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* * Just In Time Manufatura enxuta 14/5/2010 * * O JIT, desenvolvido pelo engenheiro Taiichi Ohno da Toyota, deu origem à Produção Enxuta História A partir de 1950, com a economia japonesa devastada pela guerra, a Toyota desejava conquistar o mercado exterior competindo com empresas ocidentais que tinham mais recursos financeiros e fábricas mais avançadas. Para conseguir isso ela tinha necessidade de aumentar a produtividade, a qualidade e a variedade sem grandes investimentos de capital. A decisão foi de investigar as causas de desperdícios uma a uma e eliminá-las continuamente. PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT (Just In Time) * * PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT (Just In Time) - AULA 1/2 O que é o JIT JIT como filosofia de produção Eliminar desperdícios Envolvimento de todos Aprimoramento contínuo JIT como conjunto de técnicas para gestão da produção Práticas básicas de trabalho Projeto para manufatura Manufatura focada Máquinas pequenas e simples Arranjo físico e fluxo TPM Redução de tamanho de lotes e dos setups Envolvimento total das pessoas Alta qualidade Visibilidade Fornecimento JIT JIT como método de planejamento e controle Programação puxada Controle Kanban Programação nivelada Modelos mesclados Fonte: Adaptado de Slack, Chambers & Johnston, 2000 14/5/2010 * * PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT (JUST IN TIME) Características marcantes da produção enxuta (Lean Production) Melhoria contínua do produto Relacionamento estreito com número reduzido de fornecedores diretos Sistema de vendas agressivas Desenvolvimento do sistema Just-In-Time Produção puxada 14/5/2010 * * Conceitos de produção enxuta são conhecidos por JIT e por nomes de técnicas que adota, como Estoque zero Produção sincronizada Produção de fluxo contínuo Produção enxuta Produção sem estoque Isso causa confusões entre técnicas e abordagem geral Objetivo do sistema JIT (conceito atual) Reduzir a ineficiência e os tempos improdutivos do processo para melhorar continuamente o processo e a qualidade do produto e/ou serviço. Coordenar o fluxo de materiais e/ou serviços no sistema de suprimento, de modo a atender instantaneamente à demanda com qualidade e sem desperdícios PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT (JUST IN TIME) 14/5/2010 * * REDUÇÃO DO NÍVEL DE ESTOQUE Estoques custam e frequentemente não resolvem problemas, apenas os esconde. Reduzir estoques pode ser um primeiro passo para descobrir e resolver problemas. 14/5/2010 * * Características dos sistemas de produção enxuta Qualidade alta e consistente Lotes de pequeno tamanho Cargas uniformes das estações de trabalho Componentes padronizados e métodos de trabalho Relações próximas com os fornecedores Força de trabalho flexível Fluxos em linha Produção automatizada Método de puxar o fluxo de materiais Manutenção produtiva total 14/5/2010 * * JIT COMO FILOSOFIA DE PRODUÇÃO Serve para Guiar as Ações dos Gerentes na Execução de Diferentes Atividades em Diferentes Contextos Eliminação de desperdícios Exemplos de possíveis tipos de desperdícios Superprodução Tempo de espera Transporte Projeto inadequado do processo Estoque Movimentação desnecessária de funcionários, informações e materiais Produtos defeituosos 14/5/2010 * * JIT COMO FILOSOFIA DE PRODUÇÃO Envolvimento de todos Resolução de problemas em equipe Enriquecimento dos cargos Cada funcionário deixa de ser apenas um especialista Inclusão de novas tarefas às atividades dos funcionários Aumento das responsabilidades Diminuição do número de funcionários Rotação de cargos (job-rotation) Aprimoramento contínuo (kaisen) Sempre há algo que pode ser melhorado no processo Atender à demanda no momento exato, com qualidade perfeita e sem desperdícios 14/5/2010 * * TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO Práticas básicas de trabalho Disciplina Força de trabalho flexível (profissionais multi-habilitados) Igualdade Funcionários com autonomia para: Parar a linha de produção Alterar o ritmo de produção