
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3. PROCESSAMENTO: FUNCIONAMENTO DO 
COMPUTADOR E PROCESSAMENTO DE DADOS
Para o ser humano realizar a operação de soma 10 + 2 = 12 sem o auxílio de uma máquina 
de calcular, ele segue passos bem definidos que podem ser descritos da seguinte forma:
1°. Leitura dos dados (números 10 e 2 e a operação de soma). Esta leitura é efetuada 
pelos olhos e transmitida ao cérebro;
2°. Os dados ficam armazenados no cérebro, aguardando a realização da operação;
3°. A operação é realizada utilizando instruções que estão armazenadas também no 
cérebro;
4°. Com a operação concluída, o resultado é verbalizado ou escrito.
Assim, vale ressaltar que o computador opera de maneira semelhante ao homem, porém com 
mais precisão.
O processamento de dados é a atividade que consiste em transformar ou manipular 
informações com a finalidade de obter um resultado final, partindo-se da teoria que diz que o micro 
é uma máquina que armazena informações. Nenhum micro pode responder uma pergunta sem ter 
previamente a pergunta, assim como a resposta da mesma;
O usuário deverá observar como diferença principal entre os computadores a velocidade de 
processamento e a capacidade de memória entre outros adicionais que surgem a cada nova era de 
computadores;
O Chip ou CPU é considerado o cérebro do computador, considerando que é ele que 
comanda todas as operações da máquina.
• Representação de Dados: Ligado/Desligado
As máquinas conhecem basicamente apenas duas coisas: Ligado e Desligado e este sistema 
de dois estados é conhecido como sistema binário.
Utilizando estes dois estados que caracterizam a eletricidade ligado ou desligado, o 
computador pode criar formas sofisticadas de representação de dados.
O sistema decimal apresenta a base 10 (10 dígitos = 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9), já o sistema binário 
tem base 2 (2 dígitos = 0 e 1). Uma vez que os 0s e 1s são combinados há a possibilidade de 
representação de uma infinidade de números maiores.
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• Bit e Byte
Cada 0 ou 1 no sistema binário denomina-se bit (binary digit ou dígito binário), assim o bit é a 
unidade básica para armazenar dados na memória do computador, aonde: 0 = desligado e 1 = ligado.
Bits individuais não podem por si mesmos armazenar todos os números, letras e caracteres 
especiais que um computador deve processar, porém, uma vez reunidos dão forma à um grupo 
denominado byte;
• Representação de Dados
Como um bit pode representar apenas dois símbolos distintos, 0 e 1, há uma unidade maior, 
formada por um conjunto de bits, para representar números e outros símbolos, como os caracteres e os 
sinais de pontuação que usamos nas linguagens escritas.
Deste Modo considera-se que: 
1 bit = 0 ou 1
1 byte = 8 bits
1 Kbyte = 1024 bytes
1 Mbyte = 1024² bytes
1 Gbyte = 1024³ bytes
1 Tbyte = 10244 bytes
1 Pbyte = 10245 bytes
Isso quer dizer que:
1 bit = nenhum byte
1 byte = 8 bits ou uma letra, número, símbolo
1 Kbyte, Kilobyte, K ou KB
= 1 mil bytes
1 Mbyte, Megabyte ou MB = 1 milhão de bytes
1 Gbyte, Gigabyte ou GB = 1 bilhão de bytes
1 Tbyte, Terabyte ou TB = 1 trilhão de bytes
1 Pbyte, Petabyte ou PB = 1 quatrilhão de bytes
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4. REDES DE COMPUTADORES
As redes de computadores são interconexões de sistemas de comunicação de dados que podem 
compartilhar recursos de hardware e de software, assim, rede é um mecanismo através do qual 
computadores podem se comunicar e/ou compartilhar hardware e software;
A tecnologia hoje disponível permite que usuários se liguem à um computador central, a 
qualquer distância, através de sistemas de comunicação de dados.
Um sistema de comunicação de dados consiste em estações, canais, equipamentos de 
comunicação e programas específicos que unem os vários elementos do sistema, basicamente 
estações, à um computador central.
Estação é qualquer tipo de dispositivo capaz de se comunicar com outro, através de um meio 
de transmissão, incluindo computadores, terminais, dispositivos periféricos, telefones, transmissores e 
receptores de imagem, entre outros.
Os elementos básicos de uma rede são: 
• Host: Equipamento conectado na rede;
• Nó ou Processamento: Ponto de conexão e comunicação de hosts;
• Transporte ou Transmissão: Faz interligação dos nós através da transmissão em longas 
distâncias;
• Acesso: Elemento que faz a interligação do usuário ao nó;
4.1 Tipos de Rede
 @ Quanto ao alcance:
• Rede Local (LAN – Local Area Network);
Rede de abrangência local e que geralmente não ultrapassa o prédio aonde a 
mesma se encontra, ou seja, rede formada por um grupo de computadores conectados entre si dentro 
de uma certa área;
• Rede Metropolitana (MAN – Metropolitan Area Network);
Rede de abrangência maior e que geralmente não ultrapassa a área de uma 
cidade;
• Rede de Longa Distância (WAN – Wide Area Network);
Rede de longa distância e que em sua maioria não ultrapassa a área do país;
• Rede Global (GAN – Global Area Network)
Denominadas de redes globais pois abrangem máquinas em conexão em 
qualquer área do globo.
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@ Quanto à conexão:
• Internet: Rede internacional de computadores.
• Intranet: Rede interna de uma empresa.
• Extranet: Conexão de redes, que utilizam como meio a internet.
@ Topologia
• Estrela: Um computador central controla a rede;
• Anel: Computadores conectados em forma circular;
Estrela
Anel
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• Barramento: Conecta todos os nós em um linha e pode preservar a rede se um 
computador falhar.
4.2 Meios de Conexão
As estruturas formadas pelos meios de conexão entregam ao usuário o serviço de comunicação 
que ele necessita. Esta estrutura pode ser formada por:
• Cabo Coaxial: Utiliza cabos rígidos de cobre e na atualidade é utilizada em parceria 
com a fibra óptica para distribuição de TV à cabo;
• Onda de Rádio: Também conhecida por Wireless, substitui o uso dos pares metálicos 
e das fibras, utilizando o ar como meio de propagação dos dados;
• Fibra Óptica: Baseada na introdução do uso da fibra óptica, substituindo o par 
metálico;
• Par Metálico: Constituída pela rede de telefonia, porém trafegando dados, voz e 
imagem;
• Satélite: O equipamento funciona como receptor, repetidor e regenerador do sinal que 
se encontra no espaço, de modo que reenvia à terra um sinal enviado de um ponto a outro que faz uso 
do satélite para conexão;
• Rede Elétrica: Faz uso dos cabos de cobre da rede de energia para a transmissão de 
voz, dados e imagens.
4.3 Dispositivos
• Modem
Converte um sinal analógico em digital e vice-versa;
• Hub
Equipamento de rede indicado para conexão de poucos terminais;
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• Switch
Equipamento de rede que divide uma rede de computadores de modo a não torná-la lenta;
• Bridge
Dispositivo de rede que liga uma ou mais redes que se encontram com uma certa distância;
• Roteador
Equipamento que permite a comunicação entre computadores e redes que se encontram 
distantes;
5. COMPREENDENDO UMA PROPOSTA DE 
UMPLANTAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE
A utilização ou finalidade define o software e o hardware que um computador deverá possuir, 
pois a subutilização ou a super-utilização de um equipamento pode significar desperdício, sobrecarga e 
mau emprego do capital utilizado para a implantação tecnológica.
Portanto, no que diz respeito ao hardware é importante atentar para:
• Placa Mãe: 
» Possibilidade de atualização do hardware a curto, médio e longo prazo;
• Velocidade de Processamento de Dados:
» Processador; 
» Memória Ram;
• Armazenamento, segurança e facilidade na Recuperação de Dados:
» Capacidade do Disco Rígido;
» Drives de Discos Removíveis;
» Velocidade de leitura e gravação das unidades de armazenamento óptico;
» Dispositivo e velocidade de acesso à rede;
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• Tipo de Impressão:
» Matricial;
» Jato de Tinta;
» Laser;
• Qualidade da Imagem:
» Tamanho e Resolução do Monitor.
Quanto aos softwares é importante identificar a prioridade de implantação de cada um deles, 
reconhecendo as reais necessidades de informação e que aplicativos seriam mais importantes para o 
empreendimento em questão, pois não há uma fórmula fixa, visto que, cada empresa atua com 
prioridades próprias.
6. ERGONOMIA: ADEQUAÇÃO DO POSTO DE 
TRABALHO EM COMPUTAÇÃO
O computador é o tipo de equipamento utilizado ininterruptamente durante muitas horas. Por 
isso é importante atentar para algumas questões que dizem respeito ao conforto e à correção de postura 
de quem trabalha com ele o dia todo, conforme demonstra a figura abaixo:
Vale ressaltar ainda algumas observações em relação à: 
• Móveis: As mesas e cadeiras devem ser próprias para a atividade, de modo que a 
cadeira certa proporciona altura ajustável, suporte para costas e descanso para os braços, ou seja, a 
postura mais próxima da ereta.
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• Disposição dos Equipamentos: Os equipamentos devem ser dispostos de modo que 
permita movimentos livres, prevenindo lesões causadas por estresse constante que podem ser de 
ordem visual, muscular, dentre outras.
Assim, para proteger os olhos e a região do pescoço e ombros, o monitor deve estar situado na 
altura dos olhos do usuário, sem reflexos e sem luz contrária.
• Tempo de Uso: Também é importante respeitar os limites de horas de trabalho 
aconselháveis ao desempenho de cada uma das atividades relacionadas ao uso de computadores, e 
como existem normas trabalhistas para isso, é importante que o administrador esteja ciente, evitando 
problemas futuros.
7. CUIDADOS COM O COMPUTADOR E SEU 
 CONTEÚDO
Para que um equipamento qualquer gere o retorno do investimento realizado quando o mesmo 
foi adquirido é importante que algumas medidas preventivas sejam tomadas, tais como:
@ Evitar que a máquina acumule poeira;
@ Desobstruir todas as entradas e saídas de ar, evitando acúmulo de calor no 
equipamento;
@ Não comer e nem beber junto ao equipamento, pois qualquer imprevisto pode levar à 
danos por vezes irrecuperáveis;
@ Utilizar aterramento, feito corretamente por um eletricista;
@ Atentar para a voltagem do equipamento;
Além dessas medidas, tornam-se necessárias outras medidas de segurança em relação ao 
conteúdo, tais como:
BACKUP: É uma ação fundamental, pois é uma das maneiras de manter as informações
seguras e disponíveis para qualquer finalidade, evitando a perda de dados em conseqüência de defeitos 
graves do computador. Assim, afirma-se que backup é o conjunto de cópias de segurança que são 
feitas dos arquivos gravados no computador. Os tipos de backup são: O backup total (Cópia de todos 
os arquivos existentes no equipamento) e incremental (Cópia apenas dos arquivos que foram alterados 
após o último backup realizado).
LICENÇA DE SOFTWARE: Todo programa, para ser utilizado em um equipamento, exige 
uma autorização de utilização, denominada licença, que vem por sua vez sendo utilizada como uma 
ferramenta que obriga o usuário a cumprir as Leis de Direito Autoral com Relação ao Software. Estas 
leis são aplicáveis tanto no uso doméstico, quanto no uso em rede e empresarial.
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Visando evitar a pirataria de softwares, surgiu algumas versões de uso que não ferem o direito 
autoral do programador, são elas:
@ Addware: O Programa pode ser instalado de forma gratuita, pois exibe propagandas 
das empresas que financiaram o seu desenvolvimento, ou outras que pagam pela publicação neste tipo 
de software;
@ Freeware: É o Programa de livre uso, completo, sem custo de licenciamento para 
uso e que não necessariamente tem garantia de manutenção ou atualização;
@ Shareware: É o Programa fornecido gratuitamente por um tempo pré-estabelecido 
para avaliação do usuário, assim que ocorre o vencimento do prazo, o software pára de funcionar ou 
opera com restrições, ou seja, para utilizá-lo por um espaço de tempo maior há a necessidade de que o 
mesmo seja comprado;
@ Demoware: É o programa de demonstração, possuindo uma fração de um produto 
maior, lançado com a intenção de dar oportunidade do produto ser avaliado por possíveis usuários. 
Geralmente apresenta limitações, como o tempo de uso contado em dias, o tempo máximo de uso por 
sessão contado em minutos, o impedimento de uso de ferramentas avançadas ou a limitação do 
número de vezes que as mesmas podem ser utilizadas, o impedimento de gravação e/ou exportação de 
documentos modificados pelo programa, e a marcação de documentos com sua logomarca, mais 
comum em programas de edição de imagem, vídeo e som.
