Vamos analisar as alternativas uma a uma em relação ao verso "É tempo de formar novos quilombos": (A) paradoxo, na medida em que propõe retomar o passado num contexto atual. - Essa opção sugere uma contradição, mas o verso fala sobre a formação de "novos quilombos", o que não necessariamente é um paradoxo. (B) metonímia, já que os quilombos fazem parte de um novo contexto cultural, sem relação com o passado. - Metonímia envolve a substituição de um termo por outro que tenha uma relação de contiguidade, mas aqui o uso de "quilombos" remete a um conceito mais amplo de resistência e união. (C) metáfora, representando uma união coletiva como forma de resistência social. - Essa opção faz sentido, pois "quilombos" pode simbolizar a ideia de união e resistência, não se limitando apenas ao seu significado histórico. (D) antítese, ao relacionar a noção de tempo passado a uma nova configuração de futuro. - Antítese envolve a oposição de ideias, mas o verso não apresenta uma oposição clara. (E) hipérbole, apresentando o termo "quilombos" no plural para indicar o grau de difusão do movimento. - Hipérbole é uma exageração, mas o uso do plural não necessariamente indica exagero. A opção que melhor se encaixa no contexto do verso, considerando a ideia de união e resistência social, é: C) metáfora, representando uma união coletiva como forma de resistência social.