conforme a demanda (produção puxada) Coletar os dados necessários ao seu próprio monitoramento Resolver os problemas a medida que eles surjam Desenvolvimento pessoal visando o aprimoramento contínuo Qualidade de vida no trabalho Envolvimento no processo decisório, segurança no emprego, diversão, instalações da área de trabalho Criatividade (motivação) Atuar continuamente em melhorias 14/5/2010 * * TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO Envolvimento total das pessoas Atribuir mais responsabilidades Seleção de novos funcionários Negociação direta com fornecedores Programação Qualidade Condições e prazos de entrega Planejar e revisar suas próprias atividades diárias Auto-avaliação de desempenho Arranjo físico e fluxos de materiais, informações e pessoas adequados Encurtamento das rotas para diminuir custo e tempo de movimentação Melhor visibilidade da fábrica Comunicação mais eficiente Maior segurança 14/5/2010 * * Projeto (dos processos e dos produtos) voltado para manufatura Determina um grande percentual dos custos de produção Objetiva a padronização de componentes comuns a diferentes produtos visando a diminuição de set-ups e o aumento da repetitibilidade Manufatura focada (“não querer fazer de tudo na mesma fábrica”) Simplicidade, repetição e experiência geram competência Limitar cada planta a um conjunto gerenciável de produtos, tecnologias, volumes e mercado, evitando produção com necessidades e objetivos conflitantes Mais especialização diminui o número de set-ups Se a escala de produção permitir, fazer linhas de produção independentes para famílias de produtos com atributos comuns (técnica denominada “tecnologia de grupos”) TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO 14/5/2010 * * TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO Redução dos tamanhos dos lotes Reduz o ciclo do estoque Reduz o tempo de reposição (lead-time) Permite uma carga de trabalho uniforme na operação do sistema Aumenta o número de set-ups (desvantagem) Redução dos tempos e custos de set-up (viabiliza lotes pequenos) Adoção de mudanças mecânicas (correias, esteiras, etc) Padronização de ferramentas e eliminação do seu tempo de busca Alimentação e posicionamento automático por computador Preparação para a troca durante o processamento da tarefa anterior Simplificação dos mecanismos de fixação Redução de tamanho de lotes e dos setups 14/5/2010 * * TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO Exemplos de mecanismos de fixação para reduzir tempo de setup a) Furos em forma de pêra c) Arruelas em formato de “U” b) Redução do número de parafusos utilizados d) Padronização dos dispositivos de fixação e) Adoção de roscas interrompidas, ao invés de contínuas 14/5/2010 * * TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO Alta Qualidade Adoção da TQM (Total Quality Management) e de métodos para o controle estatístico dos processos Visibilidade Exposição de informações para serem vistas e compreendidas com facilidade Exibição de medidas de desempenho no local do trabalho Luzes coloridas indicando paradas Exibição de gráficos de controle de qualidade Listas de verificação e técnicas de melhorias visíveis Arranjo físicos de locais de trabalho sem divisórias Sistemas de controle visuais como Kanbans Exibição de produtos dos concorrentes, bem como produtos próprios bons e defeituosos 14/5/2010 * * Manutenção Produtiva Total (TPM) Procura manter e aumentar sempre a produtividade das máquinas e, não, apenas consertar, ou manter em bom estado. Fornecimento JIT Reduz o número de fornecedores Procura relacionamento estreito com os fornecedores Fornecedores participam do projeto do produto Facilita o controle Adota fornecedores locais Reduz o tempo de transporte e a necessidade de estoques de segurança Adota de contratos de fornecimento de longo prazo, em troca de qualidade, flexibilidade de quantidade e prazo Estabelece comunicação adequada da necessidade de componentes TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO 14/5/2010 * * TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO Máquinas adequadas à produção Produção automatizada Pode reduzir custos e melhorar qualidade Só automatizar com objetivos claros Máquinas pequenas e simples Máquinas mais simples e bem adaptadas às suas funções podem ser mais adequadas do que máquinas muito flexíveis e caras Máquinas menores, mais especializadas e em maior número podem dar mais flexibilidade do que poucas máquinas grandes e flexíveis. 