@ Opensource: É como um programa freeware, porém apresenta a vantagem de 
permitir ao usuário fazer modificações que possam melhorá-lo ou adaptá-lo através da linguagem de 
programação. Porém dispõe ainda de um dispositivo que determina que todos aqueles que alterarem o 
código fonte devem disponibilizar o novo código gratuitamente.
VÍRUS DE COMPUTADOR:
Um vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, 
que se propaga pela máquina infectando-a, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de 
outros programas e arquivos de um computador. Seu objetivo é prejudicar o funcionamento normal do 
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32 
computador, além de muitas vezes causarem prejuízos irreparáveis como a destruição dos conteúdos 
dos discos do computador.
Os principais tipos de vírus de acordo com o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) são: 
@ Worm: Programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando 
cópias de si mesmo de computador para computador não necessitando ser explicitamente executado 
para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas 
na configuração de softwares instalados em computadores; 
@ Cavalo de tróia: Programa, normalmente recebido como um "presente" (por 
exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que além de executar funções para 
as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o 
conhecimento do usuário, podendo ficar escondido na máquina enviando senhas, imagens, entre outros 
para o usuário que o enviou;
@ Rootkit: Conjunto de programas que tem como finalidade esconder e assegurar a 
presença de um invasor em um computador comprometido. É importante ressaltar que o nome rootkit 
não indica que as ferramentas que o compõem são usadas para obter acesso privilegiado em um 
computador, mas sim para manter o acesso privilegiado em um computador previamente 
comprometido;
@ Bot: Programa que além de incluir funcionalidades de worms, sendo capaz de se 
propagar automaticamente através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na 
configuração de softwares instalados em um computador, dispõe de mecanismos de comunicação com 
o invasor, permitindo que o programa seja controlado remotamente. O invasor, ao se comunicar com o 
bot, pode orientá-lo à desferir ataques contra outros computadores, furtar dados, enviar spam, etc; 
@ Fishing: Age tentando roubar informações sigilosas do internauta através do envio 
de mensagens por e-mail que dizem que ele ganhou um prêmio ou que avisam conter fotos de artistas 
famosos. Outro exemplo desta categoria é o e-mail em nome de conhecidos, possuindo arquivos 
anexados. Os arquivos com extensão .exe e.scr são os que frequentemente acompanham os fishings. 
Uma vez que o arquivo é executado ele pode tomar conta do computador e iniciar um processo de 
roubo e ataque a outros sistemas.
Vale ressaltar que muitas vezes o vírus depende da execução do programa ou arquivo 
hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção. Por isso alguns 
procedimentos são muito importantes, tais como:
@ Instalar um antivírus no computador;
@ Manter o antivírus atualizado;
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@ Não receber arquivos de pessoas desconhecidas;
@ Não abrir e-mails que façam referência à bancos, órgãos públicos, entre outros.
ROUBO DE HARDWARE: em muitas organizações é comum observar equipamentos com 
cadeados e chaves apropriados, além da presença do número de tombamento do patrimônio. Isto é 
uma das maneiras de evitar que os equipamentos saiam da instituição sem a devida autorização. 
Seguindo este raciocínio, os especialistas em segurança muitas vezes indicam que ao transportar um 
equipamento portátil, como notebook, que não se utilize as mochilas usuais, pois elas chamam muita 
atenção. Além disso, é possível inserir senha de acesso de usuário e alguns equipamentos são dotados 
de leitura da digital para que o mesmo seja ligado. 
ROUBO DE DADOS: É comum o usuário acreditar que nunca perderá os dados que se 
encontram em seu equipamento, porém este fato pode acontecer com qualquer usuário, quer seja 
através de acesso real ou acesso virtual. Para isso algumas ferramentas são utilizadas, tais como:
@ Firewall: Programa que fecha todas as portas do computador para entrada e saída de 
informação através da rede de computadores;
@ Login e Senha: Código de usuário e senha de confirmação que deve ser pessoal e 
intransferível.
Módulo
Automação Básica
IIII
O
bj
et
iv
o
O
bj
et
iv
o
O
bj
et
iv
o
OObbjjeettiivvoo
Nesse módulo você estudará a automação básica, a partir de 
textos e situações práticas que possibilitem ampliar a compreensão do 
Microsoft Windows, word, excel e power point, visando o 
desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades necessários. 
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38 
1. SISTEMA OPERACIONAL: MICROSOFT WINDOWS
O Windows é o sistema operacional produzido e criado pela Microsoft, sendo o sistema mais 
utilizado pela maioria dos usuários, devido ao fato de apresentar um conjunto de facilidades e um 
razoável grau de confiabilidade. 
Considera-se que em uma instalação do Windows feita a partir do zero, a área de trabalho – 
tela principal do sistema, também conhecida como Desktop – aparece vazia, contendo
apenas o ícone 
da Lixeira. 
Ícones como Meu Computador e Meus Documentos, que antes, nas versões anteriores do 
Windows, ficavam na tela principal, foram absorvidos pela coluna direita do menu Iniciar.
ÍCONES OU ITENS PICTOGRÁFICOS: Há certas figuras presentes na área de trabalho 
que fazem parte da interface gráfica e amigável do sistema, estes itens não são somente ilustrações e 
sim portas de entrada ou atalhos para acessar arquivos e/ou programas que se encontram visíveis na 
área de trabalho os quais são acessados através de duplo click ou um click e um enter. 
Exemplo: 
ÍCONE NO DESKTOP: 
Para colocar o ícone Meu 
Computador na área de trabalho, 
basta clicar com o botão direito 
na opção Meu Computador, no 
menu Iniciar, e escolher Mostrar 
na Área de Trabalho.
Para desfazer essa 
configuração, basta fazer o 
mesmo caminho e desmarcar a 
opção. 
Isto é válido para todos os itens que se encontram no menu iniciar.
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1.1 Barra de Tarefas
Esta barra de tarefas, é idêntica à que existe em qualquer versão do Windows. Ela se estende 
do Botão Iniciar à bandeja do sistema, área onde fica o relógio.
Porém, ela não possui um local fixo, mas como padrão é mantida no rodapé da tela, e o usuário 
pode colocá-la em cima ou dos lados, na vertical. Basta arrastá-la.
BOTÃO INICIAR: O Botão Iniciar é a principal porta de entrada para todas as operações do 
Windows, de modo que ao clicar nele o menu Iniciar é acionado.
MENU INICIAR: O menu Iniciar é uma janela que tem quatro partes distintas, que são:
» uma barra de título, onde aparece o nome do usuário;
» uma coluna vertical, à esquerda, que reúne atalhos para os programas mais usados;
» uma coluna, à direita, que dá acesso aos itens do sistema operacional;
» uma barra de rodapé, onde se destaca o comando Desligar o Computador .
TODOS OS PROGRAMAS: No menu Iniciar, a última opção da coluna esquerda, Todos os 
Programas, abre um submenu que dá acesso aos aplicativos instalados no micro.
ATALHO NO DESKTOP:
Por vezes o usuário utiliza um arquivo que se encontra em uma pasta específica.
Para facilitar o acesso à essa pasta, basta criar um atalho para ela no desktop. Para isto basta ir 
no Windows Explorer, clicar com o botão direito nessa pasta. No menu, escolher Enviar para área de 
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COLUNA DIREITA: A coluna direita do menu Iniciar exibe três opções que merecem 
destaque especial:
» Meu Computador, 
» Meus Documentos,
» Painel de Controle. 
MEU COMPUTADOR: Ao clicar normalmente na opção Meu Computador dentro do menu 
uniciar, é aberta uma janela que dá acesso à todos os drives (disquete, HD, CD etc.) do sistema e 
também às pastas de armazenamento de arquivos.
Importante salientar a presença de itens pictográficos ou ícones que indicam de forma gráfica 
os drives disponíveis e acessíveis do sistema.
MEUS DOCUMENTOS: A opção Meus Documentos abre a pasta - padrão de 
armazenamento de arquivos, que recebe todos os arquivos produzidos pelo usuário: textos, planilhas, 
apresentações, imagens, etc.
Naturalmente, é possível gravar arquivos em outros lugares, porém em condições normais, eles 
são salvos na pasta Meus Documentos.
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1.2 Windows Explorer
Quem usa um computador sempre precisa executar tarefas auxiliares, como criar pastas, copiar 
documentos para um disco removível, apagar ou renomear arquivos, ou então transferi-los de uma 
pasta para outra.
Todas essas tarefas comuns envolvendo arquivos e diretórios são feitas no Windows Explorer.
JANELA DO EXPLORER
O Windows Explorer encontra-se no menu Todos os Programas/Acessórios, ou na área de 
trabalho.
Como padrão, a tela inicial do Windows Explorer exibe a pasta Meus Documentos.
Ao ser aberta visualiza-se:
» à esquerda, ficam os drives e diretórios 
» à direita, os arquivos correspondentes
» no rodapé da janela, há ainda a barra de menu, a barra de ferramentas e a barra de 
status.
PAINEL DE CONTROLE: Ao clicar 
na opção Painel de Controle será aberto o 
principal centro de configurações do 
Windows. Nesse painel, é possível ajustar 
centenas de aspectos do sistema, desde a 
aparência das janelas à conexão com a 
internet. 
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BARRAS DE FERRAMENTAS
É possível configurar a janela do Explorer de acordo com a vontade do usuário.
Para isto é necessário ir ao menu Exibir aonde é possível escolher se deseja mostrar, ou não, a 
barra de status e várias barras de ferramentas. Basta ligar ou desligar a opção.
Nas barras de ferramentas, é possível exibir ou ocultar, por exemplo, a barra de comandos e a 
linha de endereço.
PERSONALIZAR BARRA DE FERRAMENTAS
É possível adicionar botões de comandos à barra de botões do Windows Explorer.
Ao acionar o comando Exibir/Barras de Ferramentas/Personalizar, abre-se a janela Personalizar 
Barra de Ferramentas. 
Para incluir um ícone, bata selecionar no lado esquerdo e clicar no botão Adicionar. 
Para fazer a operação inversa, indicar o botão no lado direito e clicar em Remover. 
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MODOS DE EXIBIÇÃO 
É possível ainda, através do menu Exibir, configurar a forma como os arquivos aparecem no 
lado direito do Explorer: Lado a Lado, Ícones, Lista, Detalhes e Miniaturas. 
Os quatro primeiros exibem os arquivos e pastas como ícones, grandes ou pequenos, variando 
sua posição e o número de propriedades, a última, Miniaturas, é mais útil para pastas de imagens 
porque exibe uma amostra reduzida de cada figura. 
Esta tarefa também pode ser realizada clicando no botão Modos de Exibição, na barra de 
ferramentas.
ORGANIZAR
No menu Exibir, também é possível organizar os arquivos por nome, tamanho, tipo e data. Para 
fins de organização, o melhor é exibir os arquivos no modo Detalhes.
Nesse caso, basta clicar na barra de título da coluna para colocar os arquivos em ordem segundo o item 
dessa coluna.
OPERAÇÕES COM ARQUIVOS
No Windows Explorer, boa parte das 
operações com arquivos e pastas pode ser feitas com 
as opções do menu Arquivo. 
Basta selecionar o arquivo ou a pasta, ou um 
grupo deles, e acionar, no menu, o comando 
desejado: abrir, excluir, renomear, imprimir etc. 
Conforme o tipo de arquivo, opções especiais 
aparecem no menu. Imagens BMP e JPG, por 
exemplo, fazem surgir a opção Visualizar. As opções 
também variam com o modo de exibição dos 
arquivos.
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1.3 Internet Explorer
É possível acessar o Internet Explorer através do Windows Explorer, apenas digitando na caixa 
de endereço o site que deseja visitar.
Deste modo a janela migra automaticamente para o navegador ou browser denominado 
Internet Explorer.
COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE
O usuário pode operar com arquivos 
utilizando o botão direito do mouse, para apagar 
um arquivo ou uma pasta, por exemplo, em vez de 
ir ao menu Arquivo, clica-se com o botão direito 
no objeto desejado e aciona Excluir.
Do mesmo modo é possível Renomear, 
Copiar ou Recortar o objeto.
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CONSULTA AO HISTÓRICO
É possível localizar uma página web visitada 
há dias, semanas e até meses, mesmo que não tenha 
guardado o endereço dela na lista de Favoritos.
Para isso, clica-se no botão Histórico e uma 
coluna vertical aparece à esquerda da tela. Lá, 
encontra-se pastas com os nomes Hoje, Semana 
Passada, 2 Semanas Atrás etc.
Ao abrir uma dessas pastas e procurar o link 
desejado, observa-se
que eles são exibidos em ordem 
alfabética.
AVANÇO RÁPIDO
Os botões Avançar e Voltar são visíveis na barra de ferramentas do Explorer e permitem 
navegar, uma a uma, para as páginas visitadas recentemente. Se o usuário quiser, recuar cinco páginas 
de uma vez, é só clicar em Voltar com o botão direito e escolher uma página no menu pop-up. Esse 
menu exibe as dez últimas páginas visitadas e também pode ser aberto com um clique na pequena seta 
para baixo mostrada no botão Voltar (ou Avançar, se for o caso).