14/5/2010 * * JIT requer melhoria em todos os objetivos de desempenho da produção Qualidade alta Problemas de qualidade podem reduzir o fluxo de materiais e/ou a confiabilidade de fornecimento e resultar na geração de estoques Confiabilidade alta Pré-requisito necessário para o fluxo rápido e ininterrupto Rapidez elevada Garante o atendimento à demanda dos clientes diretamente da produção, sem necessitar recorrer a formação de estoques para fazê-lo Flexibilidade em mix e em volume razoáveis Set-ups reduzidos para facilitar a troca de produto e flexibilidade em volume para atender à necessidade demandada Custos reduzidos São garantidos, principalmente, pela redução dos estoques, dos tamanhos dos lotes e dos desperdícios (perda, refugo, re-trabalho etc.) JIT E OBJETIVOS DE DESEMPENHO (ou prioridades competitivas) 14/5/2010 * * Programação Empurrada - MRP – liberação de ordens Programação Puxada - JIT – produção sincronizada produção disparada pela demanda produção ocorre antes da demanda se efetivar DIFERENÇA ENTRE PROGRAMAÇÃO PUXADA E EMPURRADA 14/5/2010 * * O cartão (kanban) típíco TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem Caixotes vazios Caixotes cheios Painel TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem Caixotes vazios Caixotes cheios Painel Cartão kanban para o produto 1 Célula de produção O1 O2 O3 O2 TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem caixotes vazios Caixotes cheios Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem Caixotes vazios Caixotes cheios Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem Caixotes vazios Csixotes cheios Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem Caixotes vazios Caixotes cheios Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Área de armazenagem Caixotes vazios Caixotes cheios Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * N = Número de cartões d = Demanda diária esperada do componente, em unidades Tp+m= Tempo médio de produção e movimentação de uma caixa (Tempo de ciclo completo) No caso de um só cartão, o tempo de ciclo será a soma do tempo médio de produção de um contenedor (incluindo tempo de processo, tempo médio de espera para início da produção, preparação da máquina e manuseio do material, durante o processo produtivo de um contenedor) e o tempo médio de transporte (incluindo esperas), expresso em frações do dia, é claro, se a demanda for expressa em unidades por dia. c = Itens por contenedor (Lote Econômico de Produção) a p+m= Fator de segurança para produção e movimentação N = (Taxa de demanda média x Tempo de um ciclo de produção e movimentação do caixote) x (1 + fator de segurança) / Itens por caixote TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único 14/5/2010 * * Conveniente quando os estações de trabalho são distantes e o transporte não é feito imediatamente. Então há estoque numa área de saída da produtora e também numa área de entrada da consumidora. Usa um cartão para controlar a produção e o outro, para a movimentação da estação de trabalho produtora para a estação de trabalho consumidora. TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * Quando a estação consumidora precisa de material ela envia (para a área de saída da produtora) um caixote vazio com cartão de movimentação. Ao chegar nessa área, o cartão de movimentação é tirado do caixote vazio e colocado num caixote cheio, indicando que, agora, o caixote cheio deve ser transportado para a estação consumidora. O cartão de produção que, antes da troca, estava no caixote cheio (que recebeu o cartão de movimentação) é colocado no painel de produção (corresponde a um pedido de produção de um caixote ). Enquanto houver