1.4 Manutenção
No uso normal de um micro, criam-se e apagam-se arquivos, instalam- se e desinstalam-se 
programas.
Com isso, os arquivos do disco rígido começam a se fragmentar. Ao mesmo tempo, erros nos 
aplicativos e no sistema operacional levam à acumulação de arquivos que são puro lixo: arquivos 
temporários ou restos de operações mal sucedidas.
Assim, no fim de algum tempo, o micro se enche de itens que podem ser dispensados, pois 
além de ocupar espaço em disco, ainda podem prejudicar o funcionamento do disco e o desempenho 
da máquina.
Dessa forma, uma faxina geral é uma tarefa que, de vez em quando, é preciso ser realizada.
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ERROS DE ARQUIVOS
A primeira tarefa da operação limpeza é executar o verificador de erros de arquivos. Ele varre o 
disco, identifica os arquivos com problemas e corrige-os. Passo-a-passo:
1º. Abrir Meu Computador: clicar com o botão direito no disco rígido e escolher 
Propriedades. Na nova tela, clicar na orelha Ferramentas e acionar Verificar Agora.
2º. Aparece na tela Verificar Disco: Marcar as duas opções e clicar em Iniciar. O verificador 
varre o disco e corrige os problemas. Mas se não for possível realizar a operação imediatamente, 
provavelmente é porque arquivos do disco podem estar em uso. Nesse caso, o Windows pergunta se o 
usuário não quer agendar a correção para o próximo reinício do sistema. Isto fica à critério do operador.
DESFRAGMENTAÇÃO
Depois de corrigir os arquivos com o verificador, normalmente se executa uma 
desfragmentação do disco. Para isso, o Windows dispõe do Desfragmentador, utilitário que está no 
menu, na pasta Ferramentas do 
Sistema. 
Ele reorganiza os arquivos 
do disco, transformando-os em 
unidades contínuas.
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1.5 Principais Atalhos do Windows e do Internet 
Explorer
Os principais atalhos do Windows são: 
Ctrl + Esc Abre menu Iniciar
Ctrl + F4 Fecha janela de programa
Ctrl + Z Desfaz última ação
F1 Abre a ajuda
F2 Renomeia o item selecionado 
F3 Realiza pesquisa
Print Screen Captura tela, para colar em programas como o "Paint"
Alt + Print Screen Captura somente janela ativa
Shift Ao inserir CD-ROM no drive, evita que ele seja 
reproduzido automaticamente
Shift + Del Exclui um item sem armazená-lo na lixeira
LIMPEZA DE DISCO
Eliminar arquivos temporários e os itens acumulados na Lixeira é uma tarefa importante pois 
libera espaço em disco. Para isto utiliza-se o utilitário Limpeza de Disco 
(Programas/Acessórios/Ferramentas de Sistema/Limpeza de Disco). O programa mostra quanto cada 
um desses lixos está ocupando no disco rígido. Basta marcar os quadrinhos dos arquivos que se deseja 
eliminar.
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48 
Shift + F10 Equivale ao clique com o botão direito do mouse
Shift + Tab Retrocede entre itens de um documento
Tab Avança entre itens de um documento
Windows + D Minimiza ou restaura todas as janelas
Windows ou Winkey Mostra o Menu Iniciar 
Windows + E Abre o Windows Explorer
Windows + F Abre o Pesquisar para arquivos
Windows + R Mostra a janela Executar
Windows + L Tranca a tela
Windows + U Abre o Gerenciador de Utilitários 
Windows + CTRL + F Mostra o Pesquisar para computador (em rede) 
Windows + Shift + M Desfaz minimizar (para todas as janelas)
Windows + F1 Para Ajuda e Suporte
Windows + BREAK Mostra as Propriedades de Sistema Geral de 
aplicativos do Windows
Ctrl + F4 Para fechar documentos
Ctrl + F12 Para abrir documentos
F12 Para abrir o "salvar como"
Já os principais atalhos do Internet Explorer são: 
Alt + seta para a direita Avança para página seguinte
Alt + Home Volta para página anterior
Alt + Home Abre página inicial do Internet Explorer
Ctrl + D Adiciona página à pasta Favoritos
Ctrl + F Localiza palavra na página
Ctrl + H Ativa barra com histórico na lateral da janela
Ctrl + I Ativa barra com sites favoritos na lateral da janela
Ctrl + N Abre nova janela do navegador
Ctr + O ou L Abre campo para digitar e ir em nova página da rede ou abrir 
arquivo
Ctrl + Enter Adiciona http://www. Antes e .com depois da palavra digitada 
na barra de endereços
Esc Interrompe a transmissão de uma página quando está sendo 
carregada ou a música de fundo quando existe e a página já está 
carregada
F4 Exibe histórico da barra de endereços
F5 Atualiza página recarregando-a
F6 Alterna entre frames de uma página e barra de endereços.
F11 Alterna entre visualização normal e tela cheia
O Microsoft Word é um programa que auxilia a escrever de uma carta simples até documentos 
mais complicados, como relatórios e livros completos, recheados de tabelas e ilustrações. 
2. EDITOR DE TEXTO: MICROSOFT WORD
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49 
Uma vantagem do Word em relação à outros programas é que o usuário só precisa saber: abrir 
um arquivo, salvar e digitar.
Porém após a digitação há uma infinidade de ferramentas que podem ser agregadas como a 
formatação e acabamentos em geral.
Esse programa tem alguns itens básicos, tais como:
A TELA DO WORD
Quando o programa é iniciado, ele exibe a sua tela-padrão. As partes básicas dessa tela estão 
indicadas pelas setas na ilustração abaixo:
@ BARRA DE TÍTULO: Nessa barra aparecem o nome do documento e o nome do 
programa. Caso o arquivo ainda não tenha sido gravado com um nome dado pelo usuário, o Word o 
batiza como Documento1, Documento 2, etc...
@ BARRA DE MENUS E BARRA DE FERRAMENTAS: Boa parte das ações no 
Word começa com a execução de um comando nessas barras. Exemplo: para fechar um arquivo, clica-
se com o mouse no menu Arquivo e, em seguida, na opção Fechar.
@ ÁREA DE TRABALHO: A região principal da tela representa o papel em branco, 
no qual serão escritos textos e anexado imagens, tabelas e gráficos. À medida que o texto vai sendo 
escrito, o papel exibe as divisões de páginas.
Barra de Titulo
Barra de Ferramentas
Réguas
Painel de Tarefas
Àrea de Trabalho
Barra de Rolagem
Barra de Status
Botões de Modos
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50 
@ PAINEL DE TAREFAS: Essa barra vertical no lado direito da tela assume muitas 
formas e funções, conforme a tarefa que é realizada.
@ RÉGUAS: Acima e à esquerda da área de trabalho, o word exibe uma régua 
horizontal e outra vertical. Elas mostram os limites (margens) da faixa onde se pode escrever. A escala 
é dada em centímetros.
@ BOTÕES DE MODOS: No word, um mesmo documento pode ser visto de 
diferentes modos. Por exemplo: layout de impressão (como o texto vai ser impresso) e layout de 
leitura (formato que facilita a visualização). Os botões no canto inferior esquerdo da tela trocam de um 
modo para outro.
@ BARRA DE STATUS: A barra de status pode conter comandos que ficam ativos 
conforme a tarefa que está sendo executada, mas sua função principal é dar indicações sobre o 
documento: número da página, número da seção, posição do cursor (linha, coluna) etc.
2.1 Trabalhando com Arquivos
Ao escrever um documento no Word é preciso guardá-lo para consulta posterior ou 
simplesmente para continuar o
trabalho. Salvar o arquivo é uma ação comum e pode ser realizada no 
disco do computador. Quando for necessário voltar a trabalhar com o documento, bastará retornar a 
esse arquivo. 
JANELA SALVAR
Caso o documento não tenha sido salvo 
antes, o Word abre a caixa de diálogo Salvar 
Como. Nela, digita-se um nome para o arquivo 
(exemplo: Junho 2004) e em seguida clica no 
botão OK.
O Word vai salvá-lo em disco com o 
nome indicado e a extensão DOC: “Junho 
2004.doc”.
SALVAR NO INÍCIO
Uma boa prática é salvar o documento 
quando se começa a trabalhar com ele. Para 
isso, será necessário clicar no botão Salvar (o 
que exibe um disquete) na barra de 
ferramentas.
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SALVAR SEMPRE
À medida que o documento for 
sendo escrito é importante salvá-lo. Basta 
clicar no botão Salvar (o do disquete), na barra de ferramentas. Detalhe: Se o arquivo já foi salvo 
uma vez, a janela Salvar Como não se abre mais. O comando somente atualiza o que já está 
gravado em disco.
JANELA ABRIR
Se a ação for trabalhar com um 
arquivo que foi salvo antes, clicar no 
botão Abrir (o da pasta amarela, na barra 
de ferramentas). Surge a janela de 
mesmo nome, que é idêntica à caixa 
Salvar. Ela mostra uma lista de arquivos 
já salvos. Basta localizar o arquivo 
desejado, clicar nessa lista no nome do 
arquivo e no canto da janela, acionar o 
botão Abrir.
NOVO DOCUMENTO
No Word, pode-se trabalhar com 
mais de um documento ao mesmo tempo. 
Para criar um documento novo, clique no 
botão Novo Documento em Branco ou, 
no menu, acione Arquivo/Novo.
SALVAR COM OUTRO NOME
Se o usuário já tem um documento pronto e quer fazer nele mudanças sem alterar o original 
será necessário guardar uma cópia do arquivo atual. Para isso, acionar Arquivo/Salvar Como, dar 
ao arquivo um novo nome e clicar em OK é o suficiente para verificar na tela o documento de 
nome novo. O outro, igual, ficou intacto no disco.
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52 
2.2 Formatação
Com o Word na tela ele se encontra apto para receber um texto. Porém, tudo seguirá o padrão 
definido pelo programa: a fonte, o tamanho, o estilo e o alinhamento do parágrafo. Para alterar este 
padrão é que se aplica as ferramentas de formatação a seguir:
FONTE
ESTILOS DE FONTE 
Na barra de ferramentas Formatação, encontram-se os comandos para alterar a letra com que se 
está trabalhando. Lá estão, por exemplo, os botões Negrito, Itálico e Sublinhado, que são os estilos de 
fonte mais conhecidos. 
Então, para modificar, é só selecionar o texto e clicar uma vez num desses botões para aplicar o 
estilo, caso desista do estilo, clique outra vez para removê-lo. 
FECHAR ARQUIVO
Para fechar um arquivo, clica-se no botão Fechar Janela (um X), que fica na extremidade 
direita da barra de menu. Esse comando fecha o documento, mas mantém o programa aberto. Para 
fechar os dois, deve-se clicar no botão Fechar, vermelho, no canto direito da barra de título.
SOBRESCRITO
COR DA FONTEESTILO DA 
FONTE
TAMANHO
DA FONTE
FONTE
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CAIXA TAMANHO DA FONTE
Na barra de ferramentas Formatação, defina as dimensões dos caracteres na caixa Tamanho da 
Fonte apenas abrindo o menu e escolhendo uma opção. Os tamanhos variam de 8 a 72 pontos. Mas o 
usuário, você, pode digitar um número maior e acionar a tecla Enter. 
CAIXA FONTE 
Também na barra de ferramentas, você pode escolher a própria fonte — quer dizer, o tipo da 
letra — na caixa Fonte. 
COR DA FONTE
Um recurso que não poderia faltar é a possibilidade de colorir os caracteres. Isso pode ser feito 
com o botão-menu Cor da Fonte, na barra de ferramentas Formatação. Assim será necessário 
selecionar o texto, clicar na seta existente nesse botão e escolher uma cor no painel que se abre. 
Outra forma é abrir a janela Fonte (Formatar/Fonte) e nela, trabalhar com a caixa Cor da Fonte, 
que exibe o mesmo painel de tonalidades.
BOTÃO PINCEL
Para reproduzir a formatação de um 
parágrafo em outro, basta colocar o cursor no 
parágrafo de origem e clicar no botão Pincel, na 
barra de ferramentas Padrão. O ponteiro do mouse 
incorpora um pequeno pincel. Depois, selecionar o 
parágrafo de destino. Com isso, a ferramenta 
Pincel se "desarma".
BOTÃO SOBRESCRITO
A barra de ferramentas Formatação tem botões para os efeitos Sobrescrito e Subscrito. Só que 
eles podem ficar escondidos. Para encontrá-los, clicar na seta à direita da barra de ferramentas, 
acionar a opção Adicionar ou Remover Botões e, em seguida, Formatação. 
Ao longo do menu que se abre, clicar em Subscrito ou em Sobrescrito. Isso torna o botão 
visível na barra. Clique nele para aplicar o formato. 