cartões de produção no painel da estação produtora, o operador dela retira o cartão do painel, coloca-o num caixote vazio e começa a produzir para enche-lo. Uma vez cheio, o caixote com o cartão de produção é colocado na área de armazenagem e fica esperando até que chegue um caixote vazio, quando então, o cartão de produção volta para o painel da estação produtora fechando o ciclo. TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * Regras Gerais de Operação do Controle Kanban Cada caixote em uso deve ter sempre um cartão O material é sempre puxado pelo processo seguinte, evitando que haja acúmulo (maior do que o desejado) entre estações A produção só é iniciada se houver um cartão de produção no painel da estação produtora A produção deve ser exatamente a quantidade autorizada no cartão de produção Nenhum caixote cheio pode ser retirado da área de estocagem sem o cartão de movimentação Nenhum item defeituoso pode ser enviado para a etapa seguinte do processo produtivo (para isso, a inspeção de qualidade deve ser feita na própria estação produtora) TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * Nm= Número de cartões de movimentação (cartão de retirada) d = Demanda diária esperada do componente, em unidades Tm= Tempo médio de movimentação de uma caixa (Tempo de ciclo) No caso da produção, o tempo de ciclo inclui o tempo médio de produção de um caixote, o tempo médio de espera e de manuseio do material durante o processo produtivo. c = Itens por contenedor (Lote Econômico de Produção) am= Fator de segurança para movimentação Analogamente, para os cartões de produção: Cálculo do Número de Kanbans Nm = (Taxa de demanda média x Tempo de um ciclo de movimentação do caixote) x (1 + fator de segurança) / Itens por caixote (cuidado: é claro que a unidade de tempo deve a mesma em todos os dados) onde, o índice p (produção) substitui o m (movimentação) TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * Exemplo do Controle Kanban: cartões de movimentação Taxa de demanda média 1000 unids./dia Peças por caixote 100 unids. Tempo de ciclo de movimentação um caixote 0,6 dia Tempo de consumo das peças de um caixote 0,1 dia (=100/1000) Estoque de segurança = 10% do estoque autorizado pelos Kanbans Raciocínio: Enquanto um contenedor vai e volta (tempo de ciclo), consomem-se 1000*(0,6) = 600 unidades, logo, t0 = 0,0 dia; começa a consumir a caixa 1 e a caixa N sai para ser reposta; t1 = 0,1 dias; acabou a primeira caixa; ... t6 = 0,6 dias; acabou a caixa (Np=) 6 e a caixa 1 acabou de voltar cheia. Logo, precisa-se de Nm = 1000*(0,6)/100 = 6 cartões de movimentação, sem considerar o estoque de segurança. Considerando o estoque de segurança, precisar-se-á de Nm =1000*(0,6)*(1+0,10)/100 = 6,6. Isto é, 7 cartões de movimentação. TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * Exemplo do controle Kanban: cartões de produção Taxa de demanda média 1000 unids./dia Peças por caixote 100 unids. Tempo de ciclo de produção de um caixote 0,8 dia Tempo de consumo das peças de um caixote 0,1 dia (=100/1000) Estoque de segurança = 10% do estoque autorizado pelos Kanbans Raciocínio: Enquanto um caixote é enchido com peças (tempo de ciclo de produção), consomem-se 1000*(0,8) = 800 unidades. Logo, precisa-se de Np = 1000*(0,8)/100 = 8 cartões de produção, sem considerar o estoque de segurança. Considerando o estoque de segurança, precisar-se-á de Np =1000*(0,8)*(1+0,10)/100 = 8,8. Isto é, 9 cartões de produção. TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões 14/5/2010 * * Planeja a produção em lotes menores, de modo que o mix e o volume se mantenham os mesmos dia a dia por tempo razoável Para funcionar necessita de unidades produtivas flexíveis com tempos de setup reduzidos Vantagens Lotes menores de material se movendo entre cada estágio Reduz o nível global de estoque em processo (WIP) Gera regularidade na produção (permite melhor distribuição de carga diária nas estações de trabalho) O controle torna-se visível e transparente para todos, principalmente, em função do horário de início e término de produção de cada item do mix TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Programação nivelada 14/5/2010 * * Exemplo: Período de planejamento . . . . . . . .25 dias Necessário no período de planejamento: Item A . . . . . . . . . . 