Para obter rapidamente um expoente ou um índice, selecione o caractere e dê o comando 
Ctrl+(+) para sobrescrito ou Ctrl+(=) para subscrito.
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JANELA FONTES
Os estilos de fonte mais conhecidos estão representados por um botão na barra de ferramentas. 
No entanto, há outras formatações de letras que só podem ser feitas na caixa de diálogo Fonte. 
Para abri-la, o usuário deve acionar no menu o comando Formatar/Fonte. Essa janela reúne 
todos os recursos disponíveis para fontes. Outra forma de abrir a janela Fonte é selecionar o texto e 
clicar nele com o botão direito do mouse. No menu que surge — o chamado menu de contexto —, 
acionar a opção Fonte.
EFEITOS DE FONTE
Recursos adicionais que incluem, entre outros, o Tachado, o Tachado Duplo, o Sobrescrito e o 
Subscrito. Os efeitos Tachado (as letras são cortadas por uma linha horizontal) e Tachado Duplo 
(idem, com duas linhas) são usados, por exemplo, para marcar textos que depois podem ser 
eliminados ou substituídos. Portanto, são recursos úteis quando um trabalho está em andamento, mas 
não se aplicam ao resultado final. Para aplicar o Tachado e o Tachado Duplo, basta marcar, na janela 
Fonte, as caixas correspondentes.
SOMBRA E CONTORNO
Os efeitos de Sombra e Contorno estão também disponíveis na janela Fonte. O primeiro, como 
o nome diz, é a aplicação de uma sombra às letras. Os caracteres exibem, no fundo, uma cópia de si 
mesmos, em cor cinza. Já o efeito Contorno cria uma fonte vazada, no mesmo tipo e estilo da que está 
sendo utilizada. 
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PARÁGRAFO
Se você quer dominar o Word, para valer, precisa ter domínio na formatação de parágrafos. 
Isso porque, entre os objetos que compõem um documento do Word, o parágrafo representa uma das 
peças fundamentais. Com três ou quatro parágrafos, você já tem uma carta. Com um pouco mais, um 
relatório. Veja a seguir como definir as principais características do parágrafo.
JANELA PARÁGRAFO 
O caminho mais curto para 
chegar à janela Parágrafo é acionar, 
no menu, o comando 
Formatar/Parágrafo. 
Uma alternativa é clicar no 
parágrafo com o botão direito do 
mouse e, no menu de contexto, 
escolher Parágrafo. 
Na caixa de diálogo, os itens 
mais importantes estão na orelha 
Recuos e Espaçamento. 
Observando atentamente o 
bloco de comandos Espaçamento, as opções Antes e Depois introduzem espaços adicionais entre um 
parágrafo e outro.
Portanto, elas criam uma área em branco maior que a separação entre as linhas normais de 
texto.
BOTÕES DE ALINHAMENTO
As formatações de uso mais comum em um parágrafo referem-se ao seu alinhamento. Todas as 
opções disponíveis nesse item estão apresentadas em quatro botões na barra de ferramentas 
Formatação. Alinhar à Esquerda, Centralizar, Alinhar à Direita e Justificar. Os nomes e os desenhos na 
face dos botões dispensam comentários sobre
o que eles fazem. Para aplicar um desses formatos, 
basta manter o cursor no parágrafo desejado e clicar no botão correspondente.
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ENTRELINHAMENTO
Na janela Parágrafo, as possibilidades de formatação do espaço entre linhas são mais amplas 
que as disponíveis na barra de ferramentas.
Assim, clicando na seta da caixa Entre Linhas será possível definir como Simples, 1,5 linha e Duplo. 
RECUO DE PARÁGRAFO
Outra configuração importante está no bloco Recuo, na janela Parágrafo. 
Os recuos definem a distância do parágrafo aos limites esquerdo e direito da área de impressão. 
Há ainda dois tipos de recuo, o de primeira linha e o deslocamento, que são definidos 
combinando uma escolha na caixa Especial e um valor na caixa Por. 
A opção Primeira Linha corresponde ao tradicional espaço que sinaliza o início do parágrafo. 
Deslocamento é, de certo modo, o inverso: A primeira linha se mantém inteira e todas as 
demais sofrem um recuo à esquerda.
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TAMANHO E FORMATO DO PAPEL 
A definição do papel constitui o primeiro passo na formatação de uma página. No menu, 
acionar Arquivo/ Configurar Página.
Abre-se a janela Configurar Página, que tem três orelhas: Papel, Margens e Layout.
Na primeira, abrindo a caixa Tamanho do Papel pode-se escolher o tipo de Papel que será 
utilizado.
Na maioria dos casos, será certamente o papel A4 ou Carta, os padrões mais usados.
MARGENS DO PAPEL
Na orelha Margens é possível definir as dimensões das margens no papel. 
O padrão é 3 centímetros à esquerda e à direita e 2,5 centímetros nas partes superior e inferior. 
Esses números produzem páginas com bom equilíbrio de texto e espaços em branco. 
Porém se o usuário quiser aumentar ou reduzir as margens, é só digitar os valores nas caixas de 
texto Superior, Inferior, Esquerda e Direita.
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TAMANHO DO PAPEL
Na tela de Propriedades da 
impressora está a definição do tamanho 
do papel. Em geral, essa definição 
encontra-se na orelha Configurações do 
Dispositivo: na lista existente nessa tela, 
escolher o tamanho (A4, Carta etc.) e 
clicar OK.
O que for definido ficará valendo 
para todos os programas do micro.
ORIENTAÇÃO DO PAPEL: 
retrato e paisagem
Na tela Configurar Página, observar o 
quadro Orientação. Estão lá as duas opções 
de sentido para o documento: Retrato (folha 
vertical) ou Paisagem (horizontal). 
O padrão, claro, é Retrato. Em raras 
situações será necessário mudar para o 
formato horizontal. Um exemplo surge 
quando é preciso abrigar na página uma 
tabela com muitas colunas.
CABEÇALHO, RODAPÉ E MARCA D`ÁGUA
Cabeçalho e rodapé são itens que se repetem em todas as páginas de um documento.
As possibilidades de uso desses recursos são amplas. Vão desde o simples número de página 
até montagens sofisticadas que incluem texto e ilustrações. 
As partes superior e inferior da página podem ser usadas, por exemplo, para criar papéis 
timbrados.
O cabeçalho e rodapé ficam em uma segunda camada do documento, "por baixo" da camada 
onde se escreve o texto principal. Devido à essa separação, o usuário não tem acesso às duas camadas 
ao mesmo tempo.
A marca-d’água é mais um recurso aplicável ao plano de fundo da página 
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59 
CABEÇALHO E RODAPÉ
Para criar um cabeçalho ou rodapé, o primeiríssimo passo é dar o comando Exibir Cabeçalho e 
Rodapé.
Abre-se, assim, o acesso à camada inferior do documento. Esta vem para o primeiro plano, 
enquanto a camada principal se torna inacessível, semi-apagada.
Ao mesmo tempo, é exibida a barra de ferramentas Cabeçalho e Rodapé. Como padrão, o 
cursor fica posicionado na área do cabeçalho. Quando houver a necessidade de migrar para o rodapé, 
é só rolar a página para baixo ou clicar no botão Alternar entre Cabeçalho e Rodapé.
NÚMERO DA PÁGINA
O uso mais simples a ser manipulado no cabeçalho ou rodapé é colocar o número da página. 
Para isso será necessário clicar no botão Inserir Número da Página, na barra Cabeçalho e 
Rodapé. 
O número aparecerá no lado esquerdo da página, 
assim utiliza-se os botões de alinhamento de parágrafo, 
na barra Formatação, para posicioná-lo à direita ou ao 
centro. Se achar necessário, edite a fonte e o tamanho do 
número. 
Para voltar à camada principal do documento, clique no botão Fechar, na barra Cabeçalho e 
Rodapé.
Há também outro caminho para incluir numeração de páginas. Clicando no botão Formatar 
Números de Páginas, na janela que se abre, na caixa Posição, indicar se deseja o número no início ou 
no fim da página (cabeçalho ou rodapé). Depois, na caixa Alinhamento, defina a posição do número: 
esquerda, direita ou centro. Há ainda as opções interna e externa. Referem-se à posição em relação à 
página, tomada como par ou ímpar (as imagens, mostradas à direita da tela, ilustram as opções). Para 
evitar que o número apareça na capa do documento, desmarque a caixa Mostrar Número na Primeira 
Página.
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60 
JANELA MARCA D'ÁGUA 
IMPRESSA
Para inserir uma marca d’água em um 
documento, aciona-se Formatar/Plano de 
Fundo/Marca d’água Impressa. 
Abre-se a caixa de diálogo Marca d’água 
Impressa. Essa tela exibe três botões de opção: 
Sem marca d’água, que é o padrão; Marca 
d’água de imagem; e Marca d’água de texto.
MARCA D’ÁGUA DE IMAGEM
Quando se escolhe a opção 
Marca d’água de imagem, o programa 
ativa Controles, que antes estava 
desabilitado. Clicando no botão 
Selecionar Imagem, um desses 
controles, o programa abre a janela Inserir Imagem, na qual deve-se dizer qual arquivo será a marca 
d’água.
Definido o arquivo, a tela ainda permanece ativa para aceitar outras configurações. 
Na caixa Dimensão, definir o tamanho da imagem no fundo da tela. O padrão é a opção 
Automático, mas é possível aumentá-la ou reduzi-la, escolhendo outras alternativas ou digitando um 
número percentual diferente dos disponíveis. A caixa de verificação Desbotar fica ligada como padrão. 
Com isso as cores fortes da imagem são suavizadas, para não perturbar a leitura do texto.
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61 
MARCA D’ÁGUA DE TEXTO
Ao escolher a opção Marca d’água de texto, na janela Marca d’água Impressa, cinco itens de 
configuração se tornam ativos na tela. Na caixa Texto, digitar a palavra ou expressão que se repetirá 
nas páginas do documento ou escolher 
uma das opções oferecidas (Amostra, 
Cópia, Confidencial etc.).
Em Fonte, indica-se o tipo de 
letra desejado. As opções na caixa 
Tamanho sugerem a dimensão dos 
caracteres. 
Em Cor, selecionar a tonalidade 
da letra. O padrão é o cinza, pois é uma cor que não corre o risco de perturbar o texto que vai ser 
escrito por cima da marca d’água. 
Completar a definição da cor na caixa complementar Semitransparente. Ligada, ela suaviza a 
cor.
Por fim, na linha Layout, determinar se o texto da marca d’água deve ser diagonal ou 
horizontal.
CABEÇALHO E MARCA D’ÁGUA
O cabeçalho/rodapé e a marca d’água 
ocupam a mesma área, numa segunda camada 
da página. Quando uma imagem é incluída 
diretamente no cabeçalho de um documento a 
diferença real entre essa imagem ficar no 
cabeçalho ou se transformar em uma marca 
d’água é apenas uma propriedade da figura. 
Clique na figura com o botão direito e, no 
menu, escolha Formatar Imagem. Na caixa 
Formatar Imagem, passe para a orelha Layout. 
Na área Disposição do Texto, troque a 
definição de Alinhado para Atrás.
Conferindo o resultado: o texto passa a ficar por cima da imagem,
exatamente como nas 
marcas d’água.
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62 
AUTOCORREÇÃO E AUTOTEXTO
O word fornece duas soluções para que o usuário se livre de tarefas maçantes, como redigitar 
trechos repetitivos ou então localizá-los num documento, copiá-los e colá-los no texto atual. 
Digamos que será escrito várias vezes o nome de uma cidade, como São Sebastião da Vargem 
Alegre. Abrindo o Word e digitando o nome da cidade, selecione-o em seguida e clique em 
Inserir/Autotexto/AutoTexto. Ao clicar na orelha AutoCorreção, o texto selecionado aparece na caixa 
Por. 
Na caixa Substituir, digite, por exemplo, as iniciais da cidade: ssva e dê OK. 
Agora, sempre que esta sigla for escrita e acionada a tecla de espaço, ela será substituída pelo 
nome da cidade.
A AutoCorreção, como o nome sugere, é também usada para consertar automaticamente 
digitações incorretas. O Word traz uma série de entradas de AutoCorreção com esse objetivo. Se, por 
exemplo, estiver digitado na tela “qeu”, o recurso corrige para “que”. 
Se este é um erro cometido com freqüência, a solução será incluí-lo na lista para ser trocado 
pela palavra certa. 
Para adicionar uma entrada de AutoCorreção, acionar Inserir/AutoTexto/AutoTexto e passar à 
orelha AutoCorreção. No quadro Substituir Texto ao Digitar, escrever a forma errada na caixa de texto 
Substituir e a certa na caixa Por. Em seguida, clicar no botão Adicionar.
Na AutoCorreção, uma chave ou abreviatura, ao ser digitada, é substituída pelo texto que 
representa. Portanto, se for digitada a chave sem querer, será acionada a substituição.
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63 
2.3 Tabelas
CRIAR TABELA
Há três formas de inserir uma tabela no 
documento. A primeira e mais fácil é acionar o botão 
Inserir Tabela. Ele abre uma grade na qual deve-se 
indicar, com o mouse, o tamanho da tabela desejada, 
em linhas e colunas.
TABELA VIA MENU
A segunda forma de inserir uma tabela é dar o 
comando Tabela/Inserir/Tabela. Na tela que se abre, 
digita-se o número de linhas e colunas desejados, ou 
então clica-se nas setas com o mouse para obter os 
números.
LARGURA DA CÉLULA
Quando uma tabela é inserida, normalmente ela ocupa toda a largura da página. Se houver a 
necessidade de trabalhar com uma tabela menor, basta arrastar as barras verticais de separação para 
reduzir a largura das colunas. 
Se quiser uma tarefa mais automática, 
ponha o cursor sobre a tabela e clique no 
quadradinho com uma cruz, no canto 
esquerdo superior. Isso seleciona a tabela. 
Clique na seleção com o botão direito e 
escolha Propriedades da Tabela. Na nova 
janela, orelha Célula, a caixa Largura 
Preferencial exibe um valor, em centímetros. 
Digite outro, menor. Esse valor será 
assumido como largura de todas as colunas 
da tabela.
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64 
MEDIDA EXATA
Para garantir que numa 
tabela, a coluna terá exatamente 2 
centímetros de largura, mantenha 
pressionada a tecla Alt e arraste a 
divisória vertical da coluna.
Lá em cima, na régua, 
aparece a largura, em centésimos de 
centímetro. Movimente a linha até a 
régua mostrar o número desejado.
Esse recurso funciona tanto para a largura da coluna quanto para a altura da linha.
AUTO-AJUSTE
O ajuste de largura da célula, no item anterior, foi feito antes da inclusão de conteúdo na 
tabela. Isto pode ser invertido primeiro digitando o conteúdo, depois selecionando a tabela, clicar nela 
com o botão direito e, no menu, escolher AutoAjuste/Ajustar-se Automaticamente ao Conteúdo.
AUTOFORMATAÇÃO
Se existir a necessidade de dar outro acabamento à tabela, selecione-a e clique nela com o 
botão direito. Escolha a opção AutoFormatação de Tabela. Na tela que se abre, percorra a lista Estilos 
de Tabela e escolha o melhor para o seu caso. Clique em OK e confira.
APAGAR TABELA
Para apagar uma tabela, selecione-a e dê o 
comando Tabela/Excluir/Tabela.
Com esse mesmo comando, pode-se 
selecionar e apagar linhas, colunas ou células 
isoladas. 
Ao selecionar uma tabela e apertar a tecla 
Del, apaga o conteúdo, mas a tabela se mantém.
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65 
INSERIR LINHA
Para inserir uma nova linha em uma tabela, mire a linha 
que deve ficar abaixo da que vai ser criada. Dê um duplo clique 
à esquerda dessa linha, fora da tabela. Isso seleciona a linha. 
Agora, clique na seleção com o botão direito do mouse e 
escolha Inserir Linhas. Uma nova linha é adicionada acima 
daquela tomada como referência. Esse mesmo comando serve 
para inserir várias linhas. Se três três linhas forem selecionadas, 
três linhas serão adicionadas.
INSERIR COLUNA
Para selecionar uma coluna, leve o cursor até a linha superior dessa coluna. 
O cursor se torna uma seta apontando para baixo. 
Clique, e a coluna está selecionada. Agora, para inserir uma 
coluna à esquerda, clique na seleção e, no menu, escolha 
Inserir Colunas. 
Como padrão, as novas colunas ficam à esquerda da 
coluna selecionada e as novas linhas, acima.
Mas também pode-se escolher que elas sejam 
adicionadas à direita ou abaixo, selecionando a linha ou a 
coluna e acione Tabela/Inserir e escolhendo: Colunas à Direita 
ou Linhas Abaixo.
EXCLUIR LINHAS OU COLUNAS
A exclusão de linhas ou colunas segue os mesmos passos. Marque a linha ou coluna, clique 
nela com o botão direito do mouse e escolha Excluir Linhas ou Excluir Colunas. 
MESCLAR CÉLULAS
Quando duas ou três colunas de tabela têm 
apenas um título, selecione as células onde deve 
ficar o título, clique nelas com o botão direito e 
escolha Mesclar células. 
Agora, escreva o título no espaço unificado.
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66 
2.4 Correção Ortográfica
DICIONÁRIO PERSONALIZADO
O dicionário de português embutido não 
pode ser modificado.
No entanto, o programa permite que 
outras palavras sejam adicionadas à um 
dicionário personalizado. 
Se uma palavra não existe no vocabulário 
principal, aparecerá sublinhada em vermelho.
Basta clicar com o botão direito na 
palavra e no menu, escolher Adicionar ao 
Dicionário.
BORDAS
Se você quiser variar o estilo de bordas de uma tabela, selecione-a e dê o comando 
Formatar/Bordas e Sombreamento. 
Abre-se nova tela. Na orelha Bordas, indique os estilos desejados para as linhas internas e 
externas da tabela. 
Na mesma tela, pode-se escolher a opção Nenhuma e assim o conteúdo da tabela é exibido 
sem bordas.
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67 
UTILIZANDO A VERIFICAÇÃO
Ao terminar um texto é importante verificar se tudo está corretamente escrito, isso será 
possível pressionando a tecla F7, dando um duplo clique no ícone do livrinho mostrado na barra de 
status do programa. 
Nesses dois casos, o 
aplicativo executa uma verificação 
em todo o documento. Para que a 
operação seja realizada em apenas 
um trecho, selecione a parte 
desejada e acione F7.
A verificação ortográfica 
não é automática e depende muito 
de sua participação para dizer ao 
corretor como proceder em cada 
caso. 
Clique em Ignorar Uma Vez para deixar passar, agora, um termo apontado como errado. Ou 
então acione Ignorar Todas para que a palavra seja aceita sempre que aparecer no texto. 
Quando o termo é desconhecido pelo dicionário, mas será usado com freqüência, clique em 
Adicionar ao Dicionário.
CORREÇÃO MANUAL
Quando uma palavra aparece sublinhada em vermelho, ou ela está escrita de forma errada ou 
está correta, mas o dicionário a desconhece. 
Clicando na palavra com o botão direito, verifica-se se o software tem uma sugestão que o 
convença
de que a palavra está errada. Convencido, clique na sugestão para corrigir a palavra. 
SINÔNIMOS
Além de auxiliar na ortografia, o dicionário embutido no Word também presta alguns serviços 
na área de sinônimos. 
Para obter sinônimos, clique com o botão direito na palavra e, no menu, clique na opção 
Sinônimos. Em alguns casos, o dicionário também fornece antônimos. 
Se quiser consultar diretamente o dicionário, clique, no final da lista de palavras, na opção 
Dicionário de sinônimos.
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68 
2.5 Localizar e Substituir Palavras e Frases
Em um documento longo será preciso modificar algumas informações, porém será difícil 
encontrar os trechos que devem ser alterados. Para isso existem as ferramentas s seguir:
JANELA LOCALIZAR
Para começar a localização, acionar Editar/Localizar ou, no teclado, Ctrl+L. 
Abre-se a janela Localizar e Substituir.
Agora digite na caixa 
Localizar a palavra desejada e 
tecle Enter. 
O documento será varrido 
em busca da ocorrência e exibe, 
em destaque, a primeira que 
houver. A tela Localizar 
permanece aberta. 
Se o trecho não corresponder ao que você procura, clique no botão Localizar Próxima. Caso 
não encontre nada, o Word informa que concluiu a busca. Mude a palavra ou frase procurada e tente 
outra vez.
SUBSTITUIR
Ao clicar na orelha Substituir, a janela apresentará duas caixas de texto. 
Uma, já conhecida, é Localizar e a outra é Substituir Por. 
Então será possível localizar uma palavra qualquer e substituí-la por outra, deste modo: em 
Localizar, escreva a forma que deverá ser encontrada. 
Em Substituir Por, digite a palavra que deverá tomar o espaço da outra. Para fazer tudo 
automaticamente, clique em Substituir Tudo.
Outra opção é clicar em Localizar Próxima e definir, caso a caso, se a substituição deve ser 
feita, clicando em Substituir.
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69 
2.6 Impressão
JANELA IMPRIMIR
Quando se clica no botão Imprimir, na barra de ferramentas, o Word não faz perguntas e manda 
IR PARA PÁGINA
A janela Localizar e Substituir tem ainda uma terceira orelha, Ir Para. Ela permite a localização 
de vários itens do documento, como páginas, seções, linhas e comentários. 
O padrão é a busca de páginas. Digitando na caixa de texto o número da página e clicando no 
botão Ir Para, o programa exibe o início da página solicitada.
para a impressora o 
documento inteiro. 
Para imprimir com 
opções (apenas uma página, 
mais de uma cópia, somente 
as páginas ímpares etc.), é 
preciso ir ao comando 
Arquivo/Imprimir, que abre 
uma caixa de diálogo para 
ajustes. 
Para conhecer 
melhor a tarefa de 
impressão, é importante 
conhecer os recursos disponíveis nessa caixa de diálogo.
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70 
2.7 Alguns Atalhos do Word
Alt + Ctrl + F Insere nota de rodapé, aquela com o número 1 sobrescrito no texto e a referência 
no pé da página
Alt + Ctrl + I, O, P ou N Muda estilo de visualização da página
Alt + Ctrl + Y Vai para início da página seguinte
Alt + Ctrl + M Insere comentário
Ctrl + [ ou ] Diminui ou aumenta tamanho da fonte em um ponto
Ctrl + = Aplica subscrito
Ctrl + Shift + = Aplica sobrescrito
Ctrl + 1, 2 ou 5 Define espaçamento entre linhas simples, duplo ou de 1,5 linha
Ctrl + D Abre caixa de formatação de fonte
Ctrl + End Vai para o fim do documento
Ctrl + I, N ou S Aplica efeito itálico, negrito ou sublinhado em termos selecionados
Ctrl + T Seleciona todo o texto
Ctrl + U Localiza e substitui palavras ou expressões
Ctrl + Del ou backspace Apaga palavra seguinte ou anterior
Ctrl + Shift + F8 Ativa seleção de bloco quadrilátero de texto
Ctrl + Shift + C ou V Copia ou cola formatação de fontes
F4 Repete a última ação
INTERVALO DE PÁGINAS
Na janela Imprimir, no quadro Intervalo de Páginas. A alternativa padrão é Todos, ou seja, 
todas as páginas. Outra opção permite imprimir somente a página atual.
Por fim, vem a opção Páginas, que se faz acompanhar de uma caixa de texto na qual se deve 
explicitar os intervalos. Use traços e pontos-e-
vírgulas para indicar.
Escreva 18 para imprimir a página com 
esse número; escrevendo 18;23;27 serão 
impressas essas três páginas; escrevendo 27-45 
indica um intervalo e escrevendo 35 - significa da 
página 35 até o fim.
SOMENTE UM TRECHO
Para imprimir apenas parte de um 
documento selecione o trecho desejado e dê o 
comando Arquivo/Imprimir. 
Na janela Imprimir, clique na opção 
Seleção e dê OK. Observe que, sem um trecho 
selecionado, a opção Seleção aparece desativada.
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F7 Verifica ortografia e gramática
F12 Salvar como
Shift + F3 Aplica letras maiúsculas em todo o texto selecionado
Shift + F7 Abre dicionário de sinônimos
Ctrl + Home Vai para o início do "mesmo" documento 
3. APRESENTADOR VISUAL: MICROSOFT 
 POWERPOINT
O PowerPoint é um software indicado para profissionais que fazem palestras, aulas ou 
demonstrações de negócios. 
Ele permite criar apresentações formadas por uma sucessão de telas conhecidas como slides. 
Cada uma dessas telas pode conter textos, gráficos, fotos ou animações.
3.1 Passeio Pelo PowerPoint: Tela Principal
Indices de Topicos e Slides da 
Sequencia
Barra de 
Menu
Barra Padrão e 
Ferramentas de 
Formatação
Botões de 
Modo Barra de 
Status
Painel 
Principal
Barra de 
Desenho
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BOTÕES DE MODO
Quando o PowerPoint é iniciado, ele mostra uma tela-padrão com ferramentas para trabalhar 
com apresentações.
Os botões no canto inferior esquerdo permitem escolher entre três modos de visualização: 
Normal (ou de slides), de Classificação e de Apresentação. 
Assim, a tela do PowerPoint pode ser configurada em três modos de visualização diferentes. A 
escolha é feita clicando nos botões do canto inferior esquerdo ou por meio do menu Exibir. Cada 
modo serve para:
@ MODO NORMAL OU DE SLIDES: Para editar os slides individualmente;
@ MODO DE CLASSIFICAÇÃO: Para organizar a apresentação como um todo;
@ MODO DE APRESENTAÇÃO: Para exibir o trabalho final.