4000 unidades Item B . . . . . . . . 2000 unidades Item C . . . . . . . . 1000 unidades Raciocínio: Para nivelar a produção, diariamente, seria necessário que fossem produzidas as seguintes quantidades de cada produto: Item A 4000 / 25 = 160 unidades / dia Item B 2000 / 25 = 80 unidades / dia Item C 1000 / 25 = 40 unidades / dia TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Programação nivelada 14/5/2010 * * Pode ser visto como um detalhamento da programação nivelada, onde se tem todo o mix de itens sendo produzido repetidas vezes em um mesmo dia Necessita de instalações altamente flexíveis com custos de preparação muito baixos, para permitir a produção econômica de lotes muito pequenos (p.ex. de uma unidade) Não é apenas produzir lotes pequenos, mas produzi-los economicamente. Os tempos de produção para cada produto, normalmente não são idênticos As taxas de produção necessárias variam de produto para produto Vantagens Lotes de material ainda menores que os da programação nivelada se movendo entre cada estágio Reduz ainda mais o nível global de estoque em processo (WIP) TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Modelos mesclados 14/5/2010 * * Exemplo: Período de programação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 dias Produção necessária no período: Item A . . . . . . . . . . . . . . . 4000 unidades Item B . . . . . . . . . . . . . . . 2000 unidades Item C . . . . . . . . . . . . . . . 1000 unidades Raciocínio: Produz-se repetindo uma sequência na qual para cada unidade de C, são produzidas 2 unidades de B e 4 de A Ex: ABACABAABACABAABACABA . . . ou AAAABBCAAAABBCAAAABBC . TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Modelos mesclados 14/5/2010 * * Adotada por operações que produzem uma grande variedade de itens, nem todos com uma regularidade de produção que garanta uma programação nivelada Significa ajustar a saída de cada estágio do processo produtivo, de a garantir as mesmas características de fluxo para cada um dos itens, ao longo do processo Deve-se classificar os itens conforme as freqüências de suas demandas Itens de Alto Fluxo - São os produzidos com freqüência Itens Repetitivos - São os produzidos regularmente, mas com um maior espaçamento de tempo entre as produções que os de alto fluxo Itens Eventuais - São produzidos em intervalos irregulares e imprevisíveis Tenta reduzir a variabilidade dos intervalos entres as produções dos itens de alto fluxo e repetitivos O fluxo torna-se regular e previsível TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Sincronização 14/5/2010 * * Tipos de operações de serviço que se beneficiam do JIT Operações repetitivas e semelhantes às de manufatura Operações com volumes de produção razoavelmente altos Operações que processam itens tangíveis Exemplos: Sanduiches (McDonald’s, Bob’s, etc); Restaurantes a quilo (Couve Flor, etc); Cartas (Correios, DHL, etc); Compensação de cheques (Bancos, Custódias e Transportadoras de valores) Pagamento de contas (Bancos, Administradoras, Escritórios de Contabilidade) JIT EM OPERAÇÕES DE SERVIÇO 14/5/2010 * * Os conceitos do JIT para otimizar o processo também são aplicáveis aos fornecedores de serviços Qualidade de alta consistência Cargas uniformes nas instalações Metodologias de trabalho padronizadas (serviços repetitivos) Proximidade dos fornecedores Força de trabalho flexível (menos flexível para serviços repetitivos) Automação (ex.: bancos 24 horas) Manutenção preventiva (serviços altamente dependentes de maquinário) Fluxo de materiais seguindo a programação puxada Foco no produto (ações para eliminar a perda de tempo no processo) JIT EM OPERAÇÕES DE SERVIÇO 14/5/2010 * * Sistemas de produção enxuta em serviços Alta qualidade consistente Nível de ocupação uniforme das instalações Métodos de trabalho padronizados Relações próximas com os fornecedores