PAINEL PRINCIPAL
Neste painel, é exibido o slide que está sendo editado. Inicialmente, o PowerPoint mostra dicas 
de conteúdo, que ficam dentro de retângulos tracejados.
São frases como "Clique para adicionar um título". Clique na dica e digite o texto que você 
quer usar. As dicas não aparecem na apresentação final.
BARRA DE MENU
Aqui estão todos os comandos do aplicativo. Ao clicar sobre uma das opções na barra, ela 
exibe um menu reduzido, com os comandos mais usados. Para exibir o restante, clique na seta que 
existe na extremidade inferior.
BARRAS DE FERRAMENTAS
Estas barras contêm botões que permitem ativar as funções mais usadas com um clique do 
mouse. Quando o PowerPoint é iniciado ele exibe duas dessas barras, chamadas Padrão e Formatação, 
respectivamente.
ÍNDICE DE TÓPICOS
Este painel lateral tem, na sua parte superior, duas abas. Clicando na primeira, onde aparece a 
palavra Tópicos ou o desenho de uma lista, o PowerPoint mostra a estrutura da apresentação na forma 
de uma relação de slides e seus conteúdos. Se algum dos slides desta lista for acionado por um clique, 
ele será exibido no painel principal.
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73 
SLIDES NA SEQÜÊNCIA
Outra forma de visualizar a seqüência de slides que formam a apresentação é clicar na segunda 
aba do painel esquerdo, identificada pela palavra Slides ou pelo desenho de um
slide. O aplicativo vai 
mostrar uma tira vertical com as miniaturas dos slides. Se algum dos slides desta lista for acionado por 
um clique, ele será exibido no painel principal.
BARRA DE STATUS
No lado esquerdo desta barra, o PowerPoint mostra qual slide está ativo na tela principal e 
quantos existem na apresentação. Mais ao centro, ele exibe o modelo de design empregado, o idioma 
e, no lado direito, um ícone que indica o estado da correção ortográfica.
BARRA PADRÃO
Esta barra, que normalmente fica visível na tela, contém botões que ativam funções como abrir 
arquivo, salvar, imprimir ou recortar e colar texto.
FERRAMENTAS DE FORMATAÇÃO
Esta barra contém menus e botões para formatação de texto e também dois botões com funções 
que não se relacionam com texto. O penúltimo, à direita, permite alterar o desenho do slide. E o 
último, Novo Slide, serve para adicionar um slide à apresentação.
BARRA DE DESENHO
Esta barra, que também fica normalmente visível, contém ferramentas usadas para desenhar 
nos slides e ainda para inserir fotos, diagramas e efeitos com texto na apresentação.
3.2 Equipamentos para Apresentações
PROJETOR MULTIMÍDIA
Esse é o equipamento mais usado e também o mais 
prático, já que basta ligá-lo ao computador e iniciar a exibição. 
Há muitos modelos no mercado, disponíveis para compra ou aluguel. 
Os portáteis são adequados para salas pequenas e médias. 
Modelos fixos, maiores e mais potentes, são indicados para grandes auditórios.
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74 
RETROPROJETOR
Uma apresentação pode também ser impressa em película 
transparente para uso com retroprojetor. Para isso, emprega-se uma 
impressora comum, a jato de tinta. 
A folha transparente pode ser adquirida em lojas de suprimentos 
para informática. 
É uma alternativa quando não há um projetor multimídia disponível.
PROJETOR DE SLIDES
A apresentação pode ser enviada à uma empresa especializada 
para gravação em filme de 35 milímetros.
O resultado é uma série de slides fotográficos, para ser exibida 
com um projetor.
Essa opção proporciona ótima qualidade de imagem, mas quase não é mais usada por ser cara 
e demorada.
3.3 Formatos de Apresentações Elaboradas no 
PowerPoint
O PowerPoint oferece quatro formatos de saída:
@ APRESENTAÇÃO NA TELA: Para visualização no micro ou por meio de um 
projetor multimídia.
@ APRESENTAÇÃO NA WEB: Para a publicação em servidores da web.
@ TRANSPARÊNCIAS: Devem ser impressas em folhas transparentes, para uso com 
retroprojetor.
@ SLIDES DE 35 MILÍMETROS: Para gravação em filme fotográfico e 
apresentação com projetor de slides.
3.4 Criando uma Apresentação
Vejamos, a seguir, como criar uma apresentação básica.
Quando o PowerPoint é aberto ele exibe um slide vazio em seu painel principal. Mas ele 
poderá ser alterado de acordo com a necessidade do usuário.
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NOVO ARQUIVO
No menu localizado na parte 
superior da tela, clique em Arquivo e, 
em seguida, em Novo. O aplicativo 
vai exibir, no lado direito da tela, o 
painel Nova Apresentação. 
ESCOLHA DO LAYOUT
O novo slide segue um 
desenho básico com um título e uma 
lista de tópicos. O layout pode ser 
modificado. 
Quando ocorrer a criação de 
um slide, o aplicativo ativa o painel 
Layout do Slide. 
Primeiro, selecione um slide, 
clicando nele. Depois, clique numa 
das opções de layout para aplicá-la ao 
slide.
PAINEL DE DESIGN
Quando cria-se uma 
apresentação, o PowerPoint emprega 
uma imagem de fundo para decorar os 
slides, além de uma determinada 
formatação de caracteres. 
Para mudar essas 
características clique no menu 
superior do Painel de Tarefas e, em 
seguida, no item Design do Slide. O 
PowerPoint vai abrir o painel Design 
do Slide.
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76 
ACRESCENTAR UM SLIDE
Para adicionar um slide em branco, 
primeiro clique em um dos slides, 
selecionando-o. 
Depois, clique no botão Novo Slide, 
na barra de classificação. 
O novo slide será inserido depois 
daquele que foi selecionado.
APAGAR SLIDE
Para remover um slide da 
apresentação, primeiro clique nele no índice 
(painel da esquerda), para selecioná-lo.
 Depois, pressione a tecla Delete 
(Del).
GRAVANDO E ABRINDO UM ARQUIVO
O processo de salvar e abrir arquivo segue da mesma forma que foi realizada no Word.
MOVER SLIDE
Supondo que a apresentação possua 
10 slides e seja importante colocar o slide 8 
antes do slide 7, ou seja, inverter a ordem em 
que eles serão exibidos. Para fazer isso, 
clique no slide 8 com o botão esquerdo do 
mouse. 
Mantenha esse botão pressionado 
enquanto você o arrasta para o espaço entre 
os slides 6 e 7. 
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77 
3.5 Formatação e Correção
Ocorre exatamente do mesmo modo que no Microsoft Word.
3.6 Inserir Clip-Art
Clique no quadro superior e digite 
um título para o slide. 
Depois, clique no quadro da esquerda 
e digite uma lista de tópicos. 
Por fim, no quadro da direita, clique 
no botão Inserir Clip-art.
3.7 Escolha uma AutoForma
O botão Autoformas, na barra de 
ferramentas Desenho, dá acesso à uma 
variedade de figuras geométricas para uso 
em ilustrações.
Clique nele e em seguida, numa das 
categorias exibidas. Depois, escolha uma 
forma.
3.8 Texto Artístico
Clique no botão Inserir WordArt para 
criar um título ou logotipo com efeitos 
especiais de texto. 
O PowerPoint abre a caixa de diálogo 
WordArt Gallery. 
Nessa caixa, escolha o estilo desejado 
e clique em OK.
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78 
3.9 Apresentação Automática
Tendo uma apresentação pronta, é possível definir todo o processo de demonstração, incluindo 
a possibilidade de torná-la automática para ser apresentada em eventos, ou temporizada para que o 
apresentador não perca tempo durante a explanação.
Para isto deve-se seguir os passos que serão indicados:
TESTAR INTERVALOS
No menu Apresentações, clique em 
Testar Intervalos. 
O PowerPoint começa a exibir a 
apresentação usando toda a tela do micro. 
A barra de ferramentas Ensaio aparece 
sobre ela. 
CONTROLE O TEMPO
A barra mostra o tempo de exibição do 
slide atual e o tempo total da apresentação.
Se quiser interromper o ensaio por 
algum motivo, clique no botão Pausa. 
Clique novamente nele para reiniciar.
CLIQUE PARA AVANÇAR
Leia as informações no slide num ritmo 
tranqüilo. Quando terminar, clique no botão 
Próximo. 
O tempo de exibição do slide será 
registrado pelo PowerPoint. 
REPETIR SLIDE
Se quiser reiniciar a contagem de tempo 
para o slide que está sendo exibido, clique no 
botão Repetir. 
C u r s o à D i s t â n c i a d e G r a d u a ç ã o e m A d m i n i s t r a ç ã o
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MANTER OS TEMPOS
No final da apresentação, o PowerPoint pergunta se o usuário quer manter os tempos de 
exibição registrados. 
Em caso afirmativo, responda Sim.
CONFIGURAR APRESENTAÇÃO
No menu Apresentações, 
clique em Configurar Apresentação.
AVANÇAR SLIDE
Observe o campo Avançar 
Slides, no lado direito da caixa 
Configurar Apresentação. 
Nele, pode-se escolher entre 
avanço manual ou automático.
Certifique-se de que a opção 
Usar Intervalos está assinalada e 
clique no botão OK. 
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
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3.10 Impressão de Slides
Na barra de menus, abra o menu Arquivo e escolha Imprimir. O PowerPoint vai abrir a caixa 
de diálogo Imprimir. 
Uma cópia impressa da apresentação é conveniente para o palestrante preparar-se e também 
para distribuir à platéia. 
Veja,
a seguir, como imprimir uma apresentação de forma econômica e eficaz.
APRESENTAÇÃO COMPLETA
VEJA O RESULTADO
Agora, no menu Apresentações, clique em Exibir Apresentação e assista à exibição.
O avanço de um slide a outro é automático, de acordo com os tempos que você registrou.
Para imprimir toda a apresentação 
com apenas um slide por página, no 
campo Intervalo de Impressão, 
assinale Tudo e pressione Ok.
C u r s o à D i s t â n c i a d e G r a d u a ç ã o e m A d m i n i s t r a ç ã o
81 
4. PLANILHA ELETRÔNICA: MICROSOFT EXCEL
4.1 Apresentando o Excel
PLANILHA E ÁREA DE TRABALHO
A planilha lembra um papel quadriculado. Cada um de seus retângulos é chamado de célula. 
Para ajudar a localizar cada célula, a planilha traz um sistema de coordenadas, que é formado por 
colunas e linhas.
SLIDES POR PÁGINA
Se desejar uma impressão com 
mais de um slide por folha, no 
campo Imprimir clique em 
folhetos, e no campo Folhetos, 
indique o número de slides por 
página. 
Escolha 2 para obter boa 
visualização de detalhes ou 6 
para economizar papel. No menu Cor/Escala de Cinza, selecione a opção apropriada para sua 
impressora. Depois, clique em Visualizar.
Caixa de 
Nome
Barra de 
Formulas
Barra de Botões e 
Formatação Coluna
Planilha e 
Ambiente de 
Trabalho
CélulaCélula
Àrea de 
Trabalho
Linha
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
82 
O Excel começa sempre com uma planilha em branco. Traz também as barras de botões, uma 
área de conteúdo da célula, barras de rolagem e uma área de seleção de conjuntos. 
AMBIENTE DE TRABALHO
Um único arquivo pode ter mais de uma planilha armazenada nele. Por isso, esse arquivo é 
chamado de ambiente de trabalho. 
Geralmente ao criar um arquivo novo, ele traz três planilhas, apelidadas inicialmente de Plan1, 
Plan2 e Plan3. Esses nomes podem ser mudados de forma a identificar as informações contidas em 
cada planilha. A quantidade de planilhas para um arquivo do Excel pode ultrapassar a marca de 
duzentas planilhas em um computador básico.
BARRAS DE BOTÕES E FORMATAÇÃO
Essas barras e botões servem para abrir e salvar arquivos, formatar o texto nas células, criar 
fórmulas matemáticas rapidamente e muito mais. Quando a barra não cabe inteiramente na tela, ela 
termina com uma seta que, ao ser clicada, mostra o restante dos botões. Na configuração-padrão, o 
Excel traz duas barras: uma mais geral, com recursos de arquivos e fórmulas, e outra específica, para 
modificar o visual das células.
BARRA DE FÓRMULAS
A barra de fórmulas serve para mostrar o conteúdo da célula que foi selecionada. Ela permite 
visualizar um texto longo de uma só vez, por exemplo. Ao lado esquerdo da área de edição existem 
dois botões que permitem confirmar o que foi editado ou voltar ao estado antes da edição. Esses 
comandos também são efetuados com as teclas Enter (confirmar) e Esc (reverter).
COLUNA
Coluna é a denominação dada para cada um dos conjuntos verticais de células. Cada coluna 
recebe uma letra, seguindo a ordem alfabética. Depois da vigésima sexta coluna, são usadas duas 
letras para a identificação, assim uma planilha pode ter até 256 colunas, com a última recebendo o 
apelido IV.