Equipe de trabalho flexível Automação Manutenção preventiva Método de puxar o fluxo de materiais Fluxos em linha 14/5/2010 * * Vantagens operacionais Reduzem a necessidade de espaço Diminuem o investimento em estoques Reduzem os prazos de entrega Aumentam a produtividade da mão-de-obra Aumentam a utilização do equipamento Reduzem a papelada e requerem sistemas de planejamento simples Determinam prioridades válidas para a programação Participação da equipe de trabalho Aumentam a qualidade do produto 14/5/2010 * * COMPARAÇÃO ENTRE JIT E MRP Plan1 JIT MRP Opera com a programação PUXADA Opera com a programação EMPURRADA Extrapola as atividades de planejamento e controle (visa a redução de estoques, qualidade consistente, etc) Mecanismo de cálculo de planejamento e controle Requer menos complexidade de operação. As decisões são descentralizadas Requer uma organização mais complexa, centralizada e computadorizada É mais simples e transparente para os funcionários. Os lead times são reduzidos e variáveis, conforme a necessidade É menos transparente, baseando-se em estruturas de materiais, lead times fixos, etc. Opera bem com demandas relativamente previsíveis e sem grandes flutuações na demanda. Permite planejar quando se deseja antecipar as necessidades futuras de produção segundo a previsão da demanda. Melhor desempenho com itens relativamente simples e com fluxos de materiais bem definidos Opera com ambientes complexos, tratando as situações de itens produzidos exporadicamente Utilizado para itens de "alto fluxo" e "repetitivos" Utilizado para itens "eventuais" Plan2 Plan3 14/5/2010 * * Questões de implementação Considerações organizacionais Custos humanos dos sistemas JIT Cooperação e confiança Sistemas de remuneração e classificação de cargos Considerações sobre o processo, estoque e programação Estabilidade do MPS Preparações de máquinas Compras e logística 14/5/2010 * Projeto para manufatura, Máquinas pequenas e simples Projetar o produto para que sua produção seja mais eficiente Máquinas com menor capacidade e mais especializadas (e claro, em maior número) e baratas é melhor do que máquinas muito flexíveis, de grande capacidade e caras. * 14/5/2010 * Manufatura focada Não querer fazer de tudo na mesma fábrica Simplicidade, repetição e experiência geram competência Limitar cada planta a um conjunto gerenciável de produtos, tecnologias, volumes e mercado, evitando produção com necessidades e objetivos conflitantes Mais especialização diminui o número de set-ups Se a escala de produção permitir, fazer linhas de produção independentes para famílias de produtos com atributos comuns (técnica denominada “tecnologia de grupos”) * 14/5/2010 * Práticas básicas de trabalho Disciplina – padrões de trabalho e de segurança devem ser seguidos sempre e por todos Flexibilidade – estender as responsabilidades de cada um ao limite de sua qualificação Igualdade – não interessa o posto de trabalho, todos devem (como pessoa) receber tratamento igual Autonomia – a pessoa deve ser livre e estimulada a agir por conta própria (dentro de suas atribuições e de limites estabelecidos) no sentido de melhor desempenhar seu papel e contribuir para a produtividade Desenvolvimento de pessoal – tornar as pessoas sempre mais competentes para contribuir mais Qualidade de vida no trabalho – sentimento de segurança, conforto físico, diversão, camaradagem etc. Criatividade – motivar todos para criar melhorias * Este slide exibe as características-chave do JIT, conforme é descrito no texto impresso. Este slide apresenta as regras operacionais geraishis de um sistema de cartão simples, como é apresentado no text. O processo se inicia com um cartão para o primeiro produto. O produto fabricado se desloca para o armazenamento de contenedores cheios. Os contenedores cheios são deslocados para a montagem final. O mesmo processo é seguido para o produto 2. Este slide exibe os elementos-chave de sistemas de produção enxuta, como descreve o texto impresso. Este slide exibe os benefícios operacionais dos sistemas enxutos, como é descrito no texto impresso. *