LINHA
Linha é a denominação para cada conjunto horizontal de células. Cada uma delas é identificada 
por um número. Uma planilha do Excel pode ter até 65.536 linhas.
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CÉLULA
A célula é a unidade básica da planilha. Cada número ou texto deve ficar dentro de uma célula 
própria, que é localizada na planilha usando o nome da coluna e da linha juntos.
Por exemplo, a célula que está na segunda coluna e na terceira linha é denominada B3.
4.2 Textos e Números
DIGITANDO DADOS
Antes de começar a 
digitar os dados, é preciso 
escolher a célula que receberá o 
conteúdo.
Para isso, clique nela 
com o botão esquerdo do mouse. 
Depois, basta começar a 
digitar. O que for teclado 
aparece na barra de fórmulas. 
O Excel reconhece 
automaticamente textos 
digitados e números. Se forem 
digitados letras e números juntos em uma mesma célula (por exemplo, Ano 1), o Excel classificará 
isso como texto. 
Depois de cada digitação, tecle Enter para confirmar a entrada de dados.
EDIÇÃO DETALHADA
A barra de fórmulas funciona como um simplificado editor de textos. Ao digitar o conteúdo de 
uma célula, é possível usar essa barra para apagar e modificar trechos sem precisar escrever tudo 
novamente. 
ADICIONANDO LINHAS E COLUNAS
Quando houver a necessidade de inserir uma linha ou uma coluna entre outras já existentes, 
selecione a linha inteira, clique nela com o botão direito do mouse e escolha Inserir. A nova linha 
aparece acima da antiga. Para colunas, o processo é o mesmo, com a nova coluna aparecendo à 
esquerda da antiga.
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84 
4.3 Trabalhando com Fórmulas
Para o Excel, uma fórmula é um conjunto de operações matemáticas e lógicas que dá um 
resultado. A vantagem de usar fórmulas ao invés de calcular o resultado é que, se mudarmos o valor de 
uma das variáveis, o Excel refaz as contas automaticamente.
OPERAÇÕES REALIZADAS PELO EXCEL
É importante atentar na ordem dos operadores matemáticos. Isso significa que nem sempre os 
cálculos serão realizados na ordem em que forem digitados.
Por exemplo, na expressão = 24+8*3, a adição não é feita antes da multiplicação, apesar de 
antecedê-la. O resultado final seria 48. A ordem de execução das operações matemáticas é a seguinte: 
% ^ / * – +
Ou seja: percentual, exponenciação, divisão, multiplicação, subtração e adição.
ADIÇÃO
A soma, no Excel, usa o sinal +.
Assim, para somar dois números, 
digite =, o primeiro valor, o símbolo + e o 
segundo valor. 
Por exemplo, =21+36.
Para somar vários números de uma só 
vez, basta adicionar símbolos + entre eles, 
como em =12+42+34+97.
SUBTRAÇÃO
A operação de subtração é feita com o 
símbolo –.
Como na adição, para subtrair um 
número de outro, basta digitar =, seguido dos 
dois valores, que devem ser intercalados pelo 
símbolo –.
Por exemplo, =112–48
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85 
DIVISÃO
O símbolo para a divisão é a barra /.
Aqui, ao contrário dos outros 
operadores, a ordem faz diferença.
Por exemplo, a fórmula =10/2 indica 
a divisão de dez por dois, com resultado igual 
a cinco. Trocando os números de ordem, 
obtém-se a divisão de dois por dez, que 
resulta em 0,2.
Vale lembrar que a divisão de um 
número por zero não existe. Se você fizer 
essa operação, o Excel mostra o texto 
#DIV/0! Como resultado, indicando o erro.
MULTIPLICAÇÃO
O símbolo para a multiplicação é o 
asterisco *.
Para multiplicar dois valores, entre 
com o =, seguido dos dois números separados 
pelo asterisco. 
Por exemplo, =12*13 preenche a 
célula com o resultado dessa multiplicação, 
que é 156.
PERCENTUAL
O operador de percentual no Excel 
funciona de forma semelhante às 
calculadoras. Digitando um número seguido 
do símbolo %, é calculado um multiplicador 
que extrai o percentual equivalente. Por 
exemplo, ao digitar =40%, o resultado é 0,4. 
Multiplicando esse resultado por outro 
número, obtém-se 40% dele. 
A operação pode ser feita diretamente, 
como em =200*40%, que extrai 40% de 200, 
com resultado igual a oitenta.
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EXPONENCIAÇÃO
A exponenciação é o conhecido “elevado a”. 
O símbolo usado nele é o ^ (acento circunflexo). 
Como nos outros operadores, basta colocar o =, seguido dos dois números intercalados pelo ^ 
para calcular a exponenciação. 
Aqui, como na divisão, a ordem faz
diferença. A fórmula =2^3 indica “2 elevado a 3”, cujo 
resultado é oito. Isso é diferente de “3 elevado a 2”, que é igual a nove.
PARÊNTESES
Um jeito de driblar a ordem dos 
operadores é usar parênteses. 
Com eles, é possível forçar um cálculo 
a ser feito antes dos outros. Assim, no exemplo 
que segue para que a adição seja feita antes da 
multiplicação, basta escrever =(24+8)*3.
O resultado passa a ser 96.
CÁLCULO ENTRE CÉLULAS
Até o momento foram vistos operações básicas do Excel, não indicando ainda as células aonde 
estes valores estão inseridos.
Assim, para automatizar os cálculos de uma planilha é importante realizar os cálculos entre 
células, pois se houver a necessidade de alterar um determinado valor no meio da planilha, o valor 
total, se houver será atualizado automaticamente.
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87 
USANDO FUNÇÕES
O que não falta no Excel são funções 
matemáticas. Mas não é preciso memorizá-
las, pois há um assistente para indicar como 
usar cada uma. 
Os dados que são passados para as 
funções fazerem cálculos são chamados de 
parâmetros.
Cada função tem seus próprios 
parâmetros, indicados pelo assistente.
SOMA COM UM CLIQUE
Em muitos casos, a operação desejada 
em uma planilha é calcular as somas dos 
conteúdos de várias células. 
O Excel traz um atalho rápido para 
essa operação. Basta selecionar as células 
cujo conteúdo será somado e clicar no botão 
de AutoSoma.
A fórmula resultante aparece na célula 
abaixo das selecionadas, se for selecionada 
uma coluna, ou na da direita, se for 
selecionada uma linha.
TRAVA NA CÉLULA
Em muitos casos, ao copiar uma 
fórmula, é necessário que uma das referências 
fique fixa. Por exemplo, ao calcular o preço 
de vários produtos com uma moeda 
estrangeira, não é prático que a cópia mude a 
referência do valor dessa moeda. Para travar 
uma célula na fórmula, é preciso colocar o 
símbolo $ antes da letra da coluna e do 
número da linha. Assim, a fórmula =B2*$F$2 
trava a célula F2, de forma que o Excel não 
vai mexer nessa referência se a célula for 
copiada para outra.
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4.4 Formatando a Planilha
VÁRIAS CÉLULAS EM UMA
O título desta planilha ao lado está ultrapassando o espaço de uma célula, uma solução é 
centralizá-lo em relação às células A1, B1 e C1. 
Para isso, selecione, com o 
mouse, as células de A1a C1, na 
primeira linha. Vá ao menu 
Formatar e escolha a opção 
Células. Clique na aba 
Alinhamento. 
Na opção Horizontal, 
escolha o item Centro. Marque, 
também, a opção Mesclar células.
Com esse último ajuste, o 
Excel tratará as três células como 
se fosse uma só. 
Clique em OK e pronto.
FORMATOS DOS NÚMEROS
O Excel permite que os números 
sejam formatados de acordo com o seu uso. 
Para isso, selecione todas as células que 
serão ajustadas. 
Vá ao menu Formatar e escolha a 
opção Células. Clique na aba Número. 
Em Categoria, escolha o item que 
satisfizer a necessidade da planilha.
Clique em OK para confirmar a 
mudança.
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CORES NAS CÉLULAS
Uma boa maneira de diferenciar 
visualmente as células é dar uma cor diferente 
a elas.
Para isso, selecione-as. Vá ao menu 
Formatar e selecione Células. 
Vá à aba Padrões. Depois, clique em 
uma das cores disponíveis na janela.
Como essa cor será usada no fundo das 
células, é importante escolher um tom claro, 
para garantir uma boa visibilidade. Não clique 
ainda em OK.
LIMITES PARA AS CÉLULAS
Uma boa maneira de organizar o visual 
das células é usando bordas. 
Clique na aba Borda. Pressione os 
botões acima dos textos Contorno e Interna. 
Agora, clique em OK para confirmar as 
mudanças nas células.
FORMATAÇÃO CONDICIONAL
Um toque interessante para avisar um status é usar cores que indicam quando algo está 
positivo ou negativo. 
Para isso, selecione todas as células que apresentarão resultados. Vá ao menu Formatar e 
escolha a opção Formatação condicional. 
Em Condição 1, por exemplo mude o valor do segundo campo para Menor do que, e preencha 
0 (o número zero) no terceiro campo. 
Clique em Formatar. Na aba Fonte, mude a cor para vermelho. Clique em OK para voltar à 
janela Formatação condicional e pressione Adicionar.
Em Condição 2, o segundo campo deve ser mudado para Maior ou igual a. 
O terceiro campo também recebe o valor 0.
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4.5 Gráficos
Depois de preparar toda a planilha, chegou o momento de inserir o gráfico. Fazer isso não é 
difícil, mas exige paciência para navegar por todas as opções que o Excel oferece. 
Por sorte, ele também faz uma boa parte das escolhas automaticamente para o usuário.
Primeiramente uma planilha deverá ser preparada, pois nela estarão os valores que servirão de 
base para a elaboração do gráfico. Com a planilha na tela, siga os seguintes passos:
1º. SELEÇÃO E MENU
Para começar, deve-se marcar as células que apresentam os dados que constituíram o gráfico. 
Agora, acesse o menu Inserir e selecione a opção Gráfico. A partir de agora, vamos começar a escolher 
as configurações do gráfico.
Clique no botão Formatar da Condição 2, selecione a aba Fonte e mude a cor para azul. 
Clique em OK e na janela de Formatação condicional, novamente em OK. 
Agora, status positivos ganham a cor azul e negativos ficam em vermelho.
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2º. ESCOLHA DO TIPO DE GRÁFICO
A primeira coisa a fazer ao criar um 
gráfico é escolher o seu tipo. 
O Excel traz diversas opções, que 
dependem da quantidade e forma em que os 
dados que serão mostrados visualmente, estejam 
organizados. 
Neste exemplo foi escolhido o gráfico 
em Colunas, usando a primeira opção de gráfico 
em colunas, que é a mais simples, sem efeitos 
diferentes.
Clique no primeiro desenho do Subtipo de gráfico e, depois, em Avançar.
3º. VISUALIZAÇÃO INICIAL
Em uma visualização inicial o Excel 
mostra, a seguir, uma prévia do gráfico. 
Nessa mesma janela, é possível 
selecionar os dados novamente, se for o caso. 
Como já foi selecionado anteriormente, 
clique em Avançar.
4º. TÍTULO DO GRÁFICO
Agora, digita-se um título para o gráfico 
com o nome Título do gráfico. 
Clicar, então, em Avançar.
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5. INTERNET
“Imagine que fosse descoberto um continente tão vasto que suas 
dimensões não tivessem fim. Imagine um mundo novo, com tantos 
recursos que a ganância do futuro não seria capaz de esgotar; com tantas 
oportunidades que os empreendedores seriam poucos para aproveitá-las; 
e com um tipo peculiar de imóvel que se expandiria com o 
desenvolvimento.”
John P. Barlow
Estados Unidos, pois temiam que em um ataque nuclear ficassem sem comunicação entre a 
Casa Branca e o Pentágono.
Este meio de comunicação “infalível”, até o fim da década de 60, ficou em poder exclusivo do 
governo conectando bases militares, em quatro localidades.
Nos anos 70, seu uso foi liberado para instituições norte-americanas de pesquisa que 
desejassem aprimorar a tecnologia, logo vinte e três computadores foram conectados, porém o padrão 
5º. PLANILHA OU OBJETO
Para completar a criação do gráfico, só 
falta definir se ele aparecerá como uma imagem 
próxima aos dados (objeto), ou em uma nova 
planilha separada. Neste caso será escolhido 
objeto, para que o gráfico fique abaixo da tabela com os dados de venda da pizzaria. 
Clique, então, na opção Como objeto em, e depois em Concluir.
6º. AJUSTE DO TAMANHO
O gráfico já está na planilha. Pode-se 
mexer
em seu tamanho, para ficar mais próximo 
da largura da tabela com os dados. 
Para isso, clique em uma área branca no 
gráfico. Note que aparecem oito quadradinhos 
pretos ao redor dele, indicando que foi 
selecionado. 
Clique no último quadradinho, no canto 
inferior direito, e mantenha o botão do mouse 
pressionado. Arraste o ponteiro para a direita. 
Note que surgem linhas tracejadas que mostram o tamanho que ficará o gráfico quando o 
botão do mouse for solto. Continue arrastando o ponteiro até que a linha tracejada fique próxima ao 
final da tabela de dados e solte o botão do mouse. 
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93 
de conversação entre as máquinas se tornou impróprio pela quantidade de equipamentos.
Era necessário criar um modelo padrão e universal para que as máquinas continuassem 
trocando dados, surgiu então o Protocolo Padrão TCP/IP, que permitiria portanto que mais outras 
máquinas fossem inseridas àquela rede.
Com esses avanços, em 1972 é criado o correio eletrônico, o E-mail, permitindo a troca de 
mensagens entre as máquinas que compunham aquela rede de pesquisa, assim no ano seguinte a rede 
se torna internacional.
Na década de 80, a Fundação Nacional de Ciência do Brasil conectou sua grande rede à 
ARPANET, gerando aquilo que conhecemos hoje como internet, auxiliando portanto o processo de 
pesquisa em tecnologia e outras áreas a nível mundial, além de alimentar as forças armadas brasileiras 
de informação de todos os tipos, até que em 1990 caísse no domínio público.
Com esta popularidade e o surgimento de softwares de navegação de interface amigável, no 
fim da década de 90, pessoas que não tinham conhecimentos profundos de informática começaram a 
utilizar a rede internacional.
5.1 Acesso à Internet
O ISP, Internet Service Provider, ou Provedor de Serviço de Internet, oferece principalmente 
serviço de acesso à Internet, adicionando serviços como e-mail, hospedagem de sites ou blogs, ou 
seja, são instituições que se conectam à Internet com o objetivo de fornecer serviços à ela 
relacionados, e em função do serviço classificam-se em: 
• Provedores de Backbone: São instituições que constroem e administram backbones 
de longo alcance, ou seja, estrutura física de conexão, com o objetivo de fornecer acesso à Internet 
para redes locais;
• Provedores de Acesso: São instituições que se conectam à Internet via um ou mais 
acessos dedicados e disponibilizam acesso à terceiros a partir de suas instalações;
• Provedores de Informação: São instituições que disponibilizam informação através 
da Internet.
5.2 Endereço Eletrônico ou URL
Para se localizar um recurso na rede mundial, deve-se conhecer o seu endereço.
Este endereço, que é único, também é considerado sua URL (Uniform Resource Locator), ou 
Localizador de Recursos Universal. Boa parte dos endereços apresenta-se assim: www.xxxx.com.br
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
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5.3 WWW = World Wide Web ou Grande Teia Mundial
É um serviço disponível na Internet que possui um conjunto de documentos espalhados por 
toda rede e disponibilizados a qualquer um.
Estes documentos são escritos em hipertexto, que utiliza uma linguagem especial, chamada 
HTML.
5.4 Domínio
Designa o dono do endereço eletrônico em questão, e aonde os hipertextos deste 
empreendimento esão localizados. Quanto ao tipo do domínio, existem:
.com = Instituição comercial ou provedor de serviço
.edu = Instituição acadêmica
.gov = Instituição governamental
.mil = Instituição militar norte-americana
.net = Provedor de serviços em redes
.org = Organização sem fins lucrativos
5.5 HTTP, Hyper Texto Transfer Protocol ou Protocolo 
de Trasferência em Hipertexto
É um protocolo ou língua específica da internet, responsável pela comunicação entre 
computadores.
Um hipertexto é um texto em formato digital, e pode levar a outros, fazendo o uso de 
elementos especiais (palavras, frases, ícones, gráficos) ou ainda um Mapa Sensitivo o qual leva a 
outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons.
Assim, um link ou hiperlink, quando acionado com o mouse, remete o usuário à outra parte do 
documento ou outro documento.
Aonde:
www = protocolo da World Wide Web
xxx = domínio
com = comercial
br = brasil
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5.6 Home Page
Sendo assim, home page designa a página inicial, principal do site ou web page.
É muito comum os usuários confundirem um Blog ou Perfil no Orkut com uma Home Page, 
porém são coisas distintas, aonde um Blog é um diário e um Perfil no Orkut é um Profile, ou seja um 
hipertexto que possui informações de um usuário dentro de uma comunidade virtual.
5.7 HTML, Hyper Text Markut language ou Linguagem 
de Marcação de Hipertexto
É a linguagem com a qual se cria as páginas para a web.
Suas principais características são:
• Portabilidade (Os documentos escritos em HTML devem ter aparência semelhante nas 
diversas plataformas de trabalho);
• Flexibilidade (O usuário deve ter a liberdade de "customizar" diversos elementos do 
documento, como o tamanho padrão da letra, as cores, etc);
• Tamanho Reduzido (Os documentos devem ter um tamanho reduzido, a fim de 
economizar tempo na transmissão através da Internet, evitando longos períodos de espera e 
congestionamento na rede).
5.8 Browser ou Navegador
É o programa específico para visualizar as páginas da web.
O Browser lê e interpreta os documentos escritos em HTML, apresentando as páginas 
formatadas para os usuários.
Módulo
A Informática e a Administração
II
O
bj
et
iv
o
O
bj
et
iv
o
O
bj
et
iv
o
OObbjjeettiivvoo
Esse último módulo possibilitará que você compreenda as 
relações entre a Informática e a Administração, através do estudo 
dos seguintes conteúdos: a Informática x mercado x 
Administração; o surgimento do administrador da informação; e 
os usos das tecnologias para a vantagem competitiva.
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
100
A evolução da tecnologia da informação vem expandindo extraordinariamente o uso da 
informática nas empresas, assim, o que era utilizado apenas como suporte para as tarefas 
administrativas, constitui hoje um componente estratégico de grande importância.
Portanto é possível afirmar que um escritório simples que tenha um computador para o 
processamento de textos já está no caminho da automação.
A informática incorporou a idéia de modernidade. Tudo o que a ela se relaciona é considerado 
moderno, assim é considerada a solução perfeita para tudo o que é antigo, ineficiente e desorganizado 
na sociedade.
A automação reduziu custos, agilizou o trabalho de seus funcionários e otimizou as atividades, 
mas criou novas necessidades, como a busca de mão de obra alfabetizada tecnologicamente.
Juntamente com a inovação, a informática trouxe o desemprego tecnológico, que é resultado 
da informatização em larga escala, que por sua vez, leva à redução da necessidade de mão de obra em 
um determinado processo de trabalho.
Assim, a informática destrói alguns postos de trabalho, mas em contrapartida cria outros, de 
forma a impulsionar a reciclagem profissional para que o trabalhador possa desempenhar novas 
funções.
1. INFORMÁTICA X MERCADO X ADMINISTRAÇÃO
2. O SURGIMENTO DO ADMINISTRADOR DA 
 INFORMAÇÃO
Nos últimos anos, o administrador vem sendo encorajado a lidar com os mais diversos desafios 
gerenciais, os quais tem sido criado pela rápida evolução da Tecnologia da Informação.
Para confrontar estes desafios, as empresas passaram por um processo amplo de reengenharia e 
muitos profissionais de outras áreas foram
agrupados às organizações, grandes investimentos em 
hardware e software foram feitos e foram instalados sistemas de informação que afetaram 
profundamente como as empresas operam e competem. 
É claro que a tecnologia trouxe uma série de influências independente do porte da empresa e 
uma delas foi a necessidade da definição de políticas que auxiliassem na integração da tecnologia e 
sua administração às demais atividades da empresa, fornecendo uma visão ampla dos requisitos 
gerenciais para a administração. 
De acordo com Albino e Cunha, quatro conceitos ligam a empresa à tecnologia: 
» Relevância Estratégica: observação de que o impacto da tecnologia varia entre 
ramos de negócios, entre empresas do mesmo ramo e até entre departamentos e unidades da mesma 
empresa;
» Cultura Organizacional: os valores do corpo executivo, a forma de planejamento da 
corporação, sua filosofia e controle, e a velocidade de mudança tecnológica nos produtos são variáveis 
que influenciam e devem ser consideradas na forma como a tecnologia deve ser gerenciada. Combinar 
C u r s o à D i s t â n c i a d e G r a d u a ç ã o e m A d m i n i s t r a ç ã o
101
ferramentas como bancos de dados e sistemas operacionais, com valores, cultura e processos de uma 
empresa é a arte de gerenciamento;
» Abordagens e Ferramentas de Gerenciamento: capacitam a empresa a enfrentar 
um ambiente complexo e em mudança pois o que foi adequado e deu bons resultados no passado, hoje 
é, muitas vezes, insuficiente.
» Transferência de Tecnologia: a difusão tecnológica pode e deve ser gerenciada, pois 
o sucesso só aparecerá quando as pessoas se sentirem capazes de alterar velhos hábitos e formas de 
pensar. 
Estes e outros fatores levaram o administrador a reconhecer o papel da tecnologia em uma 
organização e principalmente a importância da informação no processo de tomada de decisão.
3. USOS DA TECNOLOGIA PARA A VANTAGEM 
 COMPETITIVA
O crescente grau de informatização da sociedade ocasionou transformações que produziram 
impactos perceptíveis em diversos setores da atividade humana.
A informatização dos serviços e dos meios de produção nas empresas, substituiu o homem em 
tarefas que envolvem riscos de saúde e exaustão culminando com a automatização do controle de 
sistemas.
Algumas atividades profissionais já podem ser desenvolvidas sem que seja necessário o 
deslocamento para o local de trabalho, reduzindo problemas sociais e econômicos gerados pelo 
deslocamento simultâneo das pessoas, como congestionamentos, consumo de combustível e tempo 
gasto inutilmente.
Dentro de uma empresa de médio a grande porte, em tempos atuais, será difícil não encontrar 
algum equipamento ou computador realizando das tarefas mais simples às mais complexas.
Controle de Ponto, Fichas de Funcionários, Contracheques, Controle de Estoque, Emissão de 
Notas Fiscais, Solicitação de Reposição de Produtos, Controle de Entrega de Produtos, Status de 
Pedido, entre outras, são as tarefas que mais se encontram informatizadas e que agilizam o trabalho, 
levando as empresas à excelência de produtos e serviços.
Para tais ações muitas são as tecnologias utilizadas, indo desde simples computadores de mesa, 
passando por poderosos celulares, computadores de mão, rádio-frequência e tudo o que pode levar 
uma organização ao sucesso.
Destaca-se na atualidade a crescente utilização da tecnologia e da informação, o que leva o 
pensamento à Internet, no ambiente dos negócios.
De forma inicial, centralizada apenas no correio eletrônico e consultas a documentos, a 
Internet vem assumindo importância significativa ao interligar compradores e vendedores através do 
comércio eletrônico. 
É perceptível então a utilização da tecnologia e a difusão da informação em todos os âmbitos 
organizacionais, de forma que a vantagem se encontra nas mãos daquela que for a detentora do saber.
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS
I n f o r m á t i c a A p l i c a d a à A d m i n i s t r a ç ã o
102
BROOKSHEAR, Glenn. Ciência da Computação: uma visão abrangente. 5 ed. Porto Alegre: 
Bookman, 1999.
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Excel – Coleção Info Profissional. Edição 2. Editora Abril.
FERNANDES, Antônio Luiz Bogado, SANTOS, Regina Lúcia Swerts, TAVEIRA, Gilda Aché. 
Introdução à Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: SENAC, 1998.
FERRARI, Fabrício Augusto. Excel para Finanças Pessoais. São Paulo: Digerati Books, 2007.
LAURIE, Peter. A Revolução dos Microcomputadores. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1980.
NASCIMENTO, Marcelo Brenzink do, TAVARES, Alexei Correa. Tecnologia de Acesso em 
Telecomunicações. São Paulo: Berkeley Brasil, 2002.
PowerPoint – Coleção Info Profissional. Edição 3. Editora Abril.
ROCHA, Leny, NETO, Paulo Monte Serrat, COELHO, Cláudio Ulysses. Informática Gerencial. Rio 
de Janeiro: SENAC, 1998.
SOARES, Angelo dos Santos. O que é informática. São Paulo: Brasiliense, 1998.
STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5 ed. São Paulo: Prentice 
Hall, 2002.
TAVEIRA, Gilda Aché, FERNANDES, Leila Maria, BOTINI, Joana. Elementos do 
Microcomputador. Rio de Janeiro: SENAC, 1998.
Windows XP – Coleção Info Profissional. Edição 4. Editora Abril.
Word – Coleção Info Profissional. Edição 1. Editora Abril.
YOUSSEF, Antônio Nicolau, FERNANDEZ, Vicente Paz. Informática e Sociedade. São Paulo: 
Ática, 1985.
http://www.cgi.br
http://www.pr.